Morte de uma mulher de 50 anos contaminada por uma variedade da bactéria Escherichia coli (E. coli). Primeira fora da Alemanha...
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
A mulher, a primeira vítima a morrer fora da Alemanha, teria sido contaminada em viagem ao país. Ela morreu no Hospital Soedra Aalvsborg, em Boraas, no sul da Suécia.
A Suécia já registrou 39 casos da doença e as autoridades pediram que os moradores evitem comer pepinos, saladas e tomates crus procedentes do norte de Alemanha.
Cientistas suspeitam que pepinos, tomates e alface possam ter espalhado a bactéria na Alemanha, mas até agora apenas amostras de pepinos procedentes da Espanha e comercializados em Hamburgo, na Alemanha, tiveram a contaminação constatada.
O governo alemão pediu que a população não coma pepinos até que os cientistas consigam identificar a origem exata.
Até o momento, foram registrados 1.200 casos confirmados ou suspeitos de infecções pela E. coli na Alemanha. Centenas de pessoas também foram infectadas na Suécia, Dinamarca, Holanda e Reino Unido.
Esta variedade da E. coli produz uma toxina específica que destrói hemácias (células vermelhas do sangue) e provoca insuficiência renal, a chamada Síndrome Hemolítico-Urêmica (SHU).
A E. coli se propaga principalmente pela comida, pela água contaminada ou pelo contado com animais doentes.
Os sintomas típicos da infecção pela bactéria são febre moderada e vômito. Em alguns casos, há diarreia com sangue nas fezes.
A maioria dos pacientes se recupera em cerca de sete dias, mas uma parcela deles pode desenvolver a Síndrome Hemolítico-Urêmica. Nos casos mais severos, a síndrome provoca convulsões e problemas graves no sistema nervoso.
O Centro Europeu para a Prevenção e Controle de Doenças (ECDC, na sigla em inglês), com sede na Suécia, disse que o surto de SHU é "um dos maiores que já foram registrados no mundo e o maior já registrado na Alemanha".
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