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Atualização da Lista Vermelha foi divulgada no Congresso Mundial de Conservação, em Abu Dhabi; tartaruga-verde melhora de “em perigo” para “pouco preocupante”.<<<===+===.=.=.= =---____-------- ----------____---------____::____ ____= =..= = =..= =..= = =____ ____::____-----------_ ___---------- ----------____---.=.=.=.= +====>>>
Por Redação g1
Postado em 10 de Outubro de 2.025 às 16h45m
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Câmeras de monitoramento instaladas no Pantanal flagram animais ameaçados de extinçã
Os dados fazem parte da mais recente atualização da Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), divulgada nesta sexta-feira (10) durante o Congresso Mundial de Conservação, em Abu Dhabi.
A boa notícia vem do mar: a tartaruga-verde mostra sinais de recuperação após décadas de proteção.
A nova edição da Lista Vermelha reúne 172.620 espécies avaliadas, das quais 48.646 estão ameaçadas de extinção. Segundo a IUCN, os anúncios trazem sinais de alerta, como a situação de focas e aves, e um exemplo de sucesso com a tartaruga-verde.
Focas do Ártico sob pressão
A foca-de-capuz (ou foca-de-capuz) passou de “vulnerável” para “em perigo”; a foca-barbuda e a foca-da-gronelândia saíram de “pouco preocupante” para “quase ameaçada”. A principal ameaça é a perda de gelo marinho, essencial para reprodução, descanso e acesso a áreas de alimentação. O derretimento também altera hábitos alimentares e facilita o acesso humano ao Ártico, elevando os riscos.
"A situação das focas do Ártico é um lembrete contundente de que a mudança do clima não é um problema distante — ela vem ocorrendo há décadas e já tem impactos concretos aqui e agora”, afirmou a Dra. Kit Kovacs, copresidente do Grupo Especialista em Pinípedes da Comissão de Sobrevivência de Espécies da IUCN e líder do Programa de Svalbard no Instituto Polar Norueguês.
Filhote de foca barbuda — Foto: Kit Kovacs
O aquecimento no Ártico ocorre quatro vezes mais rápido do que em outras regiões, reduzindo a extensão e a duração do gelo e afetando focas dependentes de gelo, morsas e outros mamíferos marinhos. Especialistas da IUCN apontam ainda pressões adicionais como navegação, ruído, exploração de petróleo e minerais, caça e captura acidental em pescarias. Entre as medidas recomendadas estão proteger habitats-chave, reduzir a captura incidental e controlar impactos de ruído.
Tartaruga-Verde (Chelonia mydas) — Foto: Nicolas J Pilcher/IUCN/Divulgação
Aves: retração global
A revisão de 1.360 espécies completa a oitava avaliação global de aves pela BirdLife International: 1.256 (11,5%) das 11.185 espécies estão ameaçadas e 61% apresentam declínio populacional, ante 44% em 2016. A degradação e a perda de habitat — sobretudo por expansão agrícola e extração de madeira — são as principais causas. Regiões com alerta crescente incluem Madagascar, África Ocidental e América Central.
A atualização cita exemplos: 14 aves endêmicas de florestas em Madagascar foram reclassificadas para “Quase Ameaçadas” e três para “Vulneráveis”; na África Ocidental, cinco espécies agora são “Quase Ameaçadas”; na América Central, o uirapuru-do-norte passou a “Quase Ameaçado”. As aves prestam serviços ecossistêmicos vitais — como polinização e dispersão de sementes — e seguem sob pressão adicional de espécies invasoras, caça, armadilhas e mudanças climáticas.
“O fato de que três em cada cinco espécies de aves do mundo apresentam populações em declínio mostra a gravidade que a crise da biodiversidade alcançou e a urgência de os governos cumprirem as ações às quais se comprometeram em diversos tratados e acordos”, afirmou o Dr. Ian Burfield, coordenador global de ciência da BirdLife International (espécies) e coordenador da Autoridade da Lista Vermelha de Aves.Tartaruga-verde: recuperação
A tartaruga-verde (Chelonia mydas) melhorou de “em perigo” para “pouco preocupante”, com aumento global estimado em cerca de 28% desde a década de 1970. A IUCN credita o avanço a ações prolongadas como proteção de fêmeas e ninhos, redução do consumo e do comércio, e uso de dispositivos de exclusão em redes de pesca. Iniciativas em Ascensão, Brasil, México e Havaí são citadas como particularmente bem-sucedidas. Apesar da melhora, persistem ameaças como captura incidental, coleta de ovos, desenvolvimento costeiro e efeitos das mudanças climáticas sobre praias de desova.Extinções registradas na atualização
Seis espécies passaram para a categoria “extinta”, entre elas o musaranho da Ilha Christmas, um caramujo-cone (Conus lugubris), o maçarico-de-bico-fino e a árvore Diospyros angulata.
Três marsupiais australianos — marl, bandicoot-listrado do sudeste e bandicoot-de-Nulllarbor — e a planta havaiana Delissea sinuata entraram pela primeira vez na Lista já como “Extintas”.
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