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Em discurso na cúpula da Organização de Cooperação de Xangai (OCX), líder chinês apresentou o país como uma força para a estabilidade econômica<<<===+===.=.=.= =---____-------- ----------____---------____::____ ____= =..= = =..= =..= = =____ ____::____-----------_ ___---------- ----------____---.=.=.=.= +====>>>
Simone McCarthy, da CNN
Postado em 01 de Setembro de 2.025 às 05h15m
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O presidente russo Vladimir
Putin e o líder chinês Xi Jinping em cerimônia da Cúpula da Organização de
Cooperação de Xangai . • Reuters
O líder chinês Xi Jinping apresentou seu país como uma força para a estabilidade econômica global e prometeu centenas de milhões de dólares para apoiar seus parceiros, em um momento em que o presidente Donald Trump trava uma guerra tarifária global e dizimou a ajuda externa sob sua política "América Primeiro".
Os
comentários de Xi foram feitos durante um discurso nesta segunda-feira (1°),
horário local, na cúpula de dois dias orquestrada para destacar a liderança
global da China e sua parceria estreita e duradoura com a Rússia, enquanto os
dois vizinhos buscam reequilibrar o poder global a seu favor, às custas dos EUA
e seus aliados.
"Devemos alavancar a força de nossos mercados de grande porte e a complementaridade econômica entre os Estados-membros e melhorar a facilitação do comércio e do investimento"Xi Jinping, presidente da China, em discurso para a cúpula da Organização de Cooperação de Xangai (OCX)
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O líder chinês prometeu 2 bilhões de yuans (US$ 280 milhões) em subsídios aos estados-membros da OCX este ano e a criação de um Banco de Desenvolvimento da OCS para fornecer "bases mais sólidas" para a segurança e a cooperação econômica entre o bloco.
Sem
citar os Estados Unidos, Xi prometeu se opor ao "hegemonismo", à "mentalidade da Guerra Fria" e às "práticas de intimidação" em discurso com a presença
do presidente russo Vladimir Putin, o primeiro-ministro indiano
Narendra Modi e o presidente turco, Recep Tayyip Erdoğan.
Essas
frases são frequentemente usadas por Xi para criticar o que ele vê como uma
ordem mundial liderada pelos EUA e seus aliados ocidentais.
A
cúpula é uma vitrine do estreitamento dos laços entre China e Rússia, bem como
da amizade construída ao longo dos anos por seus dois líderes autocráticos.
O
profundo relacionamento pessoal entre os dois homens ficou evidente na noite de
domingo (31), quando Xi e sua esposa, Peng Liyuan, ofereceram um banquete de
boas-vindas aos líderes presentes.
Imagens
divulgadas pela agência de notícias estatal russa RIA mostraram Xi e Putin
gesticulando animadamente e sorrindo enquanto conversavam no evento, revelando
um lado diferente do líder chinês, tipicamente contido, e sua atitude afetuosa
e relaxada com seu homólogo russo.
A
dupla então caminhou ombro a ombro após posar para uma foto ao lado de outros
líderes reunidos, com Xi gesticulando para que Putin caminhasse com ele,
passando pelos demais, conforme mostraram imagens divulgadas pelo Kremlin.
A
cúpula da OCS também é a primeira oportunidade de os líderes se encontrarem
desde a cúpula de Putin com Trump no Alasca, no início deste mês, e ocorre em
um momento em que Putin resiste à pressão ocidental para encerrar seu ataque à
Ucrânia.
Na
semana passada, as forças de Moscou realizaram seu segundo maior ataque aéreo
contra a Ucrânia até o momento.
Observadores
dizem que Xi vê o encontro – e um grande desfile militar que ele realizará na
quarta-feira (3) em Pequim, com a expectativa da presença de Putin, Kim
Jong-un, da Coreia do Norte, e cerca de duas dúzias de outros líderes – como um
esforço diplomático em um momento crítico.
Enquanto Trump alarma
as nações com sua guerra comercial global e se retira de organizações
internacionais e da ajuda externa, Pequim considera que os EUA estão minando a ordem
internacional que construíram – e vê uma oportunidade de reforçar sua própria
visão como alternativa.
Autoridades
chinesas elogiaram a OCS deste ano como a maior até agora, anunciando antes do
evento que 20 líderes de toda a Ásia e Oriente Médio participariam. Além de
Rússia, China e Índia, os membros da OCS incluem Irã, Paquistão, Bielorrússia,
Quirguistão, Tadjiquistão e Uzbequistão.
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