Total de visualizações de página

domingo, 28 de julho de 2024

Estudo acredita ter decifrado motivo pelo qual "estamos sozinhos" no universo e a chave está na própria Terra

<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>>


<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>>

História de Viny Mathias 
 • 6 d • 5 minutos de leitura
Postado em 28 de julho de 2024 às 07h30m

#.* Post. - Nº.\  11.281 *.#

Em 2022, foi publicado um estudo que deu um novo começo à origem das placas tectônicas. Em essência, concluiu-se que a colisão entre Gaia e Theia que deu origem à Terra moderna foi decisiva para que hoje tenhamos placas tectônicas dinâmicas. Agora, um novo estudo vai um passo além. A razão pela qual não encontramos vida fora da Terra é essencialmente por causa das nossas placas tectônicas.

Publicado na Nature, o trabalho explora a falta de "civilizações ativas e comunicativas" e sugere uma mudança substancial na Equação de Drake, a fórmula desenvolvida pelo astrônomo Frank Drake em 1961 que os astrônomos usam para estimar o número de civilizações inteligentes em nossa galáxia capaz de se comunicar com humanos. Esta equação consiste em fazer uma pergunta, embora não forneça nenhuma resposta nem tenhamos encontrado evidências que a sustentem, causando assim o mistério do Paradoxo de Fermi.


Estudo acredita ter decifrado motivo pelo qual© Fornecido por IGN Brasil(Imagem: NASA/Unsplash)

O que os geofísicos estão postulando agora? Há uma parte da fórmula elaborada por Drake que se refere à fração de planetas com vida onde surge vida inteligente. A nova investigação sugere que a necessidade de grandes oceanos, continentes e placas tectônicas também deve ser tida em conta.

A teoria das placas tectônicas

Esta formulação torna-se um objeto de estudo que explica a estrutura e o movimento da litosfera terrestre. Seguindo a proposta, a litosfera (camada mais externa e rígida da Terra, manto superior e crosta) é dividida em várias placas grandes e rígidas chamadas placas tectônicas. Estas placas movem-se lentamente sobre a astenosfera, uma camada plástica mais macia do manto superior da Terra, e eventualmente estes movimentos criam montanhas, vulcões e oceanos.

Abordar esta teoria em detalhe é muito mais complexo, mas para nos dar uma ideia, a sua formulação revolucionou a geologia, fornecendo um quadro coerente para compreender a dinâmica da Terra e as suas mudanças ao longo do tempo geológico. E agora ela mostra que para se ter vida em um planeta é necessário muito mais do que água.


Estudo acredita ter decifrado motivo pelo qual© Fornecido por IGN Brasil
Placas tectônicas dinâmicas foram indispensáveis para a vida na Terra (Imagem: NASA)

Robert Stern, professor da Escola de Ciências Naturais e Matemática da Universidade do Texas em Dallas e principal pesquisador do novo estudo, disse que as placas tectônicas colocam a máquina da evolução em movimentoe achamos que entendemos o porquê. A este respeito, Stern lembra que a vida existe na Terra há cerca de quatro bilhões de anosmas organismos complexos como os animais só apareceram há cerca de 600 milhões de anos, pouco depois do episódio moderno das placas tectônicas.

Em essência, Stern enfatiza a teoria da tectônica de placas. A saber: à medida que as placas se movem, elas criam novos acidentes geográficos, que geram sistemas meteorológicos e novos climas. O intemperismo faz com que os nutrientes cheguem aos oceanos, enquanto o nascimento e a morte de habitats forçam as espécies a evoluir e a se adaptar.

Paradoxo de Fermi

Quando falamos sobre isso estamos nos referindo à aparente contradição entre a alta probabilidade de existência de vida extraterrestre no universo e a falta de evidências ou contato com tais civilizações. Esta contradição nasceu do físico Enrico Fermi, que perguntou: "Onde estão todos?" durante uma conversa informal em 1950. O paradoxo destaca a discrepância entre a expectativa de que o universo deveria estar repleto de vida e a realidade de que não temos qualquer sinal disso.


(Imagem: Getty Images)

O estudo da University of Texas at Dallas (UTDsugere que o problema do paradoxo de Fermi com o tipo de atividade tectônica dos planetas que afeta a evolução biológica foi resolvido. A partir desta linha de argumento, há evidências de que uma mudança da tectônica simples para as placas tectônicas modernas ocorreu entre 1 bilhão e 541 bilhões de anos atrás, o que acelerou o desenvolvimento da vida complexa na Terra.

Quase sempre se sugere que tanto os continentes como os oceanos são necessários para a vida extraterrestre. A infância precisa de água, mas a vida avançada que pode criar tecnologia precisa de terra. Para explicar o paradoxo de Fermi, o trabalho sugere adicionar dois novos fatores à equação de Drake: a fração de planetas habitáveis ​​com grandes continentes e oceanos, e a fração daqueles planetas que têm placas tectônicas há pelo menos 500 milhões de anos.

A explicação é que é raro que os planetas tenham essas duas condições adequadas para civilizações inteligentes. Esta escassez, indica o estudo, poderia explicar porque não encontramos nenhuma evidência deles. Além disso, parte da equação de Drake refere-se à fração de planetas portadores de vida onde surge vida inteligente. A nova pesquisa indica que também deve ser considerada a necessidade de grandes oceanos, continentes e placas tectônicas (estas últimas, como dissemos, com duração de mais de 500 milhões de anos).

Conclusão

O estudo realizado pela Universidade do Texas em Dallas e pelo Instituto Federal Suíço de Tecnologia em Zurique conclui que, em essência, as placas tectônicas da Terra e a existência de continentes e oceanos são cruciais para a existência de vida avançada. A fragmentação de uma placa grande e única em várias é o que permitiu o surgimento e evolução da vida no nosso planeta.

Adicionando estes fatores à equação de Drake (fração de planetas com continentes e oceanos significativos, e fração com placas tectônicas de longo prazo), os autores argumentam que a probabilidade de encontrar tais planetas é extremamente baixa (menos de 0,00003 a 0,002). Por todas estas razões, esta falta de condições adequadas explicaria a ausência de evidências de civilizações comunicativas ativas que abordem o paradoxo de Fermi.

Por fim, o trabalho conclui que a Terra é o único planeta do sistema solar com placas tectônicas. É muito mais comum que os planetas tenham uma camada externa sólida que não esteja fragmentada, conhecida como tectônica de camada única. Mas a tectônica de placas é muito mais eficaz do que a tectônica de camada única para impulsionar o surgimento de formas de vidas avançadasdizem os pesquisadores.

Inscreva-se no canal do IGN Brasil no Youtube e visite as nossas páginas no FacebookTwitterInstagram e Twitch!


IGN Brasil

------++-====-----------------------------------------------------------------------=======;;==========---------------------------------------- ----------------------------------------====-++--- 

Nenhum comentário:

Postar um comentário