Decolagem - primeira nos EUA desde 2011 - deve acontecer na tarde quarta-feira, mas há 60% de probabilidade de adiamento por causa do clima. Dois astronautas da NASA devem viajar por 19 horas até Estação Espacial, onde ficarão por vários meses.
Por France Presse
23/05/2020 17h14 Atualizado há 2 horas
Postado em 23 de maio de 2020 às 19h20m
23/05/2020 17h14 Atualizado há 2 horas
Postado em 23 de maio de 2020 às 19h20m
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Os astronautas da NASA Douglas Hurley (esquerda) e Robert Behnken, usando trajes espaciais da SpaceX, acenam durante prova dos trajes dias antes do lançamento de sua missão, em Cabo Canaveral, na Flórida, no sábado (23) — Foto: Bill Ingalls/NASA via AP
O presidente Donald Trump assistirá na quarta-feira, 27 de maio, ao lançamento de uma nave SpaceX com dois astronautas da NASA, no que será o primeiro voo espacial tripulado a decolar dos Estados Unidos em nove anos, anunciou a Casa Branca neste sábado (23).
Decidido a marcar um retorno à normalidade em seu país após meses de confinamento pela pandemia de coronavírus, o presidente foi jogar golfe neste sábado em seu clube na Virgínia, perto de Washington, pela primeira vez desde 8 de março.
"Nosso destino, além da Terra, não é apenas uma questão de identidade nacional, mas também de segurança nacional", afirmou o presidente dos EUA em comunicado, no qual anuncia sua presença no local de lançamento da nave.
A decolagem está marcada para quarta-feira às 16h33, horário local (17h33 de Brasília), do Centro Espacial Kennedy.
Um foguete Falcon 9 da empresa SpaceX, fundada na Califórnia por Elon Musk, transportará a cápsula Crew Dragon, desenvolvida pela empresa para a NASA, com a qual assinou contratos de US$ 3 bilhões desde a última década.
Os dois astronautas, Doug Hurley e Bob Behnken, chegarão à Estação Espacial Internacional (ISS) 19 horas após o lançamento e permanecerão nela por vários meses.
As condições climáticas podem ser adversas no dia do lançamento e a probabilidade de adiamento é de 60%, segundo previsões publicadas neste sábado pela base militar de Cabo Canaveral.
Será a primeira vez que astronautas americanos decolam de seu país desde o fim das viagens espaciais em 2011, após 30 anos de serviço.
Desde então, apenas os russos têm meios de transporte para a ISS e dezenas de astronautas americanos (e estrangeiros) aprendem russo e são transportados por foguetes da Soyuz, partindo do cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão.
Desde 2000, a ISS é ocupada permanentemente por americanos e russos.
Após sua chegada à Casa Branca em 2017, Trump deu um novo impulso à NASA, ordenando que acelerasse o retorno à Lua em 2024, em vez de 2028, como planejado originalmente, uma meta muito difícil de alcançar que desencadeou um confronto com a agência espacial.
Esta viagem lunar, denominada Artemis, será feita com um foguete pesado (SLS) e uma cápsula com ampla autonomia (Orion), totalmente diferentes daquelas desenvolvidas pela SpaceX para a ISS.
A empresa de Elon Musk entrou em uma licitação para o voo para a Lua que transportará astronautas americanos que pousarão no satélite terrestre pela primeira vez desde 1972.
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