Missão que começou em janeiro identificou olivina e piroxênio, minerais densos que normalmente não estão na superfície.
 A sonda chinesa Chang'e-4, que pousou na face oculta da Lua no começo deste ano, teria descoberto restos de minerais procedentes do subsolo, cuja composição permanece desconhecida. A descoberta foi no lado afastado da Lua, ou seja, aquele impossível de se observar a partir da Terra. 
 Os minerais encontrados (olivina e piroxênio com pouco conteúdo de cálcio) são diferentes dos presentes nas amostras da superfície lunar, revela um estudo publicado na quarta-feira (15) na revista "Nature". 
 A descoberta pode confirmar uma teoria dos anos 1970 de que o impacto de um asteroide com a Lua criou uma grande cratera, trazendo à superfície elementos que normalmente estariam somente no subsolo. 
 Na origem da Lua, um oceano feito de magma teria coberto sua superfície e, com o tempo, os minerais mais leves flutuaram, enquanto os mais pesados afundaram - entre os mais densos estão justamente a olivina e piroxênio. 
 Em 3 de janeiro, a sonda Chang'e-4 fez a primeira "alunissagem" da história no hemisfério lunar, o lado permanentemente oculto do ponto de vista da Terra, em missão espacial do Programa de Exploração Lunar Chinês (CLEP). A sonda pousou na cratera Von Karman, situada na Bacia do Polo Sul-Aitken, uma das maiores estruturas de impacto meteórico conhecidas no Sistema Solar. 
 Os cientistas esperam encontrar elementos do manto da Lua que subiram à superfície, devido ao violento impacto do meteorito. Ainda hoje a estrutura e a origem da Lua são temas de debate entre cientistas.
Características do subsolo lunar e, em particular, sua composição continuam sendo desconhecidas — Foto: NASA
Dúvidas sobre o subsolo
 As características do subsolo e, em particular, sua composição continuam sendo desconhecidas e pouco documentadas, assegura Patrick Pinet, do Instituto de Pesquisa em Astrofísica e Planetologia em um comunicado publicado juntamente com o estudo. 
 A descoberta destes componentes "confirmaria que é possível tirar amostras nesta zona de materiais do manto lunar", o que seria inédito, acrescentou. 
"Os dados obtidos pelo CE-4 mostram claramente que a olivina está presente em abundância no lugar da aterrissagem", disse à AFP Dawei Liu, da Academia Chinesa de Ciências.
 Segundo o cientista, coautor do estudo, estes resultados reforçam a hipótese chamada "oceano de magma lunar".
Origem da Lua
 Segundo a hipótese mais aceita, denominada de "impacto gigante", a Lua foi criada há 4,5 bilhões de anos, quando a Terra primitiva sofreu o impacto de um corpo celeste do tamanho do planeta Marte, chamado Theia.
Primeiras imagens o lado afastado da lua — Foto: CNSA/AFP
 Essa colisão teria desprendido material da Terra, rochas e magma, e fundido os elementos pesados (ferro) dos dois corpos no núcleo terrestre. Os materiais lançados ao espaço teriam se aglomerado em poucos milhares de anos para formar a Lua. Inicialmente, teria sido apenas um oceano de magma que esfriou paulatinamente. 
 Os elementos mais leves ficaram na superfície e formaram a crosta, enquanto os minerais mais densos, como a olivina, caíram no manto lunar. 
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