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Elevado desemprego nas economias avançadas e menor ritmo de expansão nos emergentes pode afetar recuperação
O Globo (Email)
Publicado:Atualizado:
Postado às 15h40m
PARIS E RIO - A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) reduziu a projeção de crescimento da economia brasileira neste ano para 1,8%, segundo relatório divulgado nesta terça-feira, ante estimativa de 2,2% em novembro. Com isso, o número se aproxima das projeções domésticas para a expansão econômica brasileira este ano.
A organização também revisou para baixo a expectativa para o crescimento mundial, de 3,6% para 3,4%. Para a OCDE, o Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de bens e serviços produzidos) do Brasil crescerá 2,2% em 2015, também abaixo da previsão em novembro, que era de 2,5%.
— Ainda não estamos fora da crise. Estamos vendo números melhores, mas os riscos ainda existem — disse o secretário geral da OCDE, Angel Gurría — O crescimento baixo ainda existe, números muito altos de desemprego ainda existem — ressaltou o secretário-geral.
O relatório aponta que o cenário continua sendo de fortalecimento do crescimento econômico nas grandes economias, mas que o elevado desemprego em muitos países e a velocidade mais baixa de expansão em nações emergentes do que se viu no passado tendem a limitar o atual momento de recuperação.
Gurría defendeu a realização de “reformas estruturais ambiciosas nos países desenvolvidos e nos emergentes, para criar empregos e ativar o crescimento”.
Boas notícias relativas
“Trago relativas boas notícias”, disse o secretário geral da OCDE na nota de apresentação do relatório. “Após seis longos anos de dor e medo, as economias mais avançadas estão, enfim, recuperando fôlego.
Enquanto dois dos quatros motores do crescimento da economia global — o crescimento do crédito e a atividade nos mercados emergentes — ainda estão abaixo da velocidade potencial, há sinais encorajadores dos outros dois: o comércio e os investimentos estão finalmente aquecendo.”
Gurría, porém alerta: “Grandes desafios persistem. Os gestores de políticas têm que lidar com a herança mais pesada da crise: lento crescimento, alto desemprego, desigualdade crescente e perda de confiança.
A boa notícia é que eles agora podem mudar o foco, deslocando os esforços de evitação do desastre para efetivamente enfrentar esses desafios.”
Recomendações ao Banco Central Europeu
A OCDE pediu ao Banco Central Europeu (BCE) que adote medidas agora para conter a ameaça de deflação, o que afeta a confiança do consumidor e das empresas.
A organização pediu que o BCE corte sua principal taxa de juros para zero pelo menos até o fim de 2015 e recomendou que também leve sua taxa de depósito para território negativo.
E com a recuperação dos Estados Unidos mais forte, a OCDE recomendou que o Federal Reserve, banco central norte-americano, encerre suas compras de ativos neste ano e comece a elevar os juros no próximo.
* Com Reuters
A organização também revisou para baixo a expectativa para o crescimento mundial, de 3,6% para 3,4%. Para a OCDE, o Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de bens e serviços produzidos) do Brasil crescerá 2,2% em 2015, também abaixo da previsão em novembro, que era de 2,5%.
— Ainda não estamos fora da crise. Estamos vendo números melhores, mas os riscos ainda existem — disse o secretário geral da OCDE, Angel Gurría — O crescimento baixo ainda existe, números muito altos de desemprego ainda existem — ressaltou o secretário-geral.
O relatório aponta que o cenário continua sendo de fortalecimento do crescimento econômico nas grandes economias, mas que o elevado desemprego em muitos países e a velocidade mais baixa de expansão em nações emergentes do que se viu no passado tendem a limitar o atual momento de recuperação.
Gurría defendeu a realização de “reformas estruturais ambiciosas nos países desenvolvidos e nos emergentes, para criar empregos e ativar o crescimento”.
Boas notícias relativas
“Trago relativas boas notícias”, disse o secretário geral da OCDE na nota de apresentação do relatório. “Após seis longos anos de dor e medo, as economias mais avançadas estão, enfim, recuperando fôlego.
Enquanto dois dos quatros motores do crescimento da economia global — o crescimento do crédito e a atividade nos mercados emergentes — ainda estão abaixo da velocidade potencial, há sinais encorajadores dos outros dois: o comércio e os investimentos estão finalmente aquecendo.”
Gurría, porém alerta: “Grandes desafios persistem. Os gestores de políticas têm que lidar com a herança mais pesada da crise: lento crescimento, alto desemprego, desigualdade crescente e perda de confiança.
A boa notícia é que eles agora podem mudar o foco, deslocando os esforços de evitação do desastre para efetivamente enfrentar esses desafios.”
Recomendações ao Banco Central Europeu
A OCDE pediu ao Banco Central Europeu (BCE) que adote medidas agora para conter a ameaça de deflação, o que afeta a confiança do consumidor e das empresas.
A organização pediu que o BCE corte sua principal taxa de juros para zero pelo menos até o fim de 2015 e recomendou que também leve sua taxa de depósito para território negativo.
E com a recuperação dos Estados Unidos mais forte, a OCDE recomendou que o Federal Reserve, banco central norte-americano, encerre suas compras de ativos neste ano e comece a elevar os juros no próximo.
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