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Aumento da Selic e questões estruturais foram motivos para redução da projeção de crescimento do país.
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Flávia Barbosa, Correspondente (Email)
Publicado:
WASHINGTON - A forte alta dos juros desde meados de 2013, para combater a inflação persistentemente encostada no teto da meta, resgatou a credibilidade do Banco Central (BC) do Brasil na condução da política monetária. Mas deverá travar a expansão dos investimentos privados em 2014, avalia o Fundo Monetário Internacional (FMI).
Aliado aos gargalos domésticos, o movimento é um dos motivos para o organismo multilateral ter revisto para baixo a previsão de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro este ano e no próximo. Os números caíram de 2,5% para 2,3% em 2014 e de 3,2% para 2,8% em 2015.
Em entrevista sobre as novas projeções do Fundo, que constam do relatório “Perspectivas para a Economia Mundial” divulgado nesta terça-feira, Thomas Helbling, economista do Departamento de Pesquisas, afirmou que as amarras à atividade brasileira são basicamente domésticas.
- A economia brasileira será afetada um pouco pelas condições domésticas. Há dois fatores. De um lado, há condições cíclicas, com a inflação perto da banda superior, com a turbulência nos mercados emergentes em 2013, o BC elevou os juros com bastante força, acima de 3 pontos percentuais, o que nós achamos que vai pesar sobre o investimento.
E, para frente, há questões estruturais, notadamente gargalos estruturais de oferta, no investimento público e de infraestrutura. E nós vamos ter que enfrentar esses desafios antes que o crescimento se acelere com força no Brasil - disse Helbling.
Economista-chefe do FMI, Olivier Blanchard sugeriu que o BC não tinha outra alternativa e acertou na condução da política monetária desde o ano passado. E reforçou que o Brasil tem hoje uma tarefa essencial: acelerar investimentos.
- O BC mostrou o seu compromisso com o controle da inflação. Mas o problema é claramente o baixo investimento. A esse respeito, medidas para aumentar o investimento público ou privado são muito bem-vindas. As recentes propostas de parcerias público-privadas em projetos de infraestrutura vão claramente na direção correta - avaliou Blanchard.
Para o Fundo, embora os mercados emergentes devam estar alertas e preparados para o processo de saída dos países ricos de uma política monetária expansionista, o movimento dos EUA em dezembro (anúncio da redução das compras mensais de títulos em US$ 10 bilhões, chamado de tapering) teve pouco efeito sobre a maior parte das nações em desenvolvimento.
- Se você olhar o anúncio do tapering em dezembro e os acontecimentos desde então, no Brasil eles são mais explicados por questões domésticas, inflação relativamente mais forte, refletindo a desvalorização do câmbio. Acho que para o Brasil, como para muitos emergentes, o tapering real não teve muito efeito - disse Helbling.
Ainda assim, na América Latina de forma geral, disse Helbling, o aperto financeiro provocado pelo tapering (aumento dos prêmios de risco dos títulos soberanos e privados emergentes, por exemplo) vai constranger parte da influência positiva do maior crescimento global:
- No líquido, vemos que, num cenário de melhoria das condições globais, o comprometimento com a condução das políticas em países como o Brasil vai ajudar, mas não haverá um grande empurrão ao crescimento.
Desvalorização do real pode compensar juros
O economista acredita que a desvalorização do real frente ao dólar, embora produza pressões inflacionárias, pode favorecer investimentos e compensar parcialmente a alta dos juros na economia, por representar ganhos de competitividade, especialmente para as empresas que têm foco no mercado externo. Esse impulso só não será mais significativo porque os preços das commodities - força motriz das exportações brasileiras - continuarão patinando, apesar de uma recuperação esperada no comércio internacional.
No relatório, o FMI prevê que o preço do barril de petróleo, em dólares americanos, terá queda de 0,3% este ano e de 5,2% em 2015. O conjunto das demais commodities deverá recuar, em valor, 6,1% em 2014 e 2,4% no próximo. O comércio global deverá se expandir 4,5% e 5,2%, respectivamente.
- No setor externo, o fortalecimento do crescimento global, em especial dos EUA, deve ajudar (o Brasil). Nós esperamos que o setor externo e as exportações em geral se fortaleçam. Mas não esperamos que isso seja acompanhado por uma melhora forte dos termos de troca - projetou Helbling.
Aliado aos gargalos domésticos, o movimento é um dos motivos para o organismo multilateral ter revisto para baixo a previsão de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro este ano e no próximo. Os números caíram de 2,5% para 2,3% em 2014 e de 3,2% para 2,8% em 2015.
Em entrevista sobre as novas projeções do Fundo, que constam do relatório “Perspectivas para a Economia Mundial” divulgado nesta terça-feira, Thomas Helbling, economista do Departamento de Pesquisas, afirmou que as amarras à atividade brasileira são basicamente domésticas.
- A economia brasileira será afetada um pouco pelas condições domésticas. Há dois fatores. De um lado, há condições cíclicas, com a inflação perto da banda superior, com a turbulência nos mercados emergentes em 2013, o BC elevou os juros com bastante força, acima de 3 pontos percentuais, o que nós achamos que vai pesar sobre o investimento.
E, para frente, há questões estruturais, notadamente gargalos estruturais de oferta, no investimento público e de infraestrutura. E nós vamos ter que enfrentar esses desafios antes que o crescimento se acelere com força no Brasil - disse Helbling.
Economista-chefe do FMI, Olivier Blanchard sugeriu que o BC não tinha outra alternativa e acertou na condução da política monetária desde o ano passado. E reforçou que o Brasil tem hoje uma tarefa essencial: acelerar investimentos.
- O BC mostrou o seu compromisso com o controle da inflação. Mas o problema é claramente o baixo investimento. A esse respeito, medidas para aumentar o investimento público ou privado são muito bem-vindas. As recentes propostas de parcerias público-privadas em projetos de infraestrutura vão claramente na direção correta - avaliou Blanchard.
Para o Fundo, embora os mercados emergentes devam estar alertas e preparados para o processo de saída dos países ricos de uma política monetária expansionista, o movimento dos EUA em dezembro (anúncio da redução das compras mensais de títulos em US$ 10 bilhões, chamado de tapering) teve pouco efeito sobre a maior parte das nações em desenvolvimento.
- Se você olhar o anúncio do tapering em dezembro e os acontecimentos desde então, no Brasil eles são mais explicados por questões domésticas, inflação relativamente mais forte, refletindo a desvalorização do câmbio. Acho que para o Brasil, como para muitos emergentes, o tapering real não teve muito efeito - disse Helbling.
Ainda assim, na América Latina de forma geral, disse Helbling, o aperto financeiro provocado pelo tapering (aumento dos prêmios de risco dos títulos soberanos e privados emergentes, por exemplo) vai constranger parte da influência positiva do maior crescimento global:
- No líquido, vemos que, num cenário de melhoria das condições globais, o comprometimento com a condução das políticas em países como o Brasil vai ajudar, mas não haverá um grande empurrão ao crescimento.
Desvalorização do real pode compensar juros
O economista acredita que a desvalorização do real frente ao dólar, embora produza pressões inflacionárias, pode favorecer investimentos e compensar parcialmente a alta dos juros na economia, por representar ganhos de competitividade, especialmente para as empresas que têm foco no mercado externo. Esse impulso só não será mais significativo porque os preços das commodities - força motriz das exportações brasileiras - continuarão patinando, apesar de uma recuperação esperada no comércio internacional.
No relatório, o FMI prevê que o preço do barril de petróleo, em dólares americanos, terá queda de 0,3% este ano e de 5,2% em 2015. O conjunto das demais commodities deverá recuar, em valor, 6,1% em 2014 e 2,4% no próximo. O comércio global deverá se expandir 4,5% e 5,2%, respectivamente.
- No setor externo, o fortalecimento do crescimento global, em especial dos EUA, deve ajudar (o Brasil). Nós esperamos que o setor externo e as exportações em geral se fortaleçam. Mas não esperamos que isso seja acompanhado por uma melhora forte dos termos de troca - projetou Helbling.
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FMI prevê expansão menor para o Brasil em 2014 e 2015
Projeções para o país caíram de 2,5% para 2,3% neste ano, e de 3,2% para 2,8% no ano que vem
Enquanto Estados Unidos, China, Índia e integrantes da zona do euro ganham força, Brasil sofre com problemas estruturais.
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WASHINGTON - Na contramão do ritmo global, o Brasil terá no biênio 2014-2015 um crescimento aquém do que o projetado anteriormente, prevê o Fundo Monetário Internacional (FMI) na primeira atualização do ano do relatório “Perspectivas para a Economia Mundial” (WEO, na sigla em inglês), divulgado esta manhã na capital americana.
O time de economistas do organismo multilateral ampliou ligeiramente a estimativa para o crescimento global este ano, de 3,6% para 3,7%, e manteve inalterada a previsão para 2015, a 3,9%. A atividade brasileira, porém, foi cortada de 2,5% para 2,3% em 2014 e de 3,2% para 2,8% no próximo ano. Confirmados os resultados, o Brasil fechará em 2015 meia década com expansão abaixo de 3%, inferior portanto ao seu Produto Interno Bruto (PIB) potencial - quanto o país pode crescer sem gerar pressões inflacionárias e gargalos -, geralmente calculado a 3,5%.
Pela análise do relatório, enquanto várias nações ganharam tração no segundo semestre de 2014 (como os Estados Unidos, os membros da zona do euro, China e Índia), o Brasil patinou em meio a problemas estruturais. Avaliando os emergentes de forma geral, o FMI manteve praticamente inalterada a projeção de crescimento do grupo: 5,1% em 2014 e 5,4% em 2015 (alta de 0,1 ponto percentual). China e Índia se destacam.
A economia chinesa se beneficiou de uma aceleração temporária nos investimentos, em meio ao plano de aumento do custo do capital e desaceleração do crédito, para favorecer a transição a um consumo mais intenso das famílias, diz o FMI. Espera-se que o gigante asiático, segunda maior economia do mundo, apresente expansão de 7,5% este ano (+0,3 ponto) e de 7,3% no próximo (+0,2 ponto). Essa é uma boa notícia, devido à perspectiva de demanda mais forte da China por produtos importados de terceiros países.
A atividade indiana, por sua vez, vai colher os benefícios de uma boa temporada agrícola, de um repique das exportações e de recentes medidas de incentivo ao investimento. O FMI projeta alta de 5,4% do PIB este ano (+0,2 ponto) e de 6,4% em 2015 (+0,1 ponto).
Brasil precisa destravar freio à economia
Ao contrário, o Brasil foi relacionado pelo Fundo entre os emergentes com dever de casa a fazer para destravar o freio de mão que vem operando sobre a economia. Ao seu lado está a Rússia, parceiro de Brics (grupo dos mais poderosos emergentes, que inclui ainda China, Índia e África do Sul). A economia russa teve as piores revisões do relatório de janeiro, com a expectativa de expansão ceifada em 1 ponto percentual tanto em 2014 quanto em 2015, para 2% e 2,5%, respectivamente.
“Muitos outros mercados emergentes e economias em desenvolvimento começaram a se beneficiar da demanda externa mais forte em economias avançadas e na China. Em muitos, no entanto, a demanda doméstica permaneceu mais fraca do que o esperado. Isso reflete, em vários graus, condições financeiras mais apertadas e posições de (fomulação de) políticas desde meados de 2013, assim como incertezas políticas e de formulação e gargalos, com os últimos afetando particularmente os investimentos. Como resultado, o crescimento em 2013 ou 2014 foi revisado para baixo comparado com o WEO de outubro, incluindo Brasil e Rússia”.
Em suas últimas apresentações, o FMI tem alertado para a necessidade de o Brasil implementar reformas estruturais que favoreçam os investimentos privados, bem como de adotar políticas mais claras nos campos regulatório e fiscal. O Fundo também vem emitindo sinais amarelos em relação à persistência da inflação em patamares elevados e ao intervencionismo estatal excessivo na economia, que abala a confiança de investidores e cria distorções, como a contabilidade criativa nas finanças públicas e a expansão do crédito pelos bancos federais.
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O time de economistas do organismo multilateral ampliou ligeiramente a estimativa para o crescimento global este ano, de 3,6% para 3,7%, e manteve inalterada a previsão para 2015, a 3,9%. A atividade brasileira, porém, foi cortada de 2,5% para 2,3% em 2014 e de 3,2% para 2,8% no próximo ano. Confirmados os resultados, o Brasil fechará em 2015 meia década com expansão abaixo de 3%, inferior portanto ao seu Produto Interno Bruto (PIB) potencial - quanto o país pode crescer sem gerar pressões inflacionárias e gargalos -, geralmente calculado a 3,5%.
Pela análise do relatório, enquanto várias nações ganharam tração no segundo semestre de 2014 (como os Estados Unidos, os membros da zona do euro, China e Índia), o Brasil patinou em meio a problemas estruturais. Avaliando os emergentes de forma geral, o FMI manteve praticamente inalterada a projeção de crescimento do grupo: 5,1% em 2014 e 5,4% em 2015 (alta de 0,1 ponto percentual). China e Índia se destacam.
A economia chinesa se beneficiou de uma aceleração temporária nos investimentos, em meio ao plano de aumento do custo do capital e desaceleração do crédito, para favorecer a transição a um consumo mais intenso das famílias, diz o FMI. Espera-se que o gigante asiático, segunda maior economia do mundo, apresente expansão de 7,5% este ano (+0,3 ponto) e de 7,3% no próximo (+0,2 ponto). Essa é uma boa notícia, devido à perspectiva de demanda mais forte da China por produtos importados de terceiros países.
A atividade indiana, por sua vez, vai colher os benefícios de uma boa temporada agrícola, de um repique das exportações e de recentes medidas de incentivo ao investimento. O FMI projeta alta de 5,4% do PIB este ano (+0,2 ponto) e de 6,4% em 2015 (+0,1 ponto).
Brasil precisa destravar freio à economia
Ao contrário, o Brasil foi relacionado pelo Fundo entre os emergentes com dever de casa a fazer para destravar o freio de mão que vem operando sobre a economia. Ao seu lado está a Rússia, parceiro de Brics (grupo dos mais poderosos emergentes, que inclui ainda China, Índia e África do Sul). A economia russa teve as piores revisões do relatório de janeiro, com a expectativa de expansão ceifada em 1 ponto percentual tanto em 2014 quanto em 2015, para 2% e 2,5%, respectivamente.
“Muitos outros mercados emergentes e economias em desenvolvimento começaram a se beneficiar da demanda externa mais forte em economias avançadas e na China. Em muitos, no entanto, a demanda doméstica permaneceu mais fraca do que o esperado. Isso reflete, em vários graus, condições financeiras mais apertadas e posições de (fomulação de) políticas desde meados de 2013, assim como incertezas políticas e de formulação e gargalos, com os últimos afetando particularmente os investimentos. Como resultado, o crescimento em 2013 ou 2014 foi revisado para baixo comparado com o WEO de outubro, incluindo Brasil e Rússia”.
Em suas últimas apresentações, o FMI tem alertado para a necessidade de o Brasil implementar reformas estruturais que favoreçam os investimentos privados, bem como de adotar políticas mais claras nos campos regulatório e fiscal. O Fundo também vem emitindo sinais amarelos em relação à persistência da inflação em patamares elevados e ao intervencionismo estatal excessivo na economia, que abala a confiança de investidores e cria distorções, como a contabilidade criativa nas finanças públicas e a expansão do crédito pelos bancos federais.
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