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Satélite Cbers-3 deve ser lançado nesta 2ª, após 3 anos de atraso.
É o quarto satélite resultante da parceria entre o Brasil e a China.
Satélite Cbers-3 deve ser lançado nesta 2ª, após 3 anos de atraso.
É o quarto satélite resultante da parceria entre o Brasil e a China.
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O conjunto coifa e adaptador do 3º estágio contendo o
satélite CBERS-3 é integrado ao lançador Longa
Marcha 4B (Foto: Divulgação/Inpe)
O diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Leonel Perondi, disse nesta quinta-feira (5) que dificuldades para desenvolver novas tecnologias espaciais foram um dos principais motivos no atraso do Programa Cbers, sigla em inglês para Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres.satélite CBERS-3 é integrado ao lançador Longa
Marcha 4B (Foto: Divulgação/Inpe)
Perondi comentou sobre o assunto ao detalhar o lançamento do quarto satélite concebido em parceria do Brasil com a China, o Cbers-3, que deve acontecer na próxima segunda (9) na base chinesa da província de Sanxi, a 700 km de Pequim.
Ele vai substituir um vácuo deixado pelo Cbers-2B, que encerrou suas atividades em 2010. Desde então o programa sino-brasileiro, que já enviou três satélites ao espaço, ficou sem equipamentos para fornecer imagens aos países parceiros.
Seu desenvolvimento custou R$ 160 milhões ao governo do Brasil, valor gasto com compras públicas e componentes eletrônicos.
“Tivemos três anos que são atrasos devido à complexidade que é fabricar um sistema espacial. Dificuldades vão desde as partes legais, quer dizer, não podemos comprar componentes dependendo da aplicação, ao próprio desafio de desenvolver tecnologia, que muitas vezes acaba tomando mais tempo que o previsto”, explicou Perondi.
Será a primeira vez que o país terá 50% de participação no desenvolvimento do Cbers. Na construção dos outros três equipamentos o país detinha fatia de 30%.
Com quatro câmeras potentes, duas delas com tecnologia 100% brasileira, o Cbers-3 terá o objetivo de captar imagens que serão usadas pelo governo brasileiro para monitorar os setores agrícola, florestal, e no controle do meio ambiente.
“O principal usuário é o governo. Serão beneficiados os programas do Inpe relacionados à Amazônia. [Fornecerá] dados para diversos órgãos como o Ibama, além de gerar informações de queimadas, áreas costeiras”, explicou o diretor.
Uma das câmeras feitas no Brasil, segundo Perondi, representa “um marco da capacitação tecnológica” do país. Sua resolução espacial vai permitir visualizar fenômenos em terra com muito mais qualidade.
"São equipamentos que captam desde 5 metros até 64 metros, que é uma resolução muito boa”, disse o técnico do Inpe, José Carlos Epiphanio.
Após ser lançado pelo foguete Longa Marcha 4B, previsto para acontecer à 1h26, no horário de Brasília, o Cbers-3 tem previsão de passar sobre o Brasil pela primeira vez 10 horas depois de chegar ao espaço. As informações do equipamento começam a ser transmitidas para a base do Inpe, no Vale do Paraíba, somente dois depois, na quarta-feira.
Projeto Cbers-4
Ainda segundo Perondi, o equipamento lançado na segunda terá vida útil de três anos. O diretor do Inpe confirmou também que nos próximos dois anos será desenvolvido o Cbers-4, projeto que também deve custar R$ 160 milhões aos cofres públicos.
Imagem do Cbers-3, que terá vida útil de 3 anos e vai fornecer imagens ao Brasil, China e outros países parceiros (Foto: Divulgação/Inpe)
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das 05:00 às 00:30
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