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- Pessoal ocupado assalariado na indústria caiu 0,2% em julho frente ao mês anterior. Comparado com julho de 2012, queda é de 0,8%. É o 22º resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto e o mais intenso desde fevereiro (-1,2%)
- Principal impacto ocorreu na região Nordeste (-4,3%), onde houve taxa negativa em 12 dos 18 setores analisados
A situação é pior na comparação anual. O emprego industrial mostrou variação negativa de 0,8% em julho, marcando o 22º resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto e o mais intenso desde fevereiro último (-1,2%).
No índice acumulado para os sete meses de 2013, o total do pessoal ocupado na indústria também assinalou recuo de 0,8%. A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos 12 meses, ao recuar 1,1% em julho de 2013, repetiu o resultado observado no mês anterior, mas apontou queda menos intensa do que as registradas em fevereiro (-1,5%), março (-1,4%), abril (-1,3%) e maio (-1,2%).
– É uma queda suave, mas por ser a terceira consecutiva ganha outros contornos – afirma Rodrigo Lobo, pesquisador do IBGE. – Este cenário de queda mais intensa reflete a produção industrial brasileira, que está oscilante.
Para Carlos Lima, economista-chefe da CMA, já era esperado que o "remédio amargo" (aumento da Selic) que o governo vem dando para conter a inflação resultaria em algum momento em desaceleração do mercado de trabalho:
— Com juros mais altos, fica mais caro o crédito, o que gera menor consumo, diminuindo a renda, derrubando o lucro do empresário, ocasionando menor confiança do empresário, afetando diretamente a oferta de emprego. — afirma Lima. — Esse encadeamento vem ocorrendo em todas as esferas e por fim chegou na variável emprego. Mas não vejo como deterioração, o fato é que não se trata de um movimento isolado — analisa.
Esta tem sido uma característica deste ano, uma forte volatilidade no resultado do setor ao longo do ano, quando o crescimento da produção de um período é praticamente devolvido no período seguinte.
Ou seja, o segmento se comporta como uma gangorra: ora em alta ora em baixa. A produção industrial brasileira recuou 2% em julho, na comparação com junho, revelou a Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada pelo IBGE. Em relação ao mesmo mês do ano passado, houve alta 2%.
O baixo crescimento na produção tem gerado preocupações extras aos empresários, causando baixo nível na confiança destes - o que impacta diretamente na intenção de novos investimentos - e aumento no nível de estoque em alguns setores.
A Conferederação Nacional da Indústria (CNI) projeta para este ano alta de 2,6% do PIB industrial, em uma estimativa que pode ser rebaixada diante da forte volatilidade dos indicadores industriais e da dificuldade do setor fabril em engregar uma recuperação sólida.
Região Nordeste em baixa
Por ser uma região com uso intensivo de mão de obra nos setores ligados à calçados e o de artigos têxteis, as empresas do segmento são as primeiras a se desfazer de mão de obra pois, dada a natureza da atividade, tendem a sofrer os primeiros impactos dos movimentos da economia.Segundo o instituto, na comparação entre julho com o mesmo mês do ano passado, o emprego industrial recuou 0,8% em julho de 2013, com redução no contingente de trabalhadores em 12 dos 14 locais pesquisados. O principal impacto negativo ocorreu na região Nordeste (-4,3%), pressionado pelas taxas negativas em 12 dos 18 setores investigados.
A indústria de calçados e couro (-8,3%), seguida de alimentos e bebidas (-3,6%), de minerais não-metálicos (-7,4%) e de refino de petróleo e produção de álcool (-14,4%) são as que mais contribuíram para a queda. Na sequência estão vestuário (-3,3%), produtos de metal (-8,0%), borracha e plástico (-6,5%), produtos têxteis (-4,6%) e indústrias extrativas (-6,4%).
– A região Nordeste é uma região bastante intensiva em mão de obra nestes setores e sofrem com o dinamisno, ou a falta dele, da produção industrial. O segmento está sofrendo com a pressão dos produtos chineses e liberam pessoal com a intenção de aumentar a produtividade para melhorar a competitividade.
Outros resultados negativos ocorreram na Bahia (-7,4%), Rio Grande do Sul (-2,1%) e Pernambuco (-5,3%).
O primeiro foi influenciado pelas quedas nos setores de calçados e couro (-27,0%) e de minerais não-metálicos (-22,9%). O segundo foi pressionado pelos ramos de calçados e couro (-10,1%) e de máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-22,1%). O último por conta das perdas em alimentos e bebidas (-7,1%) e borracha e plástico (-28,3%).
Santa Catarina, com avanço de 1,3% em julho de 2013, apontou a contribuição positiva mais relevante sobre o emprego industrial do país, impulsionado pelos setores de borracha e plástico (8,4%), produtos de metal (9,3%), máquinas e equipamentos (2,4%), madeira (5,3%), meios de transporte (7,8%) e vestuário (1,1%).
O IBGE reitera que, setorialmente, ainda no índice mensal, o pessoal ocupado assalariado recuou em 12 dos 18 ramos pesquisados, com destaque para as pressões negativas vindas de calçados e couro (-5,5%), produtos de metal (-3,5%), máquinas e equipamentos (-2,5%), outros produtos da indústria de transformação (-3,6%), produtos têxteis (-3,4%) e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-2,5%). Os principais impactos positivos ocorreram em alimentos e bebidas (1,8%), borracha e plástico (3,4%) e meios de transporte (1,5%).
No índice acumulado em 2013, o emprego industrial caiu 0,8%, com taxas negativas em 11 dos 14 locais e em 13 dos 18 setores investigados.
Horas pagas caem
O número de horas pagas aos trabalhadores da indústria no mês de julho de 2013 registrou queda de 0,3% em relação ao mês anterior. É a terceira taxa negativa consecutiva, acumulando nesse período perda de 1,5%. Na comparação anual, o número de horas pagas recuou 0,8%, segundo resultado negativo consecutivo nesse tipo de comparação e o mais intenso desde março último (-1,4%). As taxas foram negativas em 11 dos 14 locais e em 11 dos 18 ramos analisados.Apesar de o número de postos na indústria ter diminuído, o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores do setor registrou variação positiva de 0,4% frente ao mês anterior, recuperando parte da queda de 1,4% registrada no mês anterior, diz o IBGE.
"Observa-se a clara influência da expansão de 8,7% assinalada pelo setor extrativo, impulsionado pelo pagamento de participação nos lucros e resultados em importante empresa do setor, já que a indústria de transformação apontou ligeira variação positiva (0,2%) nesse mês", afirma o instituto.
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