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Todas acima de 100% do PIB e todas acima da casa dos 2 trilhões de dólares. No caso americano a dívida vai a 15 trilhões de dólares e no Japão deve estar na casa dos 6 ou 7 trilhões de dólares. Até aí “tudo bem”. Qual a grande diferença entre as dívidas japonesas, americana, italiana e espanhola?
Japão e EUA podem emitir dinheiro para pagar suas dívidas, que estão denominadas em moeda doméstica. A Itália e a Espanha não podem. Quando a dívida era denominada em liras ou pesetas, tudo certo. Era só rodar a maquininha de imprimir dinheiro que gerava inflação e desvalorizava a moeda. Mas a dívida interna era paga, calote não havia. Por bem ou por mal a dívida era paga. Só que agora os italianos e espanhóis entregaram a máquina de imprimir dinheiro para o Banco Central europeu. Ao entrar para o euro abriram mão de emitir moeda.
De uma hora para outra criaram, então, uma dívida externa gigantesca. E o curioso dessa historia toda é que Itália e Espanha tomaram dívida como se fossem da zona do euro, e agora vão ter que pagar como Itália e Espanha. O arranjo da união monetária permitiu que a Itália e Espanha (Portugal e Grécia também) construíssem dividas externas enormes como se fossem dívidas internas.
Na verdade, era dívida interna denominada em liras e pesetas mas que viraram do dia para noite divida interna em euros, e agora, se não forem financiados, será uma dívida externa, ou seja, denominada numa moeda que o país não emite.
Hoje Portugal, Grécia, Espanha e Itália têm, somados, uma dívida de aproximadamente 3 trilhões de euros denominada em moeda forte. Com taxas de juros entre 0% e 2% dá para financiar uma dívida dessas sem problemas. Com taxas acima de 7% ao ano fica praticamente impossível. Sob condições normais uma dívida externa desse tamanho não teria sido construída. Credores externos não estariam dispostos a financiar países em “moeda forte” até a cifra de 3 trilhões de dólares.
A capacidade de endividamento de um país em outra moeda que não a sua é de fato limitada. A união monetária permitiu, entretanto, a criação desse Frankstein, que agora assusta todo mundo. No começo ninguém imaginou que um país poderia sair do euro e que sua dívida em euros não seria honrada. Hoje em dia é o que todo mundo mais teme. A dívida interna virou dívida externa!
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