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Mais de 1 milhão de peças falsificadas chinesas encon tradas em equipamentos estratégicos.
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WASHINGTON — Um relatório da Comissão das Forças Armadas do Senado americano divulgado nesta segunda-feira descobriu que há um vasto uso de peças eletrônicas falsificadas no armamento militar do país. As peças, além de trazerem riscos à segurança, também trazem prejuízo para o governo dos Estados Unidos.
A investigação de um ano e dois meses traz à tona a descoberta de 1.800 casos de componentes falsos em aeronaves militares americanas. Nesses casos, havia mais de um milhão de peças falsificadas, das quais 70% seriam provenientes da China. Depois da China, o Reino Unido e o Canadá são os maiores fornecedores de peças falsificadas para as Forças Armadas dos Estados Unidos.
De acordo com o documento, os militares americanos dependem de vários “componentes eletrônicos, pequenos e incrivelmente sofisticados”, como equipamentos de visão noturna, rádios e GPS, que, se sofrerem com a falha de uma única parte, podem colocar a vida dos soldados em risco.
Além de criticar a fragilidade da cadeia de suprimentos dos EUA — um programa nacional que deveria identificar suspeitas de peças falsificadas foi descrito como “tristemente deficiente” —, os senadores criticam o fracasso chinês em conter o seu vasto mercado de produtos falsificados, que são exportados para todo o mundo.
— Nosso relatório descreve como esse fluxo de peças falsificadas, predominantemente da China, ameaça a segurança nacional, a segurança de nossos soldados e os empregos americanos — afirmou à CNN o senador Carl Levin, presidente da Comissão.
Durante as investigações, o governo chinês se recusou a dar vistos para uma equipe da comissão do Senado que queria visitar o país. O comitê criticou Pequim por não fechar fábricas de produtos falsificados.
“Peças eletrônicas falsificadas são vendidas abertamente em mercados públicos na China. Em vez de reconhecer o problema e agir agressivamente para acabar com os falsificadores, o governo chinês tem tentado evitar o escrutínio”, afirma o relatório de mais de 100 páginas.
Helicóptero da Marinha com o sistema de visão noturna comprometido
Entre os equipamentos nos quais foram usados as peças falsificadas chinesas estão helicópteros da Marinha, caças e aviões de carga, que foram analisados mais a fundo pelos senadores americanos. Por exemplo, a investigação descobriu problemas no SH-60B, um helicóptero da Marinha usado para caçar submarinos inimigos: peças falsificadas comprometiam seu sistema de visão noturna. Os aviões cargueiros C-130 e C-27, por sua vez, continham peças falsificadas no sistema que analisa a performance da aeronave. Nos três casos, os equipamentos eram falsos vinham da China.
Apesar de o inquérito só ter sido divulgado agora, o Senado não esperou para agir contra os efeitos das peças “made in China”: uma emenda à lei de Autorização da Defesa Nacional foi proposta e aceita. A ideia é atingir a fragilidade da cadeia de abastecimento da defesa americana e promover a adoção de agressivas práticas para evitar o uso de peças falsificadas no setor.
A emenda foi assinada pelo presidente Barack Obama em 31 de dezembro de 2011. Parte da lei determina que, quando o contratante encontrar peças ruins em um sistema, ou ele ou o fornecedor pagarão para resolver o problema. Antes, esse custo era pago pelo Departamento de Defesa.
A investigação de um ano e dois meses traz à tona a descoberta de 1.800 casos de componentes falsos em aeronaves militares americanas. Nesses casos, havia mais de um milhão de peças falsificadas, das quais 70% seriam provenientes da China. Depois da China, o Reino Unido e o Canadá são os maiores fornecedores de peças falsificadas para as Forças Armadas dos Estados Unidos.
De acordo com o documento, os militares americanos dependem de vários “componentes eletrônicos, pequenos e incrivelmente sofisticados”, como equipamentos de visão noturna, rádios e GPS, que, se sofrerem com a falha de uma única parte, podem colocar a vida dos soldados em risco.
Além de criticar a fragilidade da cadeia de suprimentos dos EUA — um programa nacional que deveria identificar suspeitas de peças falsificadas foi descrito como “tristemente deficiente” —, os senadores criticam o fracasso chinês em conter o seu vasto mercado de produtos falsificados, que são exportados para todo o mundo.
— Nosso relatório descreve como esse fluxo de peças falsificadas, predominantemente da China, ameaça a segurança nacional, a segurança de nossos soldados e os empregos americanos — afirmou à CNN o senador Carl Levin, presidente da Comissão.
Durante as investigações, o governo chinês se recusou a dar vistos para uma equipe da comissão do Senado que queria visitar o país. O comitê criticou Pequim por não fechar fábricas de produtos falsificados.
“Peças eletrônicas falsificadas são vendidas abertamente em mercados públicos na China. Em vez de reconhecer o problema e agir agressivamente para acabar com os falsificadores, o governo chinês tem tentado evitar o escrutínio”, afirma o relatório de mais de 100 páginas.
Helicóptero da Marinha com o sistema de visão noturna comprometido
Entre os equipamentos nos quais foram usados as peças falsificadas chinesas estão helicópteros da Marinha, caças e aviões de carga, que foram analisados mais a fundo pelos senadores americanos. Por exemplo, a investigação descobriu problemas no SH-60B, um helicóptero da Marinha usado para caçar submarinos inimigos: peças falsificadas comprometiam seu sistema de visão noturna. Os aviões cargueiros C-130 e C-27, por sua vez, continham peças falsificadas no sistema que analisa a performance da aeronave. Nos três casos, os equipamentos eram falsos vinham da China.
Apesar de o inquérito só ter sido divulgado agora, o Senado não esperou para agir contra os efeitos das peças “made in China”: uma emenda à lei de Autorização da Defesa Nacional foi proposta e aceita. A ideia é atingir a fragilidade da cadeia de abastecimento da defesa americana e promover a adoção de agressivas práticas para evitar o uso de peças falsificadas no setor.
A emenda foi assinada pelo presidente Barack Obama em 31 de dezembro de 2011. Parte da lei determina que, quando o contratante encontrar peças ruins em um sistema, ou ele ou o fornecedor pagarão para resolver o problema. Antes, esse custo era pago pelo Departamento de Defesa.
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