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Abraciclo afirma que restrição ao crédito é o motivo da baixa.Projeção de 5% de crescimento no ano é mantida.
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Do G1, em São Paulo
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Já a produção registrou 509.545 unidades fabricadas nos primeiros três meses do ano, ante 533.082 motocicletas em 2011, o que corresponde a baixa de 4%. De acordo com a Abraciclo, a queda nos números é decorrente da restrição ao crédito que atinge o setor desde outubro do ano passado. Mesmo assim, os emplacamentos apresentaram alta de 1% no trimestre. Foram 442.506 motos emplacadas no 1º trimestre de 2012 contra 438.624 no mesmo período de 2011.
“Com a restrição ao crédito e o estoque elevado, as redes de concessionárias foram forçadas a recuar os preços e darem descontos”, afirmou Moacyr Alberto Paes, assessor da presidência da Abraciclo.
Expectativa de crescimento de 5% mantida
Como havia anunciado no final do ano passado, a Abraciclo mantém a projeção para 2012 de aumento de 5% sobre produção de 2011, que foi de 2.137.417 unidades. “Vamos crescer acima do PIB brasileiro”, afirmou José Eduardo Ramos Gonçalves, novo diretor executivo da entidade.
Gonçalvez substitui Paes, que agora é assessor da presidência, e tem larga experiência no mercado automotivo, com passagens pela Scania do Brasil, Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) e das associações de marca Abravo (Volvo) e Abrahy (Hyundai), entre outros. “A minha principal missão é defender o interesse dos fabricante de motocicletas. Assim, pretendo trabalhar firmemente para aumentar a visibilidade do setor no Brasil”, disse Gonçalves.
Motos ficaram de fora de pacote de incentivo do governo, diz Abraciclo
A Abraciclo aproveitou a divulgação dos números do segmento no 1º trimestre para comentar o pacote do governo federal apresentado na terça-feira (3), que visa aumentar a competitividade das empresas nacionais. “O programa de incentivo a industria nacional não apresentou nada explícito ao setor duas rodas. Pela importância que o segmento presta ao país, deveria ter existido alguma medida”, disse Gonçalves ao G1. “Gostaríamos de discutir sobre essa possibilidade. Queremos que o setor seja contemplado”, acrescentou.
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