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quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Humanidade está cada vez mais longe do centro do Universo

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A formação de sistemas planetários é regra e não exceção...


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Sistemas planetários são regras, não exceção Foto: AFP
Sistemas planetários são regras, não exceção AFP


||^-.-^||RIO - Durante milênios, a Humanidade se acostumou a achar que estava no centro do Universo. A partir do século XVI, no entanto, a ciência começou a mudar esta noção. Os trabalhos de pioneiros como Nicolau Copérnico, Johannes Kepler e Galileu Galilei demonstraram que a Terra não está nem no meio do próprio Sistema Solar, quiçá de tudo que existe. Agora, novas descobertas evidenciam que até mesmo a ideia de que nosso planeta é único e privilegiado está longe de ter fundamento.


Diversos estudos apresentados esta semana em reunião da Sociedade Astronômica Americana em Austin, Texas, estão refinando a visão que a Humanidade tem do Universo e seu lugar nele. Um deles mostra, por exemplo, que a formação de sistemas planetários é regra e não exceção entre as estrelas de nossa galáxia. Além disso, muitos destes planetas extrassolares orbitariam suas estrelas dentro da chamada “zona habitável”, em que não estão nem perto nem longe demais delas de forma a poderem ter água em estado líquido, condição considerada fundamental para o desenvolvimento da vida como conhecemos.


- Costumávamos pensar que a Terra poderia ser única na nossa galáxia, mas agora parece que existem literalmente bilhões de planetas com massa similar orbitando estrelas na Via Láctea – diz Daniel Kubas, coautor do artigo publicado na edição desta semana da revista “Nature” e apresentado na reunião nos EUA.


Desde o começo dos anos 90, quando o primeiro planeta extrassolar foi encontrado, os astrônomos confirmaram a existência de mais de 700 deles, além de acharem sinais da presença de outros milhares. A maioria, porém, foi detectada usando métodos mais afeitos a encontrar gigantes gasosos que orbitam bem próximos de suas estrelas, conhecidos como “Júpiter quentes”. Isso porque essas técnicas medem ou a influência gravitacional que os planetas exercem sobre suas estrelas, chamado de velocidade radial, ou as ínfimas reduções que provocam em seu brilho quando passam entre elas e a Terra, no chamado trânsito.


Uma equipe internacional de cientistas decidiu então utilizar um terceiro método, o de microlentes gravitacionais, para buscar planetas mais parecidos com a Terra que estivessem a uma distância entre 75 milhões e 1,5 bilhão de quilômetros de suas estrelas, uma faixa que no Sistema Solar equivaleria às órbitas de Vênus a Saturno. Ao longo de seis anos, os astrônomos usaram telescópios na Nova Zelândia e no Chile para observar cerca de 100 milhões de estrelas na nossa galáxia à procura de casos onde o efeito das lentes gravitacionais, previsto pela Teoria da Relatividade de Einstein, ocorreria. Segundo eles, os resultados indicam que, em média, existe 1,6 planeta com massas entre cinco vezes a da Terra e dez vezes a de Júpiter orbitando cada uma das mais de 200 bilhões de estrelas da Via Láctea nesta faixa.


- Em um sistema planetário típico aproximadamente quatro planetas têm suas órbitas na zona terrestre, que é a distância da estrela onde se podem encontrar planetas sólidos – resume Uffe Gråe Jørgensen, astrônomo da Universidade de Copenhague e outro integrante da equipe. - Nossos dados de microlentes complementam os outros dois métodos ao identificar planetas grandes e pequenos numa área diferente das medições de trânsito e velocidade radial. Juntos, estes três métodos pela primeira vez nos permitem dizer o quão comum é nosso próprio Sistema Solar, assim como quantas estrelas parecem ter planetas do tamanho da Terra na zona da órbita em que água em estado líquido, a princípio, poderia existir na forma de lagos, rios e oceanos.


Já outro estudo também apresentado no encontro nos EUA e publicado na “Nature” afirma que os planetas em torno de sistemas binários, isto é, com duas estrelas, são mais comuns do que se imaginava. Até recentemente, os cientistas acreditavam que estes sistemas seriam instáveis demais para conservar eventuais planetas que se formassem, mas observações do telescópio espacial Kepler identificaram mais dois gigantes gasosos com o tamanho aproximado de Saturno – batizados Kepler-34b e Kepler-35b – orbitando suas respectivas estrelas duplas. Em setembro passado, os pesquisadores do Kepler já haviam confirmado a descoberta do primeiro astro deste tipo, também conhecidos como “circumbinários”. O Kepler-16b foi apelidado de “Tatooine” em homenagem ao mundo adotivo de Luke Skywalker, heroi da saga “Guerra nas estrelas”, e seu pôr do sol duplo.


- Outrora acreditava-se que o ambiente em torno de pares de estrelas seria caótico demais para um planeta circumbinário se formar, mas agora que confirmamos três planetas deste tipo, sabemos que é possível, se não provável, que haja pelo menos milhões deles na galáxia – conta William Welsh, da Universidade Estadual de San Diego e integrante da equipe de pesquisadores do Kepler.


Por fim, um terceiro estudo determinou pela primeira vez qual seria a cor da Via Láctea se fosse observada por uma civilização extraterrestre distante. Segundo os astrônomos da Universidade de Pittsburgh, nossa galáxia é mais avermelhada que outras espirais semelhantes, mas a combinação com seus braços levemente azulados faria com que parecesse predominantemente branca e enfumaçada como um floco de neve. A Via Láctea também teria tamanho e composição típicos de uma galáxia espiral, reforçando o chamado Princípio Copernicano, que diz que assim como a Terra não é o centro do Sistema Solar e o Sol não é o centro da galáxia, não devemos esperar que ela seja de algum modo especial. A vermelhidão da Via Láctea, por sua vez, seria um sinal de que nossa galáxia já começa a fechar suas fábricas de estrelas, ficando cada vez mais habitada por astros mais velhos.

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