Mas governo negou que ele tenha deixado o país.
Saleh foi atingido em ataque a mesquita que matou 7 e feriu autoridades.
""-*-"" O presidente do Iêmen, Ali Abdullah Saleh, ferido na sexta-feira em um ataque ao palácio presidencial em Sanaa, estaria na Arábia Saudita para tratamento, disse neste sábado (4) a TV Al Arabiya, citando fontes iemenitas.
Mas o ministério de Informação negou a informação e disse que Saleh aindea está no Iêmen. Fontes ligadas à família real saudita disseram o mesmo.
Na véspera, em um pronunciamento em áudio na TV estatal, Saleh culpou combatentes tribais pelo ataque, que, segundo ele, matou sete guardas presidenciais.
O ataque ocorreu durante as tradicionais orações de sexta-feira. Outras autoridades também ficaram feridas.
Contestado por uma rebelião popular, Saleh creditou o ataque a seus inimigos da tribo Hashed, que ele chamou de "bando de foras-da-lei".
As declarações foram feitas por áudio, pela TV estatal.
Combatentes tribais, liderados pelo xeque Sadeq al-Ahmar, enfrentam tropas governistas em Sanaa desde 23 de maio, colocando o país à beira da guerra civil.
"Eu saúdo nossas forças armadas e as forças de segurança por resistir firmemente e confrontar esse desafio de um bando de foras-da-lei que não têm nada a ver com a assim chamada revolução jovem", disse.
Boatos sobre o estado de saúde do presidente se espalharam ao longo do dia. A TV oposicionista Suhail chegou a dizer que Saleh foi morto no ataque.
Ele teria sido ferido atrás da cabeça, disse uma fonte do Congresso Popular Geral (CPG), partido governista. Outra fonte do partido disse à Reuters que ele recebia tratamento em um hospital militar.
Uma bomba atingiu a parte da frente da mesquita.
O premiê, Ali Mohammed Mujawar, o vice-premiê e o presidente do Parlamento teriam se machucado, havia dito mais cedo um porta-voz do governo.
De acordo com a TV Al Arabiya, o presidente do Parlamento ficou em estado grave.
Uma fonte ligada à presidência informou à France Presse que o ministro da Defesa, general Rashad al-Alimi, também foi gravemente ferido e hospitalizado.
Crise pólítica
O Iêmen enfrenta uma grave crise política, no contexto das revoltas que abalam o mundo arabe desde o início do ano, com Saleh, no poder há 33 anos, recusando-se a renunciar, apesar de pressões da oposição e da comunidade internacional.
Os protestos começaram em janeiro mais violentos nos últimos dias.
Combatentes tribais liderados pelo xeque Sadek al-Ahmar aderiram à oposição e enfrentam, desde 23 de maio, forças leais ao governo na capital, deixando o país à beira de uma guerra civil.
Mais de 150 pessoas morreram nos últimos dez dias em confrontos, segundo relatos de oposicionistas e grupos de direitos humanos.
Após o ataque ao palácio residenciais , forças leais a Saleh atacaram casas dos líderes tribais, e os confrontos prosseguiram na capital.
Mas o ministério de Informação negou a informação e disse que Saleh aindea está no Iêmen. Fontes ligadas à família real saudita disseram o mesmo.
Na véspera, em um pronunciamento em áudio na TV estatal, Saleh culpou combatentes tribais pelo ataque, que, segundo ele, matou sete guardas presidenciais.
O ataque ocorreu durante as tradicionais orações de sexta-feira. Outras autoridades também ficaram feridas.
Contestado por uma rebelião popular, Saleh creditou o ataque a seus inimigos da tribo Hashed, que ele chamou de "bando de foras-da-lei".
Combatentes tribais, liderados pelo xeque Sadeq al-Ahmar, enfrentam tropas governistas em Sanaa desde 23 de maio, colocando o país à beira da guerra civil.
Imagem do presidente Saleh mostrada durante o pronunciamento desta sexta-feira (3) (Foto: AP)
Manifestantes pedem renúncia do presidente Saleh nesta sexta-feira (3) em Sanaa (Foto: AP)
Boatos sobre o estado de saúde do presidente se espalharam ao longo do dia. A TV oposicionista Suhail chegou a dizer que Saleh foi morto no ataque.
Soldados fazem segurança de protesto antigoverno nesta sexta-feira (3) em Sanaa, no Iêmen (Foto: AP)
Uma bomba atingiu a parte da frente da mesquita.
De acordo com a TV Al Arabiya, o presidente do Parlamento ficou em estado grave.
Manifestação antigoverno toma ruas de Sanaa, capital do Iêmen, nesta sexta-feira (3) (Foto: AP)
Fumaça ergue-se de Sanaa, capital do Iêmen, durante confronto entre integrantes de tribo e forças do governo na noite desta quinta-feira (2) (Foto: Reuters)
Crise pólítica
O Iêmen enfrenta uma grave crise política, no contexto das revoltas que abalam o mundo arabe desde o início do ano, com Saleh, no poder há 33 anos, recusando-se a renunciar, apesar de pressões da oposição e da comunidade internacional.
Os protestos começaram em janeiro mais violentos nos últimos dias.
Combatentes tribais liderados pelo xeque Sadek al-Ahmar aderiram à oposição e enfrentam, desde 23 de maio, forças leais ao governo na capital, deixando o país à beira de uma guerra civil.
Mais de 150 pessoas morreram nos últimos dez dias em confrontos, segundo relatos de oposicionistas e grupos de direitos humanos.
Após o ataque ao palácio residenciais , forças leais a Saleh atacaram casas dos líderes tribais, e os confrontos prosseguiram na capital.
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