Catorze civis foram mortos, a maioria crianças, em ataque americano.
Presidente afegão chamou operação de 'assassinato'...
Presidente afegão chamou operação de 'assassinato'...
"Em nome da coalizão ofereço nossas sinceras desculpas aos familiares e amigos dos mortos", diz no texto John Toolan, comandante-em-chefe da missão da Otan no Afeganistão, a Força Internacional de Assistência à Segurança (Isaf).
Segundo a informação à disposição das forças da Isaf, uma patrulha da coalizão foi atacada por cinco insurgentes no distrito de Naw Zad, província de Helmand, durante o qual um marine morreu.
"Posteriormente, os cinco insurgentes continuaram atacando de uma casa próxima, por isso que as tropas da Otan solicitaram ajuda área para neutralizar o ataque", indica o relatório.
"Infelizmente, após o ataque se descobriu que o lugar onde se os insurgentes haviam entrincheirado era na realidade a casa de civis inocentes", indica a Isaf no comunicado.
O relatório da Otan concretizou que uma investigação exaustiva está sendo realizada para determinar os detalhes exatos que provocaram o incidente.
No comunicado se pede perdão pela morte de nove civis, embora segundo fontes oficiais afegãs, no incidente até morreram 14 pessoas, que não eram insurgentes.
As mortes de civis são um dos pontos de atrito frequentes entre o Governo afegão e as tropas internacionais desdobradas no país, cerca de 150 mil soldados.
As organizações de direitos humanos atribuem aos talibãs a maioria das mortes de civis, mas as autoridades afegãs, com o presidente Hamid Karzai à frente, qualificaram ao mesmo tempo de "inaceitáveis" as vítimas civis em bombardeios da Isaf. O presidente chamou a ação de um “grave erro” e de “assassinato”.
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