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quinta-feira, 5 de maio de 2011

Bush se afasta, mas republicanos tentam dar crédito também a ex-presidente por morte de Bin Laden







## = ## WASHINGTON - Apesar de convidado, o ex-presidente George W. Bush estará ausente nesta quinta-feira na cerimônia promovida por seu sucessor, Barack Obama, no Marco Zero, local dos atentados de 11 de setembro de 2001, em Nova York. Seus fiéis escudeiros, ao contrário, têm marcado forte presença pública nos últimos dias para dar crédito ao ex-presidente como um dos principais responsáveis no processo que culminou na localização e morte do líder terrorista Osama bin Laden.
Ao assumir a Casa Branca, Obama procurou demarcar as diferenças de abordagem de políticas de inteligência e de segurança nacional em relação ao seu antecessor.
Analistas apontam, no entanto, que a "guerra ao terror" declarada por Bush após os ataques da al-Qaeda em Nova York e Washington não sofreu profundas alterações de rumo no governo Obama - que além de intensificar a presença americana na guerra do Afeganistão, entrou num novo conflito, na Líbia.

O atual presidente também não conseguiu cumprir uma de suas simbólicas promessas de campanha: o fechamento da prisão de Guantánamo.
Karl Rove, um dos principais assessores do governo Bush, foi um dos que procuraram defender o legado do ex-presidente após a eliminação de Bin Laden. Ao congratular Obama e sua equipe de segurança nacional pelo feito, acrescentou:
"E um agradecimento também é devido ao presidente Bush, cujas políticas providenciaram os instrumentos necessários que levaram à descoberta do local em que Bin Laden estava escondido", escreveu.

Dick Cheney destaca influência do antigo governo

Num tom similar, o ex-vice-presidente Dick Cheney, tido como uma das principais influências nas políticas mais duras da era Bush, parabenizou o atual governo, mas não deixou de citar o passado:
- Parece que muitas coisas que fizemos antes possibilitaram este sucesso. Penso que isso significa coisas positivas sobre a abordagem estratégica geral.
A ex-secretária de Estado Condoleezza Rice não ficou atrás:
- Os Estados Unidos, ao longo de muitos anos e duas Presidências, juntaram as informações para poder pegar Osama bin Laden - disse em entrevista à rede NBC.

Sarah Palin não perde a chance de alfinetar Obama

Por sua vez, a ex-governadora Sarah Palin, do Alasca, uma das principais líderes do movimento ultraconservador Tea Party, também não perdeu a chance de alfinetar Obama ao falar um dia depois do anúncio da morte de Bin Laden, em um comício no Colorado:
- Ontem foi um testemunho da dedicação militar no implacável encurralamento do inimigo durante muitos anos de guerra. E temos de agradecer ao nosso presidente. Nós agradecemos ao presidente Bush.
MARCO ZERO... LOCAL ONDE EXISTIA O WORLD TRADE CENTER

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