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quarta-feira, 20 de novembro de 2024

Neymar Jr. compra cobertura de alto luxo em Dubai; veja FOTOS

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Novo condomínio do jogador conta com praia artificial, elevador para carros e serviços de manobrista, além de concierge. Preços iniciais dos apartamentos no empreendimento são de US$ 14 milhões (R$ 81,8 milhões).
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Por Isabela Bolzani, g1

Postado em 20 de novembro de 2024 às 05h45m

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O jogador de futebol Neymar Jr. comprou um novo imóvel em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.

Segundo informações da construtora e incorporadora Binghatti Holding, o jogador adquiriu uma cobertura de luxo em um dos seus empreendimentos, o Bugatti Residences.

De acordo com um corretor de imóveis da região, os preços iniciais dos apartamentos no empreendimento são de US$ 14,2 milhões (R$ 81,8 milhões).

A cerimônia oficial de assinatura dos contratos aconteceu em Dubai e foi liderada pelo diretor de vendas da Binghatti, Abdullah Binghatti, ao lado dos principais executivos da empresa.

Neymar Jr. comprou uma das coberturas do empreendimento de alto luxo Bugatti Residences, em Dubai. — Foto: Divulgação/ Bugatti
Neymar Jr. comprou uma das coberturas do empreendimento de alto luxo Bugatti Residences, em Dubai. — Foto: Divulgação/ Bugatti

As reuniões com os executivos da Binghatti também contaram com a presença da namorada de Neymar, Bruna Biancardi, e do pai do jogador, Neymar da Silva.

A inauguração do empreendimento de alto luxo, uma colaboração entre a marca francesa de carros esportivos e a incorporadora Binghatti, está prevista para 2027. O prédio terá 46 andares e 11 coberturas individuais – denominadas Sky Mansion Penthouses.

Cada uma dessaspenthouses terá um layout próprio e personalizado, além de dois elevadores de carros que vão da garagem diretamente para a cobertura.

O empreendimento ainda conta com uma praia artificial inspirada na Riviera Francesa, piscinas privativas, spa com jacuzzi, academia de ginástica, serviços de manobrista e concierge e um clube privativo.

Atualmente, o jogador mora com sua namorada, Bruna Biancardi, em um resort de luxo na Arábia Saudita, onde joga pelo Al-Hilal.

VEJA FOTOS

Veja simulações do empreendimento de alto luxo em que Neymar comprou seu novo apartamento.

Neymar Jr. comprou uma das coberturas do empreendimento de alto luxo Bugatti Residences, em Dubai.
Neymar Jr. comprou uma das coberturas do empreendimento de alto luxo Bugatti Residences, em Dubai. — Foto: Divulgação/ Bugatti


Empreendimento conta com piscinas privativas, elevador de carros e outros serviços.
Empreendimento conta com piscinas privativas, elevador de carros e outros serviços. — Foto: Divulgação/ Bugatti


















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terça-feira, 19 de novembro de 2024

Análise: Xi Jinping anuncia maior cooperação com Sul Global

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Lourival Sant'Anna comenta anúncio do presidente chinês de maior engajamento com países em desenvolvimento
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Da CNN
18/11/2024 às 22:06 | Atualizado 18/11/2024 às 22:11
Postado em 19 de novembro de 2024 às 7h45m

#.* Post. - Nº.\  11.410 *.#



O presidente chinês Xi Jinping anunciou uma agenda de maior cooperação com os países do chamado Sul Global durante a Cúpula de Líderes do G20, reafirmou o papel da China como principal liderança entre as nações em desenvolvimento.

Segundo o analista de Internacional da CNN Lourival Sant’Anna, a China tem se aproximado destes países ao explorar a premissa do anti-imperialismo em relação aos Estados Unidos, aproveitando-se de ressentimentos históricos contra o colonialismo e o eurocentrismo.

Leia Mais:

A estratégia chinesa, conhecida como Nova Rota da Seda, foi lançada por Xi Jinping em 2013 e visa suprir a carência de recursos e infraestrutura em várias regiões do mundo, incluindo África, sudeste asiático, sul da Ásia e América Latina. O projeto já alcançou até mesmo países europeus como Grécia, Itália e Reino Unido.

São trilhões de dólares que são injetados nesses países, afirma Sant’Anna. No entanto, o analista alerta para possíveis armadilhas se você não paga e o juro é alto, a obra fica para a China e passa a administrá-la. Essa é a jogada da Nova Rota da Seda.

Brasil e China: Relações Complexas

A relação entre Brasil e China também foi abordada por Sant’Anna. Ele mencionou que a recusa do presidente Lula em aderir à iniciativa Belt and Road causou irritação no governo chinês. Eu tive informação de dentro da Cidade Proibida de que realmente o governo e o presidente Xi Jinping ficou muito irritado com a recusa do presidente Lula, revelou o analista.

Apesar da forte afinidade entre Lula e Xi Jinping e do anti-americanismo compartilhado, a decisão brasileira azedou um pouco a relação, segundo Sant’Anna. O analista ressalta que a China se comporta como um império e não aceita jogos de poder ou tentativas de equilibrar relações entre ela e os Estados Unidos.

A expansão da influência chinesa no Sul Global representa um desafio significativo para as potências ocidentais, que agora enfrentam uma competição acirrada por influência política e econômica em regiões tradicionalmente sob sua esfera de influência.

Segurança de Biden: snipers, isolamento e ‘carro mais seguro do mundo’

Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNNClique aqui para saber mais.

Tópicos
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Quase metade da humanidade está exposta a impactos climáticos extremos, diz ONU

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Chefe da organização para questões de clima alerta que é preciso ações urgentes de transformação; Fala acontece em meio a retomada das negociações na COP29
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Renan Fiuzada CNN , Baku, Azerbaijão
18/11/2024 às 07:26
Postado em 19 de novembro de 2024 às 06h00m

#.* Post. - Nº.\  11.409 *.#

Logo da COP29, em Baku, no Azerbaijão31/10/2024REUTERS/Aziz Karimov
Logo da COP29, em Baku, no Azerbaijão31/10/2024REUTERS/Aziz Karimov • REUTERS/Aziz Karimov

A segunda semana de negociações na COP29 começa, em meio a várias incertezas. As tratativas, com relação ao finaciamaneto climático, avaçam. Mas não na velocidade esperada para o tamanho da urgência. Nesta segunda feira (18), o homem forte do clima da ONU, Simon Stiell, voltou a se pronunciar. Disse que, no momento, há um grande obstáculo financeiro que não se pode ignorar. Mas é preciso agir. Precisamos mudar esse cenário. O business-as-usual não é suficiente. Precisamos de ações urgentes, de transformação, afirmou.

Para o Secretário Executivo da ONU para Mudança Climática, os planos nacionais de adaptação (NAPs) são mais necessários do que nunca. São vitais. Acrescentou que cada política, cada plano, faz a diferença entre a vida e a morte para milhões de pessoas em todo o mundo.

Um levantamento divulgado pela Organização das Nações Unidas, traz números preocupantes. Traduz o tamanho do desafio que está em jogo. Quase metade da população humana vive em áreas vulneráveis ao clima. Locais, onde as pessoas, tem 15 vezes mais probabilidade de morrer devido aos impactos climáticos.

A adaptação tem um poder transformador além de mitigar riscos. Investimentos em adaptação, na escala e ritmo certos, podem proteger vidas, economias e impulsionar oportunidades, igualdade e prosperidade, alerta Stiell.

Além dos valores relacionados ao financiamento climático, existe um outro assunto sendo discutido, os custos para adaptação. De onde virá o dinheiro, que vai ajudar os países, principalmente vulneráveis, que já não conseguem reverter os cenários causados pelas mudanças climáticas. Especialistas dizem esse valor pode chegar a US $340 bilhões de dólares por ano até 2030 e até US$ 565 bilhões por ano em 2050.

Apesar dos números parecerem abstratos, deve-se levar em consideração que eles representam a diferença segura ou devastadora para bilhões de pessoas que vivem nessas áreas mais críticas.

A resiliência está no DNA da humanidade. Isso não é um sonho distante. Está ao nosso alcance. Temos as ferramentas, a ciência e a capacidade para alcançar esses objetivos. O financiamento existe. Precisamos desbloqueá-lo, finalizou o secretário da ONU.

Tópicos

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segunda-feira, 18 de novembro de 2024

Inflação: governo sobe previsão, mas ainda estima IPCA de 2024 abaixo do teto da meta

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Mercado já prevê, desde o fim de outubro, que a inflação vai superar os 4,5% tidos como 'máximo' no sistema de metas. Na última semana, economistas previram um IPCA de 4,64% para o ano.
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Por Alexandro Martello, g1 — Brasília

Postado em 18 de novembro de 2024 às 10h25m

#.* Post. - Nº.\  11.408 *.#

inflação tem subido nos últimos meses, pressionada por fatores climáticos, pelos gastos públicos e pela alta do dólar.  — Foto: Adriana Toffetti/Ato Press/Estadão Conteúdo
inflação tem subido nos últimos meses, pressionada por fatores climáticos, pelos gastos públicos e pela alta do dólar. — Foto: Adriana Toffetti/Ato Press/Estadão Conteúdo

O governo elevou sua estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, de 4,25% para 4,4%, em 2024.

A informação consta no Boletim Macrofiscal, divulgado nesta segunda-feira (18) pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda.

Com isso, o governo indica não esperar que a inflação supere o teto de 4,5% do sistema de metas neste ano – algo que o mercado financeiro já estima desde o fim de outubro.

Na semana passada, o mercado elevou para 4,64% sua expectativa de inflação para 2024. Foi a sétima alta consecutiva. A estimativa foi divulgada nesta segunda.

Em outubro, o IPCA somou 0,56% e, 12 meses até o mês passado, o índice acumulou uma alta de 4,76%, acima do limite da meta. O objetivo só é considerado descumprido, porém, para anos fechados.

  • A meta central de inflação é de 3% neste ano – e será considerada formalmente cumprida se o índice oscilar entre 1,5% e 4,5% neste ano.
  • A política de controle da inflação é uma função do Banco Central, que atua por meio, principalmente, da fixação da taxa de juros.
  • Se as projeções de inflação estão em linha com as metas, pode baixar os juros. Se estão acima dos objetivos, eleva a taxa Selic. É o que vem acontecendo nas últimas reuniões.
  • Caso a meta de inflação não seja atingida, o BC terá de escrever e enviar uma carta pública ao ministro da Fazenda explicando os motivos.

O BC vem alertando há meses que a política de aumento de gastos públicos, definida pelo governo federal, sob a coordenação do Ministério da Fazenda, tem pressionado a inflação — obrigando o Copom a ter uma postura mais agressiva com a Selic.

O governo vem analisando há algumas semanas, com o objetivo de manter de pé o arcabouço fiscal, propostas de redução de gastos — ainda não anunciadas.

Além do aumento de despesas, outro fator que tem pressionado para cima a inflação neste ano são as questões climáticas, como a seca, por exemplo, que impactou a energia elétrica e os alimentos.

"Até o final do ano, deverá haver desaceleração nos preços de monitorados [serviços públicos cujas tarifas são reguladas ou autorizadas pelos governos], repercutindo, principalmente, mudanças esperadas nas bandeiras tarifárias de energia elétrica. Os preços livres, no entanto, devem seguir em aceleração, refletindo a dinâmica dos preços de itens mais voláteis, mais afetados pelo câmbio e clima", informou o Ministério da Fazenda nesta segunda-feira. 
Para 2025, o Ministério da Fazenda elevou sua estimativa de inflação de 3,40% para 3,60%.

🔎Porque isso importa? Quanto maior a inflação, menor é o poder de compra das pessoas, principalmente das que recebem salários menores. Isso porque os preços dos produtos aumentam, sem que o salário acompanhe esse crescimento.

Produto Interno Bruto

A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda também elevou de 3,2% para 3,3% sua projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano.

💵O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e é usado para medir o crescimento da economia.

"Mudanças marginais levaram à revisão na estimativa de crescimento, com destaque para o ligeiro aumento na expectativa de expansão do PIB no terceiro trimestre. Para os próximos dois trimestres, projeta-se crescimento da atividade, embora em ritmo inferior ao observado nos dois primeiros trimestres de 2024", informou o Ministério da Fazenda.
Para 2025, o governo manteve sua projeção de crescimento da economia brasileira em 2,5%.

O mercado financeiro estimou, na semana passada, uma expansão do PIB de 3,10% neste ano e de 1,94% em 2025.

Se o PIB cresce, significa que a economia vai bem e produz mais. Se o PIB cai, quer dizer que a economia está encolhendo. Ou seja, o consumo e o investimento total é menor. Entretanto, nem sempre crescimento do PIB equivale a bem estar social.

"Até 2028, o crescimento deverá seguir próximo a 2,5%. A estimativa é conservadora, podendo surpreender a depender dos ganhos de produtividade e de eficiência alocativa que emergirem do Plano de Transformação Ecológica e da reforma tributária. O aumento na produção e exportação de petróleo e de energias renováveis também podem contribuir para elevar o potencial de crescimento do Brasil ao longo dos próximos anos", avaliou o governo.

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domingo, 17 de novembro de 2024

O fóssil achado no Brasil que traz revelações inéditas sobre inteligência dos pássaros

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O crânio completo é uma das descobertas mais significativas do gênero, segundo os pesquisadores.
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TOPO
Por Harriet Heywood

Postado em 17 de novembro de 2024 às 11h25m

#.* Post. - Nº.\  11.407 *.#

O nome Navaornis é uma homenagem a William Nava, que descobriu o fóssil em 2016 em um sítio arqueológico perto de Presidente Prudente, no interior de São Paulo — Foto: Stephanie Abramowicz via BBC
O nome Navaornis é uma homenagem a William Nava, que descobriu o fóssil em 2016 em um sítio arqueológico perto de Presidente Prudente, no interior de São Paulo — Foto: Stephanie Abramowicz via BBC

A descoberta de um fóssil em Presidente Prudente, no interior de São Paulo, pode transformar a compreensão de como os cérebros e a inteligência das aves modernas evoluíram.

Pesquisadores, liderados pela Universidade de Cambridge, no Reino Unido, e pelo Museu de História Natural do Condado de Los Angeles, nos EUA, identificaram o fóssil de um pássaro — que tinha aproximadamente o tamanho de um estorninho — da Era Mesozoica, a era dos dinossauros.

O objetivo do estudo, publicado na revista científica Nature, era reconstruir digitalmente o cérebro da ave, que foi chamada de Navaornis hestiae, para determinar as origens evolutivas do cérebro aviário moderno.

O nome escolhido é uma homenagem ao paleontólogo William Nava, autor da descoberta do fóssil, em 2016, em um sítio arqueológico perto de Presidente Prudente, no interior de São Paulo.

Guillermo Navalón, coautor do estudo, disse que ficou "impressionado" com o fóssil "sem igual" que "nos permite apreciar totalmente a anatomia desta ave primitiva".

O Navaornis viveu há aproximadamente 80 milhões de anos no que hoje é o Brasil, antes do evento de extinção em massa que matou todos os dinossauros não aviários — Foto: Arte/Júlia d'Oliveira
O Navaornis viveu há aproximadamente 80 milhões de anos no que hoje é o Brasil, antes do evento de extinção em massa que matou todos os dinossauros não aviários — Foto: Arte/Júlia d'Oliveira

O crânio completo foi preservado quase intacto, o que, segundo o estudo, faz dele uma das descobertas mais significativas do gênero.

O Navaornis viveu há aproximadamente 80 milhões de anos no que hoje é o Brasil, antes do evento de extinção em massa que matou todos os dinossauros não aviários.

O fóssil preencheu uma lacuna de 70 milhões de anos na compreensão de como os cérebros das aves evoluíram: entre o Archaeopteryx, de 150 milhões de anos, o dinossauro mais antigo semelhante a uma ave, e os pássaros atuais.

O Navaornis tinha um cérebro maior do que o Archaeopteryx, o que sugere que ele tinha capacidades cognitivas mais avançadas do que os primeiros dinossauros semelhantes a aves.

No entanto, a maioria das áreas do seu cérebro era menos desenvolvida, sugerindo que ele ainda não havia desenvolvido os complexos mecanismos de controle de voo das aves modernas.

"Foi um daqueles momentos em que a peça (do quebra-cabeça) que faltava se encaixa perfeitamente", afirmou Navalón, do Departamento de Ciências da Terra da Universidade de Cambridge.

"Este fóssil é realmente tão único que fiquei impressionado desde o momento em que o vi pela primeira vez até o momento em que terminei de montar todos os ossos do crânio e o cérebro, o que nos permite apreciar por completo a anatomia deste pássaro primitivo."

Daniel Field, professor do Departamento de Ciências da Terra da Universidade de Cambridge, que também participou da pesquisa, disse que as aves modernas, como corvos e papagaios, tinham algumas das capacidades cognitivas mais avançadas do reino animal.

Ele afirmou que os cientistas vinham se esforçando para entender como e quando os cérebros únicos e a inteligência notável dos pássaros evoluíram.

"O campo (de pesquisa) estava aguardando a descoberta de um fóssil exatamente como este", acrescentou.

"Pode ser apenas um fóssil, mas é uma peça-chave no quebra-cabeça da evolução do cérebro das aves."

Luis Chiappe, outro coautor do estudo, do Museu de História Natural do Condado de Los Angeles, acrescentou que a descoberta revelou que alguns dos pássaros que voavam sobre as cabeças dos dinossauros tinham uma geometria de crânio totalmente moderna há mais de 80 milhões de anos.

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sábado, 16 de novembro de 2024

Como tomar café pode fazer bem à saúde

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No passado, o café estava associado a riscos para a saúde. Mas pesquisas da última década descobriram que beber café pode realmente beneficiar a saúde
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TOPO
Por Jessica Brown

Postado em 16 de novembro de 2024 às 10h20m

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Pesquisas recentes demonstraram que o consumo de café pode trazer benefícios à saúde, ao contrário do que se acreditava no passado — Foto: Getty Images via BBC
Pesquisas recentes demonstraram que o consumo de café pode trazer benefícios à saúde, ao contrário do que se acreditava no passado — Foto: Getty Images via BBC

A cafeína é a droga psicoativa mais popular do mundo.

Os seres humanos tomam café – uma fonte natural de cafeína – há séculos. Mas, nas últimas décadas, têm surgido orientações contraditórias sobre os seus efeitos para a saúde humana.

"Tradicionalmente, o café é considerado algo ruim", segundo o professor de epidemiologia do câncer Marc Gunter, do Imperial College de Londres. Ele já chefiou o departamento de nutrição e metabolismo da Agência Internacional de Pesquisas sobre o Câncer (IARC, na sigla em inglês).

"Pesquisas dos anos 1980 e 1990 concluíram que as pessoas que tomam café apresentam maior risco de doenças cardiovasculares", explica o professor, "mas os estudos evoluíram desde então."

Na última década, foram realizados novos estudos de base populacional, em escala maior. Com isso, Gunter afirma que os cientistas dispõem, agora, de dados de centenas de milhares de consumidores de café.

Mas o que nos contam essas pesquisas? O consumo de café oferece riscos ou benefícios à saúde?

O café é associado ao aumento do risco de câncer por conter acrilamida, uma substância carcinogênica encontrada em alimentos como torradas, bolos e batatas fritas. Mas a IARC concluiu, em 2016, que o café não é carcinogênico (que causa câncer), a menos que seja bebido muito quente – acima de 65 °C.

Em um estudo de 2023, pesquisadores defenderam que, embora o café seja uma das principais fontes de acrilamida na nossa alimentação, ainda não existe uma base forte e conclusiva de evidências demonstrando sua relação com o risco de desenvolvimento de câncer.

O café pode ser carcinogênico se for bebido muito quente, acima de 65 °C — Foto: Getty Images via BBC
O café pode ser carcinogênico se for bebido muito quente, acima de 65 °C — Foto: Getty Images via BBC

Possíveis benefícios do café

Outras pesquisas também concluíram que o café, na verdade, pode ter efeito protetor. Estudos demonstraram, por exemplo, associação entre o consumo de café e menor risco de desenvolvimento de alguns tipos de câncer entre os pacientes.

Em 2017, Gunter publicou os resultados de um estudo que analisou os hábitos de consumo de café de meio milhão de pessoas em toda a Europa, por um período de 16 anos. As pessoas que bebiam mais café apresentaram menor risco de morrer de doenças cardíacas, AVC e câncer.

Estas conclusões são coerentes com pesquisas realizadas em outras partes do mundo, incluindo os Estados Unidos, e as pesquisas mais recentes conduzidas no Reino Unido.

Gunter explica que existe consenso suficiente entre os estudos observacionais para confirmar que as pessoas que tomam até quatro xícaras de café por dia sofrem de menos doenças que aquelas que não consomem a bebida.

E os possíveis benefícios do café podem ser ainda maiores.

No estudo de Gunter, as pessoas que tomavam café apresentaram maior propensão a fumar e manter alimentação menos saudável do que as demais.

Esta é uma indicação de que, se o café realmente reduzir o risco de doenças cardíacas e câncer, talvez ele seja mais poderoso do que pensamos. Afinal, seus efeitos compensariam os hábitos não saudáveis dos seus consumidores.

Estes mesmos benefícios são observados com o café descafeinado, que contém quantidades de oxidantes similares ao café normal, segundo as pesquisas.

Gunter não encontrou, nos seus estudos, nenhuma diferença entre a saúde das pessoas que consomem café tradicional e descafeinado. Isso o levou a concluir que os benefícios associados ao café se devem a outra substância, não à cafeína.

Pesquisas indicam que o teor de antioxidantes do café tradicional e descafeinado é similar — Foto: Getty Images via BBC
Pesquisas indicam que o teor de antioxidantes do café tradicional e descafeinado é similar — Foto: Getty Images via BBC

Por que não sabemos ao certo?

Todas estas pesquisas foram baseadas em dados da população em geral, e não confirmam a relação entre a causa e o efeito.

Os consumidores de café podem simplesmente ter melhores condições de saúde do que as pessoas que preferem não tomar a bebida, segundo Peter Rogers, que estuda os efeitos da cafeína sobre o comportamento, estado de alerta, humor e atenção das pessoas na Universidade de Bristol, no Reino Unido.

Tudo isso, apesar dos hábitos não saudáveis dos consumidores de café, como indicado nas pesquisas de Gunter.

"Algumas pessoas sugeriram que poderia haver um efeito protetor, o que é um tanto controverso, já que nos baseamos em evidências da população", afirma ele.

Paralelamente, as pessoas que consomem café regularmente, muitas vezes, apresentam aumento da pressão sanguínea, o que deveria aumentar o risco de doenças cardiovasculares.

Mas Rogers afirma que não há evidências de que a pressão sanguínea mais alta, causada pelo consumo de café, esteja associada a um aumento do risco de doenças cardiovasculares.

Os estudos clínicos sobre o café – que poderiam determinar melhor os riscos e benefícios da bebida do que os estudos de base populacional – são poucos. Mas um grupo de pesquisadores conduziu um exame para observar os efeitos do consumo de café não descafeinado sobre os níveis de açúcar no sangue.

É um estudo pequeno, promovido pelo Centro de Metabolismo e Exercícios da Nutrição da Universidade de Bath, no Reino Unido. Ele examinou como o café altera a reação do corpo ao desjejum, após uma noite de sono fragmentada.

Pessoas que consomem café regularmente costumam ter pressão sanguínea mais alta – mas não há evidências de que isso aumente seu risco de doenças cardiovasculares — Foto: Getty Images via BBC
Pessoas que consomem café regularmente costumam ter pressão sanguínea mais alta – mas não há evidências de que isso aumente seu risco de doenças cardiovasculares — Foto: Getty Images via BBC

Os participantes do estudo que tomaram café, seguido por uma bebida açucarada que serviu de desjejum, apresentaram 50% de aumento do açúcar no sangue, em comparação com os que não consumiram café antes da "refeição".

Ainda assim, este tipo de comportamento precisaria ocorrer repetidamente ao longo do tempo, para que o risco se acumulasse.

Trazer as pessoas para o ambiente de laboratório também levanta a questão da relevância dessas descobertas para a vida real. Ou seja, nem os estudos de base populacional, nem as pesquisas realizadas em laboratório, podem fornecer respostas definitivas sobre os efeitos do café sobre a nossa saúde.

Uma xícara de café pode ser boa para você; entenda

O café pode aumentar o risco de aborto espontâneo?

As orientações sobre o consumo de café não descafeinado são ainda mais confusas durante a gravidez.

Uma análise de estudos realizada em 2022 encontrou relação entre o consumo de café antes e durante a gravidez e a ocorrência de aborto espontâneo.

Mas os pesquisadores afirmam que, como foram observados estudos de base populacional, pode haver outras explicações para essa relação. Eles destacam que o fumo, por exemplo, está relacionado à ingestão de cafeína e sabe-se que ele aumenta o risco de aborto espontâneo.

A nutricionista Esther Myers, CEO (diretora-executiva) da empresa EF Myers Consulting, conduziu uma análise de 380 estudos. Ela concluiu que quatro xícaras de café por dia para adultos, ou três para mulheres grávidas, não deverão causar efeitos prejudiciais.

Mas a Agência de Padrões Alimentícios do Reino Unido aconselha mulheres grávidas e lactantes a não tomar mais de uma a duas xícaras de café por dia.

E uma análise de estudos anteriores concluiu que as mulheres grávidas devem eliminar totalmente o café da alimentação, para reduzir o risco de aborto espontâneo, baixo peso ao nascer e parto de natimorto.

Uma análise de estudos anteriores concluiu que as mulheres grávidas não devem consumir café não descafeinado — Foto: Getty Images via BBC
Uma análise de estudos anteriores concluiu que as mulheres grávidas não devem consumir café não descafeinado — Foto: Getty Images via BBC

A economista Emily Oster é a autora do livro Expecting Better ("Esperando melhor", em tradução livre), que analisa os dados referentes às recomendações sobre a gravidez. Ela também concluiu que as orientações existentes sobre o consumo de café são inconsistentes.

Para ela, "a grande preocupação é a possibilidade de que o consumo de cafeína esteja relacionado ao aborto espontâneo, especialmente nos três primeiros meses". Mas Oster ressalta que não existem muitos dados aleatorizados sobre esta questão e não é confiável tirar conclusões com dados baseados em observações.

"As mulheres que tomam café na gravidez provavelmente são mais velhas e mais propensas ao fumo", explica ela. "Sabemos que a idade e o consumo de tabaco são relacionados ao aumento dos índices de aborto espontâneo."

"A segunda questão é que as mulheres que sentem enjoo no início da gestação têm menos probabilidade de aborto espontâneo. Estas mulheres também evitam tomar café – é o tipo de coisa que incomoda quando você já está se sentindo mal. Por isso, muitas mulheres que sentem enjoo e não consomem café têm menos probabilidade de sofrer aborto espontâneo."

Oster afirma que duas a quatro xícaras de café por dia, aparentemente, não estão relacionadas ao aumento do risco de aborto espontâneo.

Além dos possíveis efeitos do café para a saúde do coração, o desenvolvimento de câncer e o aborto espontâneo, existe a questão da influência da bebida sobre o cérebro e o sistema nervoso. Afinal, a cafeína é uma droga psicoativa, ou seja, ela influencia a nossa cognição.

Entre a população em geral, algumas pessoas podem tomar café não descafeinado o dia inteiro, enquanto outras ficam ansiosas já na primeira xícara.

Estudos demonstraram que diferenças nos nossos genes podem causar variações na metabolização da cafeína entre as pessoas. Mas Esther Myers ressalta que "não sabemos por que uma pessoa passa perfeitamente bem com certo nível de cafeína, enquanto outra pessoa, não".

Mas, para os consumidores regulares que tomam café para aumentar sua concentração, existem más notícias.

"À medida que o corpo se acostuma a receber cafeína diariamente, surgem mudanças fisiológicas que adaptam o corpo a viver com cafeína e manter suas funções normais", explica Peter Rogers.

"Consumir café não traz benefícios para a nossa capacidade de trabalhar com eficiência porque adquirimos tolerância a este efeito. Mas, enquanto você continuar consumindo, [sua eficiência] provavelmente não irá piorar."

O especialista destaca que as únicas pessoas que conseguem usar a cafeína com benefícios são aquelas que não consomem a substância regularmente.

No outro lado do espectro, muitas pessoas brincam que são viciadas em café. Mas, na maioria dos casos, elas são apenas dependentes, segundo Rogers.

"Existe baixo risco de ficar viciado em cafeína", segundo ele. "Se você retirar a substância de uma pessoa, ela não irá se sentir bem, mas também não vai implorar por ela."

Para Rogers, o café demonstra a diferença entre a adicção – que causa compulsão para conseguir a droga – e a dependência, que prejudica o desempenho cognitivo do usuário, mas não o leva a fazer de tudo para consegui-la. O único ponto que os consumidores de café precisam conhecer são os efeitos da abstinência.

"Qualquer pessoa que tome algumas xícaras de café por dia é dependente de cafeína. Se você retirar o café, eles irão se sentir cansados e talvez sintam dor de cabeça."

Estes sintomas dependem da quantidade de café consumida por cada pessoa. Mas, normalmente, eles duram entre três dias e uma semana, segundo Rogers. E, durante este período, a única solução para fazer essas pessoas se sentirem melhor é a cafeína.

Todos os tipos de café são associados a benefícios à saúde, mas os maiores efeitos foram observados com o café torrado e moído — Foto: Getty Images via BBC
Todos os tipos de café são associados a benefícios à saúde, mas os maiores efeitos foram observados com o café torrado e moído — Foto: Getty Images via BBC

O tipo de café importa?

Aparentemente, a forma de preparação do café não altera a associação da bebida com melhores condições de saúde, seja de forma artesanal, do grão até a xícara, ou despejando algum tipo de pó solúvel sobre água quente.

Ao estudar pessoas de todo o continente europeu, Marc Gunter percebeu que diferentes tipos de café ainda foram associados aos benefícios à saúde.

"As pessoas tomavam um espresso menor na Itália e na Espanha; no norte da Europa, as pessoas bebiam volumes maiores de café e mais café solúvel", ele conta.

"Observamos diferentes tipos de café e encontramos resultados consistentes em todos os países, o que indica que não é questão do tipo de café, mas do ato de consumir a bebida."

Todos os tipos de café são associados a benefícios à saúde, mas os maiores efeitos foram observados com o café torrado e moído.

Mas pesquisadores concluíram, em um estudo de 2018, que a relação entre o café e o tempo de vida das pessoas era mais forte para o café torrado e moído, em comparação com o solúvel ou descafeinado – embora estes tipos ainda fossem considerados mais saudáveis do que a ausência de consumo de café.

O estudo indicou que esta discrepância pode ocorrer porque o café solúvel contém menor quantidade de compostos bioativos, como polifenóis, que são conhecidos pelas suas propriedades anti-inflamatórias.

Um estudo de base populacional de 2021 concluiu que todos os tipos de café, incluindo o descafeinado, solúvel e moído, estão associados à redução do risco de doenças hepáticas crônicas.

Mas, em outro estudo, de 2022, os pesquisadores concluíram que, embora os três tipos de café fossem relacionados a níveis mais baixos de doenças cardiovasculares e morte, a maior redução do risco de morte por todas as causas foi observada com duas a três xícaras de café descafeinado por dia.

O café pode até não ajudar a enfrentar um dia atribulado no trabalho. Mas Gunter destaca que as evidências atualmente disponíveis indicam que tomar até quatro xícaras de café por dia pode trazer benefícios à saúde, como reduzir o risco de doenças cardíacas e câncer.

"É senso comum que qualquer bebida, se você consumir em demasia, provavelmente não irá fazer bem para você", explica ele, "mas não há fortes evidências de que tomar algumas xícaras de café por dia faça mal à saúde. Pelo contrário."

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