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segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Casal brasileiro que 'largou tudo' dá dicas em 6 países da América do Sul


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De carro, dupla saiu de SP em maio e quer viajar o mundo por 3,5 anos.
Argentina, Uruguai, Chile, Peru, Equador e Colômbia já foram visitados.

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21/10/2013 07h00 - Atualizado em 21/10/2013 12h50
Postado às 15h35
Luna D'Alama Do G1, em São Paulo
Glacial Perito Moreno, a 90 km de El Calafate, na Argentina (Foto: Leonardo Spencer/Viajo Logo Existo/Divulgação)Glaciar Perito Moreno, a 90 km de El Calafate, na Argentina (Foto: Leonardo Spencer/Viajo Logo Existo)
Leonardo Spencer e Rachel Paganotto na viagem pela América do Sul (Foto: Leonardo Spencer/Arquivo pessoal)
Leonardo Spencer e Rachel Paganotto
(Foto: Leonardo Spencer/Arquivo pessoal)
Uma região próxima, barata e pouco desvendada – é assim que o paulista Leonardo Spencer, de 29 anos, e a gaúcha Rachel Paganotto, de 27, definem a América do Sul. Os dois brasileiros largaram bons empregos no mercado financeiro, em São Paulo, para viajar o mundo. No último fim de semana, o casal encerrou um roteiro por seis países sul-americanos, depois de cinco meses e meio de viagem e 30 mil quilômetros rodados de carro.

Agora, os dois seguem para o Panamá e, de lá, vão percorrer mais cinco países da América Central, até chegar ao México e aos EUA. Fazendo um balanço dos trajetos percorridos entre Argentina, Uruguai, Chile, Peru, Equador e Colômbia, a dupla dá dicas para os turistas mais aventureiros e também para quem gosta de conhecer o "lado B" de cada lugar.

De vulcões no Chile à alta (e barata) gastronomia peruana, passando pelas grandes semelhanças entre Brasil e Colômbia, Leonardo e Rachel fazem sugestões para mochileiros, amantes da natureza e para quem gosta de história. Segundo eles, tudo no Brasil é mais caro: aluguel de automóvel, combustível, hospedagem, comida. 

Por isso, vale tanto a pena visitar os vizinhos – ou melhor, los vecinos.
"Além disso, como viajante, a gente se expõe a coisas que não costuma fazer na terra natal", destaca Leonardo.

El Calafate e Perito Moreno (Argentina)
A pequena cidade de El Calafate, no sul da Argentina, já perto da fronteira com o Chile, é a primeira dica do casal brasileiro, que foi ao local pela segunda vez – a primeira foi em 2011 – e desta vez ficou cinco dias, em maio.

El Calafate (Foto: Leonardo Spencer/Viajo Logo Existo/Divulgação)
Estrada em El Calafate, no sul da Argentina
(Foto: Leonardo Spencer/Viajo Logo Existo)
"Se você vai para a Patagônia, a referência é El Calafate. É uma cidade com todos os serviços, onde há desde hostels baratos (de US$ 5) até hotéis cinco estrelas com tudo incluído", ressalta Leonardo.

Rachel acrescenta que, ao contrário de Bariloche, esse é um lugar pequeno, que lembra Campos do Jordão (SP) e de onde é possível ir até o glaciar Perito Moreno, a 90 km da cidade. A estrada já é um atrativo à parte, com lagunas e montanhas ao fundo. 

Chegando ao glaciar, descrita pelos brasileiros como a "cereja do bolo" de El Calafate, há a opção de fazer trekking na geleira. Desta vez, os dois não se aventuraram porque o passeio estava fechado – muitas opções na região fecham principalmente entre junho e setembro, considerada baixa temporada.
El Chatén (Foto: Leonardo Spencer/Viajo Logo Existo)
El Chatén, a 3h de El Calafate, atrai os mochileiros
(Foto: Leonardo Spencer/Viajo Logo Existo)
"A gente foi no frio, mas no verão dá até para usar camiseta. Como já conhecíamos o lugar, ficamos mais tranquilos, caminhamos pela cidade, vimos uma lagoa com flamingos. No inverno, amanhece às 9h e escurece às 17h, então tem que aproveitar bem o tempo", explica Leonardo. Já no verão, o dia é mais longo: vai das 7h às 22h, em média.

Além desses passeios, o casal recomenda visitar o museu de gelo Glaciarium, a 7km de El Calafate, que tem uma estrutura de alumínio moderna, custa menos de US$ 10 para entrar e conta a história do gelo no mundo. 

Outra dica é conhecer a cidade de El Chatén, a 3h de viagem. O local agrada aos mochileiros e a quem gosta de montanha, pois tem várias trilhas.
Rua em Colônia do Sacramento, Uruguai (Foto: Leonardo Spencer/Viajo Logo Existo)
Rua em Colônia do Sacramento, Uruguai
(Foto: Leonardo Spencer/Viajo Logo Existo)
Colônia do Sacramento (Uruguai)
A viagem passou também pelo Uruguai, onde os brasileiros destacam a cidade de Colônia do Sacramento, 180 km a oeste da capital Montevidéu. Dá para chegar até lá de barco, saindo de Buenos Aires, num percurso de 2 horas. Muitas pessoas acabam passando o dia e voltando para o lado argentino.

"O local é Patrimônio da Humanidade pela Unesco. Tem um bairro velho de colonização portuguesa e espanhola, tudo meio misturado. A cidade é um pouco parecida com Paraty (RJ), tem ruas de pedra, restaurantes pequenos, uma pracinha", conta Leonardo.
Barco em Colônia (Foto: Leonardo Spencer/Viajo Logo Existo)
Barco em dia de sol em Colônia do Sacramento
(Foto: Leonardo Spencer/Viajo Logo Existo)
Segundo ele e a mulher, Colônia também tem um farol de onde é possível ver toda a região. É um roteiro ideal para quem busca tranquilidade e um passeio mais bucólico e nostálgico.

"Fora do bairro velho, há vários restaurantes e serviços, campings e hotéis sofisticados", diz Leonardo. Rachel completa: "Se você for a Buenos Aires e estiver com dias sobrando, vale a pena acordar, pegar uma lancha e conhecer um país diferente. O preço da travessia também é acessível".
Torres del Paine e Pucón (Chile)
Torres del Paine (Foto: Leonardo Spencer/Viajo Logo Existo)Torres del Paine, no Chile (Foto: Leonardo Spencer/Viajo Logo Existo)
Quando os brasileiros estavam em El Calafate, na Argentina, acabaram cruzando a fronteira chilena, em direção a Torres del Paine, numa viagem de 6h para o sul. Lá, há um parque nacional considerado Reserva da Biosfera pela Unesco, onde existem tanto campings quanto hotéis de luxo que custam a partir de US$ 500 a diária.

"Há várias estradinhas, e cada curva tem um visual maravilhoso. O nome Torres del Paine faz referência a um conjunto de montanhas de granito avermelhadas", revela Leonardo.
Pucón, no Chile (Foto: Leonardo Spencer/Viajo Logo Existo)
Vulcão em Pucón, 780 km ao sul de Santiago, no
Chile (Foto: Leonardo Spencer/Viajo Logo Existo)
O segundo destino chileno recomendado por ele e a mulher é a cidade de Pucón, 780 km ao sul de Santiago. Essa é a porta de acesso para um vulcão inativo chamado Villarrica, que pode ser escalado dentro de um parque nacional. O casal optou por não se arriscar porque achou que o passeio poderia ser perigoso para quem não tem experiência.

"A cidade em si é pequena, charmosa, dá para fazer tudo a pé, pois o local gira em torno de dois ou três quarteirões. Há, ainda, opções de termas, piscinas, cachoeiras e mirantes. Também existe um lago gigante que parece praia, onde as pessoas ficam tomando sol e bebendo chimarrão. É um passeio bom para jovens e mochileiros", diz Leonardo.
Cusco (Foto: Leonardo Spencer/Viajo Logo Existo)
Cusco (Foto: Leonardo Spencer/Viajo Logo Existo)
Cusco (Peru)
Ao contrário da maioria dos turistas, que dá dicas de Lima ou Machu Picchu, Leonardo e Rachel escolheram indicar Cusco. Considerada Patrimônio da Humanidade pela Unesco, a cidade dá acesso a Machu Picchu – 90% das pessoas que chegam ali estão de passagem para as ruínas incas.

"É um lugar lindo, relativamente grande, mas o centro histórico tem ruas pequenas, igrejas bonitas e bem conservadas", afirma Leonardo.
Outra dica é visitar o museu do chocolate de Cusco, onde é possível ter aulas sobre como torrar o cacau e fazer barras, que podem ser comidas ali mesmo ou levadas para casa.
Cusco (Foto: Leonardo Spencer/Viajo Logo Existo)
Igreja de Cusco, perto de Machu Picchu, no Peru
(Foto: Leonardo Spencer/Viajo Logo Existo)
"Também dá para comprar um ticket na cidade que permite o acesso a todos os museus, durante três dias. É mais vantajoso", diz Rachel.

Em Cusco, o casal também recomenda uma passada pelo Vale Sagrado, onde há ruínas incas, salinas com várias "piscinas" brancas, montanhas e um anfiteatro parecido com um "Coliseu dentro da terra" onde antigamente se faziam experimentos de agricultura.

"Machu Picchu é tão grandioso, que os outros lugares depois parecem pequenos. Mas vale desvendar mais Cusco", diz Rachel. A alta temporada na região vai de junho a outubro, pois nos outros meses chove muito.
De Quito a Cuenca (Equador)
Riobamba, Equador (Foto: Leonardo Spencer/Viajo Logo Existo)
O casal em Riobamba, no Equador (Foto: Leonardo Spencer/Viajo Logo Existo)
No Equador, por onde o casal passou em setembro, a dica é ir de carro da capital Quito até Cuenca, num percurso de cerca de 430 km rumo ao sul. Para fazer todo o trajeto, é necessário ter de cinco a sete dias disponíveis, segundo Leonardo.
Baños, Equador (Foto: Leonardo Spencer/Viajo Logo Existo)
Baños, no Equador
(Foto: Leonardo Spencer/Viajo Logo Existo)
O primeiro ponto de parada sugerido é Baños, um lugar que lembra Brotas (SP), com opções de ecoturismo. No local, ficam o vulcão mais ativo do mundo, o Tungurahua, e uma casa na árvore de onde é possível admirar as erupções – quando os brasileiros chegaram, porém, não conseguiram ver lava, mas aproveitaram o visual mesmo assim.

"De Baños, fomos até Riobamba, que fica a 80 km – o que leva até 2 horas e meia, por causa da condição das estradas. Lá, fica o vulcão inativo Chimborazo, numa região de vários vulcões. 

Dá para ir de carro a 4.800 metros e andar mais 200 metros até o topo do vulcão. Subimos bem devagar, com o pulmão já na boca. Mas o visual é lindo, o parque está bem conservado e há animais selvagens, como guanacos", conta Leonardo.

Chegando a Cuenca, que também é considerada Patrimônio da Humanidade pela Unesco, há dezenas de igrejas enormes, muito comércio, bons restaurantes e música na praça principal para relaxar.
Cuenca, Equador (Foto: Leonardo Spencer/Viajo Logo Existo)
A cidade de Cuenca, com uma de suas dezenas de
igrejas (Foto: Leonardo Spencer/Viajo Logo Existo)
"Essa cidade charmosa é onde mais americanos aposentados moram fora dos EUA. O combustível lá custa ¼ do valor no Brasil. E é onde se fabricam os chapéus-panamá: há pessoas tecendo, lojas especializadas. A exportação é que é feita pelo canal, que acabou levando a fama", diz Rachel.

Medellín (Colômbia)
O último roteiro recomendado pelos brasileiros na América do Sul é Medellín, na Colômbia, onde eles se hospedaram na casa de uma brasileira que conheceram pela internet – ao todo, o casal diz que já tem "uns 30 convites de hospedagem pelo mundo". A cidade de 3 milhões de habitantes fica a 400 km de Bogotá, a quase 2 mil metros de altitude e atualmente está na época de chuva, que dura até fevereiro.


A Colômbia não estava no roteiro inicial dos dois, por uma "questão de segurança", pois havia um receio de sequestros e de ações das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Eles, porém, encontraram vários turistas ao longo da viagem que disseram que o país estava seguro, que as pessoas eram amáveis e não havia problemas. Eles, então, seguiram para lá.
Medellín, Colômbia (Foto: Leonardo Spencer/Viajo Logo Existo)
Medellín, na Colômbia, lembra a cidade de São
Paulo (Foto: Leonardo Spencer/Viajo Logo Existo)
Segundo Leonardo e Rachel, Medellín se parece muito com São Paulo, com regiões desenvolvidas, bonitas, shoppings e carros por todo lado. Também há uma espécie de "Praça da Sé", com pessoas vendendo bugigangas ou frutas e idosos sentados. Além disso, há as favelas, uma região de bares como a Vila Madalena e lojas como as da Rua Oscar Freire.

"A Colômbia é o país mais próximo do Brasil em termos de pessoas, as mulheres são muito bonitas, há mais negros que nos outros países, e a natureza é parecida, com florestas e bastante umidade", compara Leonardo.

Segundo Rachel, Medellín é uma cidade limpa, bonita, e vale a pena visitar o Museu El Castillo, o Jardim Botânico e o Metrocable, um teleférico suspenso sobre uma favela.

Gastronomia
Além de manter um blog atualizado sobre a viagem, que se chama "Viajo logo existo" e inclui as estatísticas do percurso (dias de trajeto, países visitados, quilômetros rodados, dinheiro gasto e até as barras de cereal e pastas de dente consumidas), o casal criou um blog com dicas de gastronomia em cada lugar.


Entre os pratos típicos que eles recomendam, estão o cordeiro patagônico na Argentina; o "chivito" no Uruguai, um prato com carne, ovo e bacon; a "centolla" no Chile, que é um caranguejo gigante; o "lomo saltado" no Peru, um prato com carne e batatas; o camarão no Equador, que é um dos maiores produtores do mundo; e a "bandeja paisa" na Colômbia, que é nosso PF com arroz, feijão, banana frita, carne, ovo, toucinho e abacate, tudo "bem exagerado".

Sobre os preços, os brasileiros revelam que, no Peru, um prato normal saía por US$ 3 por pessoa e o melhor restaurante com chef de cozinha renomado custava US$ 30 por pessoa.

"Em São Paulo, gastaríamos até R$ 400 por essa mesma refeição", compara Leonardo, que junto com a mulher tem se mantido abaixo da meta de gastar US$ 100 por dia – hoje está em US$ 84, contando as despesas com combustível, comida, eventuais hospedagens, troca de pneu e manutenção do carro.
'Centolla' (caranguejo) com creme de leite e gratinado com queijo (Foto: Leonardo Spencer/VLE Gourmet)'Centolla' (caranguejo) com creme de leite e gratinado com queijo (Foto: Leonardo Spencer/VLE Gourmet)
Leonardo Spencer e Rachel Paganotto na viagem pela América do Sul (Foto: Leonardo Spencer/Arquivo pessoal)Leonardo Spencer e Rachel Paganotto na viagem pela América do Sul (Foto: Leonardo Spencer/Viajo Logo Existo)

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Investimentos no pré-sal para os próximos 30 anos movimentarão US$ 1,7 trilhão


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  • Pré-sal criará 87 milhões de vagas em 30 anos, estima FGV. Leilão de Libra, amanhã, será crucial
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Ritmo acelerado. Brasco comprou área em Niterói por R$ 121,9 milhões de olho no pré-sal
Foto: Mônica Imbuzeiro / Agência O Globo

Ritmo acelerado. Brasco comprou área em Niterói por R$ 121,9 milhões de olho no pré-sal Mônica Imbuzeiro / Agência O Globo
Marcado para amanhã, o leilão da área de Libra, o primeiro do pré-sal sob o regime de partilha, dará mais fôlego à economia brasileira. 

Estima-se que os investimentos no pré-sal para os próximos 30 anos movimentem US$ 1,7 trilhão (cerca de R$ 3,7 trilhões) no país — considerando efeitos diretos na cadeia produtiva de petróleo e gás, impactos indiretos em outros segmentos da economia e aqueles induzidos pelo aumento da renda dos trabalhadores. 

Para se ter uma ideia do que representa esse montante, o PIB (conjunto de bens e serviços produzidos) do país em 2012 atingiu R$ 4,4 trilhões. No mesmo horizonte de 30 anos, estima-se a criação de 87 milhões de empregos, também com impactos diretos, indiretos e efeitos da esperada alta de renda. Libra será fundamental nesse futuro.

O cálculo considera as previsões de investimentos para o pré-sal do Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP) e seus impactos macroeconômicos apurados pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). 

O IBP estima que o pré-sal receberá diretamente US$ 700 bilhões em recursos que serão aplicados na fase de exploração e desenvolvimento da produção (o chamado capex). A maior parte desses recursos está concentrada nos primeiros sete anos de atividade. Outros US$ 700 bilhões serão consumidos ao longo da produção do campo (o chamado opex).

A conta trilionária se baseia em uma reserva do pré-sal estimada de 50 bilhões a 60 bilhões de barris de petróleo, incluindo as áreas onde já houve descobertas e as que ainda serão descobertas. O volume projetado para o pré-sal na área em que já houve descobertas soma 15,4 bilhões de barris. 

Há ainda Libra, na Bacia de Santos, com reservas estimadas entre oito e 12 bilhões de barris. Para se ter uma ideia do tamanho da potencial riqueza que existe sob o sal, a reserva provada brasileira, que considera basicamente o petróleo encontrado no pós-sal, soma hoje 15,7 bilhões de barris.

Segundo João Carlos de Luca, presidente do IBP, dos US$ 700 bilhões previstos para o desenvolvimento de plataformas e atividades de perfuração de poços, US$ 100 bilhões irão para Libra e outros US$ 100 bilhões estão sendo direcionados para as áreas que já iniciaram a produção, como Lula (Bacia de Santos), Baleia Azul e Jubarte (ambas na Bacia do Espírito Santo).

O restante, diz, é o investimento mínimo para as áreas que já foram mapeadas, mas ainda não licitadas:
— Se pensarmos nos custos de manutenção dessas unidades, que ocorrem ao longo de 30 anos, podemos pensar em mais US$ 700 bilhões como efeito na cadeia de serviços. Por isso, os efeitos serão permeados em toda a indústria naval e de equipamentos submarinos. Depois, quando já estiverem produzindo, é a vez de segmentos como o de helicópteros, barcos de apoio, alimentação e hotel.

Foi sobre esse efeito dominó na economia que se debruçou o economista Fernando de Holanda Barbosa Filho, pesquisador do Ibre/FGV. 

Partindo de premissas como custo operacional e cotação do barril de petróleo, ele concluiu que, para cada R$ 1 bilhão investido no capex, há uma injeção na economia de cerca de R$ 2,45 bilhões. Aplicando essa relação aos US$ 700 bilhões estimados pelo IBP para a fase exploratória e de desenvolvimento do campo, chega-se ao US$ 1,7 trilhão de impacto na economia nacional. No cálculo de criação de empregos, o economista incluiu na conta ainda os gastos operacionais.

— Sem dúvida, o setor de petróleo vai crescer em importância. Mas a economia do Brasil não é só petróleo. Os números impressionam, mas esses efeitos são diluídos ao longo do tempo. Mesmo em relação à criação de vagas, temos que lembrar que a indústria petrolífera é intensiva em capital, não em mão de obra — pondera Holanda Barbosa Filho.

A corrida para explorar o pré-sal já começou, com encomendas de 29 sondas de perfuração e 28 plataformas de produção. Entre 2013 e 2017, a Petrobras e os seus parceiros vão investir em Exploração & Produção no pré-sal US$ 105 bilhões. Um dos principais projetos são as sondas. Segundo a Sete Brasil, empresa contratada pela estatal, serão investidos US$ 25 bilhões, dos quais US$ 15 bilhões aplicados na indústria brasileira até 2020. 

O projeto envolve ainda cinco estaleiros nacionais, dos quais dois em construção, como o Jurong, no Espírito Santo, e o Paraguaçu, na Bahia.
— As sondas serão entregues de forma escalonada. A primeira será em 2015. A Petrobras vai usar em qualquer uma das áreas.

Pode ser Libra ou outra. Os efeitos serão sentidos em toda a cadeia. Esse investimento já começou, com a construção dos estaleiros e a criação de fábricas. Dos US$ 15 bilhões, cerca de US$ 10 bilhões vão para a cadeia de fornecedores, como a de redes e cabos elétricos e tintas — detalha João Carlos Ferraz, presidente da Sete Brasil.

O projeto das 29 sondas — 28 serão afretadas para a Petrobras e uma será usada pela Sete Brasil no mercado livre — envolve a criação de 39.200 empregos diretos e 117.600 indiretos. Somente para operar as sondas, a Sete estima a criação de outras 8,4 mil vagas, além das 25,2 mil indiretas.

Setor de aço é beneficiado
De olho em toda essa oportunidade, as empresas correm com os investimentos. Um exemplo é a Brasco, empresa de apoio logístico da Wilson,Sons. Segundo Renata Pereira, diretora-executiva da Brasco, a companhia, que já opera uma base na Baía de Guanabara, em Niterói, comprou uma segunda unidade, no Caju, por R$ 121,9 milhões. Agora, investe R$ 100 milhões em obras de infraestrutura no local.

— O objetivo é estar preparado para as oportunidades do pré-sal — afirma Renata, lembrando que o estaleiro do grupo passa por ampliação.

Além de aquisições, a estratégia inclui a modernização das fábricas e a aposta em pesquisa. É o caso da Tenaris, que acabou de destinar US$ 180 milhões à compra de prensas de tubos de aço em sua fábrica em São Paulo. 

Márcio Marques, diretor de pesquisa e desenvolvimento, diz que o pré-sal precisa de tubos mais resistentes, aptos a resistir ao processo de corrosão devido à grande presença de gás carbônico nos reservatórios. Além disso, investe mais US$ 39 milhões em um novo centro de pesquisa, no Parque Tecnológico da UFRJ, na Ilha do Governador.
— O pré-sal demanda muita tecnologia — diz Marques.

O setor de aço é um dos mais beneficiados. Segundo José Adolfo Siqueira, diretor-executivo da Associação Brasileira, da Indústria de Tubos e Acessórios de Metal (Abitam), o pré-sal pode fazer com que o petróleo, que hoje responde por entre 15% e 20% dos 2,5 milhões de toneladas de tubos de aço produzidos no país, chegue a 35% em dez anos.

— Mas isso só será alcançado se o governo conseguir manter a rotina dos leilões. Não pode ter soluço— afirmou.
Bruno Musso, superintendente da Onip, diz que o pré-sal assegura a sustentabilidade das encomendas, criando ambiente propício ao investimento.

— Para o empresário, o complicado é trabalhar em um ambiente de incerteza. O pré-sal dá a garantia de um ciclo permanente de oportunidade. Mas ainda há desafios, como inovação e mão de obra.

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domingo, 20 de outubro de 2013

Quando a grande ‘curtição’ é desacelerar coração e mente...


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  • Movimentos pregam mais foco e concentração no consumo de informações
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Um dos truísmos do nosso tempo classifica a internet de poderosa força distrativa. Raros humanos conseguem se concentrar no trabalho enquanto checam ‘curtidas’ no Facebook, notificações no smartphone ou o próximo nível no game “Candy Crush”. 

Desde o advento da banda larga, essa neurose se desenvolve em velocidade inédita, o “tempo real” do vernáculo digital. Embora todos se deleitem com os prazeres de aplicativos e da Web, o desconforto é unânime. Como reação a ele, nascem movimentos digitais que prezam a lentidão e o foco.

Um deles é a “computação contemplativa”, tema do livro “The DistractionAddiction” (O vício da distração), lançado em agosto nos Estados Unidos (sem previsão de lançamento no Brasil). O autor é Alex Soojung-Kim Pang, da consultoria californiana Strategic Business Insights e professor visitante da Universidade Stanford. 

De inspiração algo budista, o termo preconiza um receituário de comportamentos que, em tese, transformam as máquinas em potencializadores de concentração, não o contrário.

- Pense em um instrumento musical que seja a única coisa que lhe permite expressar emoções e aspectos do seu ser. É assim que a gente deveria se sentir com relação a boas tecnologias. O fato de a gente não lidar assim com elas é, em parte, culpa de um design terrível e também do esforço consciente de empresas que priorizam a quantidade de usuários e o tempo gasto por eles, em vez do prazer com a experiência - explica Pang.

Segundo a teoria, o usuário deve dominar a tecnologia, não evitá-la - afinal, o uso de ferramentas nos define como espécie. Estando online, é preciso “treinar a mente” para apreciar “os prazeres da atenção”. Como fazer isso? As técnicas de Pang são tudo menos novidade: meditação, seja ela budista, católica ou quaker.

O estudioso também dá algumas dicas tecnológicas: deixar de assinar listas de e-mail; designar um ringtone no celular exclusivo para pessoas que importam, facilitando a tarefa de ignorar todo o resto. 

Também é útil detalhar em diário as horas gastas checando e-mails, Twitter e Facebook, pois muitos mudam de hábitos depois que se assustam com as horas desperdiçadas. Outra recomendação é tirar semanalmente um dia sabático, ficando fora de redes sociais, e-mail e SMS.

Os defensores da computação contemplativa também recorrem a programas de computador que estimulam a concentração. Entre os mais populares estão editores de texto minimalistas, como o OmmWriter (PC, Mac e iOS), que abre mão da penca de comandos do Word em favor da simplicidade. Há também programas como Leechblock e Mac Freedom, que bloqueiam o acesso a sites glutões de tempo.

Esses são softwares que eliminam a distração, à guisa de remédios para a patologia digital. Mas há também os que já nasceram sob uma filosofia diferente, como descreve o ex-empreendedor start-ups e romancista sino-americano Jack Cheng no ensaio “Slow Web” (a Web lenta). 

O conceito - que compartilha características de movimentos como “Slow Food” e “SlowTourism”, sobre comida e viagens - favorece programas cujo conteúdo se manifesta “em tempo adequado, não em tempo real; com ritmo, não aleatoriamente; sob moderação, não em excesso.”

Dessa forma, softwares da Slow Web não recorrem a feeds eternos de conteúdo como os do Facebook, pois raramente o que é dito surge quando o usuário necessita - pelo contrário, as redes sociais impõem sua velocidade ao internauta. Além disso, notificam os internautas de forma periódica, não irrompem de súbito.

Cheng cita o Timehop, app para iPhone que mostra todos os dias pela manhãposts publicados pelo usuário na mesma data dos anos passados. Outro é oiDoneThis, que envia diariamente, na mesma hora, e-mail perguntando quais tarefas foram realizadas naquele dia.

— A tecnologia permite obter satisfação de forma muito mais rápida, mas é muito mais fácil perder o controle assim, como acontece com os animais — conta Cheng. — Da mesma forma que as freeways permitiram o surgimento do Walmart e de fast foods como o McDonald’s, as conexões de internet possibilitaram a Fast Web. Sempre que criamos coisas novas com intuito positivo, há uma consequência.

Por trás da dependência em baluartes da Fast Web, Cheng e Pang enxergam a dopamina, neurotransmissor associado ao prazer que tem papel importante no vício em drogas como cocaína - algo atestado por pesquisas como a da psicóloga Kristen Lindquist na Universidade da Carolina do Norte.

Desde que a internet transformou tudo em mídia, a substância não é desencadeada apenas por games e redes sociais: notícias também ganharam sua horda de adictos. Com a multiplicação de blogs, perfis de veículos e jornalistas no Twitter e coberturas “em tempo real”, estar atualizado ficou extenuante de mais. Paralelamente, a concorrência ferrenha por cliques fez proliferar notícias baseadas em comunicados à imprensa, fofocas e controvérsia vazia.

O jornalista inglês Rob Orchard define isso como “fast mídia”, cuja superficialidade o fez reagir criando uma revista que faria tudo ao contrário, de acordo com os preceitos do que chama “slow journalism” (jornalismo lento). 

Há três anos, Orchard e seus colegas da sucursal de Dubai da “Time Out” fundaram em Londres a “Delayed Gratification” (satisfação adiada), que existe apenas em versão impressa e estampa na lombada o epíteto “A última a publicar as notícias”. Trimestral, o veículo traz a cada edição longos artigos,foto-reportagens e infográficos sobre acontecimentos dos últimos três meses. Na última edição, distribuída semana passada, um dos artigos é sobre os protestos no Brasil.

- Quando falamos em “slow journalism”, nos referimos a bom jornalismo, que muitos veículos produzem, como “The New Yorker” e “The Atlantic”. Mas estamos falando muito mais do que ele não é. Não se trata de mídia rápida, digital. Não é um veículo em que o jornalista tem apenas algumas horas de prazo para escrever um artigo. Não é a reação imediata a uma notícia. Não é a tentativa de acompanhar o Twitter - explica Orchard, diretor da publicação.

Orchard admite que a “Delayed Gratification” nunca será um veículo de massa, mas enxerga um nicho cativo para ela: aqueles que gostam de ler com calma, no papel (o diretor se sente atraído pelo tablet como possível plataforma, mas transpô-la para o iPad não é prioridade). Segundo ele, a revista tornou-se lucrativa no fim do ano passado e hoje vende 5 mil exemplares por edição para assinantes de todo o mundo (no Brasil, inclusive).

Apesar de tantas iniciativas que opõem ao frenesi da rede, ignorar mensagens, tweets e notícias exige uma dedicação que poucos têm. Mesmo os teóricos enfrentam dificuldades: todos os entrevistados para esta reportagem responderam a e-mail do GLOBO em poucos minutos.

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