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domingo, 11 de dezembro de 2011

Terremoto de magnitude 6,5 atinge o México

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INTERNACIONAL -- MÉXICO

Forte tremor foi sentido em várias cidades e deixou pelo menos dois mortos


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Pessoas vão para as ruas depois de terremoto de magnitude 6,5 que atingiu o México na noite de sábado Foto: REUTERS
Pessoas vão para as ruas depois de terremoto de magnitude 6,5 que atingiu o México na noite de sábado REUTERS
#-|\*=*/|-# MÉXICO - Um forte tremor de magnitude 6,5 sacudiu, na noite deste sábado, o estado de Guerrero, onde provocou a morte de pelo menos duas pessoas, de acordo com autoridades. O terremoto foi sentido também na Cidade do México, onde balançou prédios e causou pânico. Não há no entanto informações de danos graves.
O epicentro foi localizado em um ponto situado a 49 quilômetros ao noroeste da localidade de Zumpango del Rio, no estado mexicano de Guerrero, a cerca de 24 km de profundidade.


Inicialmente, o serviço geológico dos Estados Unidos calculou a magnitude do tremor como tendo sido de 6,8 graus. Depois, rebaixou para 6,7 e, por fim, 6,5.

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COP 17 aprova pacote para incluir todos os países em corte de emissões

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NATUREZA -- POLÍTICA AMBINTAL

Novo processo contra mudanças climáticas será elaborado até 2015.
Renovação do Protocolo de Kyoto também foi aprovada.

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Dennis Barbosa Do Globo Natureza, em Durban

[[*|=-=|*]] Mesmo mediante críticas de que está aquém do que a gravidade das mudanças climáticas exige, foi aprovado na madrugada deste domingo (11), em Durban, na África do Sul, um novo acordo para fazer com que todos os países, futuramente, reduzam suas emissões de gases estufa.


O pacto segue, em linhas gerais, as propostas apresentadas pela presidência sul-africana da Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP 17). A reunião, que deveria ter acabado na última sexta-feira (9), foi estendida após impasse. A maior novidade é que o texto aprovado prevê que todos os países deverão participar de um processo para, futuramente, reduzir o volume de carbono que atiram na atmosfera, inclusive os menos desenvolvidos.
Plenaria final da conferência, na madrugada deste domingo. (Foto: Dennis Barbosa/G1)Plenária final da conferência, na madrugada deste domingo. (Foto: Dennis Barbosa/G1)

Mesmo Estados Unidos, Índia e China aceitaram subscrever um acordo que prevê a criação de um "protocolo, outro instrumento legal ou um resultado acordado com força legal" para combater as mudanças climáticas.


Até então, esses países relutavam em entrar num acordo que utilizasse o termo "legal", pois ele sugere que, em última instância, possa haver metas "legalmente vinculantes", ou seja, de cumprimento obrigatório mediante a comunidade internacional.


Os EUA têm a dificuldade de que têm de aprovar a questão em seu congresso, dominado pela oposição conservadora. A China, por sua vez, relutava em se comprometer sem que os EUA o fizessem. Já a Índia argumenta que tem mais de 400 milhões de pessoas vivendo em condição de pobreza, tornando mais urgente buscar desenvolvimento econômico do que tentar reduzir suas emissões de carbono.
COP 17 informações gerais (Foto: Editoria de Arte/G1)
Lacuna
O texto aprovado reconhece  que há uma lacuna entre a redução de emissões proposta pelos países e os cortes necessários para conter o aquecimento médio do planeta em 2 graus acima da era pré-industrial, objetivo acordado na última cúpula climática, em Cancún, no final do ano passado.



Cita-se a formação de um grupo de trabalho para conduzir a criação desse instrumento, que deve ser concluída em 2015. A implementação deve acontecer a partir de 2020. O processo é denominado "Plataforma de Durban para Ação Aumentada".


Segundo o texto, ele deve levar em conta recomendações do novo relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), ainda por ser lançado. Estima-se que as as avaliações científicas sobre as medidas para conter o aquecimento global devam ser mais severas.


Protocolo de Kyoto
Além do texto que prevê a criação de um novo instrumento internacional para que os países reduzam suas emissões de carbono, foi aprovado também um segundo período do Protocolo de Kyoto, único acordo legalmente vinculante de redução de gases causadores de efeito estufa atualmente em vigor e que expira em 2012. O novo período vai, pelo menos, até 2017.


O texto pretende "garantir" que até 2020 as reduções de emissões dos países envolvidos (basicamente os da União Europeia e a Austrália) sejam de, pelo menos, 25 a 40% em relação aos níveis de 1990. Como anexo, o acordo tem uma tabela com metas de redução para os países.


Fundo verde
Aprovou-se ainda, neste sábado, um texto que aprofunda o funcionamento do "fundo verde" climático. A Coreia do Sul, de acordo com o texto, ofereceu recursos para dar início a seu funcionamento.



Mas um outro artigo "convida" as partes a contribuírem para o fundo. Um dos temores na COP 17 era que se estabelecesse o funcionamento desse mecanismo, mas que ele virasse uma "casca vazia", sem dinheiro suficiente para ser efetivo. Esse risco, diante da pouca disponibilidade de contribuição mostrada pelas partes em Durban, é iminente.


Centro Tecnológico
Outros itens acordados na última conferência do clima, em Cancún, como a criação de um Centro de Tecnologia do Clima, foram aprovados. Definiu-se que ele deve ser estabelecido no próximo ano.



Negociação
O acordo foi discutido durante duas semanas. A conferência terminaria nesta sexta-feira, mas impasses nas negociações fizeram com que demorasse um dia a mais. A aprovação veio na madrugada do sábado, ministros e delegados já exaustos, vários deles cochilando no plenário.



Boa parte das negociações aconteceram em "indabas", reuniões que a presidência sul-africana da conferência convocou nos moldes das tradicionais reuniões de anciãos zulus.


A metodologia sul-africana preza pela transparência  para evitar que o processo se corroesse por haver conversas paralelas, deixando algumas partes de fora - o que prejudicou, por exemplo, a conferência do Clima de Copenhague, em 2009.
Mas, ao mesmo tempo, tornou o processo mais lento, o que causou críticas.

sábado, 10 de dezembro de 2011

Real x Barcelona: mais um capítulo na eterna rivalidade

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Enviado por Marcelo Alves 

Real Madrid x Barcelona já é por si só um jogo que atrai muitas atenções no planeta. Mas o clássico deste sábado, às 19h (de Brasília), ganha ainda mais importância pela forma como as duas equipes se tornaram donas do futebol mundial nesta temporada que está chegando à metade. O clássico é hoje o grande jogo e mais aguardada partida de um ano em que os dois times estão sobrando não apenas no Campeonato Espanhol, mas também na Liga dos Campeões da Europa.

Donos dos melhores jogadores do mundo atualmente, tanto o Real quanto o Barça puderam se dar ao luxo de disputar a última rodada da fase de grupos da Liga dos Campeões no meio de semana jogando com times mistos para poupar seus principais atletas para o jogo deste sábado. Enquanto um possível rival, o Manchester United, e um potencial rival endinheirado, o Manchester City, caiam na primeira fase, os dois times goleavam o Ajax (3 a 0) e o BATE Borisov (4 a 0) e encerravam a primeira fase passeando. O Real teve 100% de aproveitamento, se tornando o quinto time da história a conseguir tal feito. Já o Barça também terminou invicto, mas com cinco vitórias e um empate, tendo garantido o primeiro lugar do grupo com uma rodada de antecedência.

Em campo, o Barcelona defende uma importante invencibilidade. Desde 2008 o time catalão não perde para o rival no Santiago Bernabéu. São cinco jogos e algumas vitórias emblemáticas como o 6 a 2 de maio de 2009 e a vitória por 2 a 0 em abril que foi decisiva para garantir o Barcelona na final da Liga dos Campeões, uma vez que o jogo da volta terminou 1 a 1.

Coincidentemente, este período de invencibilidade é referente ao tempo em que Pep Guardiola comanda o Barcelona. Desde a sua chegada no início da temporada 2008-09, o treinador disputou 11 clássicos. Foram sete vitórias, três empates e apenas uma derrota na decisão da última Copa do Rey. Este foi o único título que o Barça perdeu para o rival no período em que levantou 12 taças (três espanhóis, duas Ligas dos Campeões, um Mundial, duas Supercopas da Europa, uma Copa do Rey e três Supercopas da Espanha, uma delas no início desta temporada justamente contra o Real). O 13º título pode vir na semana que vem. Depois do clássico, o Barça viaja para a disputa do Mundial de Clubes, no Japão.

Se o Barcelona vive um período de vantagem, o Real Madrid parece estar finalmente num momento melhor do que o rival e chega ao clássico com um ligeiro favoritismo. Líder do Campeonato Espanhol com 37 pontos, o time de José Mourinho está com uma vantagem de três pontos sobre o Barcelona, que tem um jogo a mais. Em 14 jogos, são 12 vitórias, um empate e uma derrota. O Barça tem em 15 jogos, dez vitórias, quatro empates e uma derrota, o que evidencia o pior, ou melhor, o menos brilhante, início de temporada do time sob o comando de Guardiola.

Em 25 jogos no ano, o Barcelona tem 18 vitórias, seis empates e uma derrota. É o menor número de vitórias desde o início do trabalho do treinador, que conseguira 20 vitórias em 2008-09, 19 em 2009-10 e 20 em 2010-11. A campanha do Real Madrid na temporada é mais consistente: 18 vitórias, dois empates e duas derrotas em 22 partidas.

No duelo de ataques e defesas, pequena vantagem do Barcelona em números absolutos: são 75 gols marcados (média de três por partida) e 15 sofridos em 25 jogos. O Real marcou 72 gols (média de 3,2 por partida) e sofreu 17.
Mas o equilíbrio que os números mostram não refletem que dentro do campo o Real Madrid tem mostrado principalmente mais consistência defensiva em jogos importantes. Isso pode fazer a diferença no Bernabéu.
Duelo de candidatos a melhor do mundo 

No banco, Mourinho e Guardiola farão novamente um duelo à parte entre candidatos a melhor técnico do mundo. Eles concorrem ao prêmio da Fifa junto com Alex Ferguson, do Manchester United. Mas é dentro do campo que o torcedor deposita as esperanças de um grande espetáculo.

Os três candidatos ao prêmio de melhor jogador do mundo estarão jogando. No lado do Barcelona, o meia Xavi e o favorito absoluto ao tricampeonato, o argentino Lionel Messi. No Real Madrid, o craque português Cristiano Ronaldo.


Mais uma vez Messi e Ronaldo monopolizam as atenções. Os dois vêm travando um duelo para saber quem marca mais gols na temporada. Na temporada passada, eles terminaram empatados com 53 gols cada um. Neste ano, o argentino ainda está em vantagem, mas ambos têm média superior a um gol por partida. Messi marcou 27 gols em 23 jogos enquanto Ronaldo fez 21 gols em 20 jogos. Na Liga, ambos têm 17 gols e seis assistências.

O Bernabéu é um lugar especial para Messi. O craque argentino marcou sete gols no estádio e espera voltar a balançar as redes para ajudar o Barcelona a encostar no Real na classificação da Liga.
- Obviamente é muito importante conseguir um bom resultado e se isso acontecer será uma injeção de ânimo para o resto do ano – disse Messi nesta semana. – Se acontecer o contrário, não vamos ter tempo para relaxar porque virá a viagem ao Japão, que é muito importante para nós.

Xavi completa 600 jogos pelo Barça
Para o meia Xavi, a partida também será importante. Ele completa no clássico 600 jogos com a camisa do Barcelona. O jogador diz que gostaria de ver um jogo aberto, com as duas equipes jogando para frente. Em muitos clássicos nos últimos tempos, o Real tem atuado de uma forma mais defensiva.
- É sempre bom ganhar no Bernabéu e será melhor ainda se você olhar a tabela. Será um ponto de virada para nós.

Como tem acontecido nos últimos anos, na véspera do clássico Mourinho se calou. Mais uma vez a imprensa teve que ouvir as palavras do seu auxiliar, Aitor Karanka, que deu algumas dicas de como o "Special One" vai montar a equipe.

- Sabemos o sistema que vamos usar. Vamos para o jogo para ganhar. Jogaremos num 4-3-3 com Cristiano e Di Maria nos lados e Benzema e Higuaín em cima. No meio-campo, temos muitas possibilidades e vamos para ganhar – garantiu. 
- São três pontos e não vamos mudar a nossa forma de trabalhar se ganharmos, perdermos ou empatarmos - concluiu.

Real Madrid x Barcelona
Local; Estádio Santiago Bernabéu
Horário: 19h (de Brasília)
Transmissão: ESPN
Árbitro: Fernández Borbalan

Real Madrid: Casillas, Arbeloa, Pepe, Sérgio Ramos e Marcelo; Lass Diarra, Xabi Alonso e Di Maria; Cristiano Ronaldo, Benzema e Higuaín. Técnico: José Mourinho.

Barcelona: Victor Valdés, Daniel Alves, Puyol, Piqué e Abidal; Búsquets, Xavi e Iniesta; Messi, Fàbregas e David Villa. Técnico: Pep Guardiola.

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A crise da União Europeia vista pela lupa de dois economistas

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Especialistas, um francês e outro americano, mostram visões antagônicas sobre o acordo firmado em Bruxelas nesta sexta-feira.


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Moeda do euro vista por uma lupa: para alguns especialistas moeda única pode não se sustentar Foto: Giuseppe Cacace / AFP
Moeda do euro vista por uma lupa: para alguns especialistas moeda única pode não se sustentar Giuseppe Cacace / AFP
O isolamento a que o Reino Unido se impôs, ao ser o único dos 27 países da União Europeia a se recusar a sequer analisar os termos para reformulação do tratado do bloco, tomou conta dos debates mundo afora nesta sexta-feira. As consequências dessa decisão para o país e para UE divide opiniões, assim como as perspectivas futuras para o bloco diante do novo acordo.


Há quem considere o acordo firmado nesta sexta em Bruxelas um avanço, como é o caso do economista Alexandre Kateb, conferencista do Instituto de Ciências Políticas em Paris. Seu colega americano, James Galbraith, filho de John K. Galbraith, professor da Universidade do Texas, por sua vez, já diz não acreditar em progresso enquanto Alemanha e França, cada uma das nações representando os seus sistemas bancários, liderarem as reformas.


As entrevistas dos dois especialistas mostram a complexidade e profundidade da crise que assola à Europa e que não existe uma solução para a situação, mas sim uma série de novos arranjos que serão necessários para manter a sustentabilidade do euro e da União Europeia.
Leia o que dizem os economistas:

'Agora é solidariedade e disciplina', diz Kateb

Economista de renomado instituto parisiense está otimista com acordo europeu

Na visão do economista Alexandre Kateb, acordo muda UE e não garante euro, embora seja um caminho
Foto: Terceiro / Reprodução
Na visão do economista Alexandre Kateb, acordo muda UE e não garante euro, embora seja um caminho Terceiro / Reprodução
PARIS — O economista Alexandre Kateb, conferencista do Instituto de Ciências Políticas em Paris — o Sciences-po — prevê um Reino Unido cada vez mais isolado daqui para a frente, com perdas, inclusive, para o setor que tenta preservar: a praça financeira. O acordo de Bruxelas, segundo ele, foi um avanço. Mas para salvar o euro, diz, os europeus terão que ir ainda mais fundo na integração.


O GLOBO: O acordo de Bruxelas vai na direção certa, isto é, integração fiscal ou uma Europa federalista?
ALEXANDRE KATEB: Não podemos ainda falar de federalismo. Temos que esperar o estabelecimento de uma verdadeira integração fiscal. Mas em termos de monitoramento de políticas orçamentárias, houve avanços importantes.
O GLOBO: O euro está salvo com este acordo?
KATEB: Não podemos dizer que o euro está salvo. Serão necessárias outras medidas para isso. Mas evitamos o pior. Hoje temos uma base para avançar na questão institucional, o que permite assegurar os mercados financeiros que este tipo de crise não acontecerá mais, pois haverá mais monitoramento das políticas orçamentárias dos estados. Mas o problema de financiamento da dívida soberana não foi resolvido.
O GLOBO: Que consequências terá o isolamento do Reino Unido?
KATEB: O Reino Unido se colocou num córner. Para preservar a competitividade de sua praça financeira, escolheu não entrar (no acordo). A decisão é insustentável no longo prazo e trará consequências. Num dado momento, pessoas vão se perguntar o que faz o Reino Unido na União Europeia (UE).
O GLOBO: Não há nenhuma garantia, então, de que, ao ficarem de fora, os ingleses vão conseguir preservar sua praça financeira, como querem?
KATEB: Não, porque de qualquer forma, o Reino Unido depende do comércio com a zona do euro e o resto da UE. Se recusando a aceitar os constrangimentos que devem ser feitos para obter as vantagens de uma maior integração econômica do bloco, o Reino Unido corre o risco de se isolar ainda mais nas negociações futuras. E é algo que não será positivo, inclusive para o setor financeiro. Ao recusar a regra comum, isso vai gerar tensões no futuro entre reguladores e os atores financeiros do Reino Unido.
O GLOBO: Há risco de o Reino Unido querer sair da UE?
KATEB: Não acho que vai se chegar a este ponto. O Reino Unido tem vantagens importantes dentro da UE. Mas estamos indo claramente na direção de uma Europa com duas velocidades. Um certo número de países vai se integrar cada vez mais. E quanto maior for esta integração, em dez a 20 anos, mais os que decidiram ficar de fora vão se isolar. Um dia, se o Reino Unido estiver em crise, quem vai ajudar?
O GLOBO: Acabou a Europa de 27 países-membros, como anuncia o jornal "Le Monde"?
KATEB: Sim, uma certa concepção da Europa não existe mais. Não podemos ficar no meio do caminho. Temos agora que seguir rumo à integração até o fim. A visão inglesa de uma Europa como um grande mercado acabou. Mas para os outros 26 países que aceitaram o acordo, é positivo.
O GLOBO: Um novo tratado com 26 países será difícil de negociar? Pode levar anos?
KATEB: Sim. Mas há medidas técnicas que podem ser negociadas sem passar pelos parlamentos nacionais, como o reforço do monitoramento da Comissão Europeia dos orçamentos nacionais e déficits. Ou ainda o reforço do mecanismo europeu de estabilidade, que vai administrar problemas de refinanciamento dos estados, e vai estar sob a autoridade do Banco Central Europeu (BCE). Não há necessidade de mudar o tratado atual para fazer isso. Se quisermos ir mais longe, os meios atuais não são suficientes para tratar do problema de dívida soberana. Agora que lançamos o processo, não vejo como voltar atrás. E, num dado momento, teremos que levantar a questão da democracia e da implicação dos parlamentos nacionais neste processo, e de um verdadeiro federalismo. Vamos nesta direção. A questão é: em quanto tempo ? Será preciso uma nova visão.
O GLOBO: O senhor está mais otimista depois deste acordo?
KATEB: Sim, estou. Um acordo foi aceito por 26 países. Estamos nos mexendo. Agora é preciso que haja solidariedade, além da disciplina. Se tivermos solidariedade e criarmos uma ajuda financeira importante para dar tempo a reestruturar todas as dívidas soberanas dos países em dificuldade, aí, sim, poderemos falar de um verdadeiro sucesso. Enquanto não tivermos isso, teremos ainda incertezas pela frente.

‘Não há sinal de aprendizado dos líderes’

Filho de John K. Galbraith, economista diz que Alemanha e França não se importam com países pobres do bloco

O economista James Galbraith, da Universidade do Texas, diz não acreditar em progresso econômico enquanto França e Alemanha conduzirem as mudanças Foto: Terceiro / Divulgação
O economista James Galbraith, da Universidade do Texas, diz não acreditar em progresso econômico enquanto França e Alemanha conduzirem as mudanças Terceiro / Divulgação
A Alemanha e a França não estão simplesmente no rumo errado, elas não se importam com os países pobres do bloco, e o Reino Unido, único país a se recusar a aderir ao tratado, ainda não aprendeu nada sobre a crise. A opinião é do economista americano James Galbraith, filho de John K. Galbraith. Professor da Universidade do Texas, Austin, e autor dos livros "O Estado predatório" e "How Conservatives Abandoned the Free Market and why Liberals Should Too", que está no Brasil para palestra no BNDES para um balanço de três anos de crise.
— Não há sinal de aprendizado por parte dos líderes — dispara.


O GLOBO: Três anos depois, Europa e Estados Unidos estão diante de uma iminente recessão. A crise não terminou?
JAMES GALBRAITH: É a continuidade da mesma sequência de eventos financeiros. A situação é agravada na Europa por ideias econômicas muito ruins, estrutura institucional muito fraca e uma grande diferença de interesses entre os sistemas bancários no bloco. Não há sinal de aprendizado por parte dos líderes tanto na Europa quanto nos Estados Unidos.
O GLOBO: O Reino Unido se recusou a assinar o novo tratado para a União Europeia (UE)...
GALBRAITH: O Reino Unido não quer submeter seu sistema bancário à regulação da UE. É uma atitude de um governo que não está aprendendo nada com a crise. Por outro lado, o tratado em si será muito ruim para o resto da Europa.
O GLOBO: Por quê?
GALBRAITH: Porque é baseado no fato de que medidas de austeridade têm que ficar ainda mais duras. Na realidade, a política de austeridade faz parte do problema central da crise. Eles estão tentando forçar isso porque ainda têm uma influência política na Itália antes das próximas eleições, é uma questão de timing para Angela Merkel e Nicolas Sarkozy.
O GLOBO: As raízes são políticas ou econômicas?
GALBRAITH: Há elementos dos dois. Do lado político, na Alemanha eles fazem crer que o superávit faz parte dos pontos fortes enquanto o déficit faz parte das fraquezas. Mesmo Merkel, que é uma pessoa mais sofisticada e sabe que essa ideia é ridícula, não consegue escapar desse tipo de argumento. Do lado econômico, o problema central é que a política de resgate da Alemanha e da França vêm fundamentalmente dos bancos franceses e alemães. Essa política não foi desenhada para estabilização ou recuperação da Grécia, Portugal ou Espanha.
O GLOBO: A reação do Reino Unido de ficar de fora foi realmente uma surpresa?
GALBRAITH: Não estou surpreso. Não é que o Reino Unido esteja atrás de políticas melhores. Ele quer preservar a vantagem competitiva da City of London, em detrimento do resto da economia europeia.
O GLOBO: Cameron disse ser particularmente contra uma regulação europeia...
GALBRAITH: Isso é exatamente o que é fundamental. É necessário um sistema bancário rigoroso e uma estrutura regulatória efetiva. Mas eu relutaria em partilhar o desenho dessa regulação com os líderes políticos atuais. Não acho que as atuais lideranças da Alemanha e da França possam criar um sistema regulatório efetivo. Não é porque o Reino Unido está agindo de uma maneira egoísta que as políticas regulatórias seriam efetivas.
O GLOBO: A S&P acaba de pôr em perspectiva negativa toda a União Europeia. O senhor considera isso uma ameaça?
GALBRAITH: As agências de rating não são sérias. São companhias que não levaram em conta empresas entulhadas com ativos tóxicos e depois rebaixaram o triplo A dos EUA. Há importantes deficiências na maneira como operam. No caso de alguns bancos, elas talvez reflitam o senso comum quando os rebaixam. Mas a União Europeia? O que isso significa, que o Banco Central Europeu não vai honrar suas dívidas? É um absurdo.
O GLOBO: O euro é sustentável?
GALBRAITH: Não há mecanismo legal para sair dele e essa decisão não vai ser tomada pelos pequenos países. O único país que poderia fazê-lo é a Alemanha. Enquanto não houver mudança nas diretrizes econômicas e França e Alemanha continuarem a ditar a política europeia, será extremamente difícil algum progresso econômico. Não há solução na austeridade. Não sei por que é tão difícil que os líderes europeus entendam isso. O problema é que eles entendem, mas, de fato, não se importam. O governo alemão tem sua preocupação prioritária: a sobrevivência dos bancos franceses e alemães.
O GLOBO: E os emergentes?
GALBRAITH: Eles são obviamente afetados por uma desaceleração da Europa. Estão numa posição mais forte ao não serem detentores de títulos gregos, espanhóis e portugueses. Mas não estão imunes. Ninguém está.

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