Total de visualizações de página

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Nokia começa pré-venda do modelo E7 no Brasil por R$ 1,8 mil

""Smartphone possui tela touch de 4", teclado Qwerty e câmera de 8 MP.
Aparelho tem foco no usuário corporativo e usa sistema
Symbian^3.""



##= A Nokia anunciou nesta segunda-feira (11) o início da pré-venda do Nokia E7 no Brasil. Até o dia 26 de abril será possível reservar o aparelho em todas as lojas físicas da Nokia no país ou ainda por sua loja virtual, por R$ 1,8 mil.

Na compra do aparelho em lojas físicas, junto com o voucher da compra para retirada do Nokia E7, o consumidor leva um kit composto de uma caixa com o livro “1.000 lugares para conhecer antes de morrer” e outro relacionado ao mundo dos negócios e das redes sociais, “Bilionários por acaso – a história do Facebook”.
A Nokia define o aparelho como um “escritório móvel”, pois conta com acesso direto, seguro e em tempo real ao e-mail pessoal e corporativo, calendário e contatos por meio do Microsoft Exchange. O E7 também também é compatível com o Office Communicator Mobile, aplicativo de chat empresarial desenvolvido pela Microsoft para os smartphones Nokia. No próprio smartphone, também é possível criar, editar e compartilhar documentos do Office, como PowerPoint, Word, e Excel, visualizar arquivos em PDF com o Adobe Reader, e ainda oferecer acesso à intranet pelo aplicativo de VPN embarcado.

Fora do ambiente corporativo, o aparelho possui opcões de entretenimento com acesso diretamente da tela inicial, e complementados com aplicativos da Ovi Loja, tais como apps informativos, como o Bloomberg, até o personal trainer Sports Tracker e jogos populares como Angry Birds e High Speed 3D.

O produto possui ainda o recurso de captura e reproducão de fotos e vídeos em alta definição com a câmera de 8 megapixels e flash LED duplo; saída mini HDMI para projeção de vídeos em alta definicão, Ovi Mapas com navegação GPS gratuita, 8 GB de memória interna e USB-On-The-Go, que permite abrir arquivos que estão em pen drives direto do telefone.
Uma linda Mulher...o filme!
Se o cachorro quente da Praça não presta!!!
...Compre este!...é muito melhor!

Relógio de pulso ganha funções de smartphones


##= A empresa iniciante Inpulse, financiada pelo fundo de investimentos Y Combinator, criou e lançou um relógio de pulso que permite ser programado para realizar várias funções, além do básico que seria mostrar as horas.
Chamado de "inPulse", o dispositivo se conecta via Bluetooth ao telefone e emite alertas de e-mail, mensagens SMS e redireciona as chamadas de voz diretamente para ele.

O relógio pode se conectar, sem fio, a todos os tipos de dispositivos: computadores, notebooks e smartphones. Ele funciona melhor com o Android, Blackberry, Mac, Windows e Linux (suporte ao iPhone está em desenvolvimento. A Apple exige chips especiais que devem ser incorporados ao relógio). É uma conexão em dois sentidos, de modo que o "inPulse" pode transmitir dados de volta para o aparelho com qual está interagindo.

A InPulse abriu sua plataforma para desenvolvedores e, até agora, mais de 30 aplicativos foram criados para o relógio. Estes variam de tornar o relógio num controlador de músicas do iTunes até virar um controle remoto de apresentação do PowerPoint. O interessante do aparelho é a possibilidade de programá-lo para exibir qualquer coisa por meio de aplicativos. Outro caso de uso popular para os programadores é o de exibir estatísticas em tempo real dos servidores. Existe, inclusive, um site dedicado a aplicativos para o produto.

O fundador Migicovsky Eric é um ciclista que queria uma maneira de checar seu e-mail, mensagens de texto e chamadas sem usar as mãos. Utilizar um smartphone não faria sentido porque ele ainda teria de tirar uma mão do guidão durante seus treinos na bicicleta. Então, ele começou a pensar em como poderia adicionar as capacidades dos smartphones a um relógio de pulso que ele sempre usava no exercício. Assim nasceu o "inPulse".
O relógio está à venda, on-line, no site do fabricante por US$ 150.

Assista ao vídeo de demonstração do inPulse.

Trio brasileiro percorreu continente projetando rodovia entre matas e montanhas...










##= RIO - Uma estrada que deixa o Rio, passa São Paulo e Mato Grosso e adentra o Paraguai; descamba para o sul, rumo a Buenos Aires, de onde sai para buscar os Andes, serpenteando as montanhas até Lima. Lá, troca a cordilheira pela selva e equilibra-se entre pântanos até o Panamá. Corta o oeste da Costa Rica a Guatemala, dribla rios mexicanos e, num trecho de poucas curvas, sobe do Texas a Washington. Esta rodovia existe, quase inteira, e atende por Carretera Pan-Americana. Foi idealizada em 1925 e imediatamente esquecida, como um plano irrealizável. Mas não padeceu muito tempo na gaveta. Três anos depois, uma trinca de expedicionários brasileiros decidiu encarar o caminho. Entre a mata virgem e vias já pavimentadas, gastaram dez anos. Em sua odisseia continental, conviveram com tribos e presidentes; foram aclamados pelo povo e postos para correr por onças pintadas; caíram de abismos e nausearam-se com a altura.
O caminho foi desbravado sobre as rodas de dois Ford Modelo T - um deles doado pelo GLOBO, patrocinador oficial da aventura. A partir do próximo sábado, o historiador Beto Braga passará 250 dias refazendo a trajetória dos expedicionários. Braga lançou, esta semana, o livro "O Brasil através das Três Américas", um diário de bordo sobre a primeira viagem.

- Se fosse americano, o trio teria uma estátua em cada cidade por que passaram nos EUA. Mas, no Brasil, somos pobres de heróis - lamenta. - Como ninguém lembrava dessa história, resolvi resgatá-la. Sem essa viagem, a Carretera não teria existido. Hoje ela é uma realidade em toda a América... à exceção de nosso país, que não construiu os ramais projetados.
A expedição foi concebida pelo tenente Lêonidas de Oliveira. O militar convidou o oficial da Aeronáutica Francisco Lopes da Cruz, profundo conhecedor de engenharia, para acompanhá-lo. Quando procuravam por patrocínio, acabaram encontrando também o mecânico Mário Fava, que ofereceu-se para acompanhá-los.

O automóvel escolhido dispensava apresentações. Um Ford T, modelo que era menina dos olhos da fábrica de companhia de Henry Ford, foi doado por Euricles de Mattos, então diretor do GLOBO. Antes de ganhar a América, o veículo passara dez anos distribuindo jornais Rio afora. Outro carro do mesmo modelo juntou-se à aventura em São Paulo.
- O mundo falava sobre a necessidade de abrir novas estradas. Este era, inclusive, o lema do presidente Washington Luís - ressalta Braga. - A principal motivação de Leônidas era difundir o pan-americanismo, a crença em um continente que pensasse junto em seu desenvolvimento. Mas, quando ele lançou-se a este desafio, talvez não tivesse noção do problema que estava arrumando.

Nos 15 países por que passou, comandante e companheiros encontraram todos os palácios abertos. No caminho, porém, não havia apenas civilizações. Ainda em Mato Grosso, uma onça atacou a trupe, salva pelos cães que a acompanhava. Na Colômbia, a vilã foi uma nuvem de arenillas, um mosquito que entrava pelas narinas e deixava marcas negras na pele.

O comandante padeceu com insetos, mas também com a água contaminada dos rios e infecções - uma delas quase o mata no México. E a fome. Caminhos exóticos exigem nova dieta. No planalto boliviano, o cardápio era à base de coelhos. O deserto de gelo dos Andes exigiu hábitos ainda mais regrados: lá, a única opção era mascar as folhas de coca dos índios quéchuas.
Não fosse a ajuda alheia, aliás, o trio não teria completado seu itinerário. Às vezes, havia muitos em volta. Houve trechos em que até 100 pessoas uniram-se a eles para abrir caminho pela mata. Também foi graças a um grupo extenso que eles chegaram ao Panamá. Os pântanos capazes de engolir carros inteiros exigiram que os veículos fossem desmontados, e suas peças levadas nas costas.

Na falta de um apoio humano, havia os cachorros para fazer companhia. E foram muitos. No Equador, um Ford perdeu o controle em uma ladeira, rodou mais de 100 metros e suas ferragens mataram Tudor, um dos cães, por asfixia. "Parece incrível nossa pouca sorte com mascotes, este é o décimo que perdemos desde o Rio", exasperou-se Leônidas.

Fava, o mecânico, sobreviveu ao acidente - estava inteiro sob o carro revirado. No Peru, o aventureiro já ficara gravemente ferido ao despencar de um abismo dentro de outro veículo. Só não morreu porque o automóvel, durante a descida, enroscou-se em uma árvore, onde balançou, à mercê dos ventos, até ser resgatado. Mais de 60 anos depois, quando foi entrevistado por Braga, ele ainda orgulhava-se do apelido que recebera da imprensa pelo caminho: o Intrépido Mecânico.

- Fava é, para mim, o grande herói dessa expedição - opina o historiador. - O Leônidas comandou, o Lopes da Cruz sabia muito sobre engenharia. Mas não haveria viagem sem um mecânico para manter os carros andando. E na época não havia posto de gasolina, borracharia, nada.

Aqui e ali, o que manteve os carros na estrada foi o improviso. A falta de combustível foi resolvida na Bolívia com uma bebida alcoólica indígena, à base de milho. Na Colômbia, os pneus estourados foram enchidos com capim - e assim rodaram até a Guatemala, onde o governo daquele país patrocinou uma recauchutagem dos veículos.

Nas paradas palacianas, o trio aproveitava para inteirar-se das notícias.
O observador Francisco Lopes da Cruz, profundo conhecedor de engenharia. Foto de divulgação
- Um ano após saírem, houve o crack da bolsa. Sem saber, eles estavam indo buscar dinheiro em um país que quebrou - ressalta Braga, lembrando a esperança do trio de que os EUA financiassem a rodovia. - Depois, o projeto da união pan-americano é estremecido quando os paulistas tentam separar-se do país na Revolução Constitucionalista. Foi um choque para o comandante Oliveira.

Enquanto o Brasil via Getúlio Vargas transformar-se em ditador com a instalação do Estado Novo, os expedicionários entravam triunfantes nos EUA. Levavam um orçamento de US$ 100 milhões para conclusão da Carretera - o valor seria cinco vezes maior, se boa parte do caminho já não estivesse pavimentado.

Henry Ford os recebeu em sua fábrica e fez uma oferta generosa (e recusada) para comprar os automóveis. O presidente Franklin Roosevelt elogiou a rodovia. Mas ninguém pôs a mão no bolso pela Carretera.

Nos trinta anos seguintes, porém, a rodovia foi construída, respeitando o projeto idealizado pelo trio. Cada país fez sua parte - menos o Brasil.


Após a expedição, a brava dupla de Ford T foi levada aos arredores do Museu do Ipiranga, em São Paulo. Por falta de conservação, um dos carros ainda apodrece ali. Uma imagem triste, mas fiel, da amnésia coletiva que sucedeu a viagem.

Doença desconhecida deixa pinguins carecas na África do Sul e na Argentina

"" Efeito nefasto (negativo) do homem agredindo a natureza e o ecossitema do planeta...sem jamais respeitar a Natureza!...eis o resultado!


Coitados dos Pinguins e de outros animais!...





##= do Sul também foram atingidos, assim como os filhotes, que normalmente passam por diversas ecdises antes que suas penas cresçam definitivamente. Nas duas espécies, os filhotes não repuseram a plumagem após a ecdise. Em vez disso, passaram diversas semanas parcial ou completamente carecas, afirma reportagem publicada na revista "New Scientist".

Nos filhotes que sobreviviam, crescia outra plumagem, mas o tempo em que ficavam descobertos os colocavam em crescente risco de exposição. Nola Parsons, da Fundação Sul-africana para a Conservação de Aves Costeiras, na Cidade do Cabo, onde o problema foi registrado primeiro, diz que provavelmente ele é causado por uma infecção: não há evidências de um parasita, mal nutrição ou estresse.

No último ano, Nola pegou uma série de amostras de pinguins afetados. Ela deve enviar o material para Greg Cunningham, do St. John Fisher College, em Rochester, Nova York, que tentará descobrir o que está causando a doença.

A pesquisadora afirma ainda que, a longo prazo, o problema não é uma ameaça: a maioria dos pinguins parece se recuperar e o número de animais atingidos não está aumentando.Mas ela ressalta que é provável que seja uma doença emergente, e poderia se espalhar.

Em muitos casos, até discos rígidos queimados podem ser recuperados.

""Wellington Menezes de Oliveira tentou eliminar pistas ateando fogo no PC.
HDs são bastante resistentes contra altas temperaturas, dizem especialistas
.""

##= Ainda pode ser possível recuperar o computador queimado de Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, que invadiu salas de aula cheias de alunos na escola Tasso da Silveira na quinta-feira passada (7), matando 12 crianças. Ele tentou eliminar pistas, segundo a polícia, ateando fogo no equipamento. Mas, segundo especialistas, fogo não é a melhor maneira de se livrar de um disco rígido – na verdade, HDs são bastante resistentes contra altas temperaturas. Se o fogo não chegou a danificar as mídias do disco (chamadas de platters), os dados ainda podem ser recuperados.

Se você tem alguma dúvida sobre segurança da informação (antivírus, invasões, cibercrime, roubo de dados, etc), vá até o fim da reportagem e utilize a seção de comentários. A coluna responde perguntas deixadas por leitores todas as quartas-feiras.

A coluna Segurança Digital do G1 consultou por e-mail dois especialistas em recuperação de dados, um brasileiro e um norte-americano, para saber quais são as principais causas de defeito em discos rígidos de computadores, e se HDs incendiados são normalmente recuperáveis.
“Acredito que as pessoas se surpreenderiam se soubessem quanto calor uma unidade de disco rígido pode suportar. Isso se deve principalmente à engenharia de construção de um HD, que posiciona as mídias (platters) em um ambiente selado dentro do disco”, explica Lerry Granville, diretor de operações da empresa DataRecover.
A DataRecover trabalhou na recuperação de dados do avião 3054 da TAM e também em alguns casos de discos danificados pelo furacão Katrina, que devastou a cidade de Nova Orleans, nos EUA, em 2005. A empresa atua no ramo desde 1994.
Scott Moulton, especialista com mais de 20 anos de experiência em recuperação de dados para perícia e diretor da empresa norte-americana My Hard Drive Died, tem a mesma opinião, mas enfatiza a dificuldade do processo. A recuperação de dados pode precisar construir um HD idêntico ao queimado e colocar as platters do HD danificado nele. Mas o fato de o disco estar queimado pode dificultar a identificação dos componentes necessários para a tarefa.
“As platters estão quase sempre intactas e brilhantes, pelo menos se nenhuma água entrou no disco. Porém, o resto dos componentes pode ter derretido. A parte mais difícil é o rótulo do HD, que faz os números não ficarem visíveis. A parte eletrônica é muito importante, mas o selo queimado torna difícil saber quais eram os componentes usados no disco para a construção de um drive idêntico”, explica Moulton.
“Não existe um botão mágico que recupere os dados. É necessário muita pesquisa e investimento, pois cada modelo necessita de ferramentas diferentes”, também afirma Granville. O processo exige especialistas altamente treinados e um laboratório com uma Sala Limpa classe 100, que filtra partículas para impedir que elas causem danos às platters quando estas foram expostas ao ar.


Falhas humanas também danificam discos
Além de falhas envolvendo problemas do próprio disco rígido – como partes danificadas pelo uso, falhas na programação do disco (firmware). Mas alguns problemas são externos aos discos rígidos. Dois exemplos são o manuseio incorreto do disco e fornecimento de energia inadequado.
Os erros humanos envolvem desde uma formatação do disco rígido – na qual os dados ainda podem ser recuperados depois, sem grande dificuldade – até a realização de movimentos bruscos, empurrando e carregando o computador ou movendo um HD externo em operação.
“A tecnologia de funcionamento de um HD faz com que a cabeça de leitura (head), que é o elemento responsável por transferir os dados da mídia para o computador, flutue a uma distância infinitamente pequena, menor que um fio de cabelo, da mídia [platter]. E a mídia está girando a 7200 rotações por minuto”, explica Granville, da DataRecover. Nesse contexto, qualquer movimento brusco é capaz de danificar o HD. “Muitos danos acontecem por movimentação”, completa Moulton, da My Hard Drive Died.
Falhas no fornecimento de energia elétrica ou uma fonte de alimentação ruim no computador também podem causar uma parada brusca no disco. Os circuitos eletrônicos do HD, segundo Granville, não estão preparados para isso. “Todos os computadores que possuem dados importantes deveriam estar ligados a um no-break ou, pelo menos, a um estabilizador aterrado”, recomenda.


No caso de uma parada brusca, o braço de leitura não se recolhe para a área correta e, sim, sobre o disco, causando danos. “Seria como se, na hora de pousar um avião, não baixasse o trem de pouso”, ilustra o especialista brasileiro.
Já Moulton destaca a importância de uma boa fonte de energia no PC. A fonte de energia é responsável por transformar a voltagem de 110v ou 220v nas voltagens necessárias ao PC, normalmente 12v, 5v e 3.3v. “Uma fonte de alimentação ruim danifica o disco. Fontes de alimentação são normalmente a parte mais barata de um computador, mas a mais importante. Uma boa fonte de alimentação vale seu peso em ouro para seus dados”.
Problemas mecânicos são os mais graves
Arquivos removidos, HDs formatados e placas e circuitos queimados ou danificados normalmente não significam que o disco está irrecuperável. Granville conta que mais de 90% dos discos que chegam à DataRecover podem ser recuperados com sucesso. Mas às vezes não é possível ou, então, muito difícil. “Dentre os problemas mais complexos estão os casos mecânicos, pois geralmente este tipo de falha acaba riscando ou impedindo o acesso à mídia”, explica.


Moulton, da My Hard Drive Died, tem a mesma opinião: os problemas mais difíceis são os que requerem uma nova construção da parte mecânica do drive – a de leitura da mídia (platter). “Placas podem ser soldadas sem preocupação com o alinhamento da cabeça de leitura, mas uma cabeça desalinhada pode ser um pesadelo para realinhar. Não existem ferramentas práticas para fazer isso, é necessário ir pela tentativa e erro”.
A recuperação de um disco seriamente danificado pode custar mais de R$ 15 mil, mas os casos mais simples podem ser recuperados com preços que giram em torno de R$ 400.
Há, também, usuários que não querem que seus dados sejam recuperados, como por exemplo quando um HD será jogado no lixo ou revendido. Moulton recomenda o HDDErase. Granville comentou sobre o Active Killdisk, mas advertiu que “nesta vida nada é 100% garantido”. Algumas empresas, preocupadas com seus dados, decidiram triturar os discos velhos, inviabilizando a recuperação dos segredos comerciais armazeados.
* Altieres Rohr é especialista em segurança de computadores e, nesta coluna, vai responder dúvidas, explicar conceitos e dar dicas e esclarecimentos sobre antivírus, firewalls, crimes virtuais, proteção de dados e outros. Ele criou e edita o Linha Defensiva, site e fórum de segurança que oferece um serviço gratuito de remoção de pragas digitais, entre outras atividades. Na coluna “Segurança digital”, o especialista também vai tirar dúvidas deixadas pelos leitores na seção de comentários. Acompanhe também o Twitter da coluna, na página.

Relatório mostra que menos de 1% das multas aplicadas pelo Ibama são pagas


"Documento do próprio órgão indica que apenas 0,75% das autuações foram pagas entre 2005 e 2010; nº de multas e valor em reais vêm caindo ano a ano; Ibama culpa demora de processo administrativo de apuração e uso de 'laranjas', que inviabiliza cobrança."



Isto pode-se qualificar,não tão-somente de uma burocracia estatal que emperra estes processos de multa em prol,é claro do agressor,que geralmente é rico e sempre tem um amigo político e deputado forte,também por falta de leis mais rigorosas e por relaxamento e frouxidão de sua aplicabilidade, de tais leis existentes,como também,e principalmente,uma falta de respeito ao meio ambiente e a todos nós outros contribuíntes de impostos exorbitantes...isto é Brasil!...


Andrea Vialli - O Estado de S.Paulo
Menos de 1% do valor das multas aplicadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) por infrações ambientais chegam efetivamente aos cofres públicos, aponta relatório do próprio órgão obtido pelo Estado. O documento traz um panorama das autuações feitas entre 2005 e 2010. O porcentual médio de multas pagas no período foi de 0,75%. No ano passado, o índice foi ainda menor - apenas 0,2%.
Os dados mostram ainda que o número de multas aplicadas caiu 42% no período - de 32.577 multas em 2005 para 18.686 em 2010, bem como os valores relacionados a essas multas. A maior parte das autuações está associada a crimes contra a flora, o que inclui desmatamentos, queimadas e venda de madeira ilegal.
Há ainda Estados com autuações bilionárias. É o caso do Pará, que desde 2005 encabeça a lista de recordistas em multas por infrações ambientais. Só em 2010, o valor das autuações soma R$ 1,02 bilhão. Mato Grosso vem em segundo lugar, com R$ 376,5 milhões em 2010.
O baixo porcentual de multas efetivamente pagas reflete, segundo o próprio Ibama e especialistas, a complexa tramitação dos processos de apuração de infrações ambientais. "O processo administrativo de apuração de infração ambiental não tem o poder de, per si, garantir o pagamento de multa", explicou o Ibama em nota ao Estado.
A legislação atual prevê a inscrição de devedores no Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal (Cadin) e a inscrição de débitos na Dívida Ativa da União, em procedimento de execução fiscal exercido pela Advocacia-Geral da União. Para chegar a tanto, o processo passa por duas instâncias de julgamento. Antes de 2009 - quando deixou de existir a possibilidade de recurso final ao Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) - os processos chegavam a voltar até oito vezes ao órgão ambiental.
Por outro lado, segundo o Ibama, os processos de autos de infração referentes aos crimes de desmatamento são de tramitação mais complexa, pois envolvem altos valores de multas e frequentemente são contestados na Justiça. "Esses processos refletem também a ordenação fundiária da Amazônia Legal, com implicações na confirmação de autoria da infração ambiental", afirma a autarquia.
"A quantidade e os valores das multas são proporcionais às regiões onde ocorrem mais desmatamentos e onde as fiscalizações têm sido mais intensas", avalia Brenda Brito, pesquisadora do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). A entidade realiza estudos desde 2004 na Amazônia que confirmam o baixo pagamento das multas ambientais. "Na melhor das hipóteses, a arrecadação das multas chega a 3%", diz.
Laranjas. Além dos aspectos burocráticos, o alto índice de multas não pagas é fruto também da informalidade em que operam muitas empresas, especialmente na Amazônia Legal. "Em Estados como o Pará, é comum empresas serem abertas por "laranjas". Uma vez multadas, essas pessoas jurídicas não possuem bens nem recursos, então a multa nunca chega a ser paga", explica Ubiratan Cazetta, procurador do Ministério Público Federal (MPF) no Pará. "Essas empresas de fachada são propositalmente criadas para serem carregadas de multas."
A queda no número de multas ambientais de 42% entre 2005 e 2010 não aponta, necessariamente, para a diminuição real das infrações ambientais no País. Segundo o Ibama, "houve uma mudança de estratégia, que trouxe redução do número de autos de infração, porém resultou em multas mais elevadas", afirma a nota. "O Ibama deixou a rotina de fiscalizar cada localidade para concentrar energia no combate a grandes desmatadores e a ilícitos ambientais de maior abrangência identificados por meio do cruzamento de imagens de satélite com informações sobre as frentes de desmatamento na Amazônia e demais biomas."
Para Brenda Brito, do Imazon, a diminuição da quantidade de multas não é ruim. "O foco nos grandes infratores dá resultado, assim como a apreensão de materiais, como madeira ilegal", diz. No entanto, ela avalia que não basta multar. "Emitir multa é importante, mas não deve ser a principal estratégia de combate aos crimes ambientais", avalia a pesquisadora. "É preciso investir mais em prevenção do desmatamento e em medidas como embargo das áreas onde ocorreram as infrações e sanções de crédito aos desmatadores", aponta.
Vigilância. Outra saída para a redução dos crimes ambientais é a vigilância do mercado, na avaliação do procurador do MPF no Pará. Foi o que aconteceu com a cadeia da pecuária no Pará, em 2009. Após a atividade ser apontada como o principal vetor de desmatamento na Amazônia, supermercados, frigoríficos e pecuaristas firmaram um Termo de Ajuste de Conduta (TAC). Os frigoríficos se comprometeram a só comprar gado de pecuaristas com a situação fundiária regularizada, inscritos no Cadastro Ambiental Rural (CAR).
O resultado foi uma explosão no número de propriedades rurais cadastradas, que é o primeiro passo para a regularização ambiental das terras. Em 2007, apenas dez propriedades do Pará estavam inscritas no CAR. Hoje, são 52 mil. "A combinação de ações mais efetivas de fiscalização com um esforço para regularizar o setor produtivo é o caminho mais eficiente para a redução de crimes como o desmatamento", resume Cazetta.
SÓ PARA LEMBRAR...
Ministra pode adiar punição a infrator
Contrária ao projeto do Código Florestal que tramita na Câmara, a ministra Izabella Teixeira admitiu a prorrogação de um decreto que determina o início das autuações dos fazendeiros que não estiverem em conformidade com a lei. A norma deve entrar em vigor no dia 11 de junho, mas o governo quer ganhar tempo para negociar mudanças no texto do projeto que altera o Código Florestal. 

Moral da História...ISTO É UMA VERGONHA!!!
Ed Ferreira/AE-13/2/2008Impunidade. Apreensão de madeira ilegal no Pará: Ibama lavrou mais de R$ 1 bilhão em multas no Estado em 2010

domingo, 10 de abril de 2011

Thiago Neves brilha no clássico e garante a vaga do Fla na semifinal

""Meia é decisivo e faz os dois gols da vitória rubro-negra sobre o Botafogo, neste domingo, no Engenhão. Vítimas de Realengo são homenageadas.""

No Rio de Janeiro o Flamengão é o Rei...
##= Thiago Neves decidiu. Oportunista, o meia fez os dois gols da vitória do Flamengo sobre o Botafogo, neste domingo, no Engenhão, pela 7ª rodada da Taça Rio, o segundo turno do Campeonato Carioca. Com o resultado, o Flamengo garantiu uma vaga na semifinal. O Vasco também já está classificado no Grupo A. Agora, os dois rivais disputam na última rodada quem vai ficar com o primeiro lugar. O Rubro-negro, que tem 15 pontos, enfrenta o Macaé. Os Cruz-maltinos, que lideram com 16, encaram o Olaria, que ainda está na briga pela classificação.

Já o Botafogo se complicou. Com 11 pontos, caiu para o terceiro lugar no Grupo B e agora precisa vencer o rebaixado América e torcer por derrotas do Fluminense ou do Olaria (que têm 14 pontos) na última rodada para decidir a vaga no saldo de gols. O Tricolor tem seis gols de saldo, o Olaria está com cinco e o Alvinegro, três. O Fluminense vai jogar contra o Nova Iguaçu. As partidas vão acontecer no próximo domingo, às 16h.

O Flamengo chegou a 21 partidas de invencibilidade, ultrapassando a última grande série invicta do clube. Em 1999, sob o comando de Carlinhos, o time ficou 20 jogos sem perder entre fevereiro e maio. Contando os amistosos contra Londrina e América-MG, além do empate com o Santos na última rodada do Brasileiro do ano passado, o time está com 15 vitórias e seis empates desde que perdeu para o Cruzeiro no dia 28 de novembro de 2011. A vitória também acabou com um jejum de seis partidas contra o Botafogo pelo Campeonato Carioca. Eram duas vitórias alvinegras e quatro empates.


Homenagem às vítimas da tragédia de Realengo

Antes de o clássico começar, um momento de reflexão e homenagem às 12 crianças mortas por Welligton Menezes de Oliveira na Escola Municipal Tasso da Silveira, na última quinta-feira, em Realengo. O menino Iago Dias, que sobreviveu à chacina, entrou em campo de mãos dadas com Ronaldinho Gaúcho vestindo uma camisa branca do Flamengo, com os nomes das 12 crianças assassinadas no massacre escritos nas costas. A torcida do Flamengo estendeu faixas pretas nas arquibancadas em sinal de luto.


O Glorioso entrou de camisas pretas. Os jogadores rubro-negros entraram em campo com uma faixa com a mensagem: "Alô, Alô Realengo! Aquele abraço solidário do Flamengo", inspirada em uma música de Gilberto Gil. O árbitro Wagner do Nascimento Magalhães respeitou um minuto de silêncio, com os atletas de mãos dadas e cabeças baixas no círculo central.


Ficha técnica:

BOTAFOGO 0 X 2 FLAMENGO
Jefferson, Alessandro, João Filipe, Antônio Carlos e Somália (Guilherme); Marcelo Mattos, Arévalo, Bruno Tiago (Lucas) e Everton (Caio); Herrera e Loco Abreu. Felipe, Léo Moura, Welinton, David Braz e Rodrigo Alvim; Maldonado, Willians (Fierro), Renato Abreu e Thiago Neves; Ronaldinho e Deivid (Diego Maurício).
Técnico: Caio Júnior. Técnico: Vanderlei Luxemburgo.
Gols: Thiago Neves aos 35 minutos do primeiro tempo e aos 43 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Willians, Welinton, Maldonado, David Braz, Ronaldinho Gaúcho, Felipe (Flamengo); Somália, Everton, Arévalo, João Filipe, Herrera, Loco Abreu, Antônio Carlos, Caio (Botafogo).
Público: 17.524 pessoas (21.422 pagantes). Renda: R$ 487.905,00
Estádio: Engenhão. Data: 10/04/2011. Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhães
. Auxiliares: Dibert Pedrosa Moisés e Luiz Antônio Muniz de Oliveira.

O sucesso em olimpíadas científicas leva um jovem brasileiro a Harvard University

Parabéns a você, Jovem...você merece!...seja um exemplo de caráter e de persistência nos estudos, para todos os que acreditem em si mesmos e lute para isto também...

"Rapaz foi aprovado em outras duas das melhores universidades dos EUA.
Principais competições do gênero reúnem milhares de estudantes
."

 
Luis Henrique Pimentel Bennaton Usier, de 17 anos, largou o curso de relações internacionais para o qual acabou de ser aprovado na Universidade de São Paulo (USP) e se prepara para conhecer três universidades americanas para as quais também foi selecionado, Harvard, Princeton e Columbia. O sucesso em um dos vestibulares mais concorridos do país e a aprovação em três das melhores instituições de ensino superior do mundo se devem à dedicação aos estudos e também, ressalta o estudante, à sua participação em olimpíadas científicas.
O jovem, que mora em Guararema, no interior de São Paulo, começou a participar de olimpíadas no final do ensino fundamental. Gostou tanto que fez parte de equipes de física, química, matemática e robótica. Destacou-se em biologia e chegou à competição internacional em 2010. Foi medalha de bronze na Coréia do Sul.

Agora, planeja a viagem aos Estados Unidos com a escolha da universidade praticamente feita. Até agora só pensa em Harvard. “Quero me tornar um bioquímico, um cientista, mas também quero estudar política, porque adoro”, afirmou. Vai estudar com bolsa de estudos oferecida pela própria instituição.

Quero me tornar um bioquímico, um cientista, mas também quero estudar política, porque adoro"
Luis Henrique Pimentel Bennaton Usier, estudante

As olimpíadas científicas são sucesso entre jovens dedicados aos estudos como Luis. São promovidas por entidades como as sociedades brasileiras de cada área, universidades e com apoio e patrocínio de empresas. Cada uma tem sua particularidade, mas a maioria tem mais de uma fase, parte delas é feita na própria escola e outra parte em grandes eventos com provas teóricas e práticas. As competições brasileiras servem como seletivas para olimpíadas internacionais.

Com 200 mil participantes em 2010, a Olimpíada Brasileira de Física, por exemplo, é a maior do mundo, segundo o coordenador geral, professor Euclydes Marega. “Na Índia, tem 30 a 40 mil estudantes”, disse. O sucesso, para o professor, ocorre porque a competição já faz parte do calendário de atividades extracurriculares das escolas. “As escolas entenderam o objetivo da olimpíada, de fazer com que todos se mobilizem”, disse.

A olimpíada de química começou com 186 participantes em 1995. No ano passado, teve 15 mil inscritos. No início, os prêmios eram em dinheiro, com o tempo passaram para medalhas e certificados. "Os estudantes dão muito mais valor", disse o coordenador nacional do Programa Nacional de Olimpíadas de Química, professor Sergio Melo, da Universidade Federal do Ceará (UFC).

No caso da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica, a ideia é interagir com professores que ensinam os temas nas escolas, segundo o presidente da competição, João Canalle. “Damos ideias de atividades práticas, experimentos, observações noturnas”, afirmou. Na olimpíada, há atividades divertidas, como o lançamento de foguetes com refrigerante, vinagre e fermento. Os melhores ganham uma viagem para participar de uma competição nacional da categoria em Minas Gerais.

Ótimo em matemática
Franco Matheus de Alencar Severo, de 15 anos, faz o primeiro ano do ensino médio em uma escola particular do Rio de Janeiro. Estudou até o oitavo ano em escola pública. No ano seguinte, depois de participar de uma prova, ganhou bolsa integral em uma escola particular.

Hoje, divide seu tempo entre as aulas normais da escola e o treinamento para olimpíadas de matemática. “Antes, não imaginava que existia matemática de tão alto nível e divertida. É legal resolver problemas, exige criatividade. É interessante”, disse o adolescente. O jovem participa das últimas seletivas para as olimpíadas internacionais. “Quero muito ir”, afirmou. Estuda durante o dia e à noite, em casa.

A mãe dele, a diarista Valéria Xavier de Alencar, de 46 anos, disse que teve ajuda do filho para terminar o ensino médio no ano passado. “É o meu maior orgulho. Meu bebê intelectual. Ele é muito esforçado”, disse.

Luciano (Foto: Arquivo pessoal)O diretor de ensino Luciano Guimarães Monteiro de
Castro liderou equipe em olimpíada no ano passado
(Foto: Arquivo pessoal)

Auto-estima
O diretor de ensino do Sistema Elite de Ensino, Luciano Guimarães Monteiro de Castro, de 38 anos, também já foi um medalhista das olimpíadas de matemática. Começou a competir aos 15 anos depois de ver um cartaz na parede da escola. “Tinha certeza absoluta que não era capaz, mas fui porque gostava de matemática”.

Um ano e meio depois de começar a resolver os problemas apresentados pelos professores, passou a ser premiado no Brasil e no exterior. Um de seus prêmios foi uma bolsa de estudos para fazer a graduação na Espanha. Ganhou ainda um doutorado no Canadá. Para se destacar, chegava à escola às 7h e saía às 20h. Não via TV, mas aproveitava os finais de semana para sair e namorar. “Não era obrigação ou sacrifício. Eu gostava”, disse.

Hoje, além de dirigir a própria escola no Rio de Janeiro, treina novos candidatos a medalhistas nas olimpíadas. “Quando o aluno começa a acreditar, tem um salto na qualidade”, disse.

Apaixonado pela matemática, Luciano aponta seu sucesso nas competições como o motivo do aumento de sua auto-estima e o que o ajudou a tomar decisões importantes na vida. Quando foi estudar na Espanha, aos 20 anos, resolveu se casar com a namorada de 16 anos. Enfrentou a preocupação da família. “Estamos juntos até hoje”, disse.

O mesmo ocorreu quando decidiu abrir sua escola com amigos. Começaram com duas salas de aula e hoje tem mais de oito mil alunos. “Tem tudo a ver com minha auto-estima. Quando percebi que podia resolver coisas que antes achava que eram impossíveis. Virou uma chave na minha cabeça”, afirmou.

Brasil já tem 1 carro para cada 6 habitantes...

"Frota chega a 32,4 milhões de veículos e tem idade média de 8 anos e 8 meses!..."
...O QUE SERÁ DO FUTURO DE NOSSAS GRANDES METRÓPOLIS,SE NÃO HOUVER GRANDES INVESTIMENTOS EM PLANEJAMENTO  E INFRAESTRUTURA DE RODOVIAS!???




Se os governantes destas metrópolis não pensarem a longo prazo,e começarem desde já,a se prepararem e construir grandes e largas avenidas e rodovias,o efeito disto será,num curto espaço de tempo,um verdadeiro caos urbano e em vias de acesso no que diz respeito aos grandes e conturbados engarrafamentos e com isto...problemas jamais imaginados para a população e condutores de transportes de massa...Esperemos para ver o resultado deste crescimento constante e acelerado desta frota brasileira!




Cleide Silva, de O Estado de S.Paulo

##= SÃO PAULO - Há um carro para cada seis habitantes no Brasil, paridade que vem diminuindo a cada ano. O fenômeno do crescimento econômico, do crédito farto - e agora mais caro - e da ascensão da classe média levou a frota brasileira a registrar aumento de 61,3% em uma década, atingindo 32,4 milhões de veículos em 2010. No mesmo período, a população aumentou 12,3%, para 190,7 milhões de pessoas.
Num cálculo mais preciso, o País tem 5,9 habitantes por veículo, incluindo na conta automóveis e comerciais leves (94% da frota total), caminhões e ônibus. Em 2000, a proporção era de 8,4 habitantes por veículo. A vizinha Argentina tem entre 4,5 e 5 habitantes por carro.

Além de maior, a frota brasileira está mais jovem, concentrada e mais lenta nas grandes metrópoles. Dos veículos em circulação, 42% têm até cinco anos de uso. Ainda circulam pelo País 1,3 milhão de veículos com mais de 20 anos, idade que as empresas consideram crítica em termos de manutenção, desempenho e emissão de poluentes.
Estudo concluído na semana passada pelo Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças) mostra que a idade média da frota é de 8 anos e 8 meses. Até 2007, esse indicador estava acima de 9 anos. "A renovação é lenta porque ainda há muitos veículos antigos em circulação", diz Antônio Carlos Bento, conselheiro do Sindipeças. Da frota total, 23% têm entre 11 e 20 anos.
Apenas cinco Estados (São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Sul) concentram 70% dos veículos que rodam pelo território nacional. A expansão para cidades do Norte, Nordeste e Centro-oeste é um fenômeno recente.
Para realizar o estudo anual, o Sindipeças leva em conta o sucateamento que ocorre com a retirada de veículos velhos de circulação, acidentes com perda total e roubos sem recuperação, fatores que não são considerados nos dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), que contabiliza frota muito superior, até porque muitos motoristas não dão baixa nos registros.
"A motorização no Brasil está ocorrendo de forma mais rápida que em outros países emergentes", diz o diretor da consultoria Kaiser Associates, David Wong.
Vilão. O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Cledorvino Belini, vê a modernização da frota como positiva para segurança o meio ambiente, pois carros novos poluem menos por terem sistemas mecânicos mais modernos. A maioria dos automóveis também está saindo de fábrica com motor flex, que incentiva o uso do etanol quando está mais barato que a gasolina.
Hoje, 39% dos veículos que rodam pelo País são multicombustível, participação que era de apenas 2% em 2004. Nesse período, a frota abastecida com gasolina diminuiu de 72% para 52% e a que rodava apenas com álcool caiu de 16% para 5%. Modelos a diesel tiveram participação reduzida de 10% para 4%. O aumento da frota não é acompanhado em ritmo igual por melhorias na infraestrutura, ressalta Wong. Os constantes congestionamentos nas grandes cidades atestam a falta de transporte público e obras viárias, como a ampliação das pistas.
"O que o País precisa é aumentar o transporte de massa, principalmente para as pessoas irem e voltarem do trabalho, o que faria do automóvel uma alternativa, e não o vilão", diz Belini.
Bento, do Sindipeças, concorda que há muito a ser feito, como estradas melhores para atender essa frota, que também é mais internacional. A frota brasileira é composta por 11,3% de veículos fabricados fora do País, contra 8,9% em 2005. "Antes, notadamente a maior parte dos carros importados vinha da Argentina, mas nos últimos anos há crescimento significativo da presença de veículos de outras origens", explica.
Em relação a 2009, o crescimento da frota foi de 8,4%. O segmento de automóveis cresceu 7,9% (25,8 milhões), o de comerciais leves 11,3% (4,78 milhões), o de caminhões 10,1% (1,49 milhão) e o de ônibus 4,6% (331,9 mil).
Outro segmento que tem mostrado fôlego é o de motocicletas, cuja frota passou de 9,4 milhões de unidades, em 2009, para 10,6 milhões, no ano passado.

Ativistas se jogam no mar e impedem estudo da Petrobrás na Nova Zelândia

"Isto é um ato de defesa de nossas terras e águas ancestrais', disse porta-voz de uma tribo maori."
TRIBO MAORI - Nova Zelândia

Guerreiros da Tribo Maori...Nova Zelândia.

##= SIDNEY - A Petrobrás suspendeu neste domingo, 10, a prospecção do fundo marinho ao norte da Nova Zelândia após vários ativistas saltarem na água para impedir a passagem do barco que realiza o estudo, segundo a imprensa local.
A Petrobrás havia iniciado na semana passada uma exploração para localizar reservas de gás e petróleo em cerca de 12 mil quilômetros quadrados na bacia de Raukumara, à frente do Cabo do Leste, após receber no ano passado a autorização do governo neozelandês.
Desde então, uma frota de cinco embarcações com 50 ativistas a bordo, entre eles membros do Greenpeace e de uma tribo maori que vive no Cabo do Leste, estão navegando pela região.
Os manifestantes mergulharam na frente do barco Orient Explorer, que recebeu ordem da companhia para suspender a exploração ao considerar que os trabalhos seriam muito perigosos.
"Isto não é um protesto. É um ato de defesa de nossas terras e águas ancestrais que nos tem sustentado durante várias gerações", disse o porta-voz maori, Rikirangi Gage.
O porta-voz da Petrobrás, Mark Blackham, minimizou o impacto do protesto na operação da companhia, que deveria durar cerca de dois meses.

Arte da Cultura Maori.