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quarta-feira, 17 de julho de 2019

Apollo 11: A célebre sala de controle da missão que levou o homem à Lua pela primeira vez

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A Nasa reformou esse espaço histórico usado para coordenar mais de 40 missões espaciais. A obra integrou as comemorações do aniversário de 50 anos da chegada do homem à Lua.
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 Por Richard Hollingham, BBC  

 Postado em 17 de julho de 2019 às 21h45m  
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Para comemorar os 50 anos da missão Apollo 11, quando pela primeira vez o homem pisou na Lua, a Nasa reformou a histórica sala de controle em Houston — Foto: Divulgação/NasaPara comemorar os 50 anos da missão Apollo 11, quando pela primeira vez o homem pisou na Lua, a Nasa reformou a histórica sala de controle em Houston — Foto: Divulgação/Nasa
Alguns dos momentos mais dramáticos da história humana moderna, como o primeiro pouso em solo lunar, o resgate da Apollo 13 e o acidente do ônibus espacial Challenger, foram supervisionados numa sala de controle da Nasa, a agência especial americana, localizada no terceiro andar do Centro Espacial Johnson, em Houston, nos EUA.

Para comemorar nesta sexta-feira (20) os 50 anos da missão Apollo 11, quando pela primeira vez o homem pisou na Lua, a Nasa reformou esse local histórico, que acompanhou 43 incursões no espaço por um quarto de século - da Gemini 4 em 1965, que marcou a primeira caminhada espacial americana até os primeiros lançamentos de ônibus espaciais.

"O lugar era feito para isso, era mais ou menos como colocar uma luva feita sob medida", diz Gerry Griffin, diretor de voo das missões Apollo.

"Quando volto lá agora, parece mais como uma catedral - um lugar quase de reverência."
A sala de controle da Nasa no Centro Espacial Johnson, em Houston, acompanhou 43 incursões no espaço por um quarto de século, da Gemini 4 em 1965, que marcou a primeira caminhada espacial americana até os primeiros lançamentos de ônibus espaciais — Foto: Kacey Cherry/AFP

A reforma
A BBC Future visitou a sala antes de a reforma ser concluída, em 28 de junho deste ano. Ao passar pela porta de entrada, ficava claro que essa "catedral" já havia vivido dias melhores. Embora a sala tenha sido preservada como monumento histórico nacional, sua condição se deteriorou desde que foi usada para operações pela última vez no início dos anos 1990.

Não é à toa que foi classificada recentemente como "ameaçada". Os emblemáticos consoles de controle estavam estragando e suas paredes estavam ficando desbotadas e gastas.

Agora, no aniversário de 50 anos da chegada do homem à Lua, o centro de controle da missão da Apollo está restaurado - parece novo e pronto para ser usado.

Antes da reforma, os monitores estavam desligados, não havia revestimento no teto, as paredes estavam vazias e o carpete, manchado e esfarrapado. Adesivos de post-it numerados estavam colados nas superfícies onde antes havia objetos.

As cadeiras e alguns consoles haviam sido levados para restauração, enquanto outros estavam cobertos por películas protetoras de plástico.

No entanto, mesmo antes da reforma, havia algo de especial na sala.
"Você pode dizer que foi feita história aqui, você sente isso", disse, na ocasião, a agente de preservação histórica da Nasa, Sandra Tetley, que supervisionou o projeto de restauração.
"A ideia é que, quando você entre na sala de observação na parte de trás, volte no tempo. Vai parecer que os controladores de voo acabaram de deixar seus consoles", explica.

"Luzes piscando, relógios funcionando, projeções nos monitores, objetos nos consoles, como como manuais, café e pontas de cigarro nos cinzeiros."
'Todo mundo fumava, todo mundo tomava café', diz Gerry Griffin, diretor de voo das missões Apollo — Foto: Divulgação/Nasa'Todo mundo fumava, todo mundo tomava café', diz Gerry Griffin, diretor de voo das missões Apollo — Foto: Divulgação/Nasa

Cigarros e café
Em um ambiente marcado pelo estresse e alto risco das missões espaciais na década de 1960, o café e o cigarro tinham um papel importante.
"Todo mundo fumava, todo mundo tomava café", diz Gerry Griffin, diretor de voo das missões Apollo.

"Você podia ver a fumaça na sala - e o cheiro era horrível, mas nós não percebíamos porque passávamos o dia todo lá."

Preservar um pouco dessa atmosfera foi um dos objetivos da restauração.
"O teto original era branco, mas ao longo dos anos o alcatrão do cigarro fez ficar amarelado", diz Tetley.

"Deixamos todas essas marcas para que você ainda possa ver essa cor amarelada."
As paredes também foram restauradas de acordo com o padrão original.

"O plano inicial era não ter papel de parede, mas depois encontramos um fragmento do papel de parede original atrás de um extintor de incêndio."

Os restauradores foram atrás do fabricante, e este conseguiu encontrar um rolo do papel de parede original. Por isso, conseguimos recriá-lo."

O mesmo ocorreu com o carpete - fragmentos do original foram recuperados debaixo dos consoles.

Ao remover os consoles, os restauradores também encontraram um sistema de tubos pneumáticos, que era usado pelos controladores de missão para se comunicar com suas equipes de apoio espalhadas pelo complexo de Houston.

"Eles enviavam e recebiam mensagens (que chegavam dentro de caixas). Os controladores de voo diziam que uma das coisas mais interessantes nessa sala era ouvir esse barulho - shuum, shuum - dos tubos pneumáticos funcionando", diz Tetley.

Dentro dos tubos foram encontrados tanto cachorros-quentes quanto ratos.

'Batcaverna'
Os vídeos e os dados exibidos na sala eram projetados a partir de uma sala escondida e sem janelas, que ficava atrás das telas, conhecida como "Batcaverna".

Como parte da restauração, e da completa reformulação com aparelhos eletrônicos modernos, esses telões e os relógios localizados acima deles voltaram à ativa.

A sala de controle de simulação, à direita dos telões, também foi reconstruída. O espaço era usado para simular problemas que poderiam ocorrer durante as missões.

"A equipe de simulação nos mostrava uma possível falha para ver como lidaríamos com a situação", diz Griffin.

"Havia uma porta, que eles chamavam de porta de fuga do supervisor de simulação – porque o clima costumava ficar tenso entre os controladores de voo e os simuladores, que conseguiam escapar pela porta dos fundos."
Até pouco tempo atrás, os visitantes podiam sentar nas cadeiras e brincar de ser diretor de voo.

Com a restauração, os consoles não estão mais ao alcance do público - as restrições ao acesso têm o intuito de ajudar a preservar a sala para a posteridade.

Agora, os visitantes podem ver a sala por meio do vidro da galeria nos fundos, como se estivessem assistindo ao vivo ao andamento de uma missão espacial.

As últimas pessoas que tiveram a honra de sentar nos consoles eram controladores originais da missão.

"Eles são como crianças em uma loja de doces", compara Tetley.
"Não tiram o sorriso do rosto, lembrando o que fizeram aqui – é muito emocionante para mim ver a satisfação deles com o que estamos fazendo."

50 ANOS DA CHEGADA DO HOMEM À LUA


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