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sábado, 5 de abril de 2025

Operação dos EUA contra os Houthis se aproxima de US$ 1 bilhão em custos

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Apesar do alto investimento em três semanas de ataques, impacto na capacidade militar do grupo tem sido limitado, segundo fontes
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Natasha Bertrandda CNN
05/04/2025 às 04:00
Postado em 05 de Abril de 2.025 às 06h00m

#.* Post. - Nº.\  11.577*.#

Caças decolam enquanto EUA atacam os houthis do Iêmen
Caças decolam enquanto EUA atacam os houthis do Iêmen • Governo dos Estados Unidos

O custo total da operação militar dos EUA contra os combatentes Houthi apoiados pelo Irã no Iêmen está se aproximando de US$ 1 bilhão em menos de três semanas, mesmo que os ataques tenham tido impacto limitado na destruição das capacidades do grupo armado, segundo três pessoas informadas sobre o progresso da campanha disseram à CNN.

A ofensiva militar, lançada em 15 de março, já utilizou centenas de milhões de dólares em munições para ataques contra o grupo, incluindo mísseis de cruzeiro de longo alcance JASSM, JSOWs (bombas planadas guiadas por GPS) e mísseis Tomahawk, segundo as fontes.

Bombardeiros B-2 da ilha de Diego Garcia, no Oceano Índico, também estão sendo usados contra os Houthis, e um porta-aviões adicional, bem como vários esquadrões de caças e sistemas de defesa aérea, serão em breve movidos para a região do Comando Central, disseram oficiais de defesa nesta semana.

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Uma das fontes disse que o Pentágono provavelmente precisará solicitar financiamento suplementar do Congresso para continuar a operação, mas pode não recebê-lo — a ofensiva já foi criticada em ambos os lados do espectro político, e até mesmo o vice-presidente dos EUA JD Vance disse que achava que a operação era um erro em um chat do Signal publicado pela The Atlantic na semana passada.

O Pentágono não divulgou publicamente qual impacto os ataques militares diários dos EUA tiveram sobre os Houthis. Oficiais do Estado-Maior Conjunto do Pentágono, Comando Central dos EUA, Comando do Indo-Pacífico dos EUA, Gabinete do Subsecretário de Defesa para Política e do Departamento de Estado informaram ao Congresso nos últimos dias que os ataques eliminaram vários integrantes da liderança Houthi e destruíram alguns locais militares do grupo.

Mas reconheceram que o grupo ainda conseguiu fortalecer seus bunkers e manter arsenais de armas no subsolo, assim como fizeram durante os ataques que a administração Biden realizou por mais de um ano, disseram as fontes. E tem sido difícil determinar precisamente quanto os Houthis ainda têm estocado, afirmou um oficial de defesa.

Eles eliminaram alguns locais, mas isso não afetou a capacidade dos Houthis de continuar atirando contra navios no Mar Vermelho ou derrubando drones americanos, disse uma das fontes informadas sobre a operação. Enquanto isso, estamos esgotando nossa prontidão — munições, combustível, tempo de implantação, acrescentou.

Rebeldes armados da milícia Houthi. apoiada pelo Irã. participam de uma manifestação contra os EUA e Israel
Rebeldes armados da milícia Houthi. apoiada pelo Irã. participam de uma manifestação contra os EUA e Israel • Osamah Yahya/picture alliance via Getty Images

O New York Times foi o primeiro a relatar detalhes da operação militar compartilhados em relatórios com o Congresso.

O ritmo operacional dos ataques também está mais alto agora que o comandante do Comando Central dos Estados Unidos Erik Kurilla não precisa mais de aprovação de nível superior para conduzir ataques — uma mudança em relação à administração Biden e um retorno às políticas do primeiro mandato de Trump, quando os comandantes militares tinham mais liberdade para realizar missões para alcançar um efeito estratégicoem vez de precisar de aprovação caso a caso da Casa Branca para cada ataque e incursão.

Ainda não está claro, no entanto, por quanto tempo a administração Trump planeja continuar a ofensiva, que o CENTCOM descreveu como uma operação 24/7.

Trump disse que durará até que os Houthis parem de atacar a navegação no Mar Vermelho, mas apesar de semanas de bombardeio, os Houthis continuaram lançando mísseis e drones contra alvos no Mar Vermelho. No início desta semana, eles derrubaram outro drone MQ-9 Reaper dos EUA — o segundo MQ9 abatido desde que a ofensiva começou no mês passado, disseram várias fontes à CNN.

Outro oficial de defesa observou, no entanto, que os ataques com mísseis balísticos dos Houthis contra Israel diminuíram na última semana, e disse que a implacável campanha de bombardeio dos EUA tornou mais difícil para os Houthis se comunicarem e atingirem alvos com precisão porque foram forçados a manter a cabeça baixa.

As pessoas informadas sobre a operação também descreveram os oficiais Houthi que foram mortos nos ataques americanos como de nível médio, semelhantes agerência média. Uma exceção é o oficial encarregado das operações de drones do grupo, que foi morto em um ataque no mês passado, afirmaram os oficiais.

O Conselheiro de Segurança Nacional Mike Waltz fez referência a esse líder no chat do Signal em março que foi divulgado pela The Atlantic. Waltz disse nesse chat que o principal especialista em mísseisdos Houthis foi morto quando entrou no prédio de sua namorada no Iêmen, que desabou durante os ataques americanos.

Duas das fontes informadas sobre a operação em andamento afirmaram que esse comentário é indicativo de como os militares dos EUA sob Trump estão adotando uma abordagem mais expansiva aos ataques do que a administração Biden, em termos de menor preocupação com danos colaterais.

Os Houthis há muito tempo usam áreas mais populosas para ocultar locais de comando e controle, disseram as fontes. Mas um dos oficiais de defesa afirmou que o edifício não era um prédio residencial civil, mas sim um local de reunião para oficiais Houthi, e que os militares dos EUA estão usando munições de precisão e tomando outras medidas para mitigar o risco de civis.

A operação em larga escala também perturbou alguns oficiais do Comando Indo-Pacífico dos EUA, que têm reclamado nos últimos dias e semanas sobre o grande número de armas de longo alcance sendo utilizadas pelo Comando Central dos Estados Unidos contra os Houthis, particularmente os JASSMs e Tomahawks, segundo as fontes.

Essas armas seriam críticas no caso de uma guerra com a China, e os planejadores militares do Comando do Pacífico dos EUA estão preocupados de que a operação do Comando Central possa ter um impacto negativo na prontidão militar dos EUA no Pacífico.

Um dos oficiais de defesa também minimizou essa preocupação, chamando-a de um exagero.

Empregamos munições de precisão em cada ataque. Mantemos autoridade para usar toda a capacidade de nossas forças implantadas na região do Oriente Médio contra os Houthis, disse o oficial. Não temos preocupação sobre o emprego de armas de longo alcance quando e se necessário para maximizar nossa eficácia, acrescentou.

sexta-feira, 4 de abril de 2025

'China fez a única coisa que não podia fazer', afirma Trump sobre retaliação chinesa

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Presidente americano detalhou seu plano de tarifas recíprocas nesta semana e anunciou 34% de taxas extras sobre todos os produtos chineses. Em resposta, a China retaliou com tarifas de também 34% sobre os americanos.
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Por Bruna Miato, g1

Postado em 04 de Abril de 2.025 às 12h05m

#.* Post. - Nº.\  11.576*.#


China anuncia tarifas sobre produtos americanos em reação a tarifaço de Trump

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta sexta-feira (4) que, a China fez "a única coisa que não podia fazer", após o governo chinês anunciar uma retaliação às tarifas anunciadas pelos EUA nesta semana.

A Ásia foi o continente que recebeu as maiores tarifas de Trump. A China, por exemplo, será taxada em 34% a mais em todas as suas exportações aos EUA. Com isso, as taxas aos produtos chineses devem chegar a 54%.

Em resposta, o governo chinês anunciou que vai impor tarifas de também 34% sobre todas as importações americanas que chegam ao país, além de colocar novos limites para as exportações chinesas dos minerais de terras raras para os EUA.

Esses minerais escassos são muito procurados pelas grandes empresas de tecnologia, várias delas americanas, porque são insumo para a fabricação de alguns produtos essenciais da área.

"A China jogou errado, eles entraram em pânico — a única coisa que eles não podiam fazer", disse Trump, em uma publicação na sua plataforma de rede social, a Truth Social.

Mais cedo, Trump também escreveu que, para os investidores que colocam dinheiro no país, essa é a hora de "ficar mais rico do que nunca".

Trump também disse que suas política "nunca vão mudar".

"Aos muitos investidores vindo aos Estados Unidos e investindo enormes quantidades de dinheiro, minhas políticas nunca vão mudar. Esse é um ótimo momento para ficar rico, mais rico do que nunca antes!!!", publicou Trump.

As reações dos mercados globais
Trump faz comentários sobre tarifas na Casa Branca — Foto: Carlos Barria/Reuters
Trump faz comentários sobre tarifas na Casa Branca — Foto: Carlos Barria/Reuters

O mercado estrangeiro recebeu o anúncio do governo Trump de forma negativa porque tarifas maiores sobre a grande maioria dos produtos que chegam aos EUA devem encarecer, além de produtos finais, uma série de insumos para a produção de bens e serviços no país.

Especialistas avaliam que esse encarecimento deve pressionar a inflação e diminuir o consumo, o que pode provocar uma desaceleração ou até recessão da atividade econômica da maior economia do mundo.

Além disso, as respostas de outros países, como a China, com ameaças ou anúncios de taxas sobre os EUA, também geram uma cautela ainda maior sobre os efeitos de uma guerra comercial.

Se outros países também colocam tarifas, a inflação desses lugares também pode subir e a atividade desacelerar. Há temores de que a guerra de tarifas diminua a demanda global por bens e serviços, reduzindo os níveis do comércio global.

Com esses temores, os mercados globais afundam pelo segundo dia consecutivo.

Nos EUA, os mercados amanheceram mais uma vez com quedas expressivas, que rodam perto dos 3%.

Na Europa, os principais índices despencam. Por volta, das 10h45, o índice Euro Stoxx 50, que reúne ações de 50 das principais empresas da Europa, tinha queda de 3,98%.

Na Ásia, os mercados fecharam em baixa.

Veja o desempenho das principais bolsas dos EUA, por volta das 10h45:

  • Dow Jones caía 2,76%
  • S&P 500 caía 3,10%
  • Nasdaq caía 3,20%

Veja o desempenho das principais bolsas da União Europeia, por volta das 10h45:

  • 🇩🇪 o DAX, da Alemanha, caía 4,23%
  • 🇫🇷 o CAC 40, da França, caía 3,95%
  • 🇮🇹 o Itália 40, da Itália, caía 6,29%
  • 🇪🇸 o IBEX 35, da Espanha, caía 5,40%
  • 🇳🇱 o AEX, da Holanda, caía 3,27%

Fora do bloco, o Reino Unido também enfrenta um pregão negativo. O principal índice acionário do país, o FTSE 100, caiu 3,97%. Trump impôs tarifas de 10% sobre os produtos vindos de lá.

Já o índice SMI, da Suíça, país sobre o qual Trump decretou tarifas de 31%, tinha uma queda ainda mais expressiva, de 4,32%.

A Ásia também teve um pregão de queda por toda parte. Os países do continente foram alguns dos mais afetados pelas tarifas de Trump.

Veja o desempenho das principais bolsas asiáticas:

  • 🇭🇰 Hang Seng, de Hong Kong, caiu 1,52%
  • 🇯🇵 Nikkei 225, do Japão, caiu 2,80%
  • 🇬🇸 Kospi, da Coreia do Sul, caiu 0,86%
  • 🇹🇭 SET, da Tailândia, caiu 3,15%
  • 🇮🇳 Nifty 50, da Índia, caiu 1,49%
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quinta-feira, 3 de abril de 2025

'Tarifaço' de Trump: dólar e bolsas globais vivem dia de forte queda após anúncio das tarifas recíprocas dos EUA

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Os mercados financeiros da Europa vivem um dia de queda generalizada, assim como os asiáticos, que já fecharam o pregão. Trump anunciou tarifas que vão de 10% a até 50% sobre vários países.
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Por Bruna Miato, g1

Postado em 03 de Abril de 2.025 às 08h30m

#.* Post. - Nº.\  11.575*.#

Trump faz comentários sobre tarifas na Casa Branca — Foto: Carlos Barria/Reuters
Trump faz comentários sobre tarifas na Casa Branca — Foto: Carlos Barria/Reuters

O dólar e os mercados financeiros globais vivem um dia de quedas fortes e generalizadas nesta quinta-feira (3).

💵 Em relação ao dólar, por volta das 9h45 (no horário de Brasília):

Os investidores reagem mal ao anúncio das tarifas recíprocas que os Estados Unidos vão cobrar sobre vários países.

O mercado recebeu o anúncio de forma negativa porque tarifas maiores sobre a grande maioria dos produtos que chegam aos EUA devem encarecer, além de produtos finais, uma série de insumos para a produção de bens e serviços no país.

Especialistas avaliam que esse encarecimento deve pressionar a inflação e diminuir o consumo, o que pode provocar uma desaceleração ou até recessão da atividade econômica da maior economia do mundo — o que ajuda a desvalorizar o dólar neste pregão.

📉 As bolsas de valores:

  • Na Europa, os principais índices recuam. O índice Euro Stoxx 50, que reúne ações de 50 das principais empresas da Europa, registrava queda de cerca de 3%.
  • Na Ásia, os mercados fecharam em baixa.

As baixas mais expressivas eram registradas pelos mercados alemão, francês e holandês. Outras bolsas de países do bloco também registravam quedas.

Veja o desempenho das principais bolsas da União Europeia, por volta das 9h45:

  • 🇩🇪 o DAX, da Alemanha, caía 2,29%
  • 🇫🇷 o CAC 40, da França, caía 3,00%
  • 🇮🇹 o Itália 40, da Itália, caía 2,62%
  • 🇪🇸 o IBEX 35, da Espanha, caía 1,51%
  • 🇳🇱 o AEX, da Holanda, caía 2,56%

Fora do bloco, o Reino Unido também enfrenta um pregão negativo. O principal índice acionário do país, o FTSE 100, caía 1,40%, no mesmo horário. Trump impôs tarifas de 10% sobre os produtos vindos de lá.

Já o índice SMI, da Suíça, país sobre o qual Trump decretou tarifas de 31%, tinha uma queda ainda mais expressiva, de 1,94%.

A Ásia também teve um pregão de queda por toda parte. Os países do continente foram alguns dos mais afetados pelas tarifas de Trump.

Veja o desempenho das principais bolsas asiáticas:

  • 🇭🇰 Hang Seng, de Hong Kong, caiu 1,52%
  • 🇯🇵 Nikkei 225, do Japão, caiu 2,73%
  • 🇬🇸 Kospi, da Coreia do Sul, caiu 0,76%
  • 🇹🇭 SET, da Tailândia, caiu 0,93%
  • 🇮🇳 Nifty 50, da Índia, caiu 0,35%

A China, segunda maior economia do mundo, terá seus produtos tarifados em 34%. Vietnã, Bangladesh e Tailândia, por exemplo, receberam taxas de 46%, 37% e 36%, respectivamente. Coreia do Sul e Japão terão tarifas de 25% e 24%.

5 perguntas e respostas rápidas sobre o tarifaço de Trump

As tarifas de Trump

Trump detalhou, nesta quarta-feira, as tarifas recíprocas que promete desde o início de seu mandato.

O presidente explicou que as tarifas cobradas sobre os produtos vindos de outros países serão equivalentes a pelo menos a metade das tarifas cobradas pelos mesmos países sobre os produtos importados dos EUA.

As regiões mais afetadas foram a Ásia e o Oriente Médio, com taxas que ultrapassam os 40% em alguns casos. A Europa também foi bastante impactada com as tarifas anunciadas pelo presidente, que classificou os comerciantes europeus como "muito duros".

O Brasil entrou no grupo que recebeu as tarifas mais suaves, de 10% sobre todas as importações.

Trump chamou o anúncio das tarifas recíprocas como "Dia da Libertação". O objetivo do presidente é que essas taxas "libertem" os EUA de produtos estrangeiros.

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quarta-feira, 2 de abril de 2025

Coreia e Japão podem retomar exportação de chips para China, afetando EUA

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China, Japão e Coreia do Sul terão resposta conjunta para tarifas de Trump
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Da CNN
01/04/2025 às 22:31 | Atualizado 01/04/2025 às 22:31
Postado em 02 de Abril de 2.025 às 11h35m

#.* Post. - Nº.\  11.574*.#

Em uma movimentação significativa no cenário econômico global, China, Japão e Coreia do Sul anunciaram planos para uma resposta conjunta às sanções impostas pelos Estados Unidos. Esta decisão surge após a primeira reunião econômica entre os três países asiáticos em cinco anos, realizada neste fim de semana.

O encontro entre os ministros do Comércio dos três países no domingo (30) resultou em decisões cruciais, incluindo a retomada da exportação de semicondutores sofisticados para a China por parte da Coreia do Sul e do Japão. Esta medida representa um revés estratégico para os Estados Unidos, que em 2022 havia aprovado uma lei restringindo o acesso a esses componentes de uso dual, tanto civil quanto militar.

Além da questão dos semicondutores, os três países asiáticos decidiram retomar as negociações para uma área de livre comércio entre si. Esta aproximação é notável, considerando as históricas tensões entre estas nações. Juntos, China, Japão e Coreia do Sul representam 23% da população mundial e 20% do PIB global.

Os países também concordaram em reforçar a Parceria Econômica Comercial Abrangente, que reúne 15 nações e é liderada por este trio. Esta decisão é vista como uma resposta contundente à estratégia de Donald Trump em relação às tarifas comerciais.

Reações globais às políticas comerciais dos EUA

A movimentação asiática não está isolada. O Canadá anunciou que, além dos US$ 60 bilhões em tarifas já aplicadas a produtos importados dos Estados Unidos tem preparados outros US$ 100 bilhões em tarifas adicionais. A União Europeia também possui um pacote substancial de medidas preparado.

Adicionalmente, Canadá e União Europeia estão aprofundando suas relações comerciais, com um acordo provisório que já aumentou em 65% o comércio entre as partes desde 2017. Este acordo abrange tarifa zero para 98% do comércio entre as regiões.

Estas ações coletivas representam um movimento coordenado das principais economias mundiais para mitigar os efeitos da guerra comercial iniciada pelos Estados Unidos, unindo adversários históricos e potencialmente afastando aliados tradicionais.

Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNNClique aqui para saber mais.

Tópicos
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Dólar opera em queda à espera de anúncio de Trump sobre tarifaço global, no 'Dia da Libertação'

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Na terça-feira (1º), a moeda norte-americana caiu 0,39%, cotada a R$ 5,6833. Já o principal índice da bolsa de valores encerrou com um avanço de 0,68%, aos 131.147 pontos.
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Por Redação g1 — São Paulo

Postado em 02 de Abril de 2.025 às 09h55m

#.* Post. - Nº.\  11.573*.#

Notas de dólar — Foto: Murad Sezer/ Reuters
Notas de dólar — Foto: Murad Sezer/ Reuters

O dólar opera em queda na manhã desta quarta-feira (2), com investidores do mundo todo na expectativa pelo anúncio do presidente americano Donald Trump sobre as tarifas recíprocas que serão aplicadas sobre diferentes países que importam produtos para os Estados Unidos.

Trump tem chamado o dia de hoje de "Dia da Libertação", porque, segundo ele, será a data em que o conjunto de taxas vai libertar os EUA de produtos estrangeiros.

Um anúncio do presidente dos EUA sobre como vai funcionar o tarifaço global está previsto para as 17h, no horário de Brasília (DF), na Casa Branca. As novas tarifas devem entrar em vigor imediatamente após a cerimônia.

A imposição de tarifas de importação é uma das principais promessas de campanha do republicano. Desde que assumiu o atual mandato, ele já decretou tarifas sobre grandes parceiros comerciais, como México e Canadá, além de impor ou ameaçar colocar taxas sobre produtos específicos, como aço, alumínio, automóveis e produtos agrícolas.

O grande temor do mercado é que o tarifaço inicie uma guerra comercial generalizada pelo mundo, em que outros países também elevem suas taxas em resposta às decisões do presidente americano.

No Brasil, o Senado aprovou nesta terça-feira um projeto que cria mecanismos e autoriza o governo a retaliar países ou blocos que imponham barreiras comerciais a produtos brasileiros (entenda mais).

🔎 Tarifas maiores tornam os produtos mais caros, e encarecem também os bens e serviços que dependem desses insumos importados. Isso tende a aumentar a inflação e impactar o consumo.

Por isso, há uma percepção de que os EUA podem passar por um período de desaceleração da atividade econômica, ou até uma recessão da economia — o que tem potencial de afetar o mundo todo.

Nesta terça-feira, o relatório Jolts mostrou que houve uma queda na demanda de mão de obra no país em fevereiro, com uma leitura abaixo das expectativas de mercado. A desaceleração é esperada, mas uma reversão mais abrupta pode ampliar as preocupações quanto à recessão nos EUA.

Além disso, novos dados mostraram que a indústria dos EUA contraiu em março, após dois meses de expansão. O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial caiu de 50,3 para 49,0, segundo o Instituto para Gestão da Oferta (ISM, na sigla em inglês).

Veja abaixo o resumo dos mercados.

Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair

💲Dólar

Às 10h19, o dólar caía 0,37%, cotado a R$ 5,6620. Veja mais cotações.

Na terça-feira (1º), a moeda americana teve queda de 0,39%, cotada a R$ 5,6833.

Com o resultado, acumulou:

  • queda de 1,32% na semana;
  • recuo de 0,39% no mês; e
  • perda de 8,03% no ano.

No mesmo horário, o Ibovespa caía 0,02%, aos 131.126 pontos.

Na terça-feira, o índice teve alta de 0,68%, aos 131.147 pontos.

Com o resultado, o Ibovespa acumulou:

  • queda de 0,57% na semana;
  • avanço de 0,68% no mês; e
  • ganho de 9,03% no ano.

O que está mexendo com os mercados?

O tarifaço de Trump segue mexendo com os ânimos de investidores no mundo inteiro, com a crescente cautela de que a guerra tarifária resulte em inflação e recessão econômica.

O presidente prometeu, ainda no começo do ano, que anunciaria as tarifas recíprocas em 2 de abril, esta quarta-feira. E há muita expectativa por todo o mundo em entender como vão funcionar essas taxas e sobre quais países elas serão cobradas.

Em uma entrevista recente à Fox Business, o assessor Kevin Hassett disse que o foco do governo americano seria cobrar essas tarifas sobre um grupo de 10 a 15 países, que são o que têm os piores desequilíbrios tarifários com os EUA. Ele não disse quais são esses países, porém.

No domingo (30), no entanto, Trump disse que essa aplicação de tarifas "começaria com todos os países" e complementou que "essencialmente, todos os países dos quais estamos falando".

Nos últimos meses, Trump falou sobre diversos países.

Começou com o México e o Canadá, aos quais o presidente aplicou uma taxa de 25% sobre todas as importações, que está temporariamente suspensa para produtos que fazem parte do acordo comercial entre os países. Também impôs uma taxa extra de 10% sobre os produtos chineses, elevando as tarifas sobre o país a 20%.

Além disso, Trump já ameaçou impor tarifas sobre produtos da União Europeia, ao etanol do Brasil e, mais recentemente, ao petróleo da Rússia.

Em fevereiro, Trump assinou um memorando que instruía as autoridades comerciais dos EUA a visitarem país por país e elaborarem uma lista de contramedidas personalizadas.

Na semana passada, ele sugeriu que poderia reduzir seus planos recíprocos, talvez em alguns casos impondo tarifas mais baixas do que as cobradas pelos países dos EUA.

Essa incerteza em relação a como devem funcionar as tarifas recíprocas tem aumentado a aversão aos riscos no mercado, levando os investidores a priorizarem os ativos e moedas mais seguros, como o dólar.

Na União Europeia, uma das regiões mais citadas por Trump, as autoridades se mobilizam para reagir. A chefe do Executivo da UE, Ursula von der Leyen, disse nesta terça que tem um "plano forte" para retaliar as tarifas dos EUA, embora prefira negociar uma solução.

Na segunda, a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, disse que a guerra comercial iniciada pelos EUA deve levar a Europa à "independência".

"Ele chama de 'Dia da Libertação' nos Estados Unidos, mas eu vejo como um momento em que devemos decidir juntos como controlar de melhor maneira o nosso destino e acredito que é um passo para a independência", declarou à rádio France Inter, antes de enfatizar um "momento existencial para a Europa".

Lagarde também afirmou que "para estar em uma boa posição de negociação, devemos demonstrar que não estamos prontos para nos curvar", além de afirmar que uma guerra comercial só cria perdedores.

A presidente do BCE reafirmou sua estimativa de uma redução de cerca de 0,3 ponto percentual para a Europa no primeiro ano de tarifas sobre as importações dos EUA provenientes da Europa.

Ela acrescentou que, se a Europa responder com medidas recíprocas, o crescimento será ainda menor, com queda de 0,5 ponto percentual.

O mercado também teme que a política tarifária de Trump aumente a inflação e provoque uma redução na atividade econômica dos EUA.

*Com informações das agências de notícias Reuters e AFP

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