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sexta-feira, 4 de novembro de 2022

Close de boca de crocodilo em Cuba ganha prêmio de fotos de mangue

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As fotos deste concurso mostram os ecossistemas únicos dos manguezais por cima e por baixo da água.
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TOPO
Por BBC

Postado em 04 de novembro de 2022 às 15h00m

 #.*Post. - N.\ 10.540*.#

Close de boca de crocodilo em Cuba ganha prêmio de fotos de mangue  — Foto: Tanya Houppermans
Close de boca de crocodilo em Cuba ganha prêmio de fotos de mangue — Foto: Tanya Houppermans

Tanya Houppermans foi a grande vencedora do Mangrove Photography Awards (Prêmio de Fotografia de Mangue) deste ano, por seu close de um crocodilo cercado por manguezais no arquipélago de Jardines de la Reina, em Cuba.

Em seu oitavo ano, este concurso organizado pelo Mangrove Action Project visa mostrar as relações entre vida selvagem, comunidades costeiras e as áreas de mangue.

Além disso, procura expor a fragilidade desses ecossistemas únicos, tanto acima quanto abaixo da água.

O Jardines de la Reina é um arquipélago na costa de Cuba e é um local protegido desde 1996. É um dos ecossistemas marinhos mais intocados do mundo.

"A população saudável de crocodilos se deve à condição intocada dos manguezais, e eu queria capturar closes desse gigante gentil em seu habitat natural", disse Houppermans, a vencedora.

"Espero que esta imagem consiga mostrar que proteger áreas como esta é fundamental."

Os manguezais representam uma proteção importante contra as mudanças climáticas: 4 mil metros quadrados de florestas de mangue absorvem quase a mesma quantidade de dióxido de carbono que a mesma área de floresta amazônica.

Essa vegetação também protegem as costas da erosão à medida que as tempestades se tornam mais frequentes.

"O Mangrove Photography Awards tornou-se uma plataforma para intrigar as pessoas sobre o magnífico papel ecológico que os manguezais desempenham em nossas vidas", disse o juiz Dhritiman Mukherjee.

Octavio Aburto, outro juiz, acrescentou: "As imagens deste ano capturaram nossa imaginação... Elas nos dão esperança e iluminam um futuro positivo para os ecossistemas de mangue."

A seguir, veja seleção de imagens vencedoras de várias categorias da competição:

  • Vencedor da categoria Mangues e humanos: Honey Hunters (caçadores de mel), de Muhammad Mostafigur Rahman, Bangladesh
Caçadores de mel — Foto: Muhammad Mostafigur Rahman
Caçadores de mel — Foto: Muhammad Mostafigur Rahman

Os caçadores de mel coletam mel silvestre nas profundezas dos manguezais de Sundarbans, Bangladesh, a maior floresta de mangue do mundo.

Tanto o desenvolvimento humano recente na área como a crise climática, em particular o aumento do nível do mar, ameaçam a ecologia dos Sundarbans e, com ela, o modo de vida da população local.

  • Vice-campeão da categoria Mangues e Humanos: Living in a White Mangrove (Vivendo em um mangue branco), por Alex Cao, Vietnã
Pescador lança rede nos manguezais de flores brancas no Vietnã — Foto: Alex Cao
Pescador lança rede nos manguezais de flores brancas no Vietnã — Foto: Alex Cao

Um pescador local lança sua rede nos manguezais de flores brancas (Lumnitzera racemosa) de Bau Ca Cai, Vietnã, uma área protegida.

Esta foto foi tirada no final do outono, quando as árvores perderam suas folhas. Ela destaca a conexão entre as comunidades vulneráveis ​​e a natureza.

  • Vencedor da categoria Mangues e paisagens: Dancing Trees Walakiri (Árvores dançantes Walakiri), por Loïc Dupuis, Indonésia
Árvores dançantes Walakiri — Foto: Loïc Dupuis
Árvores dançantes Walakiri — Foto: Loïc Dupuis

O sol nasce sobre as praias tranquilas de East Sumba, na Indonésia.

Loïc Dupuis buscou capturar a beleza e a fragilidade dessa maravilha única.

  • Vice-campeão na categoria Manguezais e Paisagens: Dreamlife of Mangroves (A vida de sonho dos manguezais), por Melodi Roberts, EUA
A vida de sonho dos manguezais — Foto: Melodi Roberts
A vida de sonho dos manguezais — Foto: Melodi Roberts

Reflexões do nascer do sol no Merritt Island National Wildlife Refuge, Flórida.

  • Vencedor de Mangue e Vida selvagem: Take Off (Decolagem), por Jayakumar MN, Emirados Árabes Unidos
Flamingo embarca em uma jornada de migração pela Ásia — Foto: Jayakumar MN
Flamingo embarca em uma jornada de migração pela Ásia — Foto: Jayakumar MN

Um grande flamingo (Phoenicopterus roseus) embarca em uma jornada de migração pela Ásia, provavelmente retornando às mesmas zonas úmidas costeiras nos meses de inverno.

  • Vice-campeã em Manguezais e Vida Selvagem: Colhereiro, por Priscila Forone, Brasil
Colhereiros-rosados em manguezais no Paraná — Foto: Priscila Forone
Colhereiros-rosados em manguezais no Paraná — Foto: Priscila Forone

Os manguezais preservados de Guaraqueçaba, no Paraná, são um local importante para os visitantes, incluindo este casal de colhereiros-rosados ​​(Platalea ajaja).

  • Vencedor da categoria Mangue e Subaquático: Blue Crab (caranguejo azul), por Martin Broen, México
Caranguejo azul pesca em cenote mexicano — Foto: Martin Broen
Caranguejo azul pesca em cenote mexicano — Foto: Martin Broen

Um caranguejo azul (Callinectes sapidus) pescando em uma transição única entre água doce e salgada nos cenotes mexicanos.

Durante um mergulho exploratório pelas escuras cavernas inundadas, o fotógrafo conta que se deparou com este caranguejo nas raízes do mangue.

  • Vice-campeão da categoria Mangue e Subaquático: On the Edge, por Jillian E Morris, Bahamas
Tubarões jovens nas Bahamas — Foto: Jillian E Morris
Tubarões jovens nas Bahamas — Foto: Jillian E Morris

A fotógrafa diz que queria mostrar um lado diferente desses jovens tubarões-limão: um lado social, um lado mais vulnerável.

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Rasga-mortalha: conheça a coruja que é temida popularmente por anunciar a morte

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Segundo o ditado popular, no instante em que a coruja emite o seu grito, é sinal de que alguém vai morrer. Especialista em aves de rapina explica que a presença da coruja é benéfica para o equilíbrio de roedores.
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Por Jheniffer Núbia, g1 RO

Postado em 04 de novembro de 2022 às 12h00m

 #.*Post. - N.\ 10.539*.#

Rasga-mortalha: conheça a coruja que é temida popularmente por anunciar a morte — Foto: Thiago Baldine / arquivo
Rasga-mortalha: conheça a coruja que é temida popularmente por anunciar a morte — Foto: Thiago Baldine / arquivo

"O povo do interior tem pavor de seu grito agourento, tido como aviso de que alguém vai morrer", conta o biólogo Thiago Baldine sobre a tyto furcata, coruja conhecida popularmente como rasga-mortalha.

A tyto furcada é conhecida também como suindara, coruja-das-torres, coruja-da-igreja, coruja-branca, graxadeira, coruja-tesoureira, coruja-do-campanário, coruja-de-celeiro ou suindara. Entre as especificidades da coruja, estão os hábitos noturnos e audição aguçada, que ela utiliza para caçar suas presas durante a noite.

O especialista em aves de rapina, Thiago Baldine, conta que a presença da coruja é, diferente do que diz o ditado popular, é benéfica para o equilíbrio de roedores.

Rasga-mortalha: conheça a coruja que é temida popularmente por anunciar a morte — Foto: Thiago Baldine/ arquivo
Rasga-mortalha: conheça a coruja que é temida popularmente por anunciar a morte — Foto: Thiago Baldine/ arquivo

"É considerada uma das aves mais 'úteis' do mundo, pois sua dieta é composta em grande parte por roedores, principalmente nas proximidades de habitações humanas, estabelecendo uma relação de mutualismo com os seres humanos. Costumam ingerir o alimento inteiro, além de roedores, apanha insetos, morcegos, pequenos marsupiais, anfíbios, répteis e aves".

O especialista pontua que em um período de um ano, um casal dessa espécie consome entre 1.720 a 3.700 ratos, e entre 2.660 e 5.800 insetos (besouros, esperanças e grilos).

"Caça suas presas localizando-as principalmente pela audição. Possui dois discos faciais bem destacados, em forma semelhante a um coração, que ajuda a levar o som até a entrada dos ouvidos externos. Essa é uma estrutura única, separando-a das demais corujas em uma família especial, a Tytonidae", explica.

Rasga-mortalha: conheça a coruja que é temida popularmente por anunciar a morte — Foto: Thiago Baldine/ arquivo
Rasga-mortalha: conheça a coruja que é temida popularmente por anunciar a morte — Foto: Thiago Baldine/ arquivo

A rasga-mortalha é uma espécie silenciosa quando está voando. Com garras afiadas, ela as usa para atacar ou defende, caso se sinta ameaçada. Entre outros hábitos caraterísticos está o balanço do corpo, pontua Thiago.

"Se perturbadas, balançam o corpo lateralmente. Se encurraladas, jogam-se de barriga para cima, enfrentando o perigo com as poderosas garras que lançam para frente. A coruja-das-torres voa silenciosamente, pequenas serrilhas nas bordas de suas penas de voo e extensões capilares para as barbudas de suas penas dão um toque macio à plumagem, ajudando a quebrar o fluxo de ar sobre as asas, reduzindo assim a turbulência e o ruído produzido durante o bater das asas", diz.

Rasga-mortalha: conheça a coruja que é temida por populares por anunciar a morte  — Foto: Thiago Baldine/ arquivo
Rasga-mortalha: conheça a coruja que é temida por populares por anunciar a morte — Foto: Thiago Baldine/ arquivo

"Mau-agouro da rasga-mortalha"

A mortalha é pano ou vestimenta com que se envolve o cadáver de pessoa que será sepultada. Ao rasgar o tecido, ele emite um som. Esse som, segundo o ditado popular, é parecido com o som emitido pela coruja tyto furcata. Por esse motivo, explica o especialista, é que surgiu o termo popular "rasga mortalha", que muitos acreditam que quando ela canta, é porque está anunciando a morte de alguém.

"É considerada uma ave de mau agouro, pois acredita-se que seu canto seria um anúncio de morte por estar rasgando uma mortalha. O povo do interior tem pavor de seu grito agourento, tido como aviso de que alguém vai morrer. Mas é claro que isso não passa de mais uma fantasia associada à nossa fauna silvestre", conta Thiago.

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quinta-feira, 3 de novembro de 2022

Brasileiro que morreu em Ushuaia, na Argentina, era de SP e viajava de Kombi pela América do Sul com sua gata havia 4 anos

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Ele foi atingido por um bloco de gelo em uma caverna proibida para visitação no Parque Nacional Tierra del Fuego. Dennis Cosmo Marin de 37 anos compartilhou imagens no Ushuaia nas redes sociais.
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Por Paola Patriarca, g1 SP

Postado em 03 de novembro de 2022 às 14h50m

 #.*Post. - N.\ 10.538*.#

Dennis era de São Paulo, publicitário e tinha 37 anos. Segundo ele relatava nas redes sociais, estava há quase quatro anos viajando de Kombi pela América do Sul com sua gata de estimação, batizada de Lince.

O acidente com o paulistano foi em uma área de acesso proibido conhecida como "Cueva de Jimbo", ou Caverna de Gelo, dentro do Parque Nacional da Tierra del Fuego, na quarta-feira (2).

Um vídeo divulgado nas redes sociais mostra o momento em que o grupo avança para o interior da caverna. As imagens também mostram uma placa onde se lê: "Alerta. Não entre." (Veja abaixo).

https://twitter.com/angelfretestdf/status/1587997668323651584

Viagem de Kombi

O brasileiro tinha um perfil no Instagram chamado 'Ô de Kombi', onde se apresentava como contador de "stories" e mensageiro natural de coisas naturais. Além disso, dizia que estava "em busca de autonomia".

Na página dele, que tem mais de 3 mil seguidores, o publicitário costumava dividir diariamente suas experiências durante as viagens e chamava atenção por levar junto a gata Lince.

Lince viajava com Dennis Cosmo Marin pela América do Sul — Foto: Reprodução/Instagram
Lince viajava com Dennis Cosmo Marin pela América do Sul — Foto: Reprodução/Instagram

Dennis passou por cidades do estado do Rio de Janeiro, da região sul do Brasil, Guiana Francesa, Suriname e Uruguai. Na última semana, ele chegou a compartilhar vídeos e fotos do Ushuaia, inclusive de caminhadas feitas já na Tierra del Fuego.

Em uma das imagens, publicada há uma semana, ele fez brincadeira sobre o corpo no gelo (veja abaixo).

Dennis compartilhou últimos dias em Ushuaia — Foto: Reprodução/Instagram
Dennis compartilhou últimos dias em Ushuaia — Foto: Reprodução/Instagram


Imagem postada por Dennis Cosmo Marin momentos antes do acidente  — Foto: Reprodução/Instagram
Imagem postada por Dennis Cosmo Marin momentos antes do acidente — Foto: Reprodução/Instagram

Investigação

A Comissão de Auxílio do Ushuaia, um grupo civil dedicado a resgates na região, publicou um comunicado nas redes sociais alertando que "o acesso a esta caverna é proibido devido ao perigo representado pela possível queda de gelo ou pelo colapso da caverna, situação que está indicada no outdoor perto da caverna."

Equipes de resgate retiram corpo de brasileiro que morreu em caverna no Ushuaia, na Argentina — Foto: Reprodução/Gendarmería Nacional
Equipes de resgate retiram corpo de brasileiro que morreu em caverna no Ushuaia, na Argentina — Foto: Reprodução/Gendarmería Nacional

Segundo relato postado no Instagram, o grupo civil disse que recebeu o pedido de resgate por volta das 16h de um turista que sofreu um traumatismo grave na cabeça.

A brigada foi acionada, mas quando chegou ao local a vítima já foi encontrada sem vida. Após uma operação de mais de 6 horas, os socorristas desceram o corpo e os outros turistas até uma base de operações.

Responsáveis pelo resgate conversaram com o g1 e disseram que a Justiça da Argentina está conduzindo uma investigação sobre o acidente.

Vídeo mostra turistas entrando na Cueva de Jimbo, na Argentina, onde a queda de bloco de gelo matou um brasileiro — Foto: Reprodução/Redes Sociais
Vídeo mostra turistas entrando na Cueva de Jimbo, na Argentina, onde a queda de bloco de gelo matou um brasileiro — Foto: Reprodução/Redes Sociais

A guarda nacional da Argentina informou que o turista viajava sozinho pelo país e que morava em uma kombi em um acampamento municipal.

O g1 entrou em contato com o Itamaraty para saber sobre a investigação do caso, mas não obteve retorno até a publicação da reportagem.

Mapa mostra local onde aconteceu acidente com turista brasileiro — Foto: Arte g1
Mapa mostra local onde aconteceu acidente com turista brasileiro — Foto: Arte g1

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quarta-feira, 2 de novembro de 2022

Baleias azuis engolem 10 milhões de pedaços de microplástico por dia

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Elas estão ingerindo enormes quantidades de plástico devido ao volume alarmante de minúsculas partículas de poluição que sufocam os oceanos.
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Por Will Dunham, Reuters

Postado em 02 de novembro de 2022 às 11h05m

 #.*Post. - N.\ 10.537*.#

As baleias azuis estão ingerindo enormes quantidades de plástico, segundo cientistas, devido ao volume alarmante de minúsculas partículas de poluição que sufocam os oceanos. — Foto: Thinkstock
As baleias azuis estão ingerindo enormes quantidades de plástico, segundo cientistas, devido ao volume alarmante de minúsculas partículas de poluição que sufocam os oceanos. — Foto: Thinkstock

Como os maiores animais da Terra, as baleias azuis são grandes consumidores de comida, engolindo toneladas de alimento todos os dias. Elas também estão ingerindo enormes quantidades de plástico, segundo cientistas, devido ao volume alarmante de minúsculas partículas de poluição que sufocam os oceanos.

Pesquisadores apresentaram nesta terça-feira (1º) uma estimativa da quantidade de microplásticos ingeridos por três espécies de baleias - a azul, a comum e a jubarte - na costa do Oceano Pacífico dos EUA, detalhando um problema que apresenta problemas de saúde incertos para esses mamíferos marinhos.

Como baleias de barbatanas, essas espécies são filtradoras. Elas coam alimentos - crustáceos semelhantes a camarões chamados krill e outras pequenas presas - da água do mar usando placas na boca feitas de queratina, a mesma substância encontrada nas unhas e cabelos das pessoas.

As baleias azuis, de acordo com o estudo, podem engolir cerca de 10 milhões de peças de microplástico diariamente, ou até cerca de 43,5 quilos de plástico. Para as baleias comuns, cuja principal presa também é o krill, a contagem diária estimada é de cerca de 6 milhões de peças de microplástico.

Algumas baleias jubarte se especializam em krill e outras preferem comer pequenos cardumes de peixes. As jubartes que preferem o krill, de acordo com o estudo, podem ingerir cerca de 4 milhões de peças de microplástico diariamente, enquanto as que preferem peixes podem ingerir uma quantidade muito menor, cerca de 200 mil peças.

Nas águas moderadamente poluídas da costa oeste dos EUA, as baleias ainda podem estar ingerindo milhões de microplásticos e microfibras por dia, disse o biólogo marinho da Universidade de Stanford Matthew Savoca, coautor do estudo publicado na revista Nature Communications .

"Também descobrimos que a grande maioria - 99% - é através de suas presas que ingeriram plástico anteriormente e não da água que filtram", acrescentou Savoca.

O estudo ilustrou como as baleias comuns podem estar em risco elevado de ingestão de microplásticos como resultado de seu modo de alimentação, a quantidade de sua ingestão de alimentos e seu habitat se sobrepondo a áreas poluídas, como a Corrente da Califórnia, que flui para o sul ao longo do oeste da América do Norte.

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