Objetivo:
“Projetando o futuro e o desenvolvimento autossustentável da sua empresa, preparando-a para uma competitividade e lucratividade dinâmica em logística e visão de mercado, visando sempre e em primeiro lugar, a satisfação e o bem estar do consumidor-cliente."
Cientistas da estação Summit ficaram surpresos ao verem gotas de água escorrer pela janela - algo inédito desde que o alojamento foi construído em 1989. ===+===.=.=.= =---____--------- ---------____------------____::_____ _____= =..= = =..= =..= = =____ _____::____-------------______--------- ----------____---.=.=.=.= +==== Por BBC Postado em 22 de agosto de 2021 às 04h00m |||==---____ ____-------___ ___ _____ ___-- ________ ____::__||| .| .Post.- N.\ 9.932. |. |||.__-_____ _____ ____ ______ ____- _||
Cientistas da estação Summit ficaram surpresos ao verem gotas de água escorrer pela janela — Foto: GETTY IMAGES
Ninguém sabe quando foi a última vez que choveu nesta área remota da Terra.
Por estar localizado a 3.216 metros de altitude na região do Ártico,
com temperaturas abaixo de zero quase o tempo inteiro, o pico da
Groenlândia normalmente não apresenta condições atmosféricas para gerar
precipitação.
Por isso, o que aconteceu no dia 14 de agosto surpreendeu os
pesquisadores da estação Summit, da agência americana National Science
Foundation, que monitora o clima nesta parte do planeta.
Choveu "por várias horas", de acordo com as informações do Centro
Nacional de Dados sobre Neve e Gelo dos Estados Unidos (NSIDC). Nada
parecido tinha sido observado desde que os registros começaram a ser
feitos em 1987, conforme as informações compartilhadas pelo cientista
Martin Stendel em suas redes sociais.
Conforme o relatório, "a temperatura do ar ficou acima de zero por
cerca de nove horas". O aumento nos termômetros criou condições de
degelo que só foram vistas anteriormente em três ocasiões: 1995, 2012 e
2019.
Mais um exemplo de como o aquecimento global está afetando lugares tão
remotos como o pico da Groenlândia, de acordo com especialistas.
"Isso não é um sinal saudável para um manto de gelo", disse à agência
de notícias Reuters Indrani Das, glaciologista do Observatório Terrestre
Lamont-Doherty da Universidade de Columbia.
"Água no gelo é ruim... Torna o manto mais propenso a derreter na superfície."
Estação Summit começou a operar em 1989 — Foto: GETTY IMAGES
'Choveu o dia todo'
Embora muitas vezes chova na superfície congelada da Groenlândia, o fenômeno nunca tinha sido observado no ponto mais alto.
Na estação de pesquisa, os cientistas ficaram surpresos ao verem gotas
de água escorrer pelas janelas do alojamento — e chegaram a compartilhar
imagens nas redes sociais.
"No sábado, choveu basicamente o dia inteiro, a cada hora em que a
equipe fazia observações do tempo", disse a engenheira Zoe Courville ao
The Washington Post.
"E é a primeira vez que se vê isso na estação."
A temperatura chegou a 0,48°C — a quarta vez nos últimos 25 anos que ela ultrapassa zero naquela área.
Os termômetros ficaram acima de 0°C durante várias horas, o que,
combinado com a chuva, criou condições para o degelo na superfície do
pico e arredores, segundo dados do NSIDC.
No total, o derretimento atingiu 872 mil quilômetros quadrados no dia 14.
"Somente em 2012 e 2021 houve mais de um evento de derretimento de 800
mil quilômetros quadrados", destaca o relatório do NSIDC.
A região do Ártico está esquentando duas vezes mais rápido que o resto
do planeta devido às mudanças climáticas, explica Steve Turton,
pesquisador de geografia ambiental da Universidade Central de
Queensland, na Austrália, em um artigo no site The Conversation.
Enquanto no resto do planeta a temperatura aumentou em média em 1°C, na região esse ritmo chegou a quase 2°C.
"Esta chuva preocupante no topo da Groenlândia não é um evento isolado", ressaltou Twila Moon, cientista do NSIDC.
Junto com o aumento de enchentes, incêndios e outros eventos extremos, é
um dos muitos "sinais de alarme" que apontam a necessidade de reduzir
as emissões de gases de efeito estufa.
Entre 10 de junho e 10 de agosto, país passou Eslováquia, Montenegro, Bulgária, San Marino e Macedônia. Média de mortes brasileira caiu para menos da metade no período, mas patamar continua entre os mais altos do mundo. ===+===.=.=.= =---____--------- ---------____------------____::_____ _____= =..= = =..= =..= = =____ _____::____-------------______--------- ----------____---.=.=.=.= +==== Por Felipe Grandin, G1 21/08/2021 09h12 Atualizado há 2 horas Postado em 21 de agosto de 2021 às 11h15m |||==---____ ____-------___ ___ _____ ___-- ________ ____::__||| .| .Post.- N.\ 9.931. |. |||.__-_____ _____ ____ ______ ____- _||
Brasil é o 5º país com mais mortes por milhão
Em dois meses, o Brasil avançou da 10ª para a 5ª posição entre os
países com mais mortes por milhão de habitantes pela Covid-19. Os dados
são da "Our World in Data", projeto ligado à Universidade de Oxford.
Entre 10 de junho e 10 de agosto, a taxa de mortes brasileira se tornou
maior que as de Eslováquia, Montenegro, Bulgária, San Marino e
Macedônia, ficando atrás apenas de Peru, Hungria, Bósnia e República
Tcheca.
No período, as mortes por Covid-19 no Brasil passaram de 2.267 por
milhão para 2.657 por milhão. Nesta quinta-feira (19), era de 2.694 por
milhão.
Em termos absolutos, o Brasil é o segundo com mais mortes pelo
coronavírus: 573.658. Em primeiro, estão os Estados Unidos, com 626.225.
Veja a lista de países com mais mortes proporcionais por Covid-19 do mundo:
Peru: 6.081 óbitos a cada 1 milhão de habitantes
Hungria: 3.110
Bósnia e Herzegovina: 2.962
República Tcheca: 2.837
Brasil: 2.694
Macedônia do Norte: 2.691
Bulgária: 2.653
San Marino: 2.651
Montenegro: 2.646
Colômbia: 2.435
Argentina: 2.430
Eslováquia: 2.298
Bélgica: 2.184
Paraguai: 2.174
Eslovênia: 2.134
Itália: 2.127
Croácia: 2.020
Polônia: 1.989
México: 1.949
Reino Unido: 1.939
Dos países à frente do Brasil, o mais populoso é o Peru(32,5 milhões de habitantes). Em seguida estão República Tcheca(10,7 milhões), Hungria(9,6 milhões) e Bósnia e Herzegovina(3,3 milhões).
Apesar do avanço em relação a outros países, as mortes por Covid-19 estão em queda no Brasil nos últimos dois meses.
Desde o último pico, em 19 de junho, quando foi registrada a média
móvel de 2.073 mortes, o índice vem caindo continuamente. Em 19 de
agosto, estava em 821 mortes, menos da metade.
O patamar, no entanto, ainda está entre os mais altos do mundo. Apenas a
Indonésia, com média de 1.281, e os Estados Unidos, com 862, têm médias
móveis maiores.
Patamar ainda alto
O pesquisador Marcelo Gomes, do Programa de Computação Científica da
Fiocruz, explica que o avanço em relação a outros países mesmo com a
queda nas mortes se deve ao fato de o patamar de óbitos ainda estar
muito alto no Brasil.
"Por mais que esteja em um processo de redução, é uma redução a partir
de um patamar extremamente elevado. Portanto, mesmo durante essa queda
ainda são números expressivos", afirma o pesquisador, que coordena o
Infogripe da Fiocruz.
Ele afirma que, mesmo com a queda, os casos graves e internações se
mantiveram até o fim de julho em um patamar mais alto que o pico do ano
passado. Considerando um período médio de três semanas até a morte,
esses patamares continuaram, portanto, acima do nível mais alto de 2020
até recentemente.
"(O patamar) ainda está muito elevado. E isso que já temos o impacto da
vacina reduzindo casos graves e óbitos principalmente na população
idosa que já está com cobertura de D2 muito boa há mais de um mês",
afirma.
Sul em queda, Norte em alta
Puxada pela redução nas mortes no Brasil, o índice de óbitos na América do Sul está caindo desde junho.
Em direção contrária está a América do Norte, que tem registrado alta
nas mortes desde o fim de julho. Os números são impulsionados pelos
Estados Unidos, que têm dificuldade para avançar na vacinação acima dos
60% e enfrentam surtos da nova variante Delta.
Mortes por Covid-19 nos últimos 7 dias (média diária proporcional à população):
América do Sul: média de 3,03 óbitos por dia a cada 1 milhão de habitantes
América do Norte: 2,93
Europa: 1,75
Média mundial: 1,26
Ásia: 0,99
África: 0,65
Oceania: 0,34
Especialistas afirmam que comparações que consideram a população são
importantes para estudar a evolução e a distribuição da doença, mas que,
durante a pandemia, vários fatores precisam ser levados em conta ao
fazer tal cálculo, como o estágio da doença, o tamanho e o perfil etário
da população, o nível de testagem, entre outros.
Baseado na mesma tecnologia dos veículos semiautônomos da companhia, o robô deverá ser capaz de realizar tarefas básicas repetitivas. ===+===.=.=.= =---____--------- ---------____------------____::_____ _____= =..= = =..= =..= = =____ _____::____-------------______--------- ----------____---.=.=.=.= +==== Por France Presse 20/08/2021 10h08 Atualizado há 2 horas Postado em 20 de agosto de 2021 às 12h10m |||==---____ ____-------___ ___ _____ ___-- ________ ____::__||| .| .Post.- N.\ 9.930. |. |||.__-_____ _____ ____ ______ ____- _||
Tesla Bot está deve fazer tarefas de risco no lugar de humanos — Foto: Divulgação
Depois de dominar o mercado de veículos elétricos e se lançar na bilionária corrida espacial, o chefe da Tesla, Elon Musk, anunciou seu próximo grande projeto: a fabricação de robôs humanoides.
Na quinta-feira (19), o empresário disse que terá um protótipo inicial do "Tesla Bot" até o ano que vem.
Tesla Bot: conheça o robô de Elon Musk
Baseado na mesma tecnologia dos veículos semiautônomos da companhia, o
robô deverá ser capaz de realizar tarefas básicas repetitivas, com a
intenção de eliminar trabalhos perigosos, ou maçantes, para humanos,
explicou Musk em um evento on-line sobre os avanços da Tesla em
Inteligência Artificial.
"A Tesla é a maior empresa de robótica do mundo, porque os carros são
robôs semissensíveis sobre rodas", afirmou. "Portanto, faz um certo
sentido pôr isso na forma humanoide", acrescentou.
Este anúncio é feito no momento em que a empresa se encontra sob investigação por seu sistema de direção assistida.
O sistema está sendo analisado pelas autoridades reguladoras dos
Estados Unidos, após a ocorrência deu uma série de acidentes.
Tesla trabalha em projeto de robô humanoide — Foto: Divulgação
A Tesla é conhecida por fazer os motoristas acreditarem que os veículos
dotados do sistema "Autopilot"(piloto automático) podem dirigir
sozinhos.
A polêmica sobre o "Autopilot" não foi abordada na conferência on-line
de ontem, de duas horas e meia de duração, e nenhuma pergunta foi feita
sobre ela por parte do público.
Em vez disso, Musk garantiu que seu futuro robô será "benigno".
Segundo ele, o Tesla Bot, que terá mãos com cinco dedos e virá em preto
e branco, será "amigável" e construído de forma que, em qualquer
situação, "você pode fugir dele e desligá-lo".
"Espero que isso nunca aconteça, mas nunca se sabe", brincou.
Veja robôs fazendo parkour:
Robôs do parkour: veja máquinas dando mortal
O que uma jogada de basquete tem a ver com Bezos no espaço...
O que a ida de Bezos ao espaço e um arremesso de basquete tem em comum
A máscara voltou a ser tema de debate após a PGR botar em dúvida o grau de eficiência do equipamento e o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, se posicionar contra a obrigatoriedade do uso. O G1 reuniu quatro estudos que apontam os benefícios da máscara no controle da pandemia. ===+===.=.=.= =---____--------- ---------____------------____::_____ _____= =..= = =..= =..= = =____ _____::____-------------______--------- ----------____---.=.=.=.= +==== Por G1 19/08/2021 14h42 Atualizado há 18 minutos Postado em 19 de agosto de 2021 às 15h00m |||==---____ ____-------___ ___ _____ ___-- ________ ____::__||| .| .Post.- N.\ 9.929. |. |||.__-_____ _____ ____ ______ ____- _||
Marcelo Queiroga diz que é contra obrigatoriedade das máscaras
Além disso, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse em entrevista a um site bolsonarista nesta semana queé contrário à obrigatoriedade do uso de máscaras e que o uso tem que ser "um ato de conscientização", sem aplicação de multas.
Tanto a decisão da PGR quanto a fala de Queiroga ao canal bolsonarista
vão na contramão do que mostra a ciência. As máscaras protegem contra a
Covid-19. Vários estudos publicados ao longo da pandemia já comprovaram
que o seu uso é fundamental para diminuir a possibilidade de transmissão
do coronavírus.
Isso porque o vírus é transmitido principalmente pelo ar.
Ou seja, uma pessoa pode ser contaminada ao inalar aerossóis produzidos
quando alguém infectado exala, fala, grita, canta, espirra ou tosse.
Para evitar a inalação desses aerossóis, o uso da máscara é essencial,
assim como o distanciamento social, a ventilação e evitar aglomerações
(principalmente em ambientes fechados).
O G1
reuniu quatro estudos (dos vários que existem) que mostram a
importância da máscara. Eles foram publicados nas revistas Science, The
Lancet e no site do Centro Nacional de Informações sobre Biotecnologia
(NCBI) dos Estados Unidos.
Pesquisa australiana demonstra como máscaras evitam propagação do vírus
Máscaras barram o vírus
Nós já sabemos que nem todas as pessoas apresentam sintomas quando
infectadas pelo coronavírus. São as chamadas assintomáticas. Esses
indivíduos, assim como os que têm sintomas, estão transmitindo o vírus. E
qual medida importante pode ajudar a barrar a contaminação? A máscara.
Um estudo publicado pela revista Science em 25 de junho reforçou que as máscaras protegem as pessoas de duas maneiras:
Se a pessoa está infectada com o coronavírus, a máscara reduz a emissão e disseminação do vírus.
Se
a pessoa está em contato com alguém infectado, a máscara faz uma
barreira, reduzindo a inalação do vírus respiratório transportado pelo
ar.
Os pesquisadores analisaram três cenários diferentes com dois tipos de
máscaras: PFF2/N95 e cirúrgicas. A proteção é maior quando todos usam
máscara, menor quando só infectados usam e menor ainda quando apenas não
infectados estão protegidos.
Novo estudo comprova eficiência do uso de máscara na redução da pandemia
O estudo destaca que a maioria dos ambientes tem baixa concentração de
vírus - aí os modelos cirúrgicos já funcionam bem na prevenção. As
máscaras mais avançadas são necessárias em ambientes fechados, que podem
ter alta concentração de vírus, como centros médicos e hospitais. E se
tornam ainda mais eficazes quando combinadas com outras medidas, como ventilação e distanciamento.
Os
pesquisadores fazem um alerta importante: se a maioria das pessoas na
comunidade em geral usar até mesmo máscaras cirúrgicas simples, a
probabilidade de um encontro com uma partícula de vírus será ainda mais
limitada.
E existe uma máscara melhor? Especialistas têm repetido que a PFF2 é a mais indicada. Ela tem uma boa capacidade de filtragem e um bom ajuste ao rosto.
Quanto mais pessoas usam, menos o vírus se dissemina
Um outro estudo, publicado na revista The Lancet em janeiro, constatou que um
aumento de 10% no uso de máscaras foi associado a uma probabilidade de
mais de três vezes nas chances de manter a taxa de transmissão (Rt)
abaixo de 1.
O "ritmo de contágio" é um número que traduz o potencial de propagação
de um vírus: quando ele é superior a 1, cada infectado transmite a
doença para mais de uma pessoa e a doença avança. Se ele está abaixo de
1, é um sinal de que a transmissão do vírus está diminuindo.
O estudo utilizou modelagem matemática para investigar a associação
entre uso de máscaras, distanciamento físico e transmissão SARS-CoV-2
nos EUA e analisou o comportamento de mais de 350 mil pessoas.
Segundo os pesquisadores, comunidades com alto uso de máscaras e
distanciamento físico têm a maior probabilidade de controlar a
transmissão. "Máscaras faciais podem ajudar a prevenir a transmissão de
Covid-19, protegendo o usuário de se infectar ou impedindo que o usuário
passe o vírus se ele estiver infectado."
"Nossos
achados, com base em dados observacionais, sugerem um benefício da
comunidade por usar máscaras faciais para retardar a transmissão do
Covid-19", explicou John Brownstein, autor sênior do estudo.
O que devemos saber sobre as máscaras PFF2/ N95
Máscara, ventilação e distanciamento
Desde o começo da pandemia, os especialistas alertam que as medidas não
farmacológicas são fundamentais para conter a Covid-19. E o que são
essas medidas? Máscaras, distanciamento físico, ventilação de ambientes e
higiene das mãos.
Com a vacinação, muitas pessoas começaram a abandonar algumas dessas
medidas, incluindo a máscara. Mas precisamos lembrar que os imunizantes
previnem as formas graves e hospitalizações da doença. Ainda não há 100%
de certeza que as vacinas também previnem a Covid-19.
Um estudo publicado no site do Centro Nacional de Informações sobre
Biotecnologia (NCBI) dos Estados Unidos, alertou que, além da vacinação,
as estratégias contra a Covid-19 devem enfatizar o uso de máscaras e garantir ventilação adequada.
Para os pesquisadores, as máscaras têm duas principais funções: limitar
a saída de gotículas respiratórias potencialmente infecciosas; e
proteção do usuário da máscara, reduzindo a entrada de aerossol
carregado de vírus.
"Considerando
que este último pode ser considerado uma escolha pessoal, não limitar a
saída coloca em risco a saúde de outras pessoas e, portanto, deve ser
regulamentado em uma sociedade civilizada", alertam os cientistas.
Uma outra pesquisa, feita em Barcelona e publicada na revista The
Lancet em maio, avaliou o risco de transmissão da Covid-19 em um
concerto de música ao vivo em espaço aberto, em dezembro de 2020. Todos
os 465 participantes fizeram testes e usaram máscaras N95.
Oito dias depois, os participantes fizeram o teste PCR e ninguém testou positivo para o Sars-Cov-2.
O principal autor do estudo, Josep Llibre, alertou que o estudo foi
feito em um momento de baixa circulação do vírus, mas que as medidas de
prevenção são essenciais.
"Nosso estudo fornece evidências precoces de que eventos de música
podem ocorrer sem aumentar o risco de transmissão quando medidas
abrangentes de segurança estão em vigor, mas é importante que nossas
descobertas sejam consideradas à luz da situação na Espanha na época –
quando os casos não eram altos e muitas restrições estavam em vigor.
Como resultado, nosso estudo não significa necessariamente que todos os
eventos de massa são seguros."
VÍDEO: Comparativo de máscaras, segundo estudo publicado na 'Science'
O que diz o Ministério da Saúde
O Ministério da Saúde disse, em nota, que trabalha desde o começo da
pandemia para divulgar amplamente todas as medidas de prevenção contra a
doença.
"Entre as ações não farmacológicas estão o uso de máscaras de proteção,
a higienização das mãos, além do distanciamento social. Medidas que,
juntamente com a ampliação da campanha de vacinação, são necessárias
para acabar com o caráter pandêmico da doença", afirma a pasta.
Sobre o estudo para flexibilizar o uso da máscara no Brasil, a pasta
disse que o documento passa por uma revisão sistemática encomendada pelo
ministério à Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
O G1
questionou o Ministério da Saúde sobre a atual recomendação do governo e
qual a base da orientação (pesquisa, ou estudos), mas não obteve
respostas até a publicação da reportagem.