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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

Renault tem prejuízo histórico de 8 bilhões de euros em 2020

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Montadora francesa registrou uma queda de 21,3% nas vendas com o mercado automobilístico sendo fortemente abalado pela pandemia. 
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TOPO
Por France Presse

Postado em 19 de fevereiro de 2021 às 12h30m


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Produção de automóveis da Renault em São José dos Pinhais (PR) — Foto: Divulgação/Renault
Produção de automóveis da Renault em São José dos Pinhais (PR) — Foto: Divulgação/Renault

A montadora francesa Renault registrou um prejuízo histórico de 8 bilhões de euros (9,6 bilhões de dólares) em 2020, ano marcado pela crise do coronavírus, de acordo com resultados publicados nesta sexta-feira (19).

A queda histórica é explicada sobretudo pela contribuição da sócia japonesa Nissan, da qual a Renault tem uma fatia de 43%, que penalizou o grupo francês em 4,9 bilhões de euros (5,9 bilhões de dólares).

A Renault também registrou uma queda de 21,3% nas vendas em ritmo anual, com menos de três milhões de veículos vendidos, em um mercado automobilístico fortemente abalado pela pandemia.

No primeiro semestre, o grupo registrou perdas de 7,3 bilhões de euros (8,8 bilhões de dólares) no contexto da crise de covid-19. Mas limitou os danos no segundo semestre com um prejuízo de 660 milhões de euros (quase 800 milhões de dólares) e uma queda de 8,9% no volume de negócios de 8,9%.

"O ano de 2021 será difícil, com a incerteza ligada à crise de saúde e também ao fornecimento de componentes eletrônicos", afirmou o CEO da Renault, Luca de Meo, citado em um comunicado.

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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

Como será a missão do Perseverance, o robô explorador da Nasa que chega a Marte nesta quinta-feira

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Equipado com câmeras, microfones, helicóptero e instrumentos para analisar rochas marcianas, Perseverance é o rover mais sofisticado já enviado ao espaço. 
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TOPO
Por BBC  
18/02/2021 11h13 Atualizado há 31 minutos
Postado em 18 de fevereiro de 2021 às 11h45m


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VÍDEO: Animação mostra simulação do pouso de Rover da Nasa em Marte
VÍDEO: Animação mostra simulação do pouso de Rover da Nasa em Marte

O robô explorador mais sofisticado já enviado ao espaço deve chegar a Marte nesta quinta-feira (18/2), após uma jornada de quase 480 milhões de km, iniciada em julho de 2020.

A missão Perseverance da Nasa, agência espacial americana, pousará na superfície marciana com o auxílio de uma espécie de guindaste aéreo.

Mas antes precisa sobreviver aos chamados "sete minutos de terror", o período de entrada e descida na atmosfera marciana, quando a temperatura e o risco são máximos.

As missões anteriores constataram que, antes de se tornar um deserto gelado, Marte era quente o suficiente para abrigar oceanos de água líquida.

O antecessor do Perseverance foi o robô Curiosity, que pousou em um local diferente do planeta em 2012 e ainda está em operação.

Ele confirmou que existiram condições de vida em Marte. E o Perseverance vai agora dar o próximo passo e tentar responder uma das grandes questões da astrobiologia: há sinais concretos de vida microbiana passada em Marte?

O Perseverance vai explorar o solo e a atmosfera do planeta vermelho por pelo menos um ano marciano, ou seja, 687 dias terrestres — Foto: Nasa
O Perseverance vai explorar o solo e a atmosfera do planeta vermelho por pelo menos um ano marciano, ou seja, 687 dias terrestres — Foto: Nasa

O robô também coletará amostras de rochas que serão trazidas à Terra no futuro e testará tecnologias pioneiras para uma eventual presença humana no planeta vermelho.

É que o Perseverance, que tem o tamanho de um carro e pesa cerca de uma tonelada, conta com novos instrumentos, cerca de 20 câmeras, um helicóptero e até microfones.

Confira em gráficos e imagens alguns dos destaques da missão.

‘Perseverance’: especialista explica importância do lançamento da Nasa a Marte
‘Perseverance’: especialista explica importância do lançamento da Nasa a Marte

A descida e os sete minutos de terror

A nave que transporta o Perseverance entrará na atmosfera marciana a uma velocidade de 19.500 km por hora. Em sete minutos, essa velocidade precisa chegar a zero.

Todo o processo de descida é automatizado e como há um atraso de mais de 11 minutos nas comunicações com a Terra, o Perseverance estará sozinho — e não poderá ser auxiliado de forma remota se surgir algum problema.

A nave em que o robô está sendo transportado tem uma parte traseira em forma de cone que está selada na parte inferior por um escudo térmico. A temperatura na superfície externa desse escudo pode chegar a cerca de 1.300 °C.

Pouso da missão Perseverance em Marte — Foto: BBC
Pouso da missão Perseverance em Marte — Foto: BBC

A cerca de 11 km da superfície, a espaçonave abrirá um paraquedas de 21,5 metros. Pouco depois, o escudo térmico se separará e cairá, expondo o robô Perseverance pela primeira vez à atmosfera marciana e acionando a nova tecnologia de piloto automático conhecida como Navegação Relativa ao Terreno.

A Perseverance é a primeira missão a usar esse tipo de navegação. À medida que o robô descer no paraquedas, ele vai capturar imagens da superfície de Marte, compará-las com as informações de seu computador e corrigir a trajetória, se necessário.

A temperatura na superfície externa do escudo térmico pode chegar a cerca de 1.300°C — Foto: Nasa
A temperatura na superfície externa do escudo térmico pode chegar a cerca de 1.300°C — Foto: Nasa


O robô descerá suspenso por cabos de náilon do 'guindaste' — Foto: EPA/Nasa/JPL-Caltech
O robô descerá suspenso por cabos de náilon do 'guindaste' — Foto: EPA/Nasa/JPL-Caltech

No minuto 5:50 da descida, o escudo térmico será removido e o robô ficará suspenso por uma espécie de guindaste aéreo, uma estrutura com retrofoguetes que o depositará suavemente no solo.

Esta "grua" baixará o robô suspenso por três cabos de náilon.

Assim que as rodas do Perseverance pousarem no solo marciano, os cabos se desprenderão e o "guindaste" cairá em outro lugar para evitar qualquer dano ao robô.

A cratera de Jezero

O robô Curiosity pousou na superfície marciana na cratera de Gale. O Perseverance fará isso na cratera de Jezero, com cerca de 45 km de diâmetro e localizada ao norte do equador de Marte.

Os cientistas acreditam que há cerca de 3,5 bilhões de anos, Jezero era um lago alimentado por um rio que depositava sedimentos em um delta. E a Nasa crê que este antigo delta do rio pode ter preservado moléculas orgânicas ou outros sinais de vida microbiana.

O delta em forma de leque de Jezero é um dos principais alvos da missão na busca por sinais de vida passada.

Jezero também conserva um registro de importantes processos geológicos — Foto: BBC
Jezero também conserva um registro de importantes processos geológicos — Foto: BBC

Jezero também conserva um registro de importantes processos geológicos, como o impacto que formou a cratera, a atividade vulcânica e a ação da água.

Estudar suas rochas vai lançar luz sobre como o planeta evoluiu ao longo do tempo.

Pousos passados e planejados em Marte — Foto: BBC
Pousos passados e planejados em Marte — Foto: BBC

Câmeras, microfones e outras tecnologias pioneiras

A missão "Mars 2020 Perseverance" está equipada com mais câmeras do que qualquer outra missão interplanetária da história.

Há 19 câmeras no corpo do robô e outras quatro na espaçonave para capturar imagens da entrada na atmosfera, da descida e do pouso. Essas imagens estarão disponíveis no site da missão.

O Perseverance também tem dois microfones, o que permitirá pela primeira vez capturar sons em Marte. Um microfone gravará sons durante a descida, e outro na superfície.

A expectativa é de que o Perseverance explore o solo e a atmosfera do planeta vermelho por pelo menos um ano marciano, o que equivale a cerca de 687 dias terrestres.

O robô explorador Perseverance  — Foto: BBC
O robô explorador Perseverance — Foto: BBC

Para isso, ele conta com instrumentos sofisticados como o PIXL e o Sherlock, que podem escanear o terreno e determinar sua composição química.

Também terá uma estação meteorológica (Meda), desenvolvida por cientistas espanhóis do Centro de Astrobiologia de Madri. O Meda medirá com seus sensores o vento, a poeira, a radiação ultravioleta e outros indicadores do clima em Marte.

Os engenheiros da Nasa reformularam as rodas do rover para serem mais resistentes ao desgaste. As rodas do Curiosity foram danificadas ao andar em rochas afiadas.

Uma das tecnologias mais avançadas do Perseverance é a que permite coletar e armazenar amostras de rochas. O robô tem um mecanismo que perfura e pulveriza a rocha e depois coloca essas amostras em 43 tubos que serão armazenados em seu interior. Em um determinado momento, o Perseverance depositará esses tubos na superfície do planeta para serem recolhidos e trazidos à Terra em uma missão futura, provavelmente a partir de 2031.

A missão Perseverance também testará duas tecnologias que podem ser fundamentais no futuro.

O robô está equipado com o primeiro helicóptero que voará em outro planeta, chamado Ingenuity. Trata-se de um dispositivo que pesa menos de dois quilos, mas tem uma meta ambiciosa: provar que é possível operar e erguer um helicóptero nas difíceis condições de Marte.

A atmosfera marciana tem menos de 1% da densidade da atmosfera terrestre, por isso o Ingenuity é leve e tem hélices maiores e que giram mais rápido do que seria necessário na Terra.

Outro desafio para o Ingenuity é o frio na cratera de Jezero, onde a temperatura cai para -90 °C à noite.

A segunda tecnologia experimental que a Nasa pretende testar é a do instrumento Moxie, que produzirá oxigênio a partir de CO2 da atmosfera de Marte. Gerar oxigênio na própria superfície do planeta vermelho seria essencial para uma futura presença humana.

No longo prazo, a meta é um dia conseguir levar astronautas a Marte. Para Thomas Zurbuchen, administrador associado do Diretório de Missões da Nasa, os humanos seguirão os robôs em algum momento.

"Temos muitos robôs na Terra e imagens aéreas com aeronaves autônomas. Mas para realmente entender o contexto geológico de uma amostra do Himalaia ou dos Alpes ou onde quer que seja, você deve ir lá com humanos", disse Zurbuchen à BBC.

"Queremos fazer o mesmo em Marte."

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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

Queda em ações da Tesla tira Elon Musk do topo do ranking dos mais ricos do mundo

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Jeff Bezos, da Amazon - que foi líder do ranking de 2017 até o começo deste ano - voltou a ser o mais rico do mundo.  
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Por G1  
17/02/2021 12h36 Atualizado há 5 horas
Postado em 17 de fevereiro de 2021 às 17h40m


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O empresário Elon Musck em foto de arquivo de janeiro de 2020  — Foto: Joe Skipper/Reuters/Arquivo
O empresário Elon Musck em foto de arquivo de janeiro de 2020 — Foto: Joe Skipper/Reuters/Arquivo

Durou pouco mais de um mês a liderança do empresário Elon Musk, fundador da Tesla, no ranking das pessoas mais ricas do mundo. Com a queda de 2,4% nas ações da Tesla na terça-feira (16), a fortuna de Musk 'encolheu' cerca de US$ 4,5 bilhões em um dia - e foi ultrapassada pela de Jeff Bezos, da Amazon, segundo o ranking da Bloomberg.

A liderança de Bezos, no entanto, é pequena: com uma fortuna estimada em US$ 191 bilhões, ele está 'apenas' US$ 1 bilhão à frente de Musk, que havia se tornado o mais rico do mundo em janeiro. O próprio Bezos era o líder do ranking desde outubro de 2017.

No ano passado, a fortuna de Musk aumentou US$ 150 bilhões com avanço acelerado das ações da Tesla. O papel da companhia avançou 743% no período. Em novembro do ano passado, Musk ultrapassou Bill Gates e se tornou o segundo mais rico do mundo.

Veja a lista dos 10 mais ricos

  1. Jeff Bezos: US$ 191 bilhões – Amazon (Tecnologia/Varejo)
  2. Elon Musk: US$ 190 bilhões – Tesla (Automotivo)
  3. Bill Gates: US$ 137 bilhões – Microsoft (Tecnologia)
  4. Bernard Arnault: US$ 116 bilhões – LVMH (Consumo)
  5. Mark Zuckerberg: US$ 104 bilhões – Facebook (Tecnologia)
  6. Zhong Shanshan: US$ 97,4 bilhões - Nongfu Spring (Vários setores)
  7. Larry Page: US$ 97,4 bilhões – Google (Tecnologia)
  8. Sergey Brin: US$ 94,2 bilhões – Google (Tecnologia)
  9. Warren Buffett: US$ 93,2 bilhões – Berkshire Hathaway (Vários setores)
  10. Steve Ballmer: US$ 87,6 bilhões – Microsoft (Tecnologia)

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Pesquisadores descobrem DNA mais antigo do mundo em mamutes da Sibéria; veja VÍDEO

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Material tem cerca de 1 milhão de anos e ajuda a explicar como espécies do mamífero evoluíram.  
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Por G1  
17/02/2021 14h23 Atualizado há uma hora
Postado em 17 de fevereiro de 2021 às 15h25m


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VÍDEO: Pesquisadores descobrem DNA mais antigo do mundo em mamutes na Sibéria
VÍDEO: Pesquisadores descobrem DNA mais antigo do mundo em mamutes na Sibéria

Cientistas de 9 países descobriram o DNA mais antigo do mundo em dentes de mamutes achados na Sibéria: um dos fósseis pode ter até 1,65 milhão de anos. A descoberta acaba de ser publicada nesta quarta-feira (17) na revista científica "Nature", uma das mais importantes do mundo.

Liderados por instituições de pesquisa da Suécia, os paleontólogos dataram os molares de 3 fósseis, que haviam sido descobertos e escavados na década de 70. O material era mantido no Instituto Geológico da Academia Russa de Ciências.

Os fósseis foram batizados com os nomes dos lugares onde foram achados: Krestovka é o mais velho e pode ter até 1,65 milhão de anos; Adycha, aproximadamente 1,34 milhão; e o espécime mais novo, Chukochya, teve a idade calculada em até 870 mil anos.

Este DNA é incrivelmente antigo. As amostras são mil vezes mais antigas do que os vestígios de vikings e até anteriores à existência de humanos e neandertais, diz o autor sênior Love Dalén, professor de genética evolutiva no Centro de Paleogenética de Estocolmo.

Pesquisadores descobrem DNA mais antigo do mundo em mamutes da Sibéria. Na foto, o dente de mamute Krestovka, de mais de um milhão de anos. — Foto: Universidade de Estocolmo
Pesquisadores descobrem DNA mais antigo do mundo em mamutes da Sibéria. Na foto, o dente de mamute Krestovka, de mais de um milhão de anos. — Foto: Universidade de Estocolmo

Os pesquisadores tiveram que sequenciar vários pedaços de DNA para chegar à idade aproximada dos fósseis. Uma das constatações é que um deles, o Krestovka, era de uma linhagem antes desconhecida de mamutes.

"E eis que o mamute-columbiano, uma das espécies mais icônicas da Era do Gelo na América do Norte, é um híbrido entre o mamute-lanoso e o recém-descoberto mamute Krestovka", explica Love Dalén.

Outro achado foi que o espécime mais novo, Chukochya, é de um dos primeiros mamutes-lanosos (Mammuthus primigenius) conhecidos.

Pesquisadores descobrem DNA mais antigo do mundo em mamutes da Sibéria. Na foto, o dente de mamute Chukochya, de 870 mil anos. — Foto: Universidade de Estocolmo
Pesquisadores descobrem DNA mais antigo do mundo em mamutes da Sibéria. Na foto, o dente de mamute Chukochya, de 870 mil anos. — Foto: Universidade de Estocolmo

"Isso foi uma completa surpresa para nós. Todos os estudos anteriores indicavam que havia apenas uma espécie de mamute na Sibéria naquela época, chamado de mamute-da-estepe", explica o primeiro autor da pesquisa, Tom van der Valk.

Já o dente Adycha, de mais de um milhão de anos, parece ter sido de um ancestral do mamute-lanoso.

Com o DNA, os pesquisadores perceberam que adaptações ao frio que os mamutes-lanosos tinham – como pelos, regulação de temperatura, depósitos de gordura e ritmos circadianos adaptados – apareceram muito antes do surgimento deles. Seus ancestrais passaram por essas mutações lentamente ao longo do tempo.

Pesquisadores descobrem DNA mais antigo do mundo em mamutes da Sibéria. Na foto, o dente de mamute Adycha, de mais de um milhão de anos. — Foto: Universidade de Estocolmo
Pesquisadores descobrem DNA mais antigo do mundo em mamutes da Sibéria. Na foto, o dente de mamute Adycha, de mais de um milhão de anos. — Foto: Universidade de Estocolmo

"Acho que usar DNA antigo dessa forma é um pouco como viajar no tempo, usar uma máquina do tempo. E voltar um milhão de anos – que é muito, muito longe no tempo – nos permite estudar a evolução como ocorreu – e é muito animador", diz Dalén. 
Descobertas mais antigas são possíveis
Ilustração mostra mamutes-da-estepe — Foto: Universidade de Estocolmo
Ilustração mostra mamutes-da-estepe — Foto: Universidade de Estocolmo

A descoberta anterior de DNA mais antigo do mundo era de material que datava de até 780 mil anos atrás. Os pesquisadores da Suécia acreditam que ainda é possível ir mais além: recuperar material genético de até 2,6 milhões de anos atrás – graças ao congelamento dos fósseis, que ajuda a preservar o DNA.

"Ainda não atingimos o limite. Um palpite bem fundamentado seria que poderíamos recuperar o DNA de 2 milhões de anos de idade e, possivelmente, 2,6 milhões. Antes disso, não havia permafrost [solo congelado] onde o DNA antigo pudesse ser preservado", opina outro autor, Anders Götherström.

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terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

Maior banco da França não financiará mais empresas que exploram terras desmatadas da Amazônia

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BNP Paribas afirmou que não finaciará mais empresas que compram gado ou soja produzida em terras amazônicas desmatadas ou convertidas depois de 2008. Medida também vale para terras desmatadas do Cerrado. 
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TOPO
Por Sudip Kar-Gupta e Matthieu Protard, Reuters  
15/02/2021 13h50 Atualizado há um dia
Postado em 16 de fevereiro de 2021 às 11h30m


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Ibama interdita área de desmatamento ilegal equivalente a 250 campos de futebol em Moju, no Pará, em outubro de 2020. — Foto: Reprodução / Agência Pará
Ibama interdita área de desmatamento ilegal equivalente a 250 campos de futebol em Moju, no Pará, em outubro de 2020. — Foto: Reprodução / Agência Pará

Maior banco da França, o BNP Paribas prometeu nesta segunda-feira (15) parar de financiar empresas que compram gado ou soja produzidos em terras amazônicas desmatadas ou convertidas depois de 2008.

O banco também disse que incentivará clientes a não comprarem ou produzirem carne bovina ou soja oriundos do Cerrado, que ocupa 20% do Brasil, só financiando aqueles que adotarem uma estratégia de desmatamento zero até 2025.

Grupos ambientalistas disseram que a decisão do BNP Paribas enviou uma mensagem contundente a empresas que negociam commodities na região, mas pressionaram por ações mais rápidas.

"Instituições financeiras expostas ao setor agrícola do Brasil precisam contribuir para esta luta contra o desmatamento. Este é o caso do BNP Paribas", disse o banco em um comunicado.

A carne bovina e a soja são produtos vistos como catalisadores do desmatamento.

O crescimento populacional e as classes médias em expansão rápida em países como a China estimulam uma explosão de demanda por soja e aumentam o consumo de carne e laticínios.

Alguns cientistas alertam que a floresta amazônica, que se estende por nove países, ruma para uma espiral mortal, já que o desmatamento prossegue aceleradamente.

Uma área da floresta tropical amazônica do tamanho de Israel foi derrubada no ano passado, de acordo com a entidade Amazon Conservation.

Metade do Cerrado já foi derrubado e é um dos ecossistemas mais ameaçados do planeta, disseram quatro ONGs ambientalistas em um comunicado conjunto.

"O BNP Paribas está dando mais cinco anos para os negociantes derrubarem florestas impunemente", disse Klervi Le Guenic, do Canopée –Forêts Vivantes.

No mês passado, o BNP e outros bancos de empréstimos europeus, como Credit Suisse e Dutch bank ING, comprometeram-se a parar de financiar o comércio de petróleo cru do Equador graças à pressão de ativistas que almejam proteger a Amazônia.

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