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domingo, 26 de julho de 2020

Cortejo de homenagem a John Lewis passa pela ponte em Selma, marco da luta pelos direitos civis nos EUA

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Caixão do congressista e ícone dos direitos civis foi carregado pela ponte em Selma que atravessou ao lado de Martin Luther King. Ele morreu aos 80 anos na semana passada. 
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Por G1  
26/07/2020 12h54  Atualizado há uma hora
Postado em 26 de julho de 2020 às 14h00m

            .      Post.N.\9.418     .        
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John Lewis é homenageado no estado do Alabama John Lewis é homenageado no estado do Alabama


John Lewis, pioneiro dos direitos civis, passou uma última vez pela ponte Edmund Pettus, em Selma neste domingo (26). Seu cortejo relembrou o momento de luta pelos direitos civis em que Lewis atravessou este marco ao lado de Martin Luther King.

No início da tarde, o caixão do congressista deixou a Capela Brown onde foi velado. Ele será enterrado no Capitólio, governo do estado do Alabama, nos Estados Unidos. Lewis morreu na semana passada, aos 80 anos.
O caixão do congressista dos EUA John Lewis, morto em 17 de julho, é transportado para fora da Capela Brown no domingo (26) — Foto: Chris Aluka Berry/ReutersO caixão do congressista dos EUA John Lewis, morto em 17 de julho, é transportado para fora da Capela Brown no domingo (26) — Foto: Chris Aluka Berry/ReutersHomenagens começaram no sábado

O caixão do congressista John Lewis é carregado até o salão da Troy University, no Alabama, no sábado (25) — Foto: AP Photo/Brynn AndersonO caixão do congressista John Lewis é carregado até o salão da Troy University, no Alabama, no sábado (25) — Foto: AP Photo/Brynn Anderson

O condado rural no Alabama onde nasceu foi o cenário neste sábado (25) do primeiro dia de homenagens a John Lewis, congressista pelo estado da Georgia e ícone na luta por direitos civis, morto aos 80 anos no dia 17 de julho.
Começam as cerimônias de despedida de John Lewis, nos EUA
Começam as cerimônias de despedida de John Lewis, nos EUA

O culto matutino na cidade de Troy, no condado rural de Pike, foi realizado na Universidade de Troy, onde, segundo a Associated Press, Lewis costumava lembrar que lhe fora negada a admissão em 1957 por ser negro, e onde décadas depois recebeu um doutorado honorário.

O culto foi intitulado "The Boy from Troy", apelido que o Rev. Martin Luther King Jr. deu a Lewis na sua primeira reunião em 1958 em Montgomery. King enviou a Lewis, de 18 anos, uma passagem de ônibus de ida e volta porque Lewis estava interessado em tentar frequentar a universidade - então apenas com alunos brancos - em Troy, a apenas 16 quilômetros da fazenda de sua família no condado de Pike.
Pessoas participam de funeral do congressista John Lewis na Troy University, em Alabama, no sábado (25) — Foto: Michael M. Santiago/Getty Images/AFPPessoas participam de funeral do congressista John Lewis na Troy University, em Alabama, no sábado (25) — Foto: Michael M. Santiago/Getty Images/AFP

No domingo, seu caixão envolto na bandeira dos EUA será carregado através da ponte Edmund Pettus, em Selma, onde ele esteve entre os manifestantes de direitos civis espancados pela polícia em 1965 (leia mais abaixo). Ele também será velado no Capitólio estadual em Montgomery. Outro funeral está programado para o Capitólio de Washington, antes do enterro na Georgia.

'Mudaria o mundo'

Durante a homenagem na Universidade de Troy, seus irmãos e irmãs recordaram Lewis - chamado Robert em casa - como um garoto que praticava pregando e cantando músicas gospel para os animais da fazenda. E como um jovem que partiu com uma visão para mudar o mundo.
Ethel Mae Tyner fala durante o funeral de seu irmão, o congressista John Lewis, na Troy University, em Alabama, no sábado (25) — Foto: Michael M. Santiago/Getty Images/AFPEthel Mae Tyner fala durante o funeral de seu irmão, o congressista John Lewis, na Troy University, em Alabama, no sábado (25) — Foto: Michael M. Santiago/Getty Images/AFP

"Lembro-me do dia em que John saiu de casa. A mãe disse a ele para não se meter em problemas, para não atrapalhar... mas todos sabemos que John se meteu em problemas, atrapalhou, mas foi um bom problema, disse seu irmão Samuel Lewis. "E os problemas em que ele se metia mudariam o mundo", acrescentou.

Os membros de sua família imploraram à multidão para continuar o trabalho de Lewis. "Ele costumava nos dizer se você vê algo errado, faz alguma coisa", disse sua irmã, Rosa Tyner.
Pessoas mantêm distanciamento social durante funeral do congressista John Lewis na Troy University, em Alabama, no sábado (25) — Foto: Michael M. Santiago/Getty Images/AFPPessoas mantêm distanciamento social durante funeral do congressista John Lewis na Troy University, em Alabama, no sábado (25) — Foto: Michael M. Santiago/Getty Images/AFP

Um jovem sobrinho-neto de Lewis, Jaxon Lewis Brewster, de apenas 7 anos, falou brevemente e disse: "O congressista Lewis era meu tio e meu herói, e cabe a nós manter seu legado vivo".

Vidas Negras Importam

A última aparição pública de Lewis foi no início de junho, quando participou de um ato perto da Casa Branca, em Washington, em meio aos protestos antirracistas motivados pela morte de George Floyd, um afro-americano sufocado por um policial branco em Minneapolis.
John Lewis examina inscrição ‘Black Lives Matter’ em rua de Washington em 7 de junho  — Foto: Khalid Naji-Allah / APJohn Lewis examina inscrição ‘Black Lives Matter’ em rua de Washington em 7 de junho — Foto: Khalid Naji-Allah / AP

Já debilitado por um câncer de pâncreas e usando uma bengala, ele caminhou com a prefeita Muriel Bowser, em Washington, DC, em uma rua da Casa Branca que Bowser havia acabado de renomear Black Lives Matter Plaza, e que tinha sido decorada com um grande mural amarelo onde foi escrito "Black Lives Matter" (Vidas negras importam).

Trajetória

Lewis nasceu em Troy, no Alabama, em 1940. Era o quarto de dez irmãos de uma família de camponeses e cresceu em uma comunidade totalmente negra, onde rapidamente sentiu a segregação pela cor da pele.
Foto de 23 de fevereiro de 1965 mostra diretor de segurança pública Wilson Baker falando sobre os perigos de manifestações noturnas no início de uma marcha em Selma, no Alabama. John Lewis está no primeiro plano do lado direito  — Foto: Associated PressFoto de 23 de fevereiro de 1965 mostra diretor de segurança pública Wilson Baker falando sobre os perigos de manifestações noturnas no início de uma marcha em Selma, no Alabama. John Lewis está no primeiro plano do lado direito — Foto: Associated Press

Tinha apenas 21 anos quando se tornou um dos fundadores dos "Passageiros da Liberdade", que lutaram contra a segregação racial no sistema de transporte público americano no início dos anos 1960.

Lewis foi o líder mais jovem da manifestação de 1963 em Washington, na qual Luther King proferiu seu histórico discurso "I have a dream" ("Eu tenho um sonho").

Dois anos depois, quase morreu em uma manifestação antirracista pacífica em Selma, Alabama, quando teve um crânio fraturado pela polícia.
Foto de 7 de março de 1965 mostra um policial agredindo John Lewis durante marcha pelos direitos civis em Selma, no Alabama — Foto: Associated PressFoto de 7 de março de 1965 mostra um policial agredindo John Lewis durante marcha pelos direitos civis em Selma, no Alabama — Foto: Associated Press

Aquele dia ficou conhecido como "Domingo Sangrento" e, exatamente meio século depois, caminhou de mãos dadas com Barack Obama, o primeiro presidente negro dos Estados Unidos, até o local do protesto emblemático.

Lewis entrou no Congresso em 1986 e logo se tornou uma das vozes mais poderosas da defesa da justiça e da igualdade.
Foto de 7 de março de 2015 mostra o então presidente dos EUA, Barack Obama, cumprimentando John Lewis na ponte Edmund Pettus em Selma, Alabama  — Foto: Brendan Smialowski / AFPFoto de 7 de março de 2015 mostra o então presidente dos EUA, Barack Obama, cumprimentando John Lewis na ponte Edmund Pettus em Selma, Alabama — Foto: Brendan Smialowski / AFP
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sábado, 25 de julho de 2020

Zoológico da Sibéria registra o nascimento 16 filhotes de felino raro

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Felino originário do sul da Sibéria e da Ásia central é uma das espécies ameaçadas de extinção. Instituição trabalha para preservação desses gatos há mais de 20 anos. 
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Por Agência Gazeta Russa  
25/07/2020 08h42 Atualizado há 3 horas
Postado em 25 de julho de 2020 às 12h00m

            .      Post.N.\9.417     .        
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Zoológico da Sibéria tem novos moradores: 16 gatos-de-pallas, também conhecido como manul — Foto: Reprodução/Facebook/Parque Zoológico de NovosibirskZoológico da Sibéria tem novos moradores: 16 gatos-de-pallas, também conhecido como manul — Foto: Reprodução/Facebook/Parque Zoológico de Novosibirsk

O Parque Zoológico de Novosibirsk anunciou em sua conta na rede social VKontakte o nascimento de, pelo menos, 16 gatos-de-pallas também conhecido como manul.
No Zoológico de Novosibirsk, três gatos-de-pallas deram à luz. Agora, temos um total de 16 filhotes: uma fêmea teve três filhotes; outra, teve cinco; e a terceira, oito, anunciou, em um comunicado, a instituição siberiana.

O felino, originário das estepes e montanhas do sul da Sibéria e da Ásia central, é uma das espécies ameaçadas de extinção incluídas no Livro Vermelho de Espécies Ameaçadas da Rússia.
Zoológico da Sibéria tem novos moradores: 16 gatos-de-pallas, também conhecido como manul — Foto: Reprodução/Facebook/Parque Zoológico de NovosibirskZoológico da Sibéria tem novos moradores: 16 gatos-de-pallas, também conhecido como manul — Foto: Reprodução/Facebook/Parque Zoológico de Novosibirsk

De acordo com a Sociedade Geográfica Russa, no início dos anos 2000, o país possuía apenas entre 3 mil e 3,6 mil exemplares da espécie.

Vítima de vários fenômenos, o gato-de-pallas praticamente desapareceu das estepes nos últimos 20 anos. Em primeiro lugar, é particularmente vulnerável à caça furtiva, pois, em vez de fugir do perigo, congela instantaneamente diante da ameaça, facilitando o trabalho da presa.
Zoológico da Sibéria tem novos moradores: 16 gatos-de-pallas, também conhecido como manul — Foto: Reprodução/Facebook/Parque Zoológico de NovosibirskZoológico da Sibéria tem novos moradores: 16 gatos-de-pallas, também conhecido como manul — Foto: Reprodução/Facebook/Parque Zoológico de Novosibirsk

Além disso, é frequentemente atropelado por veículos; outra causa comum de morte desses animais é por envenenamento, depois de consumirem roedores que, por sua vez, foram contaminados por produtos químicos.

O Zoológico de Novosibirsk, um dos maiores da Rússia, virou praticamente uma reserva para preservação da espécie. Em mais de 20 anos, trouxe ao mundo 64 gatos-de-pallas, que mais tarde foram enviados para parques mundo afora.
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Investimento em redução do desmatamento e do tráfico de animais previne pandemias, diz estudo na Science

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Grupo de pesquisadores diz que investimento público em preservação ambiental custa menos do que o gasto econômico e social devido a uma pandemia como a da Covid-19.  
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Por G1  
25/07/2020 06h01 Atualizado há 4 horas
Postado em 25 de julho de 2020 às 10h05m

            .      Post.N.\9.416     .        
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Desmatamento na Amazônia bateu novo recorde nos alertas de desmatamento em junho de 2020 — Foto: ReutersDesmatamento na Amazônia bateu novo recorde nos alertas de desmatamento em junho de 2020 — Foto: Reuters

Um estudo publicado na revista "Science" mostra que o investimento em preservação do meio ambiente, como a redução do desmatamento e do tráfico de animais, pode prevenir o surgimento de novos surtos virais em humanos.
Além disso, o gasto financeiro com essas medidas é menor do que o que está sendo pago economicamente e socialmente durante a pandemia da Covid-19.

"Como o financiamento público em resposta à Covid-19 continua subindo, nossa análise sugere que os custos associados a esses esforços preventivos de proteção ao meio ambiente seriam substancialmente inferiores aos gastos econômicos e de mortalidade para responder aos patógenos toda vez que eles surgirem", dizem os autores no artigo publicado nesta sexta-feira (24).
Morcegos são provavelmente a origem da pandemia atual de coronavírus — Foto: ReutersMorcegos são provavelmente a origem da pandemia atual de coronavírus — Foto: Reuters

De acordo com o levantamento do grupo, o custo para preservar o ambiente no planeta seria de 22 bilhões de dólares, um valor considerado elevado, mas ainda menor do que os 2,6 trilhões de dólares que já foram perdidos no combate à Covid-19. É importante levar em conta que mais de 600 mil pessoas morreram devido à doença, além dos valores financeiros.

Os vírus mais recentes que atingiram o planeta nas últimas décadas, como Sars CoV-2, HIV, Ebola, entre outros, passaram de hospedeiros para os humanos e tiveram uma relação próxima entre as pessoas e os animais silvestres, como morcegos e primatas. Os autores argumentam que a redução do desmatamento é fundamental para evitar este ciclo, já que os locais onde 25% da vegetação original foi perdida tendem a ser focos de transmissões virais.

Os morcegos, prováveis reservatórios do Ebola e também do Sars CoV-2, vão atrás de povoados quando o habitat florestal é perturbado para a construção de estradas, extração de madeira e outras atividades humanas, alerta a pesquisa.

"A relação entre desmatamento e tráfico de animais silvestres e o surgimento de doenças emergentes é muito bem estabelecida. Mesmo assim, ações ambientais estão essencialmente fora da agenda de prevenção de pandemias. A boa notícia é que investir entre 22 e 31 bilhões de dólares por ano em programas para monitorar e reduzir essas atividades pode diminuir substancialmente as chances de algo como a Covid-19 acontecer novamente", disse Mariana Vale, única brasileira a participar do estudo, professora do Departamento de Ecologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Além da cientista brasileira, assinam também pesquisadores de Harvard, Duke, Princeton, Rice, George Mason, Boston, Illinois, Wisconsin-Madison (EUA) e Duke Kunshan (China), além de organizações sem fins lucrativos, como a Conservation International, o Instituto Earth Innovation, a EcoHealth Alliance, o Safina Center e, ainda, o Fundo Mundial para a Natureza (WWF do Quênia).

Desmatamento no Brasil

Desmatamento aumenta 24% na Amazônia no primeiro semestre de 2020
Desmatamento aumenta 24% na Amazônia no primeiro semestre de 2020

Em junho de 2020, a Amazônia registrou 1.034,4 km² de área sob alerta de desmatamento, recorde para o mês em toda a série história, que começou em 2015. No acumulado do semestre, os alertas indicam devastação em 3.069,57 km² da Amazônia, aumento de 25% em comparação ao primeiro semestre de 2019.

Os dados são do sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), e foram atualizados em 10 de julho.
Os alertas até junho de 2020 apontam:
  • Sinais de devastação em 3.069,57 km² da Amazônia neste ano
  • Aumento de 25% de janeiro a junho, comparado ao mesmo período do ano anterior
  • Aumento de 64% no acumulado dos últimos 11 meses, comparado ao período anterior (a um mês do fechamento oficial de desmatamento, alertas apontam tendência de aumento na devastação)
  • O número de junho é 10,6% maior do que o registrado no mesmo mês em 2019
  • Na comparação com maio, houve aumento de 24,31% em relação ao mesmo mês de 2019, que também havia sido recorde para o período.

Os dados servem de indicação às equipes de fiscalização sobre onde pode estar havendo crime ambiental. Os números não representam a taxa oficial de desmatamento, que é medida por outro sistema, divulgado uma vez ao ano.

Alertas de desmatamento na Amazônia, mês a mês
Taxa de desmatamento oficial, medida de agosto a julho, poderá ser maior na temporada que termina em 2020.
2018/2019
2019/2020AgoSetOutNovDezJanFevMarAbrMaiJun0500100015002000
Fonte: Deter/Inpe

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