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quarta-feira, 15 de julho de 2020

Ao menos 6 linhagens do coronavírus circularam no Brasil entre fevereiro e abril, diz Fiocruz

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Cientistas da fundação também identificaram a sub-linhagem principal de transmissão comunitária do vírus no país. 
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Por G1  
15/07/2020 15h32  Atualizado há 1 horas
Postado em 15 de julho de 2020 às 16h35m

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Foto de 1º de abril mostra placas de sinalização no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, depois que voos foram cancelados por causa da pandemia de Covid-19. — Foto: Pilar Olivares/ReutersFoto de 1º de abril mostra placas de sinalização no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, depois que voos foram cancelados por causa da pandemia de Covid-19. — Foto: Pilar Olivares/Reuters

Cientistas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) identificaram pelo menos 6 linhagens (cepas) do novo coronavírus (Sars-CoV-2) que circularam no Brasil entre fevereiro e abril, anunciou a fundação na terça-feira (14). Também foi identificada a principal sub-linhagem do vírus em circulação no país.
Os cientistas analisaram 95 genomas completos do Sars CoV-2 coletados em pacientes de 9 estados (Rio de Janeiro, Espírito Santo, Acre, Amapá, Pará, Alagoas, Bahia, Maranhão e Santa Catarina) e no Distrito Federal, e acharam as 6 linhagens (A.2, B.1, B.1.1, B.2.1, B.2.2 e B.6).

O fato de haver diferentes "tipos" em circulação não implica em possibilidade de reinfecção por pessoas já afetadas por outra cepa. O vírus sofre mudanças mas, em essência, mantém nas diferentes linhagens suas características principais. As mutações são comuns em todos os vírus.

Os resultados do estudo da Fiocruz ainda estão sendo avaliados para publicação em revistas científicas (ainda não passou pela revisão de outros especialistas).
Micrografia eletrônica de uma célula infectada por partículas do SARS-CoV-2 (amarelo). A área preta é espaço extracelular entre as células. — Foto: Integrated Research Facility (IRF)/NIAIDMicrografia eletrônica de uma célula infectada por partículas do SARS-CoV-2 (amarelo). A área preta é espaço extracelular entre as células. — Foto: Integrated Research Facility (IRF)/NIAID

Origem europeia
A pesquisa aponta para uma possível sub-linhagem europeia do vírus que, chegando ao Brasil, sofreu mutações e deu origem ao subtipo brasileiro responsável pela maior parte das transmissões comunitárias.

O mais provável, segundo os cientistas, é que essa "versão" europeia tenha chegado ao Brasil antes do dia 2 de fevereiro. Em solo brasileiro, o vírus sofreu duas mutações, em sequência, que deram origem ao subtipo que se tornou mais frequente nas transmissões locais. O primeiro caso de Covid-19 no Brasil foi confirmado no dia 26 do mesmo mês.

Outra possibilidade, remota, é de que o vírus tenha sofrido uma primeira mutação ainda na Europa, antes de chegar ao Brasil, e só depois tenha passado pela segunda. O que torna isto improvável, entretanto, é que há pouca prevalência do vírus na Europa com a primeira mutação apontada pela pesquisa.

A sub-linhagem B.1.1 brasileira (B.1.1.BR) foi a única encontrada em 18 pessoas que não tinham feito viagem internacional recente. Foi assim que os pesquisadores concluíram que este subtipo é, provavelmente, o responsável pela maior parte da transmissão comunitária do vírus no país.

Além disso, essa sub-classificação também pode ter sido exportada para países vizinhos e outros, mais distantes, antes que restrições aéreas fossem implementadas no Brasil.

Outro estudo brasileiro
Em 13 de junho, um esforço colaborativo entre Brasil e Reino Unido divulgou o resultado do sequenciamento de 427 genomas completos do Sars CoV-2 encontrados no Brasil. Destes, 102 foram detectados como cepas iniciais, ou seja, mais de 100 linhagens que entraram no país logo no começo da pandemia.

Neste estudo, os pesquisadores apontaram que apenas três linhagens conseguiram se espalhar, apontando que o isolamento social pode ter ajudado a reduzir a diversidade das cepas com maior circulação.

Ester Sabino, uma das autoras, explicou ao G1 na época que as três cepas do começo - sequências genéticas diferentes do novo coronavírus - que conseguiram se espalhar pelo Brasil foram transmitidas antes da confirmação do primeiro caso. Sem medidas de isolamento implementadas, como o fechamento das escolas e do tráfego aéreo, a transmissão delas foi mais fácil.

Pesquisa mostra o efeito do coronavírus sobre os jovens brasileirosPesquisa mostra o efeito do coronavírus sobre os jovens brasileiros


Pesquisadores baianos estudam o agravamento do coronavírus em pessoas com obesidadePesquisadores baianos estudam o agravamento do coronavírus em pessoas com obesidade

CORONAVÍRUS

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Cientistas identificam anticorpos capazes de bloquear infecção pela Covid-19

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Anticorpos diminuíram inflamação nos pulmões de camundongos e protegeram macacos da infecção. Estudo foi divulgado na revista científica 'Nature', uma das mais importantes do mundo. 
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Por G1  
15/07/2020 09h10  Atualizado há 2 horas
Postado em 15 de julho de 2020 às 11h15m

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Foto microscópica mostra célula humana sendo infectada pelo Sars Cov-2, o novo coronavírus — Foto: NIAID via NasaFoto microscópica mostra célula humana sendo infectada pelo Sars Cov-2, o novo coronavírus — Foto: NIAID via Nasa

Cientistas de universidades nos Estados Unidos e na Alemanha identificaram dois anticorpos potentes em bloquear a infecção pela Covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus, que agem impedindo que o vírus se conecte às células humanas e entre nelas.

A pesquisa com a descoberta foi divulgada nesta quarta-feira (15) na revista científica "Nature", uma das mais importantes do mundo.

Os anticorpos (COV2-2196 e COV2-2381) foram capazes de reduzir a inflamação no pulmão, a carga viral e a perda de peso de camundongos infectados pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2). Em macacos-rhesus, o uso de cada um dos anticorpos protegeu os animais de serem contaminados pelo vírus.
"Juntos, esses resultados sugerem que os anticorpos, sozinhos ou em combinação, são candidatos promissores para a prevenção ou o tratamento da Covid-19", dizem os pesquisadores no estudo.

Eles destacam, entretanto, que a atuação conjunta dos dois anticorpos em conjunto deve ser considerada para o desenvolvimento de técnicas contra o coronavírus. Isso por causa de possíveis mutações: mesmo que o vírus "mude" em determinado lugar, ele continuaa sendo atacado por outro anticorpo.
"Eles testaram tanto de forma profilática [preventiva] e terapêutica [para tratamento]. Quando se usa um anticorpo como terapia, é interessante que você use dois anticorpos diferentes combinados, para evitar mutações de escape que possam acontecer no vírus – e a mesma coisa para vacinas", explica a microbiologista Natália Pasternak, presidente do Instituto Questão de Ciência.

A pesquisadora lembra, entretanto, que o novo coronavírus não tende a sofrer muitas mutações.

O biológo Julio Lorenzi, que pesquisa o vírus HIV e agora estuda a resposta imune à Covid-19 na Universidade Rockefeller, em Nova York, concorda que o uso de ambos os anticorpos ajuda a atacar diferentes pontos do vírus.
Ele avalia que a pesquisa é interessante porque conseguiu demonstrar a eficiência dos anticorpos em animais – tanto para a prevenção da doença quanto para melhorar os danos causados por ela.

Ele explica, entretanto, que esse tipo de intervenção é diferente de uma vacina. "Os anticorpos da vacina não são dessa classe. Esses funcionaram para tratamento e prevenção – para bloquear o vírus. Com a vacina, você induz a produção de anticorpos", diz.

Para Lorenzi, todos os mecanismos de combate à Covid-19 são importantes, mas ele pondera que a busca da vacina pode ser mais relevante do que os testes com anticorpos – inclusive porque a imunização pode ajudar milhares de pessoas.

"A questão é por quanto tempo você vai ter os anticorpos circulando. A vacina induz a produção de anticorpos por muito tempo", explica.
Pesquisadores brasileiros desenvolvem tecido contra coronavírus
Pesquisadores brasileiros desenvolvem tecido contra coronavírus

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terça-feira, 14 de julho de 2020

Chuvas na bacia do Yangtze, na China, são as mais fortes desde 1961

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Volume de chuva nas imediações do 3º maior rio do mundo é 51% superior à média. Inundações deixaram 140 mortos ou desaparecidos. 
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Por France Presse  
14/07/2020 07h12 Atualizado há 5 horas
Postado em 14 de julho de 2020 às 15h00m

            .      Post.N.\9.399     .        
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Vista aérea mostra uma ponte que leva à ilha inundada de Tianxingzhou, que deve ser uma zona de fluxo de inundação para aliviar a pressão do alto nível de água no rio Yangtze, em Wuhan, na China, na segunda-feira (13)  — Foto: AFPVista aérea mostra uma ponte que leva à ilha inundada de Tianxingzhou, que deve ser uma zona de fluxo de inundação para aliviar a pressão do alto nível de água no rio Yangtze, em Wuhan, na China. imagem de segunda-feira (13) — Foto: AFP

As autoridades chinesas mobilizaram o exército nesta terça-feira (14) para tentar conter as inundações que deixaram mais de 140 mortos ou desaparecidos na bacia do rio Yangtze, onde não eram registradas tempestades tão fortes desde 1961.

As imediações do terceiro maior rio do mundo registram chuvas recordes este ano, afirmou o vice-ministro de Situações de Emergência, Zheng Guoguang. "Desde junho, as chuvas na bacia do Yangtze são as mais fortes desde 1961", declarou.

O volume de chuva no período é 51% superior à média, informou Guoguang.
Autoridades chinesas aliviam pressão sobre lagos e rios que estavam transbordandoAutoridades chinesas aliviam pressão sobre lagos e rios que estavam transbordando

As autoridades estão especialmente preocupadas com a cidade de Wuhan (centro), onde o novo coronavírus foi detectado pela primeira vez em dezembro de 2019.

Mas ao que tudo indica, o pico da cheia na metrópole de 11 milhões de habitantes aconteceu na segunda-feira e não provocou muitos danos.

Agora a atenção está voltada para o lago Poyang, o maior da China, na província de Jiangxi (centro).
Vista aérea mostra a inundada ilha de Tianxingzhou, que tem área para ‘armazenar’ água da enchente do rio Yangtze, em Wuhan, na China, na segunda-feira (13) — Foto: AFPVista aérea mostra a inundada ilha de Tianxingzhou, que tem área para ‘armazenar’ água da enchente do rio Yangtze, em Wuhan, na China, na segunda-feira (13) — Foto: AFP

Segundo a agência de notícias Xinhua, o nível de água registrado por uma estação de controle superou o recorde estabelecido em 1998, quando quando aconteceram as inundações mais graves das últimas décadas, que deixaram mais de 4 mil mortos em toda China.

Quase 100 mil pessoas foram mobilizadas para lutar contra as inundações em Jiangxi, entre militares, membros das equipes de emergência e civis.
Soldados chineses constroem dique de emergência perto da costa do lago Poyang para conter inundações devido a chuvas sazonais e o nível elevado do Rio Yangtze, em Jiujiang, na província central de Jiangxi, na China. Imagem de segunda-feira (13)  — Foto: AFPSoldados chineses constroem dique de emergência perto da costa do lago Poyang para conter inundações devido a chuvas sazonais e o nível elevado do Rio Yangtze, em Jiujiang, na província central de Jiangxi, na China.
Imagem de segunda-feira (13) — Foto: AFP

A maioria foi enviadas para os arredores do lago Poyang, onde vários diques cederam, de acordo com a televisão nacional.

Na cidade de Jiujiang, onde o lago se encontra com o rio Yangtze, soldados reforçavam os diques com sacos de areia.
Quase 400 milhões de pessoas - um terço da população chinesa - vivem na bacia do Yangtze.

A China é cenário frequente de inundações a cada verão devido às fortes chuvas e ao derretimento das geleiras, nas montanhas do Himalaia.

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UFV é considerada 2ª melhor universidade de Minas e 19ª da América Latina, segundo pesquisa internacional

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Levantamento da revista britânica Times Higher Education considerou aspectos como ensino, pesquisa, citações, investimentos e perspectiva internacional. UFJF entrou pela primeira vez no ranking. Veja os dados.  
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Por G1 Zona da Mata  
14/07/2020 09h15 Atualizado há 4 horas
Postado em 14 de julho de 2020 às 13h20m

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UFV é segunda melhor de Minas Gerais e décima sétima da América Latina — Foto: UFV/DivulgaçãoUFV é segunda melhor de Minas Gerais e décima sétima da América Latina — Foto: UFV/Divulgação

A Universidade de Viçosa (UFV) foi considerada, a segunda melhor instituição de Minas Gerais e a 19ª da América Latina por uma pesquisa publicada pela revista britânica de educação superior Times Education (THE).

Pelo levantamento, a UFV ocupa a 12ª posição no Brasil. Já a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) entrou pela primeira vez no ranking e preenche a 70ª posição entre as instituição latino-americanas. No país, o resultado geral da UFJF é o 33º lugar, enquanto no Estado, a Universidade aparece na quinta posição.

Os dados foram divulgados na última semana e classificaram 166 instituições de 13 países da América Latina. Na pesquisa são considerados aspectos, como ensino, pesquisa, citações, investimentos e perspectiva internacional.

Lidera o ranking na América Latina a Pontifícia Universidade Católica do Chile e, no Brasil, o primeiro lugar ficou com a Universidade de São Paulo (USP).

A Universidade Federal de São João del Rei (UFSJ), não foi citada na pesquisa. A lista completa pode ser conferida no site da Times Higher Education.

No ano passado, o G1 mostrou os números da pesquisa. Na ocasião, a UFV foi a segunda melhor universidade de Minas Gerais e a 17ª da América Latina. No Brasil, a instituição ocupou a 12ª posição.

Importância

De acordo com o reitor da UFV, Demetrius David da Silva, é importante alcançar posições de destaque, principalmente entre universidades que possuem quadros docentes e discentes substancialmente maiores, como USP, Unesp, Unicamp, UFMG, UFRJ, dentre outras.

Além disso, David da Silva lembrou que esses resultados devem ser analisados sempre com cautela, mas "são elementos importantes e que contribuem no direcionamento de ações".
Já a diretora de avaliação institucional da UFJF, Michele Farage, analisou de forma positiva a entrada da instituição no ranking.
"Na estreia, nossa instituição logrou uma participação positiva, ficando entre as 166 melhores universidades latinas e do Caribe e entre as 61 brasileiras. O Times Higher Education é um dos principais rankings do mundo e considera parâmetros de desempenho relacionados às missões centrais das universidades".

Ainda conforme Michele Farage é a primeira vez que a UFJF participa desse ranking.
"Nossa perspectiva é subir nos próximos anos, não só pela melhoria que se espera em todos os aspectos na nossa atuação, mas também no maior refinamento na coleta dos dados", finalizou.
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