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domingo, 21 de fevereiro de 2016

Cidades submarinas e arranha-céus subterrâneos: a vida dentro de 100 anos

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Cientistas e arquitetos tentam prever como presente moldará vida na Terra, no mar e no espaço.

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Da BBC
21/02/2016 09h46 - Atualizado em 21/02/2016 09h49
Postado às 12h55m

Para especialistas, o fundo dos oceanos será um bom lugar para construir 'cidades-bolhas' (Foto: Samsung)
Para especialistas, o fundo dos oceanos será um bom lugar para construir 'cidades-bolhas' (Foto: Samsung)

Um grupo de arquitetos e cientistas sugere que a vida nas cidades daqui a cem anos pode envolver drones que carregam uma casa inteira, alimentos que podem ser "impressos" em casa, cidades submarinas e prédios gigantes e subterrâneos.

A equipe é formada por aquitetos da companhia SmartThings, que pertence à gigante de tecnologia Samsung, e professores da Universidade de Westminster, na Grã-Bretanha. E as previsões estão no relatório SmartThings Future Living Report.

De acordo com as previsões do relatório, em 2116 as pessoas poderão viver em "cidades-bolhas" submarinas, no fundo dos oceanos.
Nestas cidades no fundo do mar, haverá tecnologias de construção rápida e aviões não tripulados, segundo os cientistas.

"Vamos procurar melhores lugares para construir e fazer no fundo do mar faz muito sentido", disse à BBC Maggie Aderin-Pocock, cientista espacial e uma das autoras do estudo.

Aderin-Pocock explicou à BBC que viver nestas cidades no fundo do mar "será como viver em torres submarinas, cercadas de água".

Vida subterrânea
No relatório, os especialistas também explicam como em apenas cem anos os arranha-céus poderão também ser construídos para baixo, avançando embaixo da terra com 25 andares ou mais no subsolo.

Aderin-Pocock afirmou que "necessitaremos de novos espaços para viver à medida que as cidades crescem".
A tecnologia de hologramas também terá avanços e as reuniões virtuais ficarão cada vez mais comuns.

Outra conclusão dos pesquisadores é que os drones vão se transformar em um novo meio de transporte. Na verdade, estas aeronaves serão utilizadas para carregar casas inteiras pelo mundo, o que os cientistas chamaram de "mulas" futuristas.

"Viajaremos pelo céu com nossos próprios drones pessoais e alguns serão tão potentes que poderão transportar casas inteiras pelo mundo todo quando sairmos de férias", afirmou a cientista britânica à BBC.

O relatório também prevê grandes avanços no uso de impressoras 3D. O progresso será tão grande que as pessoas não apenas vão fabricar objetos em casa, como móveis, por exemplo, mas também residências inteiras e até alimentos, que poderão ser "baixados" da internet em questão de segundos.

"Parece ficção científica, mas é algo que, de fato, está acontecendo agora", disse Aderin-Pococok.
"Recentemente houve uma exposição na China na qual foram construídas dez casas de um quarto cada uma em 24 horas usando apenas concreto e impressoras 3D", acrescentou.

A cientista afirmou que a ideia, em relação a alimentos impressos, é que os usuários possam escolher os pratos dos melhores chefs e imprimir os alimentos em casa de acordo com sua dieta ou interesse.

"A revolução dos smart phones já marcou o começo da revolução da casa inteligente, que terá implicações muito positivas em nossa forma de viver", disse o responsável pela SmartThings na Grã-Bretanha, James Monighan.

Medicina e espaço
O relatório faz previsões tanto para a saúde individual como para viagens e colonização interplanetária.
Por exemplo: daqui a cem anos as pessoas poderão ter em casa dispositivos que confirmarão se elas estão mesmo doentes e fornecerão remédios ou entrarão em contato com um médico, se for necessário.

O relatório também sugere que o progresso na tecnologia espacial vai fazer com que seja possível para que os humanos iniciem colônias fora da Terra, "primeiro na Lua, em Marte e depois outros lugares mais além na galáxia".
"Há cada vez mais pessoas vivendo em grandes cidades e temos que conseguir gerenciar estas cidades no futuro", afirmou Aderin-Pocock.

"É questão de pensar de forma criativa e apresentar ideias originais. Pode ser que algumas destas ideias aconteçam e que outras não, mas é bom especular e pensar o que poderia acontecer", disse.

"Há dez anos a tecnologia das coisas era inconcebível. E nossas vidas hoje em dia são irreconhecíveis para quem viveu há um século."

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sábado, 20 de fevereiro de 2016

Colecionador de Sorocaba reúne mais de 2 mil latas de cerveja: 'É um vício'

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André Rodrigues começou coleção ainda na infância e não parou mais.
Itens são organizados por continentes e temas esportivos, como futebol.

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Amanda CamposDo G1 Sorocaba e Jundiaí
20/02/2016 08h15 - Atualizado em 20/02/2016 11h27
Postado às 14h40m

Coleção com mais de 2 mil latas de cerveja fica exposta na casa de André, em Sorocaba  (Foto: Carlos Dias/G1)Coleção com mais de 2 mil latas de cerveja na casa de André, em Sorocaba (Foto: Carlos Dias/G1)

A vitória do Brasil sobre a Venezuela por 4 a 0 durante as Eliminatórias para a Copa do Mundo, em 1993, marcou a vida do engenheiro da computação André Rodrigues, de 33 anos. 

E não foi por causa do placar. Naquele 5 de setembro, as atenções de Rodrigues, com então 11 anos, se voltaram para o que hoje se tornou uma coleção preciosa com mais de 2 mil itens: uma lata de cerveja.

"Estávamos em um churrasco na casa do meu tio e o pessoal estava falando de colecionadores. Foi quando eu vi as latas de cerveja que o pessoal bebia. Achei tão diferentes e bonitas que guardei e não parei mais. Eu não me desfaço delas de jeito nenhum", brinca.
Mais de duas décadas depois e com milhares de latas reunidas, o morador de Sorocaba (SP) não esconde o orgulho de ver prateleiras enormes, além de armários e caixas de papelão, repletas dos objetos com formas, tamanhos, cores e temas diferentes. 

Os itens, organizados por continentes e temas esportivos, são obtidos por meio de leilões virtuais e barganhas, como explica o colecionador.
Lata de ferro histórica da cerveja Bieckert foi adquirida pela internet (Foto: Carlos Dias/G1)
Lata de ferro histórica da cerveja argentina Bieckert
(Foto: Carlos Dias/G1)


"Há ainda vários amigos que me presenteiam com as latas de vários países. Eles me mandam foto e se eu digo que não tenho [a lata], eles me presenteiam. Além disso, participo de grupos no whatsapp e na internet. Falo com colecionadores do mundo inteiro", afirma.

Até o irmão dele, o engenheiro eletricista Rafael Rodrigues Fernandes, 30 anos, aprendeu que o presente ideal para o colecionador é fabricado com aço e ferro, dependendo do ano, modelo e da fabricação da lata de cerveja.

"Às vezes me bate uma dúvida se ele [André] já tem uma determinada lata. Então, tiro foto e mando para ele. Na hora ele já responde. E nem precisa vir com cerveja. Fui para a Alemanha e voltei com uma mala a mais cheia de presentes para o André: várias latas vazias", diverte-se.
Não é apenas Rafael que "sofre" com o vício de Rodrigues: sobrou até para o cãozinho dos irmãos, um Boston Terrier de 3 anos, batizado com o nome de uma das marcas de bebida favoritas do colecionador. "Quando vi, falei: ele vai se chamar Guinness. Ele tem cara de Guinness, não tem?", brinca.
Guinness, um Boston Terrier de 3 anos, foi 'homenageado' com uma das cervejas favoritas de André (Foto: Carlos Dias/G1)
Guinness, um Boston Terrier de 3 anos, foi
'homenageado' (Foto: Carlos Dias/G1)


Cevada pelo mundo
Por causa do trabalho, o engenheiro viaja para vários países e cidades, o que facilita a compra dos objetos. Geralmente, antes de conhecer um local novo, ele pesquisa sobre os rótulos mais vendidos e as bebidas artesanais mais gostosas. Foi assim no Chile, Colômbia, México, Peru, Panamá e Coreia do Sul. Mas é no Brasil que ele encontra o sabor que mais agrada seu paladar.

"Na minha opinião, a melhor de todas é a holandesa Heineken. A mexicana Tecate também é muito gostosa. Os sabores são fortes e encorpados, do jeito que eu gosto", diz. Questionado sobre a pior, ele não titubeou: "As cervejas fabricadas na Ásia são muito aguadas, até meio doces. Não gostei. São horríveis." 

Mas nem sempre o sabor é levado em consideração quando o engenheiro vai adquirir a bebida. Segundo ele, as formas, cores e temas da lata são prioridades. "Às vezes eu sou obrigado a esvaziar as latas sem tomar uma gota, só para abrir espaço na mala e trazer para a minha coleção. O sabor é o menos importante", afirma.
Latas de cerveja de André têm diversos temas, entre eles, o futebol (Foto: Carlos Dias/G1)Latas de cerveja de André têm diversos temas, entre eles, o futebol (Foto: Carlos Dias/G1)

Cerveja azul
Entre os itens, uma se destaca pela cor e descrição: a Okhotsk Blue, uma cerveja azul fabricada pela empresa japonesa Abashiri Beer. Segundo descrição da marca, a tonalidade é resultado da mistura de algas, flores do oeste japonês e da água de icebergs derretidos do mar de Okhotsk, utilizados na fabricação.

Rodrigues diz ter adquirido a lata pela internet e afirma ser um dos rótulos mais exóticos - e menos saborosos - da coleção.
Há latas de várias partes do mundo, como Japão e Panamá (Foto: Carlos Dias/G1)
Há latas de várias partes do mundo, como Japão
e Panamá (Foto: Carlos Dias/G1)


"A cor é bem azul mesmo, mas o sabor é horrível. Não recomendo. Mas a lata é incrível", diverte-se.
Há ainda latas inspiradas em ídolos do rock, como Ozzy Osbourne, e dezenas que homenageiam a National Football League (NFL), dos Estados Unidos. 

Algumas delas ele conserva com a cerveja dentro. Outras ele precisou esvaziar. "Várias vazaram ao longo dos anos por causa das rachaduras nas embaladens. Deu uma grande dor de cabeça", lembra.

Sobre o futuro da coleção, Rodrigues diz que não deve parar de adquirir as latas tão cedo. Mas afirma que uma coisa é certa: nunca se livrará delas. "A meta é aumentar o número. Eu confesso que é quase um vício", disse.
André recebe latas de presente de amigos e também do irmão, Rafael (Foto: Carlos Dias/G1)André recebe latas de presente de amigos e também do irmão, Rafael (Foto: Carlos Dias/G1)

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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

De cavalos marinhos a águas-vivas: as belezas dos oceanos em um prêmio de fotografia submarina

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Fotos incluem um cavalo marinho dourado, um urso que pesca em um lago e uma tartaruga que engoliu uma água-viva.

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Da BBC
19/02/2016 17h49 - Atualizado em 19/02/2016 17h49
Postado às 18h35m
Veja as fotos ganhadoras de um dos mais importantes concurso de fotografia submarina da Grã-Bretanha.

Entre as vencedoras estão imagens de uma tartaruga comendo uma água viva e um urso durante uma pescaria.

O prêmio principal foi dado à foto de um cavalo marinho dourado do Mediterrâneo. Você pode ver mais fotos ganhadoras no site UPY: www.upylondon.com.
Retrato de um colorido cavalo marinho tirado em Trieste, na Itália. Esta foto foi batizada de 'Gold' pelo fotógrafo Davide Lopresti e ganhou o primeiro prêmio da Competição de Fotografia Submarina do Reino Unido deste ano (Foto: Davide Lopresti/UPY)Retrato de um colorido cavalo marinho tirado em Trieste, na Itália. Esta foto foi batizada de 'Gold' pelo fotógrafo Davide Lopresti e ganhou o primeiro prêmio da Competição de Fotografia Submarina do Reino Unido deste ano. A imagem celebra o retorno dos cavalos marinhos a áreas do Mediterrâneo que começaram a ser preservadas da pesca predatória (Foto: Davide Lopresti/UPY)

O título de fotógrafo submarino britânico do ano foi concedido a Dan Bolt, de Devon, por sua foto 'catshark Supernova' (Foto: Dan Bolt/UPY)
O título de fotógrafo submarino britânico do ano foi concedido a Dan Bolt, de Devon, por sua foto 'catshark Supernova' (Foto: Dan Bolt/UPY)

Pier Mane, da África do Sul, recebeu o título de Fotógrafo Submarino Iniciante do ano por sua imagem 'Three Pillars', captada nas Bahamas (Foto: Pier Mane/UPY)
Pier Mane, da África do Sul, recebeu o título de Fotógrafo Submarino Iniciante do ano por sua imagem 'Three Pillars', captada nas Bahamas (Foto: Pier Mane/UPY)

Marty Engels Dunmore, de Suffolk, foi nomeado a Mais Promissora Fotógrafa Britânica Submarina por sua imagem "Fired Up" no naufrágio Kittiwake, na Grande Cayman (Foto: Marty Engels Dunmore/UPY)Marty Engels Dunmore, de Suffolk, foi nomeado a Mais Promissora Fotógrafa Britânica Submarina por sua imagem 'Fired Up' no naufrágio Kittiwake, na Grande Cayman (Foto: Marty Engels Dunmore/UPY)

O primeiro lugar na categoria Internacional Grande Angular foi obtido por Mike Korostelev por esta foto feita no lago Kuril, na Rússia. 'Eu construí uma jaula para ficar protegido enquanto fotografava o urso pescando', disse ele (Foto: Mike Korostelev/UPY)
O primeiro lugar na categoria Internacional Grande Angular foi obtido por Mike Korostelev por esta foto feita no lago Kuril, na Rússia. 'Eu construí uma jaula para ficar protegido enquanto fotografava o urso pescando', disse ele (Foto: Mike Korostelev/UPY)

Thomas Heckmann foi o vencedor na categoria Internacional Naufrágios, com uma imagem captada em Curaçao (Foto: Thomas Heckmann/UPY)Thomas Heckmann foi o vencedor na categoria Internacional Naufrágios, com uma imagem captada em Curaçao. 'Eu não pude submergir porque tinha que cuidar de Maja, minha filha de 5 anos que não sabe mergulhar sozinha. Então minha única possibilidade era fazer uma foto a partir da superfície", disse Heckmann (Foto: Thomas Heckmann/UPY)

7) Um mergulho matinal nas ilhas Similan deu a Richard Carey a oportunidade de tirar esta foto de uma tartaruga comendo uma água-viva. A imagem venceu na categoria Comportamento Internacional (Foto: Richard Carey/UPY) 
Um mergulho matinal nas ilhas Similan deu a Richard Carey a oportunidade de tirar esta foto de uma tartaruga comendo uma água-viva. A imagem venceu na categoria Comportamento Internacional (Foto: Richard Carey/UPY)

8) A categoria Grande Angular Britânica foi para Marcus Blachford. 'Apesar de isso parecer um mergulho fotográfico não planejado, os dois - modelo e fotógrafo - sabiam exatamente o que estavam fazendo', disseram os juízes (Foto: Marcus Blatchford/UPY)
A categoria Grande Angular Britânica foi para Marcus Blachford. 'Apesar de isso parecer um mergulho fotográfico não planejado, os dois - modelo e fotógrafo - sabiam exatamente o que estavam fazendo', disseram os juízes (Foto: Marcus Blatchford/UPY)

'Enquanto eu tentava fotografar trutas, em um projeto de ano inteiro com um pau de selfie caseiro, patos tentaram roubar a comida que atraia as trutas para perto da câmera', disse Paul Colley, primeiro lugar da categoria Compactos Britânicos (Foto: Paul Colley/UPY)'Enquanto eu tentava fotografar trutas, em um projeto de ano inteiro com um pau de selfie caseiro, patos tentaram roubar a comida que atraia as trutas para perto da câmera', disse Paul Colley, primeiro lugar da categoria Compactos Britânicos (Foto: Paul Colley/UPY)

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