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terça-feira, 10 de junho de 2025

Ameaça de bomba atômica: qual o tamanho do arsenal nuclear da Rússia

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Presidente russo Vladimir Putin e assessores têm feito ameaças nucleares à Ucrânia, caso o país tente retomar territórios conquistados durante a guerra.
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Por Redação g1

Postado em 10 de Junho de 2.025 às 10h35m

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Tensão entre Trump e Putin aumenta em meio à intensificação do conflito na Ucrânia; Rússia cita risco de 3ªGuerra Mundial — Foto: Reprodução/TV Globo
Tensão entre Trump e Putin aumenta em meio à intensificação do conflito na Ucrânia; Rússia cita risco de 3ªGuerra Mundial — Foto: Reprodução/TV Globo

O aumento da tensão na guerra entre Rússia e Ucrânia fica cada dia mais evidente, principalmente após o ataque com drones feito em território russo há cerca de uma semana, no domingo (1º).

Nesta segunda-feira (9), um assessor do presidente da Vladimir Putin ameaçou uma "guerra nuclear" caso Ucrânia e Otan (Aliança Militar do Atlântico Norte) tentem reaver territórios ocupados pelas tropas russas no país, segundo a agência estatal russa Tass.

Vladimir Medinski, assessor de Putin que também lidera a delegação russa nas negociações diretas com a Ucrânia pelo fim do conflito, disse que seria "o fim do mundo" caso não haja a assinatura de uma "paz verdadeira" para encerrar a guerra. Ameaças de uso de armas nucleares não são novidade no conflito entre os dois países, que já dura três anos.

A Rússia, que herdou as armas nucleares da União Soviética, possui o maior número de ogivas nucleares do mundo, segundo a Federação dos Cientistas dos EUA, um think tank (instituto de análises políticas) americano (FAS, em inglês). Ogiva é uma arma nuclear guardada em uma cápsula para ser colocada na parte cilíndrica de um foguete, míssil ou projétil.

Essa quantidade de ogivas significa, na prática, que a Rússia poderia destruir o mundo "várias vezes", segundo a agência Reuters.

Nesta reportagem você vai ler alguns fatos sobre o arsenal nuclear da Rússia e o contexto no qual o país comandado por Vladimir Putin se encontra:

Durante a Guerra Fria, a União Soviética chegou a ter 40 mil ogivas simultaneamente, enquanto os EUA possuíam cerca de 30 mil.

Putin controla 5.580 ogivas, segundo a Federação dos Cientistas dos EUA.

Destas, 4.380 estão armazenadas para uso em lançadores estratégicos de curta e de longa distância e outras 1.200 estão “aposentadas” – fora do arsenal oficial, mas provavelmente intactas, guardadas em bunkers –, de acordo com a FAS.

Das que estão armazenadas, 1.710 estão posicionadas: são cerca de 870 em mísseis balísticos para lançamento em terra, cerca de 640 para lançamento de submarinos e possivelmente 200 em bases aéreas, diz a Federação dos Cientistas.

Lançador de armas nucleares russo — Foto: Arte g1
Lançador de armas nucleares russo — Foto: Arte g1

Em quais situações armas nucleares seriam usadas?

A Rússia publicou em novembro de 2024 um novo texto de sua doutrina nuclear, na qual são estabelecidas as condições em que um presidente russo pode considerar usar uma arma nuclear:

  • como resposta a um ataque à Rússia com armas nucleares ou outras armas de destruição em massa;
  • no caso de uma ameaça crítica à soberania ou integridade territorial do Estado.
Rússia volta a atacar capital ucraniana com drones e mísseis
Rússia volta a atacar capital ucraniana com drones e mísseis

Quem dá a ordem para o lançamento de uma arma nuclear na Rússia?

Vladimir Putin é o principal responsável pela decisão sobre o uso de armas nucleares russas. Uma maleta nuclear, que possibilita o lançamento de ogivas, está sempre com o presidente.

Acredita-se que o ministro da Defesa russo, Andrey Belousov, e o chefe do Estado-Maior russo, Valery Gerasimov, também tenham uma dessas maletas.

A maleta nuclear é uma ferramenta de comunicação que conecta o presidente aos seus principais militares e, em seguida, às forças de foguetes através da rede de comando e controle eletrônico altamente secreta chamada "Kazbek".

Ela funciona assim: se a Rússia considerar que está sofrendo um ataque nuclear, Putin abre a maleta e envia uma ordem de lançamento direto para o comando do Estado-Maior e unidades de comando de reserva que detêm códigos nucleares. Tais ordens se propagam rapidamente por diferentes sistemas de comunicação para unidades de força de foguetes estratégicos, que então lançam mísseis, que poderiam ter os Estados Unidos e a Europa como alvos.

Se um ataque nuclear for confirmado, Putin também poderia ativar um sistema de último recurso, chamado "Dead Hand" ou "Perimetr", em que computadores decidiriam o dia do juízo final. Um foguete de controle ordenaria ataques nucleares de todo o arsenal russo.

Putin afirmou que a Rússia consideraria testar uma arma nuclear caso os Estados Unidos o fizessem.

Em 2023, o presidente russo assinou uma lei que retirou a Rússia do Tratado de Proibição Total de Testes Nucleares (CTBT, na sigla em inglês).

Até hoje, a Rússia pós-soviética não realizou nenhum teste nuclear.

Segundo a Associação de Controle de Armas, organização sediada nos EUA, desde o colapso da União Soviética, em 1991, apenas alguns países testaram armas nucleares: os Estados Unidos testaram pela última vez em 1992; China e França, em 1996; Índia e Paquistão, em 1998; e Coreia do Norte, em 2017.

A União Soviética testou pela última vez em 1990.

O Tratado de Proibição Total de Testes Nucleares foi assinado pela Rússia em 1996 e ratificado em 2000. Os Estados Unidos assinaram o tratado em 1996, mas ainda não o ratificaram.

Novas armas nucleares

Os EUA afirmaram em 2022, em sua Revisão da Posição Nuclear, que Rússia e China estavam expandindo e modernizando suas forças nucleares, e que Washington (capital dos EUA) deveria adotar uma postura baseada no controle de armas, de forma a evitar corridas armamentistas de alto custo.

Ao mesmo tempo em que a retórica nuclear da Rússia é motivo de preocupação, o arsenal e as operações nucleares russas mudaram pouco desde as nossas estimativas de 2023 para além do atual processo de modernização, diz a FAS em sua análise de 2024.

No futuro, porém, o número de ogivas disponibilizadas para as forças estratégicas russas pode aumentar, com mísseis de ogiva única dando lugar a mísseis equipados com múltiplas ogivas, completa o FAS.

Guerra, tensões com o Ocidente e eleições

A Rússia está em guerra com a Ucrânia há três anos, após Putin ordenar uma invasão em larga escala em território ucraniano em fevereiro de 2022.

As tensões na guerra estão acirradas nas últimas semanas, após o ataque a drones feito pela Ucrânia em solo russo, o maior ataque do tipo desde o início do conflito.

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segunda-feira, 9 de junho de 2025

Brasil pode perder 18% do PIB até 2050 com crise climática, diz estudo

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Relatório reforça que o custo da inação climática é muito superior ao custo da ação
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Vinícius Murad, da CNN, São Paulo - 
09/06/25 às 18:07:34 | Atualizado 09/06/25 às 18:07:34
Postado em 09 de Junho de 2.025 às 20h00m

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Brasil pode perder 18% do PIB até 2050 com crise climática, diz estudo  • BCG analysis
O Brasil está em segundo lugar na lista de regiões mais vulneráveis economicamente às mudanças climáticas, segundo projeção divulgada no relatório Landing the Economic Case for Climate Action with Decision Makers, publicado pela Universidade de Cambridge e o Boston Consulting Group (BCG), em março de 2025. A estimativa é de que o país poderá perder 18% do Produto Interno Bruto (PIB) até 2050 caso a atual trajetória de aquecimento global — estimada em 3 °C até o fim do século — não seja revertida.

A projeção coloca o Brasil atrás apenas do Oriente Médio, que lidera o ranking global com perda estimada de 19% do PIB. O levantamento considerou dados do NGFS (Network for Greening the Financial System) e avaliou os impactos econômicos diretos e indiretos da elevação da temperatura média global em cada região.

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Ranking global de perdas estimadas de PIB até 2050:

  1. Oriente Médio: –19%
  2. Brasil: –18%
  3. Índia: –17%
  4. Ásia: –16%
  5. África: –16%
  6. Austrália: –15%
  7. América Latina: –14%
  8. China: –14%
  9. Estados Unidos: –10%
  10. Europa: –9%

O relatório destaca que os danos econômicos decorrem principalmente da perda de produtividade e da redução da acumulação de capital, mais do que da destruição física causada por desastres naturais. Setores como agricultura, infraestrutura e indústria serão especialmente impactados em países tropicais e emergentes.

Os autores alertam que os efeitos já são perceptíveis antes de 2050, e que as perdas econômicas tendem a se intensificar. Segundo o estudo, limitar o aquecimento global a menos de 2 °C, conforme o Acordo de Paris, pode reduzir drasticamente essas perdas — mas para isso seriam necessários investimentos significativos e urgentes em mitigação e adaptação.

O relatório reforça ainda que o custo da inação climática é muito superior ao custo de agir. A estimativa é que deixar de agir resultará em perdas de até 27% do PIB global acumulado até 2100, enquanto as ações necessárias para conter os danos custariam entre 1% e 2%.

Tópicos

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SUV da chinesa Changan é flagrado em Santos e sinaliza retorno da marca ao Brasil

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Uni-T tem motor 1.5 turbo de 177 cv, câmbio automatizado e design moderno com maçanetas escamoteáveis e painel digital. Não há previsão de chegada ao Brasil.
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Por André Fogaça, g1 — São Paulo

Postado em 09 de Junho de 2.025 às 19h00m

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Changan Uni-T é flagrado em Santos (SP) — Foto: Tassio Ricardo/g1
Changan Uni-T é flagrado em Santos (SP) — Foto: Tassio Ricardo/g1

Após a chegada da GAC, uma nova marca chinesa se prepara para estrear no Brasil: a Changan. Um de seus modelos, o Changan Uni-T, foi visto em testes na cidade de Santos (SP) e as imagens foram cedidas pelo leitor Tassio Ricardo.

O Changan Uni-T apresenta um design típico dos modelos chineses mais modernos. A luz de rodagem diurna (DRL) é longa e separada dos faróis, enquanto as maçanetas são escamoteáveis.

Sob o capô, o Changan Uni-T vendido na China vem equipado com um motor 1.5 turbo de 177 cv de potência e 30,5 kgfm de torque, acoplado a um câmbio automático de dupla embreagem. O modelo é movido exclusivamente a gasolina, sem sistema híbrido.

Por dentro, o Uni-T conta com um painel digital de 12,3 polegadas e uma central multimídia de 12,8 polegadas, equipada com GPS integrado e sistema de reconhecimento de voz.

O veículo é um SUV cupê com 4,51 metros de comprimento, de dimensões semelhantes a um Chery Tiggo 7 (4,50m) ou Kia Sportage (4,52m).

Changan Uni-T

Changan Uni-T

Changan Uni-T

Changan Uni-T

Changan Uni-T

Changan Uni-T — Foto: divulgação/Changan

Changan Uni-T — Foto: divulgação/Changan

Changan Uni-T — Foto: divulgação/Changan

Changan Uni-T — Foto: divulgação/Changan
Changan Uni-T — Foto: divulgação/Changan

Quem é a Changan?

A Changan não é inédita no Brasil. A marca comercializou veículos comerciais leves entre 2006 e 2016, sob o nome de Chana Motors. Em 2011, passou a adotar o nome Changan, antes de encerrar suas atividades no país.

O retorno da marca já vinha sendo especulado no mercado, mas até o momento não há confirmação oficial da própria empresa ou de qualquer representante (como ocorre com a parceria entre Caoa e Chery).

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VÍDEO: chinesa Yadea mostra moto que anda sozinha em evento em SP

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Marca chinesa estreia no Brasil com modelos entre R$ 13 mil e R$ 28 mil. Scooter autônoma, que ainda está em fase de testes, roubou a cena no Festival Interlagos.
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Por Vinicius Montoia, g1 — São Paulo

Postado em 09 de Junho de 2.025 às 06h00m

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Yadea estreia no Brasil com moto autônoma e desafia gigantes como Honda e Yamaha
Yadea estreia no Brasil com moto autônoma e desafia gigantes como Honda e Yamaha

A Yadea, uma das maiores fabricantes de motos elétricas do mundo, apresentou na semana passada, durante o Festival Interlagos, sua primeira scooter autônoma.

O modelo ainda está em fase de testes e não há previsão de lançamento comercial. No entanto, chamou a atenção do público por sua capacidade de se locomover sozinha, mesmo sem condutor.

De acordo com executivos da marca, o protótipo já está em fase de testes em países como Tailândia, China e México.

A scooter é equipada com um sistema de giroscópio com auto balanceamento, que permite que ela permaneça em pé sozinha. Pode se mover para frente e para trás por meio de comandos enviados via aplicativo, seja pelo celular ou computador.

O sistema não serve como modo de pilotagem, apenas para pequenas manobras. De acordo com a Yadea, a tecnologia facilita o encaixe em espaços reduzidos e pode ser especialmente útil em grandes centros urbanos, como São Paulo.

Yadea autônoma, a scooter elétrica chinesa que anda sozinha — Foto: André Fogaça | g1

A Yadea não é pioneira nesse tipo de inovação. Em 2017, a Honda apresentou o conceito assistente de pilotagem, voltado à prevenção de quedas. Já em 2018, a BMW revelou sua primeira moto autônoma, com foco em segurança e controle em situações de emergência.

Mais recentemente, em 2023, a Yamaha apresentou o conceito Motoroid2, capaz de manter o equilíbrio mesmo com um piloto a bordo — algo que a scooter da Yadea ainda não é capaz de fazer.

Todos esses modelos seguem em fase de desenvolvimento.

Enquanto a scooter autônoma ainda é um conceito, outros modelos da Yadea já têm lançamento confirmado no Brasil.

Um deles é a Keeness, uma moto elétrica do tipo naked, com design agressivo e assento elevado na parte traseira. O modelo chegará ao mercado em agosto, com preço inicial de R$ 28.900.

A Keeness entrega desempenho comparável ao de uma moto a combustão de 125 cilindradas. Equipada com um motor de 11 kW, pode atingir até 100 km/h e oferece torque de 30 kgfm. A energia é fornecida por duas baterias de lítio de 72V, que garantem autonomia de até 129 km.

Yadea Keeness será vendida a partir de agosto por R$ 28.900 — Foto: Divulgação | Yadea
Yadea Keeness será vendida a partir de agosto por R$ 28.900 — Foto: Divulgação | Yadea

Entre os recursos de segurança e conectividade, estão os freios combinados (sem ABS), chave digital compartilhável, desbloqueio via aplicativo e conexão Bluetooth.

Outro modelo que será lançado é a Owin, um veículo autopropelido que não exige CNH nem emplacamento.

Com design inspirado na clássica Piaggio Vespa, a Owin será vendida por R$ 13.900 a partir do fim de junho, na primeira concessionária da marca no Brasil, localizada no bairro do Butantã, em São Paulo.

Yadea Owin será vendida a partir desse mês por R$ 13.900 — Foto: Divulgação | Yadea
Yadea Owin será vendida a partir desse mês por R$ 13.900 — Foto: Divulgação | Yadea

A Owin conta com dois modos de condução (Eco e Sport) semelhantes aos da Yamaha Neo’s. Sua bateria de 60V proporciona autonomia de até 71 km, com recarga completa em cerca de cinco horas. O modelo tem garantia de dois anos.

Escolher o Brasil como mercado de estreia desses modelos reforça nosso compromisso com soluções de mobilidade mais inteligentes, seguras e sustentáveis, afirmou He Dongsheng, diretor-geral de marketing da Yadea para a América do Sul.

A Yadea conta com uma rede global de mais de 40 mil pontos de venda e planeja inaugurar mais de 300 unidades no Brasil nos próximos três anos. Desde abril, a empresa já produz motos e acessórios na Zona Franca de Manaus.

Motos chinesas no Festival Interlagos
Motos chinesas no Festival Interlagos

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