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quarta-feira, 2 de abril de 2025

Dólar opera em queda à espera de anúncio de Trump sobre tarifaço global, no 'Dia da Libertação'

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Na terça-feira (1º), a moeda norte-americana caiu 0,39%, cotada a R$ 5,6833. Já o principal índice da bolsa de valores encerrou com um avanço de 0,68%, aos 131.147 pontos.
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Por Redação g1 — São Paulo

Postado em 02 de Abril de 2.025 às 09h55m

#.* Post. - Nº.\  11.573*.#

Notas de dólar — Foto: Murad Sezer/ Reuters
Notas de dólar — Foto: Murad Sezer/ Reuters

O dólar opera em queda na manhã desta quarta-feira (2), com investidores do mundo todo na expectativa pelo anúncio do presidente americano Donald Trump sobre as tarifas recíprocas que serão aplicadas sobre diferentes países que importam produtos para os Estados Unidos.

Trump tem chamado o dia de hoje de "Dia da Libertação", porque, segundo ele, será a data em que o conjunto de taxas vai libertar os EUA de produtos estrangeiros.

Um anúncio do presidente dos EUA sobre como vai funcionar o tarifaço global está previsto para as 17h, no horário de Brasília (DF), na Casa Branca. As novas tarifas devem entrar em vigor imediatamente após a cerimônia.

A imposição de tarifas de importação é uma das principais promessas de campanha do republicano. Desde que assumiu o atual mandato, ele já decretou tarifas sobre grandes parceiros comerciais, como México e Canadá, além de impor ou ameaçar colocar taxas sobre produtos específicos, como aço, alumínio, automóveis e produtos agrícolas.

O grande temor do mercado é que o tarifaço inicie uma guerra comercial generalizada pelo mundo, em que outros países também elevem suas taxas em resposta às decisões do presidente americano.

No Brasil, o Senado aprovou nesta terça-feira um projeto que cria mecanismos e autoriza o governo a retaliar países ou blocos que imponham barreiras comerciais a produtos brasileiros (entenda mais).

🔎 Tarifas maiores tornam os produtos mais caros, e encarecem também os bens e serviços que dependem desses insumos importados. Isso tende a aumentar a inflação e impactar o consumo.

Por isso, há uma percepção de que os EUA podem passar por um período de desaceleração da atividade econômica, ou até uma recessão da economia — o que tem potencial de afetar o mundo todo.

Nesta terça-feira, o relatório Jolts mostrou que houve uma queda na demanda de mão de obra no país em fevereiro, com uma leitura abaixo das expectativas de mercado. A desaceleração é esperada, mas uma reversão mais abrupta pode ampliar as preocupações quanto à recessão nos EUA.

Além disso, novos dados mostraram que a indústria dos EUA contraiu em março, após dois meses de expansão. O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial caiu de 50,3 para 49,0, segundo o Instituto para Gestão da Oferta (ISM, na sigla em inglês).

Veja abaixo o resumo dos mercados.

Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair

💲Dólar

Às 10h19, o dólar caía 0,37%, cotado a R$ 5,6620. Veja mais cotações.

Na terça-feira (1º), a moeda americana teve queda de 0,39%, cotada a R$ 5,6833.

Com o resultado, acumulou:

  • queda de 1,32% na semana;
  • recuo de 0,39% no mês; e
  • perda de 8,03% no ano.

No mesmo horário, o Ibovespa caía 0,02%, aos 131.126 pontos.

Na terça-feira, o índice teve alta de 0,68%, aos 131.147 pontos.

Com o resultado, o Ibovespa acumulou:

  • queda de 0,57% na semana;
  • avanço de 0,68% no mês; e
  • ganho de 9,03% no ano.

O que está mexendo com os mercados?

O tarifaço de Trump segue mexendo com os ânimos de investidores no mundo inteiro, com a crescente cautela de que a guerra tarifária resulte em inflação e recessão econômica.

O presidente prometeu, ainda no começo do ano, que anunciaria as tarifas recíprocas em 2 de abril, esta quarta-feira. E há muita expectativa por todo o mundo em entender como vão funcionar essas taxas e sobre quais países elas serão cobradas.

Em uma entrevista recente à Fox Business, o assessor Kevin Hassett disse que o foco do governo americano seria cobrar essas tarifas sobre um grupo de 10 a 15 países, que são o que têm os piores desequilíbrios tarifários com os EUA. Ele não disse quais são esses países, porém.

No domingo (30), no entanto, Trump disse que essa aplicação de tarifas "começaria com todos os países" e complementou que "essencialmente, todos os países dos quais estamos falando".

Nos últimos meses, Trump falou sobre diversos países.

Começou com o México e o Canadá, aos quais o presidente aplicou uma taxa de 25% sobre todas as importações, que está temporariamente suspensa para produtos que fazem parte do acordo comercial entre os países. Também impôs uma taxa extra de 10% sobre os produtos chineses, elevando as tarifas sobre o país a 20%.

Além disso, Trump já ameaçou impor tarifas sobre produtos da União Europeia, ao etanol do Brasil e, mais recentemente, ao petróleo da Rússia.

Em fevereiro, Trump assinou um memorando que instruía as autoridades comerciais dos EUA a visitarem país por país e elaborarem uma lista de contramedidas personalizadas.

Na semana passada, ele sugeriu que poderia reduzir seus planos recíprocos, talvez em alguns casos impondo tarifas mais baixas do que as cobradas pelos países dos EUA.

Essa incerteza em relação a como devem funcionar as tarifas recíprocas tem aumentado a aversão aos riscos no mercado, levando os investidores a priorizarem os ativos e moedas mais seguros, como o dólar.

Na União Europeia, uma das regiões mais citadas por Trump, as autoridades se mobilizam para reagir. A chefe do Executivo da UE, Ursula von der Leyen, disse nesta terça que tem um "plano forte" para retaliar as tarifas dos EUA, embora prefira negociar uma solução.

Na segunda, a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, disse que a guerra comercial iniciada pelos EUA deve levar a Europa à "independência".

"Ele chama de 'Dia da Libertação' nos Estados Unidos, mas eu vejo como um momento em que devemos decidir juntos como controlar de melhor maneira o nosso destino e acredito que é um passo para a independência", declarou à rádio France Inter, antes de enfatizar um "momento existencial para a Europa".

Lagarde também afirmou que "para estar em uma boa posição de negociação, devemos demonstrar que não estamos prontos para nos curvar", além de afirmar que uma guerra comercial só cria perdedores.

A presidente do BCE reafirmou sua estimativa de uma redução de cerca de 0,3 ponto percentual para a Europa no primeiro ano de tarifas sobre as importações dos EUA provenientes da Europa.

Ela acrescentou que, se a Europa responder com medidas recíprocas, o crescimento será ainda menor, com queda de 0,5 ponto percentual.

O mercado também teme que a política tarifária de Trump aumente a inflação e provoque uma redução na atividade econômica dos EUA.

*Com informações das agências de notícias Reuters e AFP

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terça-feira, 1 de abril de 2025

Lista de bilionários da Forbes: Elon Musk é homem mais rico do mundo em 2025; veja o top 10

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Elon Musk ficou no topo da lista apesar das fortes quedas nas ações da Tesla. Ele é seguido por Jeff Bezos, fundador da Amazon, e Mark Zuckerberg, CEO da Meta.
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Por Redação g1 — São Paulo

Postado em 01 de Abril de 2.025 às 07h50m

#.* Post. - Nº.\  11.572*.#

Bilionários em 2025 — Foto: Arquivo pessoal
Bilionários em 2025 — Foto: Arquivo pessoal

O fundador da Tesla, Elon Musk, lidera o ranking anual de bilionários da revista Forbes em 2025, publicado nesta terça-feira (1°). Ele acumula um patrimônio de US$ 342 bilhões.

No ano passado, o francês Bernard Arnault, presidente do grupo de luxo LVMH, ocupava a primeira posição, mas foi ultrapassado por Musk no mês seguinte à divulgação da lista. Hoje, ele está em quinto lugar, com US$ 178 bilhões.

A segunda e a terceira posição são ocupadas por Mark Zuckerberg, CEO da Meta, e Jeff Bezos, fundador da Amazon , respectivamente.

A primeira mulher da lista ocupa apenas o 15° lugar. É a norte-americana Alice Walton, herdeira do Walmart, que acumula US$ 101 bilhões.

Veja quem são os 10 homens mais ricos do mundo e de onde vêm as suas fortunas.

1. Elon Musk, CEO da Tesla

Elon Musk participa de um almoço no Capitólio em Washington, DC, em 5 de março de 2025 — Foto: REUTERS/Kent Nishimura
Elon Musk participa de um almoço no Capitólio em Washington, DC, em 5 de março de 2025 — Foto: REUTERS/Kent Nishimura

Com uma fortuna acumulada em mais de US$ 340 bilhões, Elon Musk é dono da Tesla, fabricante de carros que foi uma das primeiras a apostar somente em modelos elétricos.

Ele lidera o ranking apesar das fortes quedas nas ações da montadora, que reduziram significativamente a sua fortuna em 2025.

Musk também comanda a rede social X e a SpaceX, empresa de voos espaciais, além de ter sido um dos fundadores da OpenAI, criadora do ChatGPT.

Filho mais velho de um sul-africano e de uma canadense de classe alta, o empresário nasceu em Pretória, na África do Sul, em 1971. Ele já foi casado duas vezes e teve 12 filhos.

Atualmente, o bilionário também faz parte da equipe de governo dos Estados Unidos, do presidente Donald Trump, de quem é um dos principais aliados e ajudou a eleger.

Musk comanda o Departamento de Eficiência (DOGE), uma espécie de conselho voltado para cortes de gastos públicos.

Filha trans de Elon Musk chama pai de 'patético'; saiba quem é Vivian Jenna Wilson

2. Mark Zuckerberg, cofundador da Meta

Mark Zuckerberg, CEO da Meta — Foto: AP Photo/David Zalubowski
Mark Zuckerberg, CEO da Meta — Foto: AP Photo/David Zalubowski

Mark Zuckerberg criou o Facebook em 2004, quando tinha 19 anos. Ele abriu o capital da empresa em 2012 e, hoje, detém cerca de 13% das ações do grupo, que comanda também marcas como Instagram, WhatsApp e Threads.

Desde 2021, o nome da empresa foi mudado para Meta, a fim de mudar o foco da empresa para o metaverso — uma estratégia que até o momento não mostrou resultados.

Mas a Meta passou por uma valorização recente, acompanhando o otimismo com o setor de tecnologia, em meio ao avanço dos estudos e da empolgação com a inteligência artificial. Em agosto, Zuckerberg voltou ao pódio de mais ricos, desbancando Arnault, da LVMH.

Esta é a primeira vez que ele ocupa o segundo lugar do ranking anual da Forbes. Sua fortuna é estimada em US$ 216 bilhões.

3. Jeff Bezos, fundador da Amazon

Lauren Sanchez e Jeff Bezos chegam à festa do Oscar da Vanity Fair após a 97ª edição do Oscar, em Beverly Hills, Califórnia, EUA, em 2 de março de 2025 — Foto: REUTERS/Danny Moloshok
Lauren Sanchez e Jeff Bezos chegam à festa do Oscar da Vanity Fair após a 97ª edição do Oscar, em Beverly Hills, Califórnia, EUA, em 2 de março de 2025 — Foto: REUTERS/Danny Moloshok

Nascido em 12 de janeiro de 1964 em Albuquerque, no Novo México, o americano Jeff Bezos é formado em engenharia elétrica e ciências da computação pela Universidade de Princeton.

Ele começou a carreira em Wall Street, que deixou para fundar a Amazon em 1994, ainda como uma loja online de livros chamada de "Cadabra".

Com o passar dos anos, a companhia se tornou uma gigante do varejo ao redor do mundo, comercializando itens de diversos segmentos.

Bezos deixou o cargo de CEO da Amazon em 2021. Ele queria mais tempo e energia para focar no jornal "Washington Post", do qual também é dono desde 2013, e na Blue Origin, sua empresa aeroespacial. Hoje, acumula mais de US$ 200 bilhões.

Sua fortuna é estimada em US$ 215 bilhões.

Larry Ellison, fundador da Oracle. — Foto: Oracle PR via Hartmann Studios
Larry Ellison, fundador da Oracle. — Foto: Oracle PR via Hartmann Studios

Larry Ellison é presidente, diretor de tecnologia e cofundador da gigante de software Oracle, da qual possui cerca de 40%, de acordo com a Forbes. Ele deixou o cargo de CEO da empresa em 2014, após 37 anos no comando.

No ano passado, Ellison ganhou posições no ranking com a valorização da Oracle em meio ao esforço para incorporar inteligência artificial aos seus serviços em nuvem, o que impulsionou os resultados do primeiro trimestre e ajudou a diminuir a diferença em relação aos líderes de mercado.

Além disso, a Oracle está fazendo parcerias com provedores de serviços de nuvem rivais, para tornar mais simples para os clientes conectarem seus dados entre fornecedores.

5. Bernard Arnault, CEO da LVMH, controladora da grife Louis Vuitton

Bernard Arnault, CEO da LVMH, ao chegar para participar de um jantar de estado oficial no Palácio do Eliseu, em Paris, em 6 de maio de 2024. — Foto: Ludovic Marin/AFP
Bernard Arnault, CEO da LVMH, ao chegar para participar de um jantar de estado oficial no Palácio do Eliseu, em Paris, em 6 de maio de 2024. — Foto: Ludovic Marin/AFP

Bernard Arnault é dono da maior empresa de artigos de luxo do mundo. O grupo LVMH reúne 70 grifes – como Louis Vuitton, Dior, Sephora e Tiffany's.

No ano passado, ele ficou em 1º lugar no ranking de bilionários da Forbes, mas uma grande queda na sua fortuna, reflexo do momento ruim que as marcas de luxo vivem no mundo, o fez despencar várias posições.

6. Warren Buffett, megainvestidor

Presidente da Berkshire Hathaway, Warren Buffett, comparece à reunião anual de acionistas da Berkshire Hathaway Inc em Omaha, Nebraska, EUA, em 3 de maio de 2024 — Foto: REUTERS/Scott Morgan
Presidente da Berkshire Hathaway, Warren Buffett, comparece à reunião anual de acionistas da Berkshire Hathaway Inc em Omaha, Nebraska, EUA, em 3 de maio de 2024 — Foto: REUTERS/Scott Morgan

O megainvestidor Warren Buffett, de 94 anos, é dono da Berkshire Hathaway, que possui dezenas de empresas, incluindo a seguradora Geico, a fabricante de baterias Duracell e a rede de restaurantes Dairy Queen.

7. Larry Page, cofundador do Google

Larry Page — Foto: Photo credit: niallkennedy on Visualhunt.com
Larry Page — Foto: Photo credit: niallkennedy on Visualhunt.com

Larry Page e Sergey Brin, que está em 8º lugar no ranking da Forbes, fundaram o Google em 1998. Em 2015, criaram a Alphabet, o "guarda-chuva" debaixo do qual estão as várias empresas do grupo, incluindo o Google Inc, responsável pelo buscador, o YouTube, o Chrome, o Android e o Gmail.

8. Sergey Brin, cofundador do Google

Sergey Brin na festa do Oscar da Vanity Fair após a 97ª edição do Oscar, em Beverly Hills, Califórnia, EUA, em 2 de março de 2025 — Foto: REUTERS/Danny Moloshok
Sergey Brin na festa do Oscar da Vanity Fair após a 97ª edição do Oscar, em Beverly Hills, Califórnia, EUA, em 2 de março de 2025 — Foto: REUTERS/Danny Moloshok

Cofundador do Google, Sergey Brin foi colega de doutorado de Larry Page. Ele se mudou da Rússia para os EUA quando tinha 6 anos de idade, após o antissemitismo contra sua família, segundo a Forbes.

9. Amancio Ortega, CEO da Inditex (dona da Zara)

Amancio Ortega, fundador da Zara. — Foto: Reuters/Miguel Vidal/Foto de arquivo
Amancio Ortega, fundador da Zara. — Foto: Reuters/Miguel Vidal/Foto de arquivo

O espanhol Amancio Ortega é cofundador da Inditex, conhecida por sua rede varejista Zara. Atualmente, aos 89 anos, ele é dono de 60% da empresa, que tem oito marcas e 5 mil lojas ao redor do mundo.

10. Steve Ballmer, ex-CEO da Microsoft

Steve Ballmer — Foto: Arquivo pessoal
Steve Ballmer — Foto: Arquivo pessoal

Steve Ballmer ingressou na Microsoft em 1980 como funcionário número 30 e liderou a empresa entre 2000 e 2014. No mesmo ano em que se aposentou, ele comprou o time de basquete Los Angeles Clippers, da NBA.

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