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segunda-feira, 24 de março de 2025

O menino de Taung, o fóssil que mudou a história ao provar que os humanos se originaram na África

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Fóssil foi descoberto meio século antes de Lucy, ícone dos primórdios da humanidade, e mudou o que se acreditava sobre nossa evolução.
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TOPO
Por BBC

Postado em 24 de Março de 2.025 às 10h30m

#.* Post. - Nº.\  11.561*.#

Hoje sabemos que o 'elo perdido' entre seres humanos e macacos tinha 3 ou 4 anos quando morreu atacado por uma águia — Foto: Science Photo Library
Hoje sabemos que o 'elo perdido' entre seres humanos e macacos tinha 3 ou 4 anos quando morreu atacado por uma águia — Foto: Science Photo Library

Um século atrás, um artigo sobre uma criatura que morreu há mais de 2 milhões de anos começou a transformar nossa visão do curso da evolução humana como a entendemos hoje. Mas não foi nada fácil.

O que é, sem dúvida, um dos fósseis mais importantes já encontrados caiu nas mãos do autor do artigo, Raymond Dart, no dia do casamento de um amigo, que estava sendo realizado em sua casa.

A noiva estava prestes a chegar, e ele era o padrinho, mas não estava totalmente pronto quando viu dois carteiros carregando duas caixas grandes que claramente não eram presentes, contou ele em suas memórias, Aventuras com o Elo Perdido (1959).

Ele esperava essa entrega desde que Josephine Salmons, uma de suas alunas de anatomia, o alertou sobre uma descoberta inesperada.

Mineiros de cal encontraram alguns fósseis enquanto trabalhavam em uma pedreira chamada Taung — que significa "Lugar do Leão" — cerca de 500 quilômetros a noroeste de Joanesburgo, na África do Sul, onde Dart lecionava.

O acadêmico foi professor de anatomia na recém-fundada Universidade de Witwatersrand, conhecida como Wits, por um ano, então ele não tinha apenas equipamentos ou uma biblioteca, mas também um museu com espécimes.

Por isso ele pediu que os fósseis fossem enviados até ele e, ao vê-los chegar, desceu as escadas correndo, seminu.

Embora sua esposa, Dora, tenha implorado para que ele não começasse a vasculhar os escombros até o casamento terminar, ele não conseguiu resistir à tentação.

Menos ainda quando, na segunda caixa, ele avistou, em um pedaço de rocha, um crânio quase invisível.

Ignorando os apelos de Dora, ele pegou uma agulha de tricô e começou a raspar os pedaços de cal e areia. Foi somente quando o noivo ameaçou encontrar outro padrinho que ele de desvencilhou, se não em pensamento, pelo menos fisicamente, do fóssil.

Assim que pôde, ele retomou sua tarefa até obter sucesso.

"A rocha se partiu", ele relembrou em suas memórias.

"O que surgiu foi o rosto de um bebê, uma criança com um conjunto completo de dentes de leite. Duvido que algum pai já tenha se orgulhado tanto de seus filhos quanto eu tive do meu 'bebê de Taung' naquele Natal de 1924."

A descoberta de Dart seria descrita em jornais do mundo todo e ele se tornaria famoso da noite para o dia, mas não de uma forma gentil — Foto: Science Photo Library
A descoberta de Dart seria descrita em jornais do mundo todo e ele se tornaria famoso da noite para o dia, mas não de uma forma gentil — Foto: Science Photo Library

Sobre duas pernas

Aquele rosto não foi a única coisa extraordinária que Dart encontrou.

Ele reconheceu entre os destroços "o que era, sem dúvida, um molde do interior do crânio", que havia sido formado a partir de sedimentos acumulados dentro do crânio.

Sendo um neuroanatomista, especialista em morfologia cerebral, ele sabia "num piscar de olhos que o que eu tinha em mãos não era um cérebro antropoide comum.

"Era uma réplica de um cérebro três vezes maior que o de um babuíno e consideravelmente maior que o de qualquer chimpanzé adulto", escreveria Dart mais tarde.

"Além disso, ele conseguiu ver na parte inferior o que interpretou como o forame magno, o ponto onde a espinha entra na base do crânio", disse o paleontólogo Lee Berger, professor honorário de Wits, à BBC.

Imediatamente, e surpreendentemente, ele deduziu que era um macaco bípede, isto é, um macaco que andava sobre duas pernas.

"Nada parecido com isso havia sido encontrado antes", ele observou.

O tamanho dos dentes, a ausência de uma sobrancelha pronunciada, o formato da testa e do maxilar e o tamanho do cérebro convenceram o cientista de que o fóssil estava mais próximo de um humano do que de um macaco — Foto: Science Photo Library
O tamanho dos dentes, a ausência de uma sobrancelha pronunciada, o formato da testa e do maxilar e o tamanho do cérebro convenceram o cientista de que o fóssil estava mais próximo de um humano do que de um macaco — Foto: Science Photo Library

"Historicamente falando, ele provavelmente se encaixa na definição de elo perdido mais do que qualquer outro", disse o respeitado paleoantropólogo Charles Lockwood à BBC em 2008.

Esta foi a primeira evidência de uma criatura nitidamente parecida com um macaco, mas que, ainda assim, tinha algumas características humanas.

Como Dart escreveu emocionado, "aqui estava uma criatura que ousou competir com o homem".

Suas características eram "surpreendentemente semelhantes", ele acrescentou.

Onde está o berço da humanidade

"Nós realmente não tínhamos ideia de que os humanos tinham evoluído na África até a descoberta do menino de Taung", enfatizou Berger.

"E isso não seria aceito por mais 25 ou 30 anos", acrescentou.

Isso ocorreu apesar do fato de Charles Darwin ter previsto que o berço da humanidade estaria naquele continente 75 anos antes.

Mas a teoria da saída da África do pai da evolução foi descartada após as descobertas do homem de Java (Homo erectus erectus) e do homem de Pequim (Homo erectus pekinensis), que apontaram que o berço da evolução estaria na Ásia.

Ou na Europa, dada a descoberta em 1912 do homem de Piltdown (Eoanthropus dawsonii), um espécime encontrado na Inglaterra com um cérebro do tamanho de um humano e uma mandíbula semelhante à de um macaco.

No entanto, Dart notou uma diferença crucial entre o menino de Taung e esses candidatos ao primeiro parente ancestral humano.

Os outros já eram humanos, embora tivessem características semelhantes às dos macacos.

O menino de Taung não era mais um macaco, mas ainda não era totalmente humano.

Então, convencido de que havia um elo extinto entre nós e nossos ancestrais macacos, ele fez o que qualquer cientista anglo-saxão de sua época teria feito: escreveu ao editor da revista científica britânica Nature.

O Homem de Piltdown sugeriu que o berço da humanidade poderia estar nas Ilhas Britânicas, mas isso acabou se revelando uma farsa engenhosa, descoberta somente em 1953 — Foto: Getty Images via BBC
O Homem de Piltdown sugeriu que o berço da humanidade poderia estar nas Ilhas Britânicas, mas isso acabou se revelando uma farsa engenhosa, descoberta somente em 1953 — Foto: Getty Images via BBC

Sua descoberta foi tão surpreendente que o periódico demorou a publicá-la.

Quando isso aconteceu, seu artigo "Australopithecus africanus o homem-macaco da África do Sul" foi acompanhado por comentários de paleoantropólogos influentes. Todos eram negativos.

Ataques e piadas

Lá estava ele, um australiano que, embora tivesse estudado medicina na Universidade de Sydney antes de ir para o University College de Londres para trabalhar com figuras proeminentes da antropologia, tinha ido para a África do Sul, um lugar pouco conhecido no mapa acadêmico.

Aos 32 anos, ele era chefe do Departamento de Anatomia de uma universidade praticamente desconhecida há pouco mais de um ano e, "por pura sorte", como ele escreveria mais tarde, afirmou ter encontrado o elo perdido.

Além disso, ele chegou a essa conclusão, que considerou irrefutável e transformadora, em questão de poucas semanas.

E ele não teve escrúpulos em anunciá-lo ao mundo sem sequer buscar o apoio de instituições ou cientistas reverenciados.

Tudo isso resultou em uma rejeição amargamente hostil ao seu artigo.

O que Dart descreveu como "o crânio de uma raça extinta de macacos, intermediária entre os antropoides modernos e o homem", era, para os principais cientistas da Europa e dos EUA, nada mais do que "um macaco inconfundível" ou "o crânio deformado de um chimpanzé".

Sua ideia de que os pré-humanos evoluíram na árida savana sul-africana, em vez de em florestas com mais alimentos, foi considerada inaceitável, apesar de seu raciocínio de que "os poderes cerebrais aprimorados que eles possuíam tornaram possível sua existência neste ambiente hostil".

Dart viveu para ver o significado de sua descoberta e a teoria de Darwin corroborada — Foto: Science Photo Library
Dart viveu para ver o significado de sua descoberta e a teoria de Darwin corroborada — Foto: Science Photo Library

Seus colegas ridicularizaram sua sugestão de que as pedras encontradas na pedreira haviam sido usadas como ferramentas pelos australopitecos e as apelidaram de "Dartefatos".

Fora da academia, tanto o menino de Tuang quanto Dart se tornaram alvo de piadas, programas populares e músicas.

Enquanto isso, cristãos praticantes lhe escreveram cartas acusando-o de ser "um traidor de seu Criador" e "um agente ativo de Satanás", desejando que ele "assasse no fogo do inferno".

Quem ri por último...

Passariam-se décadas até que os cientistas começassem a aceitar suas ideias controversas sobre a evolução humana.

Uma mudança de opinião tornou-se inevitável com a descoberta de mais fósseis de australopitecos na África.

Também foi influente o exame do menino de Taung feito pelo anatomista Wilfrid Le Gros Clark em 1946, que confirmou a relação com os hominídeos.

Com a descoberta de Lucy, o famoso esqueleto de um hominídeo da espécie Australopithecus afarensis, em 1974, e de pegadas de 3,5 milhões de anos na Tanzânia entre 1976 e 1978, a teoria da saída da África foi finalmente aceita de forma generalizada.

O menino de Taung acabou se tornando a descoberta do século.

Estudos posteriores confirmaram que Dart estava correto na maioria de suas conclusões, embora alguns aspectos tenham sido refinados à medida que o conhecimento sobre o Australopithecus se acumulou e a tecnologia melhorou.

Agora sabemos que Taung morreu quando tinha cerca de 3 ou 4 anos de idade, não 6 ou 7, como Dart havia estimado.

E que ela foi atacado por uma águia.

Felizmente, Dart viu suas ideias inicialmente rejeitadas serem corroboradas e amplamente aceitas.

Em 1984, a revista americana Science reconheceu sua descoberta como uma das 20 descobertas científicas que moldaram a vida humana no século 20.

Dart morreu quatro anos depois, aos 95 anos.

O sítio arqueológico do crânio de Taung faz parte do Berço da Humanidade, Patrimônio Mundial da Unesco desde 2005.

Pesquisadores descobrem que ratos também fazem primeiros socorros

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domingo, 23 de março de 2025

As guerras de Trump: INFOGRÁFICO mostra movimentos e alvos do presidente dos EUA no tabuleiro global

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Presidente americano move peças e avança contra outros países para atender aos interesses dos EUA. Analistas falam em 'isolacionismo neoimperialista'.
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Por Wesley Bischoff, Bruna Azevedo, g1 — São Paulo

Postado em 23 de Março de 2.025 às 08h00m

#.* Post. - Nº.\  11.560*.#


Foto: Thalita Ferraz/g1

Desde que assumiu o governo dos Estados Unidos, Donald Trump abriu várias frentes de batalha contra rivais e até aliados. Em menos de 60 dias, impôs tarifas, fez ameaças comerciais e sugeriu uma política expansionista. Na área militar, deflagrou uma operação contra os Houthis, aliados do Irã.

♟️ Como em um tabuleiro, Trump move suas peças para atender aos interesses dos EUA. Muitas vezes, usa declarações exageradas para forçar negociações. Veja nos infográficos abaixo as principais jogadas dele.

🎯 Os ataques de Trump não se limitam ao cenário internacional. O presidente lançou uma grande operação de deportação de imigrantes ilegais, defendeu a prisão de estudantes pró-Palestina e extinguiu políticas de diversidade nos órgãos federais.

📉 Internamente, a popularidade de Trump caiu, segundo a média de pesquisas calculada pelo estatístico Nate Silver. Embora tenha apoio no combate à imigração ilegal, há temor de que as tarifas elevem a inflação e o custo de vida. Enquanto isso, líderes de países "rivais" viram a aprovação subir.

🔎 Para Oliver Stuenkel, professor de Relações Internacionais da FGV, o governo reflete a diversidade de visões dentro dos EUA. Segundo ele, há dois grupos principais:

  • o que defende um isolacionismo rígido, com menor envolvimento nos assuntos globais;
  • e o que é extremamente intervencionista, propondo a anexação de territórios e buscando influenciar eleições em outros países.

"Diante dessa tensão, analistas criaram conceitos inusitados, como isolacionismo neoimperalista, o que é uma aparente contradição, já que um país não pode simultaneamente se isolar e expandir sua influência global", afirma. 
Clique no menu a seguir ou navegue pela reportagem para ver as ações de Trump por região:
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Foto: Bruna Azevedo/g1

Na Europa, Trump tem atuado em duas frentes: nas tarifas contra a União Europeia e no conflito entre Ucrânia e Rússia.

👀 O que quer Trump: Embora as tarifas e a guerra na Ucrânia não tenham uma relação direta, as medidas adotadas pelo presidente em ambos os casos têm um objetivo comum: o financeiro.

  • No caso das tarifas, Trump busca estimular a indústria americana. Ele argumenta que encarecer produtos importados tornaria os itens fabricados nos Estados Unidos mais competitivos.
  • Ao mesmo tempo, o presidente utiliza as tarifas como um instrumento de pressão para reduzir taxas aplicadas a produtos americanos dentro da União Europeia.
  • Já em relação à guerra, Trump está de olho na exploração dos minérios ucranianos. Ele afirma que isso permitirá aos EUA recuperar parte do dinheiro enviado à Ucrânia durante o conflito.

📌 Implicações: A União Europeia já declarou que vai retaliar qualquer tentativa de Trump de impor novas tarifas ao bloco. Além disso, líderes europeus discutem formas de reduzir a dependência dos Estados Unidos, especialmente em questões de segurança.

  • Um ponto de preocupação para a Europa é a recente aproximação entre EUA e Rússia. A avaliação é que, no pós-guerra, o governo russo pode sair fortalecido e planejar novas invasões no futuro.

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Foto: Bruna Azevedo/g1

Na América do Norte, Trump tem atuado em duas frentes. Além das tarifas, o presidente adotou um discurso expansionista ao sugerir a anexação do Canadá e da Groenlândia.

👀 O que quer Trump: Por meio das tarifas, o presidente busca pressionar Canadá e México a adotar políticas mais rígidas para conter a entrada de imigrantes ilegais e drogas nos Estados Unidos. Já a Groenlândia é vista como um território estratégico.

  • Trump afirma que os países vizinhos precisam investir mais na segurança de suas próprias fronteiras. No caso do Canadá, ele argumenta que o país teria mais vantagens como um estado americano, alegando que os EUA gastam muito "protegendo" os canadenses.
  • As tarifas também têm o objetivo de incentivar empresas a deixarem México e Canadá e se estabelecerem nos Estados Unidos, valorizando a produção nacional.
  • Em relação à Groenlândia, Trump defende que a ilha poderia abrigar infraestrutura militar capaz de monitorar ou impedir possíveis ataques vindos da Rússia ou da Europa. O território também é rico em recursos naturais.

📌 Implicações: Canadá, México e Groenlândia reafirmaram sua soberania e reagiram às medidas de Trump, fortalecendo um movimento de valorização nacional.

  • Canadá e México anunciaram tarifas retaliatórias sobre produtos americanos. Como resultado, as lideranças dos dois países viram pesqiuisas indicar aumento da popularidade do governo em meio às ameaças.
  • No Canadá, especificamente, mercados passaram a destacar produtos nacionais, e o hino americano chegou a ser vaiado em eventos esportivos.
  • Já na Groenlândia, autoridades locais reforçaram que o território não está à venda. Embora ainda dependa da Dinamarca, a ilha já recebeu autorização para realizar um referendo sobre a própria independência.
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Foto: Bruna Azevedo/g1

Nas Américas do Sul e Central, Trump está focado em três questões: imigração, influência da China e tarifas sobre produtos exportados para os Estados Unidos.

👀 O que quer Trump: O presidente americano afirmou que poderia tomar o Canal do Panamá. A estrutura foi construída pelos EUA, mas é administrada pelo governo panamenho há décadas. Ele também declarou que pretende taxar países como o Brasil e condena o regime venezuelano.

  • Sobre o Panamá, Trump acusa a China de controlar a passagem de navios pelo canal e critica o governo panamenho por supostamente aplicar tarifas altas às embarcações comerciais.
  • Em relação ao Brasil, Trump já afirmou diversas vezes que o país deve ser taxado por impor tarifas altas a produtos americanos.
  • No caso da Venezuela, ele quer impedir a entrada ilegal de venezuelanos nos EUA e cobra de Nicolás Maduro medidas para receber de volta imigrantes deportados.

📌 Implicações: As ações de Trump levaram ao fim de um acordo entre Panamá e China envolvendo o Canal do Panamá. Enquanto isso, a Venezuela acusa os EUA de imperialismo, e o Brasil aguarda medidas concretas para definir uma resposta.

  • No caso brasileiro, o blog da jornalista Daniela Lima revelou que o Palácio do Planalto acredita que as declarações de Trump têm desgastado a direita, tradicionalmente simpática ao presidente americano.
  • Nos últimos dias, o presidente Lula tem elevado o tom contra Trump. Em 11 de março, o petista afirmou que o líder americano precisa falar "manso" com ele, pois quer ser "respeitado".
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Foto: Bruna Azevedo/g1

Na Ásia, Trump intensificou a guerra comercial contra a China.

👀 O que quer Trump: Atualmente, a China exporta mais para os Estados Unidos do que importa do país. Para reverter esse desequilíbrio, o presidente americano impôs tarifas sobre produtos chineses, buscando valorizar a indústria norte-americana.

📌 Implicações: A China reagiu às tarifas impostas por Trump com medidas retaliatórias contra produtos americanos e criticou a postura de Washington.

  • O ministro do Comércio da China, Wang Wentao, declarou que o país vai "lutar até o fim" contra as restrições dos EUA.
  • Já o ministro das Relações Exteriores, Wang Yi, afirmou que grandes nações não deveriam "colocar interesses egoístas" acima de princípios nem usar seu poder para "intimidar os mais fracos".
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Foto: Bruna Azevedo/g1

No Oriente Médio, as ações de Trump envolvem pressões contra o Irã e seus aliados, além do fortalecimento da proteção a Israel.

👀 O que quer Trump: O presidente americano busca impedir que o Irã desenvolva armas nucleares e quer conter o avanço de grupos aliados a Teerã. Na Faixa de Gaza, Trump chegou a sugerir que os EUA administrassem o território e o transformassem em uma atração turística.

  • Trump ordenou uma operação militar no Iêmen contra os rebeldes Houthis, que são apoiados pelo governo iraniano. Ele afirmou que os ataques visavam proteger navios comerciais aliados, que estavam sendo atacados no Mar Vermelho, além de combater o terrorismo.
  • Na Faixa de Gaza, Trump sugeriu que os palestinos deveriam deixar o território de forma definitiva, permitindo que os EUA construíssem resorts de luxo na região. Esse movimento enfraqueceria a possível criação de um Estado Palestino e fortaleceria o domínio de Israel.
  • A Casa Branca também defende uma postura mais firme de Israel contra o Hamas para garantir a libertação de todos os reféns mantidos pelos terroristas na Faixa de Gaza.

📌 Implicações: O Irã ameaçou responder militarmente a qualquer ofensiva dos EUA e nega ter intenções de desenvolver armas nucleares. Sobre Gaza, as declarações de Trump foram criticadas pela ONU e interpretadas como uma tentativa de promover limpeza étnica na região.

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Foto: Bruna Azevedo/g1

Na África, Trump tem acusado a África do Sul de discriminar brancos e violar direitos humanos.

👀 O que quer Trump: O presidente americano busca pressionar a África do Sul a interromper uma reforma agrária em andamento no país. As dele ações têm o apoio do bilionário Elon Musk, que é sul-africano.

  • A reforma agrária pretende reduzir o desequilíbrio na distribuição de terras na África do Sul.
  • Atualmente, dados indicam que brancos possuem três quartos das terras agrícolas de propriedade plena, enquanto negros — que representam 80% da população — controlam apenas 4% dessas áreas.
  • Trump afirmou que considera reassentar fazendeiros sul-africanos e suas famílias nos EUA como refugiados.

📌 Implicações: A pressão de Trump gerou fortes críticas do governo sul-africano.

  • O embaixador do país em Washington acusou Trump de liderar um movimento supremacista branco, o que levou os EUA a determinarem a expulsão do diplomata.
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LISTA: veja os carros elétricos e híbridos mais vendidos do Brasil em 2025

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Foram mais de 32,7 mil veículos vendidos no primeiro bimestre de 2025, alta de 45% no ano, segundo a ABVE. Os campeões de vendas são os totalmente elétricos e os modelos do tipo híbrido plug-in, com mais de 60% do mercado.
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Por André Fogaça, g1

Postado em 23 de Março de 2.025 às 07h00m

#.* Post. - Nº.\  11.559*.#

Dois BYD e dois Fiat ocupam a lista dos carros eletrificados mais vendidos de 2025 — Foto: g1
Dois BYD e dois Fiat ocupam a lista dos carros eletrificados mais vendidos de 2025 — Foto: g1

Dados da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) apontam que 32.739 veículos eletrificados foram vendidos no primeiro bimestre deste ano, contra 22.477 unidades nos dois primeiros meses de 2024. O salto foi de 45,66% no período.

O crescimento constante dos veículos eletrificados segue sendo impulsionado pela maior conscientização dos consumidores sobre os benefícios ambientais e financeiros da eletrificação, disse Ricardo Bastos, presidente da ABVE.

Veja quais foram os 10 carros elétricos e híbridos mais vendidos de 2025.

  1. BYD Song Pro GS: com 3.882 unidades;
  2. BYD Dolphin Mini GS (com 5 lugares): com 3.502 unidades;
  3. Fiat Fastback Audace: com 1.697 unidades;
  4. Fiat Pulse Audace: com 1.650 unidades;
  5. BYD Song Plus GS: com 1.498 unidades;
  6. BYD King GS: com 1.383 unidades;
  7. GWM Haval H6 PHEV 19: com 1.301 unidades;
  8. GWM Haval H6 HEV: com 1.055 unidades;
  9. Toyota Corolla Cross XRX: com 1.021 unidades;
  10. Fiat Fastback Impetus: com 996 unidades;
  11. Toyota Corolla Altis: com 936 unidades.

Detalhes sobre o motor híbrido leve da Fiat

A lista mostra algumas alterações notáveis. A primeira é a ausência do BYD Dolphin no ranking dos 10 carros mais vendidos no primeiro bimestre de 2025.

O compacto da BYD foi o quarto veículo eletrificado zero km mais vendido de 2024 e figurou em 34º na lista de todos os carros mais vendidos do Brasil naquele ano.

Em 2024, o Dolphin superou nomes de peso como o Honda City em versão hatchback (35º colocado) e o Citroën C3 (37º colocado).

A segunda mudança notável no ranking dos 10 eletrificados mais vendidos do primeiro bimestre de 2025 é a queda do Corolla Cross. O SUV da Toyota fechou o ano passado como o terceiro da lista e agora ocupa a nona colocação.

Carro eletrificado inclui tanto o totalmente elétrico quanto o híbrido. Mas os híbridos são separados em diferentes tecnologias que ajudam a reduzir o consumo de combustível — ou mesmo para eliminá-lo em alguns momentos.

No mercado, temos os seguintes modelos híbridos:

  • PHEV: veículos movidos pela junção de bateria com motor a combustão, e precisam de recarga em tomada ou eletropostos, mas podem também utilizar o sistema tradicional de motores como gerador para recarga da energia elétrica. Nesses casos, o consumo de combustível pode variar entre 20 e 40 quilômetros por litro. Em praticamente todos os automóveis dessa categoria é possível dirigir alguns quilômetros sem consumir uma gota de gasolina.
  • HEV: veículos movidos pela junção de bateria com motor a combustão, mas com recarga da energia ocorrendo por meio do funcionamento do próprio carro — sem uso de tomada ou eletroposto. Neste caso, podem não conseguir andar apenas com tração elétrica, e a autonomia geral (bateria + combustível) é menor que os PHEV.
  • HEV Flex: funciona exatamente como um HEV, com opção de utilizar etanol como alternativa à gasolina.
  • MHEV: veículos movidos exclusivamente por motor a combustão, com sistema elétrico adicionando pouca potência em alguns momentos ou reduzindo consumo de combustível.

Segundo a ABVE, as vendas de elétricos e híbridos ficaram divididas desta forma:

  1. Híbrido plug-in (PHEV): 12.585 unidades;
  2. Totalmente elétrico (BEV): 8.192 unidades;
  3. Híbrido leve ou micro-híbrido (MHEV): 7.195 unidades;
  4. Híbrido pleno (HEV): 2.693 unidades;
  5. Híbrido pleno flex (HEV): 2.074 unidades.

Os modelos mais baratos são os híbridos leves, mas ainda assim eles não são os mais vendidos de 2025. O campeão de emplacamentos é o híbrido plug-in, com 38%.

Junto com os totalmente elétricos, que representam 25% das vendas, o grupo representou 63% de todos os carros zero km eletrificados vendidos no Brasil.

Nos dois primeiros meses de 2025, foram 20.777 carros híbridos plug-in e totalmente elétricos vendidos, contra 15.501 veículos no mesmo bimestre do ano passado. O crescimento é de 34% em um ano.

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