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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025

Quanto ganham os trabalhadores no Brasil? Média de SP é quase o dobro do que no Maranhão, diz IBGE

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Rendimento médio das pessoas ocupadas no país cresceu 3,7% em 2024, mas essa não é a realidade de todos os estados brasileiros. Maior salário é de trabalhadores do DF, por causa do setor público.
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Por Júlia Nunes, g1

Postado em 21 de Fevereiro de 2.025 às 06h00m

#.* Post. - Nº.\  11.518*.#

Trabalhadores brasileiros receberam cerca de R$ 3.225 por mês em 2024 — Foto: Adriano Toffetti/Ato Press/Estadão Conteúdo
Trabalhadores brasileiros receberam cerca de R$ 3.225 por mês em 2024 — Foto: Adriano Toffetti/Ato Press/Estadão Conteúdo

Os trabalhadores brasileiros receberam, em média, cerca de R$ 3.225 por mês em 2024. Esse foi o rendimento real habitual de todos os trabalhos registrado pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, do IBGE.

O valor é 3,7% maior do que o estimado em 2023. E, frente a 2012, quando o IBGE começou a calcular esses dados, houve um aumento de 10,1%.

Esse avanço, porém, não é realidade em todos os estados brasileiros. No Amazonas e em Roraima, por exemplo, o rendimento dos trabalhadores diminuiu de 2023 para 2024. Nesses locais, os maiores valores da série foram registrados ainda no início da pesquisa. (veja o gráfico abaixo)

Por outro lado, 13 estados tiveram o maior rendimento médio de toda a série histórica no ano passado.

Isso ocorreu em Rondônia, Tocantins, Maranhão, Rio Grande do Norte, Alagoas, Sergipe e Espírito Santo, além de todos os estados do Sul e do Centro-Oeste.

Os trabalhadores do Maranhão seguem ganhando menos do que em qualquer outro estado brasileiro, apesar do crescimento em 2024.

O valor (R$ 2.049) é pouco mais da metade do registrado em São Paulo, que tem o segundo maior rendimento (R$ 3.907) do país, atrás apenas do Distrito Federal.

  • 🔎 Todos os valores usados na reportagem são referentes ao rendimento médio real (descontada a inflação) recebido habitualmente pelas pessoas ocupadas por todos os trabalhos que elas tinham na semana de referência da pesquisa.

Segundo o economista Rodolpho Tobler, do FGV IBRE, os baixos rendimentos registrados no Norte e Nordeste podem ser explicados, em parte, pelo grande número de trabalhos informais, que costumam ser associados a salários menores.

Em 2024, sete estados brasileiros registraram taxas anuais de informalidade maiores que 50%: Pará, Piauí, Maranhão, Ceará, Amazonas, Bahia e Paraíba — todos do Norte e Nordeste.

"Também tem a ver com a estrutura da atividade econômica nessas regiões, mais centrada em serviços e com menos indústrias, que geralmente proporcionam um salário mais elevado", explica o especialista.

O alto rendimento no Distrito Federal, por sua vez, está relacionado ao trabalho no setor público. "É onde fica o governo federal, tem os ministérios, muitas estatais, com empregos associados a pessoas de maior escolaridade", aponta o economista da FGV.

Assim, apesar de importantes para o mapeamento do mercado de trabalho no Brasil, as médias nacionais de rendimento, desemprego e ocupação não refletem a realidade de todo o país.

Para Tobler, é necessário desenvolver políticas públicas com um "olhar regional".

"Considerando que o Brasil é um país de tamanho continental, tem muita desigualdade. E nem sempre uma política pública pensada no nível nacional funciona no nível regional", completa.

Brasil fecha 2024 com a menor taxa de desemprego da história

  • Como o desemprego é calculado?




Entenda como o desemprego é calculado no BrasilFGV

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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025

Gramado sintético: quem permite e quem proíbe nas principais ligas do mundo

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Gramados naturais ou híbridos são maioria nos principais centros do futebol mundial; Holanda vetou uso de piso artificial com programa de ajuda financeira para manutenção de campos
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Por Emilio Botta — São Paulo

Postado em 20 de Fevereiro de 2.025 às 11h20m

#.* Post. - Nº.\  11.517*.#

“Se tivesse padronização de grama natural, não teria discussão”, sobre gramado sintético 
 "Se tivesse padronização de grama natural, não teria discussão”, sobre gramado sintético 

A utilização de gramado natural ou sintético não é uma discussão restrita ao Brasil. Nas principais ligas ao redor do mundo, o tema é debatido e causa divergências sobre a qualidade dos campos, o custo de manutenção e sua influência no desempenho do jogo.

Mas há um consenso nos campeonatos mais valorizados do planeta: o uso de grama artificial é restrito. Todos os clubes que disputam as primeiras divisões de Inglaterra, Espanha, França, Itália e Alemanha utilizam grama natural ou híbrida (quando se pode ter algum material sintético na composição do gramado natural).

Na Espanha, a partir de 2031, não poderão ser instalados novos campos de grama artificial com partículas de enchimento considerados microplásticos de dimensão inferior a cinco milímetros.

O país não proíbe o uso de grama sintética, mas incentiva e define regras para a manutenção de gramados naturais ou híbridos dentro de um padrão de aceitação para jogos da LaLiga. 

Estádio Dino Manuzzi, do Cesena, da Itália, tem gramado sintético  — Foto: Getty Images
Estádio Dino Manuzzi, do Cesena, da Itália, tem gramado sintético — Foto: Getty Images

No caso da Itália, apesar de não existir proibição da Série A, nenhum dos clubes usa grama sintética nas principais divisões. A exceção fica para o estádio Dino Manuzzi, do Cesena, que tem gramado totalmente artificial. O clube ocupa a oitava colocação da Série B italiana. 

Além da França e da Alemanha, a Holanda recentemente vetou os gramados sintéticos. A partir da temporada 2025/2026, os clubes da Primeira Divisão do país concordaram em padronizar os estádios com grama natural.

Desde 2018, a Holanda incentiva com ajuda financeira a manutenção de gramados naturais. O movimento fez com que o Heracles, time fundado em 1903, mudasse para o gramado natural depois de 21 anos usando grama artificial em seu estádio.

A Liga dos Campeões, principal competição de clubes do mundo, não veta o uso de gramado artificial em jogos válidos até a decisão do título. No entanto, a final do torneio só pode ser realizada em grama natural. A exceção ocorreu na decisão do título da temporada 2007/08 entre Manchester United e Chelsea, que se enfrentaram no estádio Luzhniki, na Rússia, que possui grama sintética. 

Na atual edição do torneio, apenas um clube possui gramado artificial. O Young Boys, da Suíça, acabou eliminado com oito derrotas em oito jogos. Na temporada passada, ao enfrentar o clube, o técnico Pep Guardiola não escondeu a insatisfação por ter de jogar em um gramado sintético.

– A grama natural é melhor, porque 99,9% dos times que jogam em alto nível jogam em grama natural, do contrário a Uefa e a Fifa decidiriam jogar em gramados sintéticos. É senso comum – disse o treinador espanhol. 

Young Boys x Manchester City jogaram em gramado sintético pela Champions do ano passado  — Foto: REUTERS
Young Boys x Manchester City jogaram em gramado sintético pela Champions do ano passado — Foto: REUTERS

Os gramados sintéticos são mais comuns em países com climas extremos, seja de frio ou calor. Rússia, Ucrânia, Emirados Árabes, Catar e Arábia Saudita, por exemplo, possuem mais estádios com gramados sintéticos por causa da melhor possibilidade de manutenção. 

Gramados nas principais ligas europeias
  • Premier League: grama natural ou híbrida (exceção para a disputa da FA Cup, já que gramado sintético é liberado para clubes a partir da 5ª Divisão);
  • Série A (Itália): não há restrição, mas apenas um clube das Séries A e B utiliza gramado sintético;
  • Bundesliga: grama natural ou híbrida
  • LaLiga: não há restrição, mas clubes usam grama natural ou híbrida;
  • League 1 (França): grama natural ou híbrida;
  • Argentina: não há proibição, mas todos os clubes da primeira divisão usam grama natural ou híbrida;
  • Conmebol: segue a regra da Fifa;
  • Champions League: não há restrição (final em grama natural).
O que diz a Fifa?

A Fifa estabelece três diferentes gramados que são autorizados para a prática do futebol ao redor do mundo: natural, relva natural com reforço híbrido e relva sintética/artificial.

No caso do gramado artificial ou sintético, a entidade máxima do futebol tem um programa de qualidade estabelecido para gramados de futebol, e somente produtos que estejam em conformidade com este programa devem ser considerados como grama sintética adequada.

Gramado sintético: solução ou problema? O EE acompanhou alguns testes 

Gramado sintético: solução ou problema? O EE acompanhou alguns testes 

O programa indica fabricantes licenciados com gramados sintéticos projetados para garantir que atendem aos requisitos de desempenho de jogo, segurança, durabilidade e garantia de qualidade, exigindo testes de desempenho dentro do padrão estabelecido. São três níveis de certificação:

  • Fifa Quality Pro: projetado para futebol profissional com uso típico de até 20 horas por semana;
  • Qualidade Fifa: projetada para futebol municipal, recreativo e comunitário, com uso típico de 40 a 60 horas por semana;
  • Fifa Básica: padrão básico que atende aos critérios básicos de desempenho e segurança, ao mesmo tempo em que garante acessibilidade.

Ou seja, os clubes profissionais precisam estar certificados no "Fifa Quality Pro" para terem autorização para o uso do gramado sintéticos em seus estádios. Palmeiras, Botafogo, Athletico-PR e Atlético-MG informaram que possuem a certificação e que seus gramados seguem os padrões estabelecidos pela Fifa.

Todos os jogos das Copas do Mundo de todas as categorias em 2025 (incluindo o Mundial de Clubes), 2026 e 2027 terão campo com padrão de 105x68m e grama natural

A Fifa estabelece requisitos básicos para a instalação de gramados artificiais, que estão dentro dos padrões para a obtenção dos certificados para a utilização do piso nos estádios para jogos profissionais. Veja abaixo: 

  • Camada de formação: plataforma sobre a qual o campo será construído deve ser estável, e os contornos do projeto para o campo de jogo serão refletidos nesta camada de formação;
  • Drenagem de tubos: para coletar e remover a água que se move através do perfil do campo;
  • Sub-base: agregado aprovado, permeável (não ligado) fornece uma camada de base estável para o campo de jogo, que também atuará como um meio de coleta para água de drenagem. Uma membrana geotêxtil divide a sub-base e a camada de formação;
  • Camada de nivelamento: existem duas opções básicas para a camada de nivelamento: uma ou mais camadas de macadame betuminoso poroso (Bitmac) ou asfalto, criando uma base projetada o ligada; material agregado graduado, que pode ser nivelado, para criar uma base não ligada. 
Exemplo de estrutura de gramado sintético no padrão da Fifa — Foto: Reprodução/Fifa.com
Exemplo de estrutura de gramado sintético no padrão da Fifa — Foto: Reprodução/Fifa.com 

Por fim, a Fifa recomenda a escovação regular, a remoção de detritos da superfície (folhas, excremento de pássaros, lixo etc), uma esteira de arrasto e uma rampa de rolamento de esferas, além da desinfecção para reduzir a propagação de bactérias.

A entidade também reforça a necessidade de resfriar o gramado antes das partidas por conta do aquecimento em dias com clima mais quente.

A Fifa entende que não é possível estabelecer apenas um tipo de gramado como padrão para jogos de futebol ao redor do mundo. Isso porque condições climáticas e financeiras impedem que a padronização mantenha uma equiparação entre clubes e países mais ricos e mais pobres. Por isso, a entidade oferece alternativas que considera justas para a qualidade dos gramados ao redor do mundo.

Gramado sintético no Brasil

Levando em consideração os grandes clubes brasileiros que disputam as Séries A e B do Campeonato Brasileiro, quatro estádios possuem atualmente gramado sintético: Allianz Parque, Ligga Arena, Nilton Santos e MRV Arena. 

Gramado sintético Ligga Arena, do Athletico — Foto: José Tramontin/athletico.com.br
Gramado sintético Ligga Arena, do Athletico — Foto: José Tramontin/athletico.com.br

Palmeiras, Athletico, Botafogo e Atlético-MG se posicionaram sobre as críticas ao gramado sintético. Os três primeiros clubes já utilizam o piso há mais tempo, enquanto o Galo está em fase final da troca depois de não ter conseguido manter um bom padrão com a grama natural desde a inauguração da sua arena.

O Corinthians, elogiado por ter um dos melhores gramados do Brasil, utiliza a grama mista: 96% de grama natural com 4% sintético - as fibras sintéticas não têm função estética, elas servem apenas para a raiz da grama agarrara fibra, dando mais estabilidade ao gramado, tendo função no solo e não na superfície. 

Gramado da Neo Química Arena passou por reforma em 2022; clube deve trocar totalmente o gramado neste ano  — Foto: Divulgação World Sports
Gramado da Neo Química Arena passou por reforma em 2022; clube deve trocar totalmente o gramado neste ano — Foto: Divulgação World Sports 

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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025

Veja ranking dos passaportes mais poderosos do mundo em 2025; Brasil se mantém no top 20

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Países europeus e asiáticos se destacaram nas primeiras posições. Lista leva em conta quantos destinos é possível visitar com o documento sem a necessidade de visto.
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Por Redação g1

Postado em 19 de Fevereiro de 2025 às 05h00m

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Passaporte brasileiro — Foto: Polícia Federal
Passaporte brasileiro — Foto: Polícia Federal

O passaporte brasileiro se manteve entre os 20 mais poderosos de 2025, apesar de perder força em relação ao último ano, segundo o ranking da consultoria norte-americana Henley & Partners atualizado no início de fevereiro.

A força dos 199 passaportes que compõem a lista é medida com base no número de destinos aos quais eles permitem o acesso sem a necessidade de visto. No total, 227 destinos foram analisados.

Tanto em 2025 quanto no ano anterior, o passaporte brasileiro ocupou a 17ª posição. A diferença é que, antes, ele dava acesso a 171 locais e, agora, dá a 169.

Questionada pelo g1, a consultoria explicou que a mudança se deve a uma alteração no sistema de acesso à Burkina Faso e à Mauritânia, que passaram a exigir um visto eletrônico, deixando de fazer parte dos destinos que não precisam de visto.

Segundo a empresa, a mudança não afetou somente o Brasil, mas diversos outros países.

Além do Brasil, os passaportes da Argentina, de Hong Kong e de Israel também ocupam a 17ª posição, permitindo acesso livre ao mesmo número de destinos (169).

Os países asiáticos e europeus se destacaram nas primeiras posições. Em primeiro lugar, veio o documento da Singapura, com acesso a 193 destinos sem visto. Na segunda posição, estão os passaportes da Coreia do Sul e do Japão, com possibilidade de entrada livre em 190 destinos.

O passaporte mais fraco do mundo, pelo sétimo ano consecutivo, é o afegão, que dá acesso a apenas 25 destinos sem visto.

O ranking é feito com base em dados da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), e o monitoramento é realizado pela consultoria desde 2006.

Veja os passaportes mais e menos poderosos de 2025.

Os 20 passaportes mais poderosos do mundo:

  • 1. Singapura (193 destinos)
  • 2. Japão e Coreia do Sul (190 destinos)
  • 3. Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Irlanda, Itália e Espanha (189 destinos)
  • 4. Áustria, Bélgica, Luxemburgo, Holanda, Noruega, Portugal, Suécia (188 destinos)
  • 5. Grécia, Nova Zelândia e Suíça (187 destinos)
  • 6. Austrália, Reino Unido (186 destinos)
  • 7. Canadá, Chechênia, Hungria, Malta e Polônia (185 destinos)
  • 8. Estônia e Emirados Árabes Unidos (184 destinos)
  • 9. Croácia, Letônia, Eslováquia, Eslovênia e EUA (183 destinos)
  • 10. Islândia e Lituânia (182 destinos)
  • 11. Liechtenstein e Malásia (181 destinos)
  • 12. Chipre e Romênia (178 destinos)
  • 13. Bulgária e Mônaco (177 destinos)
  • 14. Chile (175 destinos)
  • 15. Andorra (171 destinos)
  • 16. San Marino (170 destinos)
  • 17. Argentina, Brasil, Hong Kong e Israel (169 destinos)
  • 18. Brunei (164 destinos)
  • 19. Barbados (163 destinos)
  • 20. Bahamas (159 destinos)

Os 10 últimos colocados:

  • 89. República Democrática do Congo e Líbano (44 destinos)
  • 90. Sudão do Sul (43 destinos)
  • 91. Irã, Sri Lanka e Sudão (42 destinos)
  • 92. Eritreia e Coreia do Norte (40 destinos)
  • 93. Bangladesh, Palestina e Líbia (39 destinos)
  • 94. Nepal (38 destinos)
  • 95. Somália (33 destinos)
  • 96. Paquistão e Iêmen (32 destinos)
  • 97. Iraque (30 destinos)
  • 98. Síria (27 destinos)
  • 99. Afeganistão (25 destinos)
Veja mais:
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terça-feira, 18 de fevereiro de 2025

Dólar fecha aos R$ 5,68, menor valor desde novembro, após leilão de US$ 3 bilhões do BC

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O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores, fechou quase estável, aos 128 mil pontos.
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Por Redação g1 — São Paulo

Postado em 18 de Fevereiro de 2.025 às 11h00m

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Notas de dólar. — Foto: Luisa Gonzalez/ Reuters
Notas de dólar. — Foto: Luisa Gonzalez/ Reuters

O dólar fechou em queda nesta terça-feira (18), aos R$ 5,68, menor valor desde o dia 7 de novembro (R$ 5,6752).

Mais uma vez, o dia teve leilão de dólares do Banco Central (BC). Os leilões de dólar são uma ferramenta de regulação do mercado de câmbio e servem para aumentar a oferta de dólares disponíveis e fazer a cotação cair.

O BC vendeu nesta terça-feira um total de US$ 3 bilhões em leilão de linha (venda de dólares com compromisso de recompra), na terceira intervenção cambial da gestão do novo presidente do BC, Gabriel Galípolo.

No exterior, a atenção vem da geopolítica. Após um telefonema entre os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da Rússia, Vladimir Putin, em que concordaram em iniciar negociações para acabar com a guerra na Ucrânia, há uma expectativa crescente de que os países comecem a discutir um acordo de paz.

Além disso, investidores aguardam a divulgação, nesta quarta-feira (19), da ata da última reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) que terminou com a manutenção dos juros no patamar entre 4,25% e 4,50% ao ano.

O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, fechou perto da estabilidade.

Veja abaixo o resumo dos mercados.

Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair

Dólar

O dólar fechou em queda de 0,41%, cotado a R$ 5,6887. Veja mais cotações.

Com o resultado, acumulou:

  • queda de 0,12% na semana;
  • recuo de 2,54% no mês; e
  • perdas de 7,95% no ano.

No dia anterior, a moeda americana teve alta de 0,29%, cotada a R$ 5,7119.

Ibovespa

O Ibovespa fechou em queda de 0,02%, aos 128.532 pontos.

Na véspera, o índice teve alta de 0,26%, aos 128.552 pontos.

Com o resultado, acumulou:

  • alta de 0,26% na semana;
  • ganho de 1,91% no mês;
  • alta de 6,87% no ano.

O que está mexendo com os mercados?

No Brasil, o mercado continua repercutindo os últimos números da economia. O Índice de Atividade Econômica (IBC-BR) do Banco Central, considerado a "prévia" do Produto Interno Bruto (PIB), registrou alta de 3,8% em 2024, apesar de uma contração de 0,70% na atividade medida em dezembro.

Para este ano, especialistas esperam uma desaceleração da economia, refletindo os recentes aumentos da Selic (taxa básica de juros) — que atualmente está em 13,25% deve subir ainda mais nos próximos meses.

Juros elevados tornam o crédito mais caro, o que tende a reduzir o consumo das famílias, principal motor da economia.

"Ao longo de 2024, diversos fatores impulsionaram a atividade econômica, como a taxa de desemprego em mínimas históricas, aumento dos salários, melhores condições de acesso ao crédito e uma forte elevação dos benefícios sociais", explica Rafael Perez, economista da Suno Research.

"Contudo, o último trimestre do ano passado já sinalizou um esgotamento desses fatores, diante de uma política fiscal e monetária mais duras."

O boletim Focus — relatório semanal do BC que reúne as projeções de economistas do mercado financeiro — mostra uma redução nas expectativas para o PIB deste ano, de 2,03% para 2,01%. As projeções para a taxa Selic indicam que os juros podem chegar a 15% ao ano até o fim de 2025.

Mesmo com a perspectiva de juros altos por mais tempo, as projeções para a inflação anual também subiram, de 5,58% para 5,60% em uma semana.

Com esse número, a inflação está acima da meta do BC. A partir de 2025, com o início do sistema de meta contínua, o objetivo é manter os 3% ao ano – e será considerado cumprido se a inflação oscilar entre 1,5% e 4,5%.

Pelo sistema de metas, o BC precisa ajustar os juros para tentar manter a inflação dentro do intervalo estabelecido. Para isso, a instituição olha para o futuro, pois a Selic demora de seis a 18 meses para ter impacto pleno na economia.

Neste momento, por exemplo, o BC já está mirando na expectativa de inflação para os 12 meses até meados de 2026. Para aquele ano, a expectativa para a inflação subiu de 4,30% para 4,35%. Foi o oitavo aumento consecutivo no indicador.

Além disso, a desaceleração da agenda de Brasília preservou o Ibovespa entre janeiro e fevereiro. Analistas do Citi também indicam que a pesquisa Datafolha que indica queda da popularidade de Lula e menor probabilidade de reeleição em 2026 ajudou a elevar os preços.

No exterior, a expectativa da semana é pela ata da reunião de janeiro do Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, que será divulgada na quarta-feira. Na ocasião, o comitê manteve inalterada a taxa básica de juros do país, na faixa entre 4,25% a 4,50% ao ano.

Na segunda, o diretor do Fed Christopher Waller disse que sua visão "base" é de que as novas restrições comerciais do presidente dos EUA, Donald Trump, terão um impacto modesto sobre os preços, enquanto o presidente do Fed da Filadélfia, Patrick Harker, apoiou uma postura estável da política monetária.

Nesta terça, a presidente do Fed de San Francisco, Mary Daly, disse que o BC dos EUA deve manter os custos dos empréstimos no nível em que estão até que o progresso da inflação seja mais visível.

"A política monetária precisa permanecer restritiva até... eu ver que estamos realmente continuando a progredir em relação à inflação", disse, em uma conferência de bancos comunitários organizada pela American Bankers Association.

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