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quarta-feira, 22 de janeiro de 2025

Dólar tem forte queda e fecha a R$ 5,94, com política tarifária de Trump no radar

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Moeda norte-americana recuou 1,40%, cotada a R$ 5,9455, menor valor desde o fim de novembro. Já o Ibovespa, principal índice da bolsa de valores, opera entre altas e baixas.
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Por Redação g1 — São Paulo

Postado em 22 de Janeiro de 2.025 às 09h25m

#.* Post. - Nº.\  11.478*.#

Notas de real e dólar — Foto: Amanda Perobelli/ Reuters
Notas de real e dólar — Foto: Amanda Perobelli/ Reuters

O dólar fechou em queda nesta quarta-feira (22), enquanto investidores precificavam os possíveis rumos da política tarifária dos Estados Unidos com a chegada de Donald Trump à presidência.

A moeda norte-americana encerrou o dia cotada a R$ 5,94, menor valor desde 27 de novembro, quando ficou em R$ 5,91. Na mínima da sessão de hoje, chegou também a R$ 5,91.

Na terça-feira (21), Trump reforçou a promessa de impor tarifas de 10% à China e à União Europeia. Também considerou alíquotas de até 25% contra o México e o Canadá.

Apesar das afirmações do republicano, a falta de medidas concretas sobre o tema beneficiou o real e outras moedas ao redor do mundo.

"A abordagem de Trump de primeiro ameaçar e depois estudar se realmente vai implantar alguma tarifa sobre as outras economias tem levado a um movimento de enfraquecimento global do dólar", disse Leonel Mattos, analista de inteligência de mercado da StoneX, à agência de notícias Reuters.

"Visto o que se antecipava, o receio era de que ele teria uma postura agressiva já no seu primeiro dia de mandato", completou. Esse cenário, no entanto, não aconteceu.

Nesta quarta, o mercado também monitorou as discussões no Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês) em Davos, na Suíça, e seguiu atento aos desdobramentos das contas públicas brasileiras.

Na agenda, balanços corporativos e dados econômicos locais e internacionais ficaram no radar.

Diante do cenário, o Ibovespa, principal índice da bolsa de valores brasileira, oscila entre altas e baixas.

Veja abaixo o resumo dos mercados.

  • SAIBA MAIS:
  • ÚLTIMO PREGÃO DE 2024: Dólar acumulou alta 27% no ano; Ibovespa teve recuo de 10%
  • DE R$ 5,67 PARA ACIMA DE R$ 6: Entenda a disparada do dólar desde o fim de 2024
  • O TOM DE LULA: Falas do presidente impactaram a moeda em 2024; entenda

Dólar acumula alta de quase 28% em 2024

Dólar

O dólar recuou 1,40%, cotado a R$ 5,9455. Na mínima do dia, foi a R$ 5,9154. Veja mais cotações.

Com o resultado, acumulou:

  • queda de 1,98% na semana;
  • recuo de 3,79% no mês e no ano.

Na véspera, a moeda norte-americana recuou 0,18%, cotada a R$ 6,0302.

Ibovespa

Por volta das 17h, o Ibovespa recuava 0,05%, aos 123.273 pontos.

Na véspera, o índice avançou 0,39%, aos 123.338 pontos.

Com o resultado, acumulou:

  • alta de 0,81% na semana;
  • ganho de 2,54% no mês e no ano.

Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair

O que está mexendo com os mercados?

Os efeitos da posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos continuam a influenciar os mercados nesta quarta. Além das ordens executivas assinadas no primeiro dia de mandato, novas declarações de Trump sobre um possível "tarifaço" a outros países geraram incertezas sobre os impactos no comércio global.

Na terça-feira, durante um evento na Casa Branca, Trump prometeu impor tarifas à União Europeia e afirmou que seu governo já está discutindo uma alíquota de 10% sobre produtos importados da China a partir de 1º de fevereiro.

O republicano também ameaçou impor tarifas para o México e para o Canadá, afirmando que há preocupação com o fluxo de drogas provenientes desses dois países.

Sobre a relação de Trump com o Brasil, continuam a repercutir as falas recentes do republicano, quando afirmou que a relação dos Estados Unidos com a América Latina e com o Brasil "é excelente", mas destacou que a região "precisa mais dos Estados Unidos" do que o contrário.

"A relação é excelente. Eles precisam de nós, muito mais do que nós precisamos deles. Não precisamos deles. Eles precisam de nós. Todos precisam de nós", respondeu Trump ao ser perguntado se iria falar com o presidente Lula e como seria a relação com o Brasil e com a América Latina.

A frase foi dita em resposta a uma pergunta da repórter da TV Globo Raquel Krähenbühl sobre se Trump falaria com o presidente Lula e como seria a relação com o Brasil e a América Latina, feita enquanto o presidente americano assinava os primeiros decretos do novo mandato no Salão Oval da Casa Branca

O presidente Lula afirmou que torce por uma "gestão profícua" (ou seja, proveitosa) por parte de Trump, afirmando que o Brasil "não quer briga" com os Estados Unidos.

"Tem gente que fala que a eleição do Trump pode causar problema na democracia mundial. O Trump foi eleito para governar os EUA e eu, como presidente do Brasil, torço para que ele faça uma gestão profícua para que o povo americano melhore e para que os americanos continuem a ser histórico ao que é do Brasil", disse Lula.

"Da nossa parte, não queremos briga. Nem com a Venezuela, nem com os americanos, nem com a China, nem com a Índia e nem com a Rússia", seguiu.

Desde sua campanha, o novo presidente dos EUA tem sinalizado uma agenda mais protecionista, priorizando o fortalecimento da atividade doméstica e limitando a concorrência estrangeira.

Por isso, investidores estão incertos sobre os impactos econômicos das medidas do republicano e os efeitos que essas propostas podem ter no Brasil.

Por aqui, o mercado está atento ao cenário fiscal, especialmente porque o Orçamento ainda não foi aprovado.

Nesta semana, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, listou as prioridades do governo na política econômica para este ano, destacando a necessidade de fortalecer o arcabouço fiscal e mencionando a reforma do Imposto de Renda.

Na agenda doméstica, o Banco Central informou que o Brasil registrou um fluxo cambial total negativo de US$ 3,804 bilhões em janeiro até o dia 17, em um movimento puxado tanto pela via financeira como pela via comercial. Os dados são preliminares e fazem parte das estatísticas referente ao câmbio contratado.

Além disso, o investidor também segue na expectativa pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial do país e que será divulgado na próxima sexta-feira. A estimativa é que o indicador traga mais indicações sobre o futuro da taxa básica de juros, a Selic.

*Com informações da agência de notícias Reuters

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terça-feira, 21 de janeiro de 2025

Importação de veículos cresce mais de 140% em 2024, puxada por elétricos e híbridos chineses

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A chegada de carros eletrificados de marcas chinesas, impulsionou a importação de veículos em 2024 e resultou no melhor desempenho dos últimos 10 anos.
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Por André Fogaça, g1

Postado em 21 de Janeiro de 2025 às 12h35m

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Mercado de veículos importados cresce, mesmo com alta do dólar e de juros — Foto: Roosevelt Cassio/Reuters
Mercado de veículos importados cresce, mesmo com alta do dólar e de juros — Foto: Roosevelt Cassio/Reuters

O Brasil registrou um aumento de 141,1% no número de carros importados em 2024, com destaque para a chegada de veículos eletrificados. Os números foram divulgados nesta terça-feira (21) pela Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores (Abeifa).

No ano passado, foram importados 104.729 veículos, alcançando o melhor resultado desde 2014, quando chegaram 93.685 carros fabricados em outros países.

Em 2024, 94.930 dos importados eram carros elétricos ou híbridos. Isso representa 90,6% das importações.

Dos 178.430 veículos eletrificados emplacados no Brasil em 2024, 53,2% foram importados. A Abeifa destaca que, apesar do crescimento significativo, os veículos importados ainda representam apenas 4,2% de todas as vendas de automóveis no Brasil.

A divisão por marca mostra como a BYD dominou o mercado de importados, e comercializou quase 2,8 vezes mais que todas as outras 10 maiores montadoras somadas. (veja no gráfico abaixo)

Como trocar o filtro de ar?

Projeções para 2025 e efeito Trump

Marcelo Godoy, presidente da Abeifa, acredita que o mercado de veículos importados deve crescer 5% em 2025, e alcançar cerca de 130 mil unidades, mesmo com o início de fabricação de eletrificados chineses no Brasil.

A BYD, por exemplo, vai montar o Dolphin Mini e o Song Pro em Camaçari (BA) a partir de agosto, com capacidade de produzir até 300 mil veículos. O ponto servirá tanto para exportação, como para fornecer os carros vendidos no Brasil.

A GWM também começará a produção nacional durante o primeiro semestre de 2025, em Iracemápolis (SP). O primeiro carro será o SUV Haval H6, mas existem promessas de mais modelos, incluindo até a picape Poer, que terá como maior concorrente a BYD Shark.

A marca promete contratar 700 funcionários durante o primeiro semestre de 2025, e deve atingir 60% dos itens do carro com fabricação local. A capacidade da fábrica será mais modesta, com 20 mil veículos por ano. Uma ampliação e modernização já estão prometidas para os próximos três anos, passando para 50 mil carros fabricados.

GAC Motors, Omoda e Jaecoo, todas chinesas, também estão na lista das marcas com fabricação no Brasil prevista para 2025.

O futuro próximo do setor de importação veicular ainda está incerto. Mas arrisco a dizer que podemos prever um crescimento de 5% em 2025, alicerçado em bases factíveis como o aumento expressivo de novos produtos, recheados de novas tecnologias", aponta Godoy.

"De qualquer maneira, registro aqui o nosso desagravo em relação às medidas alfandegárias e suspensão de incentivos de impostos municipais de veículos importados eletrificados, já que estes são os primeiros a contribuir com o processo de descarbonização do setor automotivo brasileiro, complementa o executivo.

Desde o início de 2024, o imposto de importação incidente sobre veículos elétricos e placas solares aumenta gradualmente até 2026. A ideia do governo federal é tornar a mercadoria nacional mais atraente, uma vez que o custo deverá ser menor ao consumidor final.

Sobre a posse de Donald Trump, junto da promessa de taxar produtos diversos de muitos países, Marcelo Godoy não acredita que as falas do novo presidente dos Estados Unidos deve afetar negativamente o mercado de carros importados do Brasil.

As taxas dos EUA podem afetar nosso país ao trazer mais carros importados até em preços menores, para desovar a produção com dificuldade de entrar no mercado americano, que também vende pouco na Europa já saturada, além da complexidade de engatar na China, comenta Marcelo Godoy.
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domingo, 19 de janeiro de 2025

Por que pênis humano não tem osso para ajudar na ereção como em outros animais?

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Pode parecer surpreendente, mas a modalidade peniana humana é bastante excepcional.
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TOPO
Por A Victoria de Andrés Fernández*

Postado em 19 de Janeiro de 2.025 às 07h00m

#.* Post. - Nº.\  11.476*.#

Ao contrário dos seres humanos, os chimpanzés e os bonobos possuem ossos penianos. — Foto: GETTY IMAGES via BBC
Ao contrário dos seres humanos, os chimpanzés e os bonobos possuem ossos penianos. — Foto: GETTY IMAGES via BBC

Todos nós nos preocupamos com o bom funcionamento do nosso corpo. Mas nem todos vivemos da mesma forma nossas deficiências e patologias físicas.

A prioridade número 1 é nos mantermos vivos. Por isso, é claro que órgãos como o cérebro, os pulmões e o coração recebem preferencialmente nosso interesse.

Em relação ao resto do corpo, mesmo que não sejam absolutamente vitais, o funcionamento adequado das engrenagens biológicas que interferem na nossa fisiologia sexual gera muita inquietação. E, no caso específico do sexo masculino, a impossibilidade de atingir a ereção corretamente pode representar um verdadeiro drama.

Mas o que acontece com outros animais? Eles também manifestam problemas de ereção?

O que é, fisiologicamente, uma ereção?

Em condições normais, o ambiente propício para a prática sexual ativa o sistema nervoso autônomo. Isso provoca o aumento dos níveis de óxido nítrico, que é vasodilatador, nas artérias trabeculares da musculatura lisa do pênis.

Consequentemente, ocorre afluência de sangue para os corpos cavernosos penianos e, em menor quantidade, para o corpo esponjoso.

Ao mesmo tempo, os músculos isquiocavernoso e bulboesponjoso comprimem as veias dos corpos cavernosos, restringindo a saída e a circulação daquele sangue para fora do apêndice copulador.

Em consequência da abertura da porta de entrada de sangue e do fechamento das portas de saída, os corpos cavernosos ficam cheios de fluido, incham devido ao aumento progressivo da pressão sanguínea (que pode atingir várias centenas de mmHg) e o pênis fica ereto.

Quando a atividade parassimpática diminui e os músculos se relaxam, o sangue é drenado pelas veias mencionadas e o pênis retorna ao seu estado flácido.

Por isso, é evidente que, para que o pênis entre em ereção, é necessário tempo e estímulo. Mas, frente a determinados problemas de saúde física (basicamente, cardiovascular) ou psicológica, este sistema deixa de funcionar corretamente, impossibilitando a cópula e irritando o usuário.

Pode parecer surpreendente, mas a modalidade peniana humana é bastante excepcional. Na verdade, a maioria dos mamíferos conta com "assistência óssea" para manter o pênis ereto.

Trata-se do chamado báculo, um osso localizado no eixo longitudinal do pênis. Ele possibilita ao macho manter penetração eficiente a qualquer momento – mas, sobretudo, proporciona o aumento do tempo de cópula.

Este tronco surpreendente possui formas muito variadas. Ele chegou a ser denominado "o mais diverso de todos os ossos".

O báculo não só adquire diversas formas, mas também manifesta tamanhos muito diferentes. Ele pode ser quase vestigial em algumas espécies de lêmures ou adquirir dimensões surpreendentes, como os 65 cm de comprimento que podem chegar a apresentar os machos das morsas.

Já os marsupiais, as hienas, alguns lagomorfos (como os coelhos) e os equídeos compartilham esta mesma ausência com os seres humanos.

Este grupo de "machos discriminados" também não conta com uma segunda vantagem. O báculo, quando alongado, protege a uretra em cópulas prolongadas, limitando sua constrição distal. Assim, a uretra é mantida aberta, facilitando o fluxo do esperma no seu interior.

As hienas compartilham esta mesma ausência com os seres humanos. — Foto: GETTY IMAGES via BBC
As hienas compartilham esta mesma ausência com os seres humanos. — Foto: GETTY IMAGES via BBC

Mas por que os seres humanos não têm o osso do pênis?

Se os primeiros primatas, que surgiram no fim do período Cretáceo, tinham báculo (que se manteve na maioria dos grupos de mamíferos que surgiram posteriormente), por que esse osso se perdeu na linha evolutiva que gerou a nossa espécie?

A explicação poderia estar no fato de que o báculo favoreceria as estratégias reprodutivas em populações com altos níveis de seleção sexual pós-copulatória.

As espécies primatas poligâmicas (que mantêm concorrência sexual muito intensa) possuem báculos mais longos do que as monogâmicas. Isso permitiria a elas alongar o coito.

Em outras palavras, este processo manteria a fêmea "ocupada" por mais tempo, evitando que ela copulasse com outros machos. Consequentemente, aumentariam as probabilidades de que o feliz "baculado" fizesse seus genes chegarem à geração seguinte.

Esta hipótese foi confirmada em um curioso experimento com dois grupos de ratos, um dos quais foi forçado a praticar a monogamia. E... surpresa! Depois de 27 gerações, o tamanho do osso peniano se reduziu no grupo monogâmico.

Aparentemente, portanto, se formos monogâmicos, a pressão da seleção em favor da manutenção do báculo é reduzida.

Por outro lado, cerca de dois milhões de anos atrás, o pedaço de cromossomo que continha a sequência de DNA codificadora do báculo se perdeu.

Esta mutação (deleção) ocorreu quando nossa linha de primatas bípedes (os hominíneos) já estava bem avançada e separada há quatro milhões de anos. Dela se originaram os chimpanzés e os bonobos, que são polígamos e possuem báculo.

Isso nos levaria à interessante conclusão de que os hominíneos se tornaram monogâmicos nessa forquilha temporal, fazendo desaparecer as pressões evolutivas a favor da manutenção do báculo.

Quem realmente perde, os homens ou as mulheres?

No meu livro recentemente publicado, El Sexo Injusto ("O sexo injusto", em tradução livre), explico que as coisas nem sempre são o que parecem, quando contempladas do ponto de vista da evolução.

No caso do osso peniano, aparentemente, precisar "trabalhar" a ereção do pênis parece uma clara desvantagem, ainda mais que qualquer contratempo, físico ou psicológico, pode gerar uma situação mais do que comprometedora para os homens.

No entanto, analisando do ponto de vista evolutivo, não seria tão claro assim. Afinal, sem os altos níveis de concorrência sexual pós-copulatória, o único objetivo dos hominíneos machos durante a cópula se restringiria exclusivamente à ejaculação.

Se, em termos de eficiência biológica, não faz diferença que os coitos sejam "rapidinhos"... não poderíamos concluir que quem sai perdendo, na verdade, são as mulheres?

* A. Victoria de Andrés Fernández é professora titular do Departamento de Biologia Animal da Universidade de Málaga, na Espanha.

Este artigo foi publicado originalmente no site de notícias acadêmicas The Conversation e republicado sob licença Creative Commons. Leia aqui a versão original em espanhol.

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sábado, 18 de janeiro de 2025

FMI melhora perspectiva de crescimento do Brasil em 2024 a 3,7% e mantém estimativa para 2025

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Projeção do Fundo agora é melhor do que a do próprio governo, que em novembro projetou avanço de 3,3% do PIB em 2024, e também fica acima da estimativa do Banco Central, de 3,5%.
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TOPO
Por Reuters

Postado em 18 de Janeiro de 2.025 às 06h20m

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Selo do Fundo Monetário Internacional (FMI) é visto do lado de fora de sua sede em Washington, DC — Foto: Mandel Ngan/AFP
Selo do Fundo Monetário Internacional (FMI) é visto do lado de fora de sua sede em Washington, DC — Foto: Mandel Ngan/AFP

O Fundo Monetário Internacional (FMI) revisou para cima a estimativa de crescimento da economia do Brasil em 2024 e manteve a perspectiva de desaceleração para 2025, mostraram novas estimativas divulgadas nesta sexta-feira.

Na revisão de seu relatório "Perspectiva Econômica Global", o FMI elevou a previsão de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2024 para 3,7%. A previsão anterior, de outubro, era de 3,0%.

A projeção do FMI agora é melhor do que a do próprio governo, que em novembro projetou avanço de 3,3% do PIB em 2024, e também fica acima da estimativa do Banco Central do Brasil (BC), de 3,5%.

O FMI manteve o cenário de desaceleração para 2,2% em 2025, mas reduziu a conta para 2026 em 0,1 ponto percentual, passando a ver uma expansão da economia também de 2,2%.

O IBGE divulgará os dados do PIB do quarto trimestre e do acumulado de 2024 em 7 de março.

No terceiro trimestre, a expansão do PIB ficou em 0,9% na comparação com os três meses anteriores. No acumulado do ano até setembro, o Brasil acumula crescimento de 3,3% em relação ao mesmo período de 2023.

A expectativa para o quarto trimestre é de desaceleração gradual da economia no final do ano passado depois de surpreender nos primeiros trimestres, em meio ao ciclo de aperto monetário realizado pelo Banco Central.

Mas, mesmo diante da política monetária contracionista, a economia segue aquecida em meio a um mercado de trabalho saudável e aumento da renda, o que por sua vez gera pressão inflacionária.

Na véspera, o BC informou que seu Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), considerado um sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), avançou 0,1% em relação ao mês anterior, em dado dessazonalizado, melhor do que a expectativa de estagnação.

'Prévia do PIB' tem expansão de 0,1% em novembro

No final do ano passado, a autoridade monetária elevou a taxa de juros Selic em 1 ponto percentual, a 12,25% ao ano, surpreendendo ao prever mais duas altas da mesma magnitude à frente.

Os resultados esperados pelo FMI para o Brasil superam a perspectiva para o México, que deve crescer 1,8% em 2024, desacelerando a 1,4% em 2025 e depois indo a 2,0% em 2026.

Com isso, o FMI calcula expansão da América Latina e Caribe de 2,4% no ano passado, indo a 2,5% e 2,7%, respectivamente, em 2025 e 2026. O cenário para o ano passado foi melhorado ante 2,1% antes, mas para os outros anos não houve alteração.

A perspectiva para as Economias de Mercados Emergentes e em Desenvolvimento, das quais o Brasil faz parte, permaneceu em 4,2% para o ano passado e este, e subiu 0,1 ponto para 2026, para 4,3%.

"Nos mercados emergentes e economias em desenvolvimento, o crescimento em 2025 e 2026 deve igualar amplamente o de 2024", disse o FMI.

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Pela 1ª vez, a Lua entra na lista de locais ameaçados pela ação humana; entenda

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Além da Lua, outros locais importantes figuram na lista, como a antiga cidade de Antakya, na Turquia, e o centro histórico de Gaza.
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Por g1

Postado em 18 de Janeiro de 2.025 às 07h00m

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Eclipse parcial da Lua é visto em Santa Catarina. — Foto: Allan Pedro/Arquivo Pessoal
Eclipse parcial da Lua é visto em Santa Catarina. — Foto: Allan Pedro/Arquivo Pessoal

Pela primeira vez, a Lua foi incluída na lista de locais ameaçados pela ação humana.

O marco faz parte de uma relação criada pelo Fundo Mundial de Monumentos (WMF, na sigla em inglês) para chamar atenção aos patrimônios culturais em risco pelo mundo e, agora, no Universo.

Segundo os organizadores do Fundo, a inclusão do satélite natural ocorreu porque os vestígios das primeiras missões espaciais ao astro representam um capítulo marcante na história da humanidade, mas estão cada vez mais vulneráveis diante da intensificação das atividades humanas na Lua.

"Objetos como a câmera que capturou as imagens do primeiro pouso lunar e o disco memorial deixado pelos astronautas Neil Armstrong e Buzz Aldrin carregam um simbolismo único, um testemunho do momento em que a humanidade deu seus primeiros passos fora da Terra", afirmou CEO do Fundo Mundial de Monumentos, Bénédicte de Montlaur.

🌜ENTENDA: A exploração da Lua, impulsionada principalmente pelas missões Artemis da Nasa, tem como objetivo inicial o estudo do satélite natural, mas com ambições maiores. No longo prazo, a agência planeja usar essas missões para testar tecnologias e equipamentos que serão cruciais para futuras viagens tripuladas a Marte. Mas isso é algo que deve ocorrer somente no final da próxima década, na melhor das expectativas.

Além da Lua, outros locais importantes figuram na lista, como a antiga cidade de Antakya, na Turquia, e o centro histórico de Gaza.

A costa suaíli, na África, e a Capela da Sorbonne, na França, também estão entre os escolhidos do Fundo. Ao todo, os locais representam 29 países em cinco continentes e enfrentam problemas como mudanças no clima, excesso de turismo, conflitos armados e até desastres naturais.

Veja a lista completa abaixo:

  1. Monastérios do Vale do Drino, na Albânia
  2. Cinema Studio Namibe, em Angola
  3. Qhapaq Ñan, Sistema de Estradas Andinas, na América do Sul
  4. Grutas Budistas de Maijishan e Yungang, na China
  5. Sítios Históricos da Costa Suaíli, na África
  6. Capela da Sorbonne, na França
  7. Paisagem Histórica de Mineração de Serifos, na Grécia
  8. Sistemas de Água de Bhuj, na Índia
  9. Edifícios Históricos do Rio Musi, na Índia
  10. Península de Noto, no Japão
  11. Monastério Budista de Erdene Zuu, na Mongólia
  12. Patrimônio Judaico de Debdou, no Marrocos
  13. Casa do Chefe Ogiamien, na Nigéria
  14. Tecido Urbano Histórico de Gaza, na Palestina
  15. Campos Waru Waru, no Peru
  16. Esculturas de Terracota do Mosteiro de Alcobaça, em Portugal
  17. Ruínas de Belchite, na Espanha
  18. Reservatórios de Água da Medina de Tunis, na Tunísia
  19. Cidade Antiga de Antakya, na Turquia
  20. Casa do Professor em Kyiv, na Ucrânia
  21. Salas de Assembleia de Belfast, na Irlanda do Norte
  22. O Grande Caminho do Comércio, nos Estados Unidos
  23. Faróis Históricos de Maine, nos Estados Unidos
  24. Paisagem Cultural da Planície de Barotse, na Zâmbia
  25. A Lua, o nosso satélite natural

Eclipse e meteoro são registrados por observatório no RS

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