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segunda-feira, 2 de dezembro de 2024

Cientistas se reúnem para decifrar o enigma da baleia mais rara do mundo em estudo 'extraordinário' na Nova Zelândia

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Apenas sete animais dessa espécie foram vistos e pesquisadores não sabem onde elas vivem e nem como vivem.
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Por Redação g1

Postado em 02 de Dezembro de 2024 às 11h45m

#.* Post. - Nº.\  11.424 *.#




Cientistas se reúne m para decifrar o enigma da baleia mais rara do mundo

É a baleia mais rara do mundo, com apenas sete de sua espécie já avistadas. Quase nada se sabe sobre a espécie enigmática. Mas nesta segunda-feira (2), um pequeno grupo de cientistas e especialistas culturais na Nova Zelândia se agrupou em torno de uma baleia-de-dentes-de-espada quase perfeitamente preservada, na esperança de decodificar décadas de mistério.

Não consigo descrever o quão extraordinário isso é, disse Anton van Helden, consultor sênior de ciências marinhas da agência de conservação da Nova Zelândia, que deu à baleia-de-dentes-de-espada seu nome para distingui-la de outras espécies de bico. Para mim, pessoalmente, é inacreditável.

Van Helden estuda baleias-de-bico há 35 anos, mas nesta segunda-feira foi a primeira vez que ele participou de uma dissecação da variedade de dentes-de-pá. Na verdade, o estudo cuidadoso da criatura — que apareceu morta em uma praia da Nova Zelândia em julho — é o primeiro a acontecer.

Para se ter uma noção, nenhuma baleia dessa espécie jamais foi visto vivo no mar e a lista do que os pesquisadores não sabem sobre ela é maior do que o que, de fato, se sabe:

  • Não se sabe onde no oceano essas baleias vivem;
  • Por que elas nunca foram vistas na natureza ou como são seus cérebros;
  • Todas as baleias-de-bico têm sistemas estomacais diferentes e os pesquisadores não sabem como as baleias-de-dentes-de-espada processam sua comida.
Cientistas se reúnem para decifrar o enigma da baleia mais rara do mundo — Foto: AP
Cientistas se reúnem para decifrar o enigma da baleia mais rara do mundo — Foto: AP

Na próxima semana, pesquisadores que começaram a estudar o macho de cinco metros de comprimento em um centro de pesquisa agrícola perto da cidade de Dunedin esperam ter as respostas.

Pode haver parasitas completamente novos para a ciência que vivem apenas nesta baleia, disse van Helden, que se emocionou com a chance de aprender como a espécie produz som e o que come. “Quem sabe o que descobriremos?”

Apenas seis outras baleias-dentes-de-espada foram encontradas, mas todos os animais descobertos intactos acabaram sendo enterrados antes que os testes de DNA pudessem verificar sua identificação e confirmar que faziam parte da espécie rara. Por isso, até agora uma pesquisa desse porte não havia sido feita.

A Nova Zelândia é um hotspot de encalhe de baleias, com mais de 5 mil episódios registrados desde 1840, de acordo com o Departamento de Conservação. Os primeiros ossos de baleias com dentes de pá foram encontrados em 1872 na Ilha Pitt da Nova Zelândia. Outra descoberta foi feita em uma ilha offshore na década de 1950, e os ossos de uma terceira foram encontrados na Ilha Robinson Crusoé do Chile em 1986.

Só sete animais dessa espécie foram vistos — Foto: Associated Press
Só sete animais dessa espécie foram vistos — Foto: Associated Press

O sequenciamento de DNA em 2002 provou que todos os três espécimes eram da mesma espécie — e que era diferente de outras baleias-de-bico. Mas pesquisadores estudando o mamífero não puderam confirmar se a espécie estava extinta até 2010, quando duas baleias-dente-de-espada inteiras, ambas mortas, apareceram em uma praia da Nova Zelândia. Mas nenhuma foi estudada antes.

Nesta segunda-feira, o sétimo anima dessa espécie, cercado por cientistas de avental branco que estavam medindo e fotografando, parecia relativamente imaculado, não dando nenhuma pista sobre sua morte. Pesquisadores apontaram marcas de tubarões cortadores de biscoitos, mas não sabem se essa é a causa.

A dissecação será silenciosa, metódica e mais lenta do que o normal, porque está sendo realizada em parceria com os Māori, o povo indígena da Nova Zelândia. Para os Māori, as baleias são um taonga -– um tesouro precioso -– e a criatura será tratada com a reverência concedida a um ancestral.

Membros da tribo iwi local estarão presentes durante toda a dissecação e serão consultados a cada momento, permitindo que compartilhem conhecimento tradicional e observem costumes, como fazer uma karakia — uma oração — sobre a criatura antes do início do estudo.

De acordo com nossas crenças e tradições, esta baleia é um presente de Tangaroa, divindade do oceano, disse Tumai Cassidy, do povo local Te Rūnanga Ōtākou. É muito importante para nós respeitar esse presente e honrar a baleia.

O iwi manterá o maxilar e os dentes da baleia no final da dissecação, antes que seu esqueleto seja exibido em um museu. A impressão 3D será usada para replicar essas partes, usando uma tomografia computadorizada feita da cabeça da baleia esta semana.

Tudo isso cria um quadro mais rico para essa espécie, mas também nos diz como ela interage com nossos oceanos, disse Cassidy.

Acredita-se que as baleias-de-dentes-de-espada vivam no vasto Oceano Pacífico Sul, lar de algumas das fossas oceânicas mais profundas do mundo. As baleias-de-bico são as que mais mergulham no oceano em busca de comida, e as baleias-de-dentes-de-espada raramente vêm à tona, aumentando seu mistério.

Os cientistas reunidos na segunda-feira incluíam alguns que viajaram do exterior para ver a baleia, que foi colocada em armazenamento refrigerado após sua descoberta.

O que nos interessa não é apenas como esses animais morreram, mas como eles viveram, disse Joy Reidenberg, uma anatomista da Icahn School of Medicine no Mount Sinai em Nova York. Ao descobrir como eles vivem, esperamos encontrar descobertas que possamos aplicar de volta à condição humana.

Cientistas ensinam ratos a dirigir carrinhos

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Entenda a discussão nos Brics para substituir o dólar e por que Trump fez ameaças

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Presidente eleito gerou polêmica no fim de semana ao dizer que, se Brics substituírem o dólar, os Estados Unidos vão taxar produtos desses países em 100%. Presidente Lula é um dos principais defensores de uma alternativa ao dólar.
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Por Redação g1, g1 — Brasília

Postado em 02 de dezembro de 2024 às 06h00

#.* Post. - Nº.\  11.423 *.#

Trump em 19 de novembro de 2024 — Foto: Brandon Bell/Pool via REUTERS/File Photo
Trump em 19 de novembro de 2024 — Foto: Brandon Bell/Pool via REUTERS/File Photo

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, causou alvoroço na comunidade internacional no fim de semana ao ameaçar com uma tarifa de 100% produtos dos países do grupo dos Brics caso eles substituam o dólar norte-americano por outra moeda em suas transações.

A discussão dentro dos Brics, de fato, existe e tem no presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, um de seus maiores entusiastas.

Entenda abaixo o que significaria substituir o dólar nas negociações dentro dos Brics e por que Trump é tão contrário a essa ideia. Os pontos que a reportagem vai abordar são:

  • Quem são os Brics?
  • Peso econômico e demográfico
  • O papel do dólar no comércio global
  • Por que os Brics querem reduzir a dependência do dólar?
  • Lula também defende substituição do dólar
  • A reação de Donald Trump
  • Iniciativas dos Brics até aqui
Quem são os Brics?

O grupo dos Brics foi fundado em 2006 e reunia, na época: Brasil, Rússia, Índia e China. Na fundação, se chamava apenas "Bric", "tijolo", em inglês, e derivava da inicial do nome de cada país membro. O termo havia sido cunhado cinco anos antes pelo economista britânico Jim O´Neil, que entendia que esses países emergentes seriam os pilares (tijolos) da economia mundial em no máximo cinquenta anos.

Posteriormente, a África do Sul entrou para o Brics, e a letra "S" foi adicionada. Lula presidia o Brasil na época da criação do grupo e sempre foi defensor dessa aliança estratégica entre os maiores países emergentes para obter mais espaço na economia mundial e dos órgãos de governança global, dominados pelas potências ocidentais.

Em 2023, o grupo foi ampliado com a entrada de outros seis países: Irã, Arábia Saudita, Egito, Etiópia e Emirados Árabes Unidos.

Peso econômico e demográfico

Alguns dados para evidenciar o tamanho dos Brics na economia mundial são:

  • Representam 46% da população mundial.
  • O PIB combinado dos membros do grupo ultrapassa o das potências ocidentais, segundo as projeções do Fundo Monetário Internacional.
  • Economias do bloco incluem a China (2ª maior do mundo), Índia (), Brasil () e Rússia (11ª).

Isso não significa, a princípio, que os Brics juntos são mais poderosos que as potências tradicionais. Isso porque suas economias ainda são emergentes, ainda há muita pobreza dentro de seus países e seus poderios bélicos ainda não superam o dos países mais desenvolvidos.

Também há o fato de que os Brics não são um grupo coeso, nem politicamente nem culturalmente. Basta ver o pouco que, por exemplo, Brasil e Rússia compartilham como ideais para a democracia, o comércio ou a geopolítica mundiais.

Representantes de 35 países participam da reunião final da Cúpula dos BRICS

O papel do dólar no comércio global

Desde o Acordo de Bretton Woods, em 1944, o dólar tornou-se a moeda-padrão no comércio internacional. Sua aceitação universal e a ligação com instituições financeiras globais solidificaram sua posição como referência mundial.

Transações comerciais entre países, incluindo membros do Brics, tradicionalmente envolvem a conversão de moedas locais para o dólar.

Só que essa dependência gera vulnerabilidade às flutuações do dólar e à política monetária dos Estados Unidos, impactando economias emergentes.

Por que os Brics querem reduzir a dependência do dólar?

Um dos motivos é justamente a vulnerabilidade em caso de oscilações na política monetária dos Estados. O país vem sendo estável economicamente há várias décadas, o que torna remoto o risco a curto prazo de as transações em dólar virarem um problema para os emergentes.

Mas há outros motivos — especialmente geopolíticos — pelos quais os Brics estão discutindo a substituição.

Um deles foi exclusão de bancos russos do sistema SWIFT, após o país presidido por Vladimir Putin ter invadido a Ucrânia, há 2 anos e 11 meses. Essa foi uma das sanções sofridas pela Rússia desde então.

  • 🔍O SWIFT (Society for Worldwide Interbank Financial Telecommunication) é um sistema de mensagens global utilizado por instituições financeiras para realizar transações financeiras de maneira segura e padronizada

Excluída do SWIFT, a Rússia passou a reivindicar transações em outras moedas, que não o dólar, para não ficar muito dependente do sistema internacional e não ver suas transações minguarem.

A China, grande parceira comercial da Rússia, tem se aproveitado para incentivar as negociações em sua moeda local, o yuan, como forma de fortalecer sua economia.

No ano passado, quando a Argentina enfrentava um agravamento de sua crise financeira que já se arrasta há anos, a China financiou o país sulamericano em yuan. A Argentina estava com dificuldade de obter fundos em organismos internacionais.

Para a China, portanto, uma maior influência do yuan em relação ao dólar é um passo crucial em seu objetivo de ultrapassar os Estados Unidos como maior economia do mundo.

Discurso de Lula no Brics inclui apelos contra mudança climática e crítica às guerras

Lula também defende substituição do dólar

Lula é um dos principais defensores, dentro dos Brics, da adoção de moeda alternativa.

"O bloco deve avançar na construção de um sistema financeiro menos dependente do dólar, fortalecendo o Novo Banco de Desenvolvimento e a cooperação econômica entre seus membros", disse ele durante a cúpulas dos Brics no mês passado, realizada em Kazan, na Rússia.

Ano passado, na China, ao lado do presidente Xi Jinping, Lula já havia defendido enfaticamente a medida.

Por que não podemos usar nossas próprias moedas no comércio entre os Brics? Quem decidiu que o dólar seria a moeda universal? É hora de fazer as coisas de forma diferente, questionoui

A reação de Donald Trump

É nesse contexto que entra a fala de Trump, postada por ele em uma rede social:

Exigimos que esses países se comprometam a não criar uma nova moeda do Brics, nem apoiar qualquer outra moeda que substitua o poderoso dólar americano. Caso contrário, sofrerão tarifas de 100% e deverão dizer adeus às vendas para a maravilhosa economia norte-americana.

Ele também chamou a ideia de substituir o dólar de absurdae afirmou:Eles podem procurar outro otário. Não há nenhuma chance dos Brics substituírem o dólar americano no comércio internacional.

Essa declaração combina com as ideias de protecionismo que Trump vem defendendo desde a campanha eleitoral. Ele quer elevar tarifas para produtos de fora dos EUA que sejam vendidos no país.

Ele já declarou que, ao tomar posse, em janeiro, vai impor:

  • Tarifas de 25% sobre produtos do México e Canadá.
  • Tarifas adicionais de 10% sobre importações chinesas, como resposta ao tráfico de fentanil.
Iniciativas dos Brics até aqui

Rússia e China têm liderado lideram o uso de moedas nacionais em transações bilaterais, como forma de minimizar os efeitos das sanções ocidentais.

Além disso, no ano passado, o Banco Central do Brasil firmou um memorando de entendimentos com o Banco Central da China para facilitar transações comerciais diretas entre o real e o yuan, sem a necessidade de conversão para o dólar americano. Essa medida visa agilizar e reduzir os custos das operações comerciais entre os dois países.

O Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), chamado de Banco dos Brics, financia projetos em moedas locais, reduzindo a dependência de instituições ocidentais, como o FMI e o Banco Mundial.

Mas a substituição do dólar nas transações do bloco ou a criação de uma moeda própria dos Brics ainda não é uma perspectiva no curto prazo.Brics

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domingo, 1 de dezembro de 2024

Como Balneário Camboriú se transformou no paraíso dos prédios gigantes

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Fantástico mostra construção do arranha-céu residencial no litoral norte de Santa Catarina que promete ser o mais alto do mundo. Projeto deve levar 10 anos.
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Por Fantástico

Postado em 01 de dezembro de 2024 ás 21h50m

#.* Post. - Nº.\  11.422 *.#


Balneário Camboriú vai inaugurar o prédio residencial mais alto do mundo

Com quase 140 mil habitantes, no litoral norte de Santa Catarina, Balneário Camboriú se transformou no paraíso dos arranha-céus.

Na Avenida Atlântica, de frente para a praia, estão 30 prédios com mais de 100 metros, 15 com mais de 150 metros e outros 13 que chegam ou ultrapassam os 200 metros de altura – alguns já estão prontos, outros em construção.

E no segundo semestre do ano que vem, começará a ser erguido o prédio residencial mais alto do mundo.

O edifício mais alto do planeta atualmente é o Burj Khalifa, em Dubai, com 828 metros de altura e 163 andares. Este é um complexo que é tanto comercial quanto residencial.

E o Fantástico foi ao topo do segundo maior arranha-céu da América Latina, com 290 metros de altura.

Só atrás de duas torres perto dele que têm um pouquinho mais, 294 metros, gigantes de concreto, aço e vidro que, em breve, vão parecer pequenos, com a construção de um super arranha-céu de 500 metros de altura.

Esse projeto está orçado em 3 bilhões de reais.

A cidade vem se transformando rapidamente, com mudanças visíveis a cada dia. Vemos escavadeiras demolindo prédios antigos, como o de 60 metros de altura, para dar lugar a um novo arranha-céu de 270 metros, devido à escassez de terrenos frente ao mar.

Em 40 anos, a paisagem urbana de Balneário Camboriú passou de uma tranquila praia de moradores do Vale do Itajaí, com suas casas, para um destino de milhões de turistas e prédios vertiginosos.

Balneário Camboriú tem 13 prédios com mais de 200m. — Foto: Fantástico
Balneário Camboriú tem 13 prédios com mais de 200m. — Foto: Fantástico

Dubai brasileira?

Mas o rápido crescimento da cidade traz desafios. A praia central, que estava sendo engolida pelo mar, foi alargada, mas agora é preciso garantir que ela se torne permanentemente adequada para banho.

O trânsito também se tornou um problema, especialmente no verão, quando a população da cidade chega a aumentar até 10 vezes.

Balneário é frequentemente comparada a Dubai, a "Dubai brasileira". Isso reflete o luxo e inovação da cidade, mas, ao contrário de Dubai, que tem grandes avenidas e prédios distantes, Balneário foi adensada ao longo dos anos, com ruas mais estreitas, próprias de uma cidade que começou a se modernizar na década de 70.

Em 1927, o Rio de Janeiro viu o surgimento do edifício "A Noite", com 102 metros de altura, considerado o primeiro arranha-céu da América do Sul. Em São Paulo, o Martinelli foi inaugurado dois anos depois.

Hoje, São Paulo está construindo o seu primeiro prédio residencial acima de 200 metros de altura. No Brasil, levaram apenas três anos para dobrar de 50 para 100 metros, mas demorou quase 100 anos para alcançar os 200 metros.

Evolução dos arranha-céus no Brasil. — Foto: Fantástico
Evolução dos arranha-céus no Brasil. — Foto: Fantástico

O primeiro prédio a alcançar essa altura foi inaugurado em 2019, em Balneário Camboriú, e desde então, a cidade não parou de receber empreendimentos desse porte.

Balneário ocupa a 57ª posição no ranking mundial de cidades com prédios acima de 150 metros, sendo que o número 1 no mundo é Hong Kong, com 558 edifícios.

Nova York está em 3º lugar, com 318 edifícios, e é lá que se encontra o prédio residencial mais alto do mundo, com mais de 472 metros.

O arranha-céu residencial que será erguido em Balneário Camboriú no próximo ano quer quebrar esse recorde, e levará 10 anos para ser concluído. Gigantes como esse exigem muita tecnologia.

Bruno Ricardo Franzmann, especialista em prevenção de incêndios projetou os sistemas de segurança de nove dos dez maiores prédios do Brasil.

Ele conta que, em caso de fogo, motores potentes sugam ar puro de fora do prédio e o direcionam para as escadas e elevadores de emergência, evitando que a fumaça tóxica se concentre.

"Esse prédio foi todo pensado para que as pessoas de forma autônoma e segura consigam sair rapidamente do empreendimento", diz.

A combinação entre vistas deslumbrantes, segurança e luxo faz com que pessoas endinheiradas desembolsem mais de 13 milhões de reais por apartamentos como este.

"Quando começamos a fazer o voo panorâmico, a cidade tinha apenas 3 ou 4 prédios. Agora, com o aumento da altura dos arranha-céus, quem quer comprar um apartamento busca visualizar a vista que terá de seu andar", conta o piloto de helicóptero José Viana.

E é assim, com vistas deslumbrantes da praia, que Balneário Camboriú segue se consolidando como uma das cidades mais imponentes do Brasil e do mundo.

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sábado, 30 de novembro de 2024

Fifa apresenta avaliação das candidaturas para as Copas de 2030 e 2034

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Sem concorrentes e aprovadas nas inspeções técnicas, sedes deverão ser confirmadas no dia 11 de dezembro
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Por Redação do ge — Zurique, Suíça

Postado em 30 de novembro de 2024 às 07h00m

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Fifa anuncia Copa de 2030 em seis países

A Fifa divulgou detalhes das avaliações técnicas das candidaturas para as Copas do Mundo de 2030, com jogos em seis países, e de 2034, na Arábia Saudita. Todas as candidaturas foram aprovadas nas inspeções técnicas e poderão ser apresentadas oficialmente no Congresso Extraordinário da Fifa, dia 11 de dezembro. Sem concorrentes, as sedes de 2030 e 2034 deverão ser confirmadas.

Copa de 2030

A Copa de 2030 terá três países como "sedes oficiais": Espanha, Portugal e Marrocos. No entanto, haverá três jogos na América do Sul (Uruguai, Argentina e Paraguai, uma partida em cada país) como parte do que a Fifa chama de Celebração do Centenário, pelos cem anos do primeiro Mundial, realizado no Uruguai. Estas partidas serão na semana anterior à abertura da Copa.

"As candidaturas da Argentina, Paraguai e Uruguai são centradas na emoção e na experiência inspiradora que os três países são capazes de entregar aos torcedores no retorno da competição às suas raízes históricas e na obsessão do continente pelo futebol", diz um trecho do relatório da Fifa.

Na avaliação técnica das candidaturas, o trio Espanha-Portugal-Marrocos recebeu uma nota média de 4,2, tendo 5 como nota máxima possível. Os três países sul-americanos atingiram, em conjunto, nota 3,6. Estádios, acomodação e transportes são os pontos mais preocupantes das sedes sul-americanas, com risco considerado médio, sem comprometer a realização do evento.

"Individualmente, os três (sul-americanos) alcançaram a nota mínima requerida de cada um para receber um jogo da Celebração do Centenário", afirma a Fifa.

Copa do Mundo 2030 Fifa — Foto: Divulgação/Fifa
Copa do Mundo 2030 Fifa — Foto: Divulgação/Fifa

Candidatura oferece 24 estádios em 20 cidades

A candidatura da Copa de 2030 propõe, em sua fase principal, jogos em 20 estádios (11 na Espanha, seis no Marrocos e três em Portugal) de 17 cidades, sendo nove espanholas (incluindo a insular Las Palmas, perto da costa marroquina), seis no Marrocos e duas em Portugal (Lisboa e Porto). O número é 40% superior ao mínimo exigido pela Fifa, de 14 estádios.

Santiago Bernabéu, em Madri, Camp Nou, em Barcelona, e Grand Stade Hassan II, em Casablanca, são os candidatos a receber o jogo de abertura e a final do Mundial. O período proposta para a competição é de 13 de junho a 21 de julho.

A Cerimônia do Centenário antecederá a abertura da Copa, com partidas nos dias 8 e 9 de junho. São oferecidos quatro estádios em três cidades: Assunção (Defensores del Chaco e um novo Estádio Nacional), Buenos Aires (Monumental de Núñez) e Montevidéu (Estádio Centenário).

Copa de 2034

A Arábia Saudita propõe jogos em 15 estádios de cinco cidades do país. O estádio King Salman, em Riade, foi escolhido para receber o jogo de abertura e a final. O período de competição ainda será definido. Esta é uma das principais preocupações da avaliação técnica da Fifa, junto com estádios, acomodação e transportes. A candidatura da saudita recebeu nota 4,2 de um máximo possível de 5.

"A candidatura apresentada pela Arábia Saudita apresenta uma visão única, inovadora e ambiciosa para o "novo século" das Copas do Mundo da Fifa. É uma mistura equilibrada da rica herança cultural do Reino Saudita com suas iniciativas contínuas para expandir e reformar, sendo uma pedra angular e fundamental do seu projeto estratégico nacional: Visão 2030", diz o relatório da Fifa.

Uma das cidades propostas para receber jogos é a futurista The Line, que está sendo desenvolvida no Noroeste do país, na costa do Mar Vermelho, baseada em energia renovável e transporte sustentável.

A candidatura da Arábia Saudita, no entanto, sofre críticas de organismos internacionais de direitos humanos, que cobram da Fifa que não realize a Copa de 2034 no país.

King Salman International Stadium, maior estádio para a Copa do Mundo de 2034 — Foto: Divulgação / Fifa
King Salman International Stadium, maior estádio para a Copa do Mundo de 2034 — Foto: Divulgação / Fifa

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