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segunda-feira, 26 de agosto de 2024

'Plantas monstruosas' são um dos maiores causadores da perda de espécies nativas em nível global

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Recomenda-se escolher plantas nativas para jardinagem e para presentear. Os jardins botânicos são uma boa alternativa para apreciar a diversidade, com espécies exóticas, sem causar dano ao habitat local.
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Por Zarah Pattison*
 horas
Postado em 26 de agosto de 2024 às 05h30m

#.* Post. - Nº.\  11.317 *.#

O kudzu é uma planta asiática que se tornou uma das mais conhecidas espécies exóticas dos EUA, e por isso é conhecido como a “videira que devorou o Sul”. — Foto: Christie S Simpson
O kudzu é uma planta asiática que se tornou uma das mais conhecidas espécies exóticas dos EUA, e por isso é conhecido como a “videira que devorou o Sul”. — Foto: Christie S Simpson

Muitas pessoas pensam que as plantas são bonitas de se ver, mas indefesas e passivas em termos de organismos. No entanto, as muitas espécies exóticas - ou plantas monstruosas - ao nosso redor mostram que nunca devemos subestimar as plantas e as fascinantes batalhas que ocorrem sob nossos pés.

Muitas das primeiras plantas exóticas - aquelas introduzidas por humanos fora de sua área natural - a chegarem ao Reino Unido foram trazidas por caçadores de plantas da era vitoriana.

As plantas se adaptaram ao longo de milênios ao seu ambiente. Portanto, é de se esperar que as plantas exóticas enfrentem dificuldades em novos lugares. Mas algumas sobrevivem um pouco bem demais e são tão devastadoras para a vida vegetal local que você precisa de uma licença para cultivá-las.

Uma dessas plantas monstruosas é o bálsamo do Himalaia (Impatiens glandulifera). Muitas vezes, as plantas exóticas invasoras crescem mais rápido e maiores porque não precisam competir com seus inimigos naturais em sua região de origem. Isso significa que elas podem crescer mais do que suas contrapartes nativas e literalmente fazer sombra em outras espécies.

Muitas pessoas pensam nas plantas como verduras de boa aparência. Essenciais para o ar limpo, sim, mas são organismos simples. Uma mudança radical na pesquisa está abalando a maneira como os cientistas pensam sobre as plantas: elas são muito mais complexas e mais parecidas conosco do que você imagina. Esse campo da ciência que está florescendo é encantador demais para fazer justiça a ele em uma ou duas histórias.

O bálsamo do Himalaia é originário do Himalaia ocidental e foi trazido para a Grã-Bretanha no século XIX por caçadores de plantas que gostavam de suas flores cor-de-rosa, que se assemelham a orquídeas, e de suas vagens explosivas, que podem projetar sementes por até sete metros.

Essa planta escapou dos jardins e se espalhou pela rede de rio britânica, criando densas faixas ao longo de suas margens. O bálsamo do Himalaia também invade com sucesso as florestas. É a erva anual mais alta da Grã-Bretanha, crescendo até quatro metros de altura. No entanto, em sua área de origem, o bálsamo do Himalaia atinge apenas metade dessa altura. No verão, os conservacionistas do Reino Unido participam do balsam bashing ("surra no bálsamo, em tradução livre) para tentar impedir sua propagação.

Relatório internacional aponta espécies invasoras que causam mais prejuízos à natureza e ao homem; conheça algumas

Quando vemos plantas na natureza, talvez não pensemos no que está acontecendo embaixo delas. Por exemplo, muitas plantas formam relacionamentos com fungos e bactérias que podem lhes fornecer nutrientes aos quais, de outra forma, não teriam acesso.

Quando uma espécie de planta exótica chega a um novo ambiente, a comunidade do solo pode ser diferente da sua terra natal. Algumas dessas plantas reagem alterando o solo para beneficiar seu próprio crescimento.

O bálsamo do Himalaia faz isso reduzindo a quantidade de fungos micorrízicos - os tipos que formam relações mutuamente benéficas com outras plantas abaixo e acima do solo. Ele altera a comunidade bacteriana no solo e parte da comunidade fúngica acima do solo.

Quando o bálsamo do Himalaia cresce no solo que invadiu no ano anterior, ele cresce mais rápido e em maior quantidade, o que os cientistas associaram a essas alterações fúngicas e bacterianas. E mesmo depois de remover o bálsamo do Himalaia, as plantas nativas geralmente não crescem tão bem nesse solo.

O bálsamo do Himalaia está se sobrepondo às plantas nativas. — Foto: Intreegue/Shutterstock
O bálsamo do Himalaia está se sobrepondo às plantas nativas. — Foto: Intreegue/Shutterstock

Outros exemplos de plantas monstruosas no Reino Unido incluem o rododendro (Rhododendron ponticum), uma planta invasora vinda do sul da Europa e do sudoeste da Ásia, que cresce até oito metros de altura e se desenvolve em bosques, sombreando as plantas nativas. O rododendro hospeda dois patógenos mortais, Phytophthora ramorum e P. kernoviae, que infectam as árvores nativas da Grã-Bretanha.

A erva daninha japonesa (Reynoutria japonica), um monstro da Ásia, que se reproduz por meio de clonagem, pode crescer novamente a partir de um fragmento que pese apenas 0,3 grama (aproximadamente o peso de uma pitada de sal). Essa planta pode ser tão prejudicial às construções que os proprietários de imóveis no Reino Unido são solicitados a declarar na documentação legal, quando vendem suas casas, se há indícios de sua presença em sua propriedade.

A erva daninha gigante (Heracleum mantegazzianum, giant hogweed, no original em inglês), nativa da Ásia Central, pode crescer até cinco metros de altura e cada planta produz cerca de 20.000 sementes. A erva daninha gigante libera seiva tóxica como mecanismo de defesa. Essa seiva causa bolhas e queimaduras graves na pele, que podem durar meses ou até anos.

De mil plantas em casa até ‘floresta na comunidade’: como é viver em uma urban jungle

Invasoras em todo o mundo

À medida que os humanos viajavam cada vez mais pelo mundo, o mesmo acontecia com as espécies que traziam consigo. As plantas invasoras são um problema em todos os continentes do planeta. Você pode até encontrar plantas invasoras na Antártica.

Os pinheiros foram introduzidos no sul da África após a colonização europeia na década de 1650 para a produção de madeira. A África do Sul já é propensa a secas, mas um único pinheiro consome 20% mais água do que as espécies de plantas nativas. Em alguns rios, as invasões de pinheiros a montante podem reduzir o fluxo natural de água em até 45%, o que significa menos água para as pessoas e os ecossistemas.

O kudzu (Pueraria montana) é uma trepadeira originária do Japão e da China, introduzida nos EUA em 1800 para controlar a erosão do solo. Ela pode crescer até meio metro por dia, sufocando gramíneas e outras plantas, inclusive árvores, com seus rastejantes ramos de videira que podem crescer até 30 metros de comprimento. Em seu romance "A cor púrpura, Alice Walker escreveu que o racismo é como aquela trepadeira kudzu rasteira local, que engole florestas inteiras e casas abandonadas.

O tojo (Ulex europaeus) é nativo da Europa continental e da Grã-Bretanha, mas foi levado para fora de sua área de ocorrência nativa principalmente no século XIX como planta ornamental e de cobertura em vários países colonizados por europeus. Esse arbusto lenhoso e espinhoso pode crescer até sete metros de altura em sua área de introdução, em comparação com apenas dois metros e meio em sua terra natal. O tojo aumenta o risco de incêndio no Chile, reduz o crescimento de mudas de árvores na Nova Zelândia e acidifica o solo, impedindo o crescimento de plantas raras na Colúmbia Britânica, Canadá.

A algarobeira (Prosopis juliflora), também conhecida em áreas invadidas como a Índia e partes da África como a “árvore do diabo”, é nativa do México e de partes da América do Sul. Essa espécie foi introduzida fora de sua área nativa para lenha e forragem para o gado, mas cresce rapidamente até 12 metros de altura. Ela tem espinhos grandes e galhos baixos que formam matas impenetráveis, tomando conta de pastagens pastoris e áreas úmidas. Os animais que comem grandes quantidades de suas vagens são envenenados e muitas vezes perdem os dentes devido ao seu alto teor de açúcar. Em regiões áridas e secas, onde a água é escassa, o sistema radicular da algarobeira absorve água em um ritmo mais rápido do que as espécies de plantas nativas.

Por todos esses diferentes motivos, as espécies exóticas invasoras são um dos maiores causadores da perda de espécies nativas em nível global. Mas erradicar essas plantas é uma tarefa difícil e cara. Para muitas espécies, o melhor que podemos fazer é reduzir seu tamanho e disseminação.

Obviamente, a estratégia mais eficaz é impedir a chegada de espécies exóticas em primeiro lugar. Atualmente, muitas das plantas exóticas que crescem selvagens no Reino Unido são fugitivas do comércio de horticultura. Portanto, escolha plantas nativas para jardinagem e para presentear.

E para ter uma visão de algo mais exótico, os jardins botânicos são uma maneira maravilhosa de apreciar a extraordinária diversidade de plantas sem causar nenhum dano ao habitat local.

Zarah Pattison é professora sênior em Ciências Vegetais da Universidade de Stirling

** Este texto foi publicado originalmente no site do The Conversation Brasil.

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sábado, 24 de agosto de 2024

Consumo de carne processada aumenta risco de diabetes, indica estudo com milhões de pessoas

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Especialistas dizem que as descobertas do estudo, realizado com quase 2 milhões de pessoas, não devem causar pânico.
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TOPO
Por Michelle Roberts

Postado em 24 de agosto de 2024 às 05h30m

#.* Post. - Nº.\  11.316 *.#

Dados sugerem que reduzir o consumo de carnes vermelhas e processadas pode não só proteger as pessoas de doenças cardíacas e derrames, mas também de diabetes tipo 2, uma doença em ascensão em todo o mundo. — Foto: GETTY IMAGES via BBC
Dados sugerem que reduzir o consumo de carnes vermelhas e processadas pode não só proteger as pessoas de doenças cardíacas e derrames, mas também de diabetes tipo 2, uma doença em ascensão em todo o mundo. — Foto: GETTY IMAGES via BBC

As manchetes dos jornais estão alertando que comer "um sanduíche de presunto por dia" aumenta o risco de diabetes tipo 2 — mas os especialistas dizem que não é tão simples assim.

Um estudo realizado com quase 2 milhões de pessoas de 20 países diferentes encontrou uma relação entre a doença e carnes vermelhas e processadas, como bifes, bacon e salsichas.

Embora a pesquisa tenha sido bem-feita, as descobertas apresentam nuances — e não devem causar medo ou pânico.

É sensato limitar a ingestão, de acordo com as diretrizes de uma alimentação saudável, eles dizem, mas o resultado do estudo não deve levar as pessoas a eliminar a carne do cardápio.

Relação não é prova

A pesquisa, publicada na revista acadêmica The Lancet Diabetes and Endocrinology, tem uma limitação inevitável: não pode provar que a carne causa diabetes, porque é impossível descartar totalmente todos os outros possíveis fatores de risco, como outros alimentos que as pessoas que participaram do estudo consumiram, e o estilo de vida delas.

"Os autores tentaram controlar outros fatores de risco associados ao aumento do risco de desenvolver diabetes tipo 2, incluindo maior peso corporal, tabagismo, consumo de álcool e baixa ingestão de legumes e verduras", afirmou Duane Mellor, da Associação Britânica de Nutricionistas (BDA, na sigla em inglês).

Havia alguns dados faltando sobre o efeito do histórico familiar e da circunferência abdominal, que podem estar associados ao diabetes, mas os pesquisadores dizem estar confiantes na relação que encontraram.

Além disso, estudos como este dependem de os participantes dizerem a verdade e se lembrarem com precisão do que comeram.

Isso significa que as descobertas devem ser totalmente descartadas?

Não, de jeito nenhum. O estudo contribui para uma visão geral de que alimentos — e em que quantidade — podem nos fazer bem ou mal.

"Este é um estudo importante que, apesar da inevitável natureza observacional das evidências, é muito bem-feito", afirmou Naveed Sattar, professor da Universidade de Glasgow, na Escócia, especialista em medicina cardiometabólica.

"Os dados sugerem que cortar carnes vermelhas e processadas da dieta pode não só proteger as pessoas de doenças cardíacas e derrames, mas também de diabetes tipo 2, uma doença em ascensão em todo o mundo." 
Câncer de intestino

No estudo, consumir duas fatias grossas de presunto (50g) ou um bife pequeno (100g) por dia parecia ser um risco.

As conclusões sobre frango e outras carnes brancas foram menos claras.

O NHS, serviço público de saúde britânico, já aconselha as pessoas que comem mais de 90g (peso após cozimento) de carne vermelha ou processada por dia a reduzir para 70g, porque os especialistas acreditam que consumir muita carne processada pode causar câncer de intestino.

A Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer coloca na mesma categoria de risco que o tabagismo e o amianto.

A carne processada foi modificada, para dar sabor ou prolongar seu prazo de validade.

As substâncias químicas e métodos utilizados — como defumar, curar ou adicionar sal ou conservantes — podem ser um fator.

E embora a carne seja uma boa fonte de proteínas, vitaminas e minerais, às vezes também contém muita gordura saturada, que tem sido associada a níveis elevados de colesterol no sangue, um fator de risco para doenças cardíacas.

"Nossa pesquisa fornece a evidência mais abrangente até o momento de uma associação entre o consumo de carne processada e carne vermelha não processada e um risco futuro maior de diabetes tipo 2", afirmou a pesquisadora principal do estudo, Nita Forouhi, professora da Universidade de Cambridge, na Inglaterra.

"Ela reforça recomendações para limitar o consumo de carne processada e carne vermelha não processada para reduzir os casos de diabetes tipo 2 na população."

O diabetes tipo 2 consiste em níveis elevados de açúcar no sangue devido à produção insuficiente de um hormônio chamado insulina pelo organismo — ou pelo fato de a insulina que ele produz não funcionar corretamente.

Os fatores de risco incluem:

  • Obesidade ou excesso de peso;
  • Hipertensão arterial;
  • Etnia;
  • Histórico familiar.

Duane Mellor alerta que as pessoas que estão considerando reduzir o consumo de carne, devem garantir que continuem ingerindo nutrientes vitais suficientes, como ferro e vitamina B12.

"É importante, ao considerar reduzir ou retirar um tipo de alimento da dieta, que qualquer alimento substituto forneça os mesmos nutrientes para manter uma dieta saudável de uma forma geral", explica.

Boas fontes de vitamina B12 incluem:
  • Leite;
  • Queijo;
  • Ovos;
  • Extrato de levedura fortificado;
  • Cereais matinais fortificados;
  • Produtos à base de soja fortificados.

Mitos e verdades sobre dieta e emagrecimento

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sexta-feira, 23 de agosto de 2024

Copa do Mundo 2030: projeto de estádio no Marrocos para 115 mil pessoas impressiona; confira

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Escritórios de arquitetura prometem construir o "maior estádio de futebol do mundo"; design da arena é inspirado em tradição marroquina
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Por Redação do ge — Rabat, Marrocos

Postado em 23 de agosto de 2024 às 05h30m

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Fifa anuncia Copa de 2030 em seis países

Foram divulgadas nesta quarta-feira novas imagens do estádio Grand Stade Hassan II, que será construído em Casablanca, no Marrocos, para a Copa do Mundo de 2030. Esse é o principal concorrente do Santiago Bernabéu, casa do Real Madrid, e o novo Camp Nou, do Barcelona, a sediar a final do torneio daqui a seis anos.

Confira novas imagens do estádio Hassan II, promessa do Marrocos para a Copa do Mundo 2030 — Foto: Divulgação / Populous
Confira novas imagens do estádio Hassan II, promessa do Marrocos para a Copa do Mundo 2030 — Foto: Divulgação / Populous

+ Copa 2034: Arábia Saudita promete oito estádios na mesma cidade

As novas imagens da arena foram reveladas pelos escritórios Oualalou+Choi e Populous. O estádio está sendo projetado para ser "o maior de futebol em todo o mundo", segundo os arquitetos.

O design tem como inspiração a tradicional reunião social no Marrocos conhecida como "moussem", e a estrutura do estádio será instalada sob um grande telhado de tenda. Cada lado da arena deverá comportar até 29,5 mil espectadores.

+ Arábia Saudita anuncia projeto de estádio futurista para Copa 2034

Confira novas imagens do estádio Hassan II, promessa do Marrocos para a Copa do Mundo 2030 — Foto: Divulgação / Populous
Confira novas imagens do estádio Hassan II, promessa do Marrocos para a Copa do Mundo 2030 — Foto: Divulgação / Populous

O palco de jogo também será cercado por jardins posicionados em plataformas elevadas, a 28 metros do chão. Haverá outros jardins botânicos no nível do solo.

A preparação para o início das obras de terraplanagem está em andamento, e o financiamento público para a construção do estádio foi aprovado em outubro do ano passado. O Grand Stade Hassan II será construído mais exatamente na cidade de El Mansouria, na província de Benslimane, 38 km ao norte de Casablanca.

Confira novas imagens do estádio Hassan II, promessa do Marrocos para a Copa do Mundo 2030 — Foto: Divulgação / Populous
Confira novas imagens do estádio Hassan II, promessa do Marrocos para a Copa do Mundo 2030 — Foto: Divulgação / Populous

Em relação ao Mundial daqui a seis anos, a maior parte dos jogos será na Espanha. O dossiê de candidatura em conjunto com Portugal e Marrocos apresenta 17 cidades candidatas, sendo nove espanholas.

A proposta é de uso de 20 estádios, sendo um em cada cidade do Marrocos, três em Portugal e outros 11 na Espanha. Oito dessas arenas têm capacidade para mais de 60 mil pessoas sentadas, sendo três para mais de 80 mil torcedores.

  • Espanha: Barcelona, Bilbao, Corunã, Las Palmas, Madri, Málaga, San Sebastián, Sevilla e Zaragoza.
  • Marrocos: Tanger, Fez, Rabat, Casablanca, Marrakech, Agadir.
  • Portugal: Lisboa e Porto.
Confira outras imagens do estádio:
Confira novas imagens do estádio Hassan II, promessa do Marrocos para a Copa do Mundo 2030 — Foto: Populous
Confira novas imagens do estádio Hassan II, promessa do Marrocos para a Copa do Mundo 2030 — Foto: Populous

Confira novas imagens do estádio Hassan II, promessa do Marrocos para a Copa do Mundo 2030 — Foto: Divulgação / Populous
Confira novas imagens do estádio Hassan II, promessa do Marrocos para a Copa do Mundo 2030 — Foto: Divulgação / Populous

Confira novas imagens do estádio Hassan II, promessa do Marrocos para a Copa do Mundo 2030 — Foto: Populous
Confira novas imagens do estádio Hassan II, promessa do Marrocos para a Copa do Mundo 2030 — Foto: Populous

Grand Stade Hassan II, estádio prometido por Marrocos para a Copa do Mundo de 2030 — Foto: Divulgação / Yalla Vamos
Grand Stade Hassan II, estádio prometido por Marrocos para a Copa do Mundo de 2030 — Foto: Divulgação / Yalla Vamos

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quinta-feira, 22 de agosto de 2024

População do Brasil começará a encolher em 2042, antes do previsto, diz IBGE; AL e RS diminuem a partir de 2027

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Queda da fecundidade e o aumento da população idosa explicam a redução no número de brasileiros. Dados foram divulgados nesta quinta-feira (22).
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Por Judite Cypreste, g1

Postado em 22 de agosto de 2024 às 12h00m

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Movimento no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, em março de 2024 — Foto: RENATO S. CERQUEIRA/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Movimento no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, em março de 2024 — Foto: RENATO S. CERQUEIRA/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

A população brasileira vai começar a encolher em 2042 segundo projeções divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (22).

Segundo os números, sairemos dos atuais 203 milhões para 220 milhões em 2041 e, a partir do ano seguinte, começamos a encolher até chegar a 199,2 milhões em 2070 (veja o gráfico).

A previsão do ponto de inflexão, que é quando a população deixa de crescer e começa e encolher, foi adiantada em 6 anos desde quando a última projeção foi feita, em 2018. Naquela época, acreditava-se que o Brasil ia começar a encolher em 2048.

A antecipação ocorreu porque a projeção anterior foi feita com base nos dados do Censo de 2010, que havia sido feito 8 anos antes. Agora, o IBGE usou os dados do Censo de 2022 – que, entre outras coisas, mostrou que o país tinha uma população menor do que a estimada pelo instituto.

Para projetar a variação populacional, são levados em contas indicadores como taxa de fecundidade (número de filhos por mulher), a expectativa de vida e a migração.


Queda no número de filhos é o principal fator para recuo na população

Segundo a pesquisa, no caso brasileiro, a queda da taxa de fecundidade é o principal fator responsável pela diminuição da população nos próximos anos (a migração tem efeito menor).

De 2000 a 2023, o número passou de 2,32 para 1,57 filho por mulher (o número mínimo para garantir a reposição da população é de 2,1 filho por mulher).

De acordo com os pesquisadores do instituto, esta queda está relacionada a mudanças nos padrões familiares e nas decisões reprodutivas ao longo das últimas décadas.

A idade média em que as mulheres brasileiras têm filhos aumentou. Em 2000, era de 25,3 anos; em 2020, subiu para 27,7 anos, e as projeções indicam que essa média deverá atingir 31,3 anos em 2070.

Essa diminuição na taxa de fecundidade e o adiamento da maternidade impactaram diretamente o número de nascimentos anuais no país. Em 2000, ocorreram cerca de 3,6 milhões de nascimentos por ano, número que caiu para 2,6 milhões em 2022. A previsão é que esse número caia ainda mais, para 1,5 milhão em 2070.

População vai viver mais e ser mais velha

As projeções também indicam que os brasileiros devem viver cada vez mais, saindo de 72,1 anos no caso dos homens e 78,8 anos no das mulheres para 81,7 anos e 86,1 anos em 2070, respectivamente, em 2070.

Esses números mostram que as mulheres devem continuar a viver mais que os homens, mas um pouco menos – de 6,7 anos, a diferença vai cair para 4,4 anos em 2070.

Com menos filhos e vida mais longa, a idade média do brasileiro vai subir, de 34,8 anos para 51,2 anos em 2070.

A tendência de envelhecimento da população não é exclusiva do Brasil. O Japão e países da Europa já enfrentam os desafios de uma população majoritariamente acima dos 60 anos.

Rio Grande do Sul e Alagoas vão parar de crescer em 2027; Rio de Janeiro em 2028, diz IBGE

Rio Grande do Sul e Alagoas serão os primeiros estados a apresentar uma redução populacional. A pesquisa projeta que, em três anos, a população desses dois estados começará a diminuir. Rio de Janeiro vem logo em seguida, apresentando queda a partir de 2028.

Segundo Márcio Mitsuo Minamiguchi, gerente de Estimativas e Projeções de População do IBGE, esses estados serão os primeiros impactados devido não só à queda da taxa de fecundidade, mas também à migração de moradores para outros estados.

O único estado que não vai diminuir até 2070 é Mato Grosso.

"O estado ainda possui uma taxa de fecundidade mais alta (1,98, ante 1,57 na média do país) e um fluxo significativo de pessoas mudando para lá", acrescenta Minamiguchi.

Com ritmos diferentes de variação na população, a ordem de tamanho dos estados vai mudar nas próximas décadas, indicam as projeções do IBGE (São Paulo seguirá como maior estado em população, seguido de Minas Gerais e Rio de Janeiro):

  • Roraima vai passar o Amapá e deixar de ser o menor estado da federação;
  • O Rio Grande do Sul passará a ser o menor estado da região Sul, ultrapassado por Santa Catarina
  • O Ceará passará a ser o 2º maior estado da região Nordeste, ultrapassando Pernambuco;
  • Mato Grosso deixará de ser o 16º maior estado do país para ser o 13º maior.

Dados do Censo 2022

Veja o que Censo de 2022 já permitiu saber:

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