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quarta-feira, 13 de março de 2024

PIB do G20 desacelera no 4º tri e cresce 0,7%, diz OCDE

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Economia desacelerou na comparação com 3º tri
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Sergio Caldas, do Estadão Conteúdo
13/03/2024 às 09:32
Postado em 13 de março de 2024 às 10h00m

#.*Post. - N.\ 11.129*.#

Desaceleração de China, EUA e outros 3 países limitou alta
Desaceleração de China, EUA e outros 3 países limitou alta 25/08/2023 - REUTERS/Adnan Abidi

O Produto Interno Bruto (PIB) do G20, o grupo das 20 maiores economias do mundo, cresceu 0,7% no quarto trimestre de 2023 ante os três meses anteriores, segundo dados preliminares de relatório publicado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) na quarta-feira (12).

O resultado aponta leve arrefecimento em relação ao terceiro trimestre do ano passado, quando o PIB do G20 teve acréscimo de 0,8%.

A expansão também perdeu força nos EUA (de 1,2% no terceiro trimestre para 0,8% no quarto) e no México (de 1,1% para 0,1%), detalhou a OCDE.

Na Alemanha e no Reino Unido, o PIB teve queda idêntica de 0,3% no último trimestre do ano passado.

Na maioria dos demais países do G20, houve aceleração do crescimento, em especial na Turquia (de 0,3% no terceiro trimestre para 1% no quarto). Japão e Canadá, por sua vez, se recuperaram no quarto trimestre, após sofrerem contrações no trimestre anterior.

No Brasil, a economia ficou estagnada nos últimos três meses de 2023.

Em todo o ano de 2023, o PIB do G20 teve alta de 3,2%, repetindo a variação de 2022, também de acordo com estimativas preliminares.

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Com quase 3 mil encomendas, ‘carro voador’ da Embraer passa por regulamentação na Anac

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A agência abriu uma consulta para receber sugestões que podem integrar a certificação dos 'eVTOLs’ (sigla para "veículo elétrico de pouso de decolagem vertical") da Embraer.
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Por g1 Vale do Paraíba e Região

Postado em 13 de março de 2023 às 06h00m

#.*Post. - N.\ 11.128*.#

Com quase 3 mil encomendas, ‘carro voador’ da Embraer passa por regulamentação na Anac — Foto: Divulgação/Anac
Com quase 3 mil encomendas, ‘carro voador’ da Embraer passa por regulamentação na Anac — Foto: Divulgação/Anac

Com quase três mil encomendas e início de operação previsto para 2026os ‘carros voadores’ da Embraer têm passado por um processo de regulamentação na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), responsável por supervisionar as atividades da aviação civil no Brasil.

Recentemente, a agência abriu uma consulta setorial para apresentação de sugestões e ideias que podem integrar a certificação dos 'eVTOLs (sigla para "veículo elétrico de pouso de decolagem vertical") que serão fabricados pela empresa brasileira.

Conhecido como carro voador, o EVE-100, da Eve Air Mobility, empresa de mobilidade urbana da Embraer, será produzido em Taubaté (SP) e tem como objetivo tornar os voos urbanos mais acessíveis à população - leia mais detalhes abaixo.

De acordo com a Anac, essa consulta setorial ficará aberta até a próxima sexta-feira (15) e pode ser acessada no site oficial da agênciaO intuito é reunir comentários sobre os critérios de aeronavegabilidade que serão estabelecidos para o modelo da Eve.

Questionada pelo g1, a agência explicou que são aceitos comentários em relação aos requisitos que devem ser aplicados ao modelo das aeronaves, como por exemplo:

  • peso e centro de gravidade;
  • estruturas utilizadas;
  • características de navegação;
  • contenção contra propagação de incêndios;
  • teste de durabilidade de equipamentos;
  • itens que devem ser incluídos no manual de instalação e operação do motor.

A partir dessa consulta, a Anac vai analisar as informações recebidas e avaliar quais delas podem ser incorporadas ao final do regulamento usado nas certificações.

Embraer anuncia parceria com aérea para carro voador operar transporte urbano nos EUA — Foto: Divulgação/Embraer
Embraer anuncia parceria com aérea para carro voador operar transporte urbano nos EUA — Foto: Divulgação/Embraer

Por enquanto, não há um regulamento específico para os 'eVTOLs, já que o modelo é novo na aviação. Portanto, de acordo com a Anac, os critérios de aeronavegabilidade usados para o carro voador da Embraer terão como base os requisitos contidos no Regulamentos Brasileiros da Aviação Civil (RBAC).

Segundo o especialista em aviação Fernando Capuano, esse tipo de consulta é muito importante justamente por se tratar de algo novo e que ainda não tem uma regulamentação específica para certificações.

Cada modelo de aeronave precisa seguir critérios internacionais e específicos do país onde são fabricados. Mas com os carros voadores tudo é uma grande novidade. É uma nova categoria, que não existia até hoje. Ainda não existe um conjunto de regras para os 'eVTOLs e para o EVE-100, explica.

Então é preciso criar um conjunto de regras e normas quando surge uma nova categoria. E essa consulta serve para provocar discussões e deixar as pessoas que têm interesse na área falar e sugerir ideias. O momento delas é esse. Isso é muito importante, pois há de se ter muito cuidado na formação desse tipo de regulamento, completa.

Conceito de eVTOL da Eve, empresa da Embraer — Foto: Divulgação/Eve
Conceito de eVTOL da Eve, empresa da Embraer — Foto: Divulgação/Eve

'Carro voador' da Embraer

Em julho do ano passado, a Embraer anunciou que os 'eVTOLs (sigla em inglês para "veículo elétrico de pouso de decolagem vertical"), conhecidos como 'carros voadores'serão produzidos em Taubaté.

Como o tema ainda é considerado como 'futuristapara muitas pessoas, o g1 preparou um material com as principais respostas da inovação até o momento. Confira abaixo:

Como serão as viagens?

De acordo com a Eve, os 'carros voadores' terão alcance máximo de 100 quilômetros e vão reduzir as viagens intraurbanas de uma hora para 15 minutos (atendem 99% dos trajetos interurbanos).

Esse é o principal objetivo da inovação, além de tornar os voos urbanos mais acessíveis à população.

Em relação a um helicóptero, o carro voador terá menor custo operacional, de manutenção e menor emissão de ruído. Por se tratar de um veículo elétrico, terá também zero emissão de CO2.

Confira a entrevista do presidente da Embraer, Francisco Gomes Neto

Onde serão operados?

Segundo a empresa, os operadores (clientes que adquirirem o produtovão oferecer voos em trajetos específicos, como transporte para aeroportos e para vertipotos (um tipo de heliponto). Além disso, há previsão de voos turísticos.

Até o momento, a expectativa é que São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Francisco - nos Estados Unidos - sejam os primeiros locais e receber os 'carros voadores'.

Além disso, há também clientes na Noruega, Austrália, Kenya, Dubai e Reino Unido.

Embraer anuncia parceria com aérea para carro voador operar transporte urbano nos EUA — Foto: Divulgação/Embraer
Embraer anuncia parceria com aérea para carro voador operar transporte urbano nos EUA — Foto: Divulgação/Embraer

Quanto vai custar?

A estimativa da empresa é que o preço de uma viagem fique mais próximo ao de uma viagem de carro por aplicativo do que um voo feito por helicóptero, que tem custo considerado alto.

De acordo com a Eve, a proposta é justamente democratizar os voos urbanos, proporcionando acesso maior às pessoas.

Um estudo de operação realizado pela empresa praticou um preço a partir de R$ 99 para uma viagem entre a Barra da Tijuca e o aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro.

Conceito da área interna do eVTOL mostra cidade do Rio de Janeiro, mas primeiros testes na cidade usarão helicópteros — Foto: Divulgação/Embraer
Conceito da área interna do eVTOL mostra cidade do Rio de Janeiro, mas primeiros testes na cidade usarão helicópteros — Foto: Divulgação/Embraer

Quem são os clientes?

Ao g1, a Eve explicou que os clientes são diversificados e, no momento, tem cartas de intenções para até 2.850 eVTOLs (mais de US$ 8 bi) para operadores de helicópteros, companhias aéreas, empresas de leasing e plataformas de voos compartilhados.

Ao todo, são 28 clientes espalhados por todos os continentes. No Brasil, dos 2.850 eVTOLs, são 285 veículos dos quais 100 são para a Avantto, 50 para a Helisul, 40 para a FlyBIS, 25 para a Flapper e 70 para a Voar.

Por enquanto, o objetivo é que o produto seja oferecido apenas para empresas voltados a serviços de transporte e não para uso privado.

Qual a capacidade de ocupação?

Os 'carros voadores' da empresa terão lugar para quatro passageiros e um piloto.

Por que é chamado de carro voador?

Os eVTOLs são popularmente chamado como "carros voadores" por conta da proposta de integrá-los a mobilidade urbana e, como o transporte terrestre, conectar as comunidades do ponto A ao ponto B.

A empresa explica que o serviço poderá ser oferecido por meio de aplicativos de compartilhamento, como os de corrida de carro.

As pessoas poderão, por exemplo, comprar um assento em um determinado trajeto que será oferecido por um operador.

Embraer anuncia fabricação de carro voador em Taubaté

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terça-feira, 12 de março de 2024

Relógio mostra interior das veias em tempo real e acelera diagnóstico de doenças

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Tecnologia vestível permite que usuários tenham seu sistema circulatório analisado em diferentes situações do cotidiano
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Giovana Christda CNN
12/03/2024 às 15:06 | Atualizado 12/03/2024 às 15:17
Postado em 12 de março de 2023 às 15h30m

#.*Post. - N.\ 11.127*.#

A partir de imagens que combinam laser com ultrassom, é possível analisar a saúde do coração do usuário
A partir de imagens que combinam laser com ultrassom, é possível analisar a saúde do coração do usuário Lei Xi, Southern University of Science and Technology/Divulgação

Pesquisadores da Universidade de Ciência e Tecnologia do Sul da China produziram um dispositivo que mostra imagens em tempo real das veias e da corrente sanguínea. A tecnologia pode ser usada para acompanhar a saúde dos usuários e acelerar o diagnóstico de algumas doenças como câncer, problemas vasculares e dermatológicos.

O relógio usa imagens fotoacústicas, tecnologia que combina laser com ultrassom, para medir variáveis como frequência cardíaca, pressão arterial e saturação de oxigênio de forma não invasiva. Essas informações podem ser usadas para avaliar a saúde do coração do usuário.

Os testes foram feitos com voluntários que usavam o dispositivo juntamente com uma mochila. Nela, ficam o computador, o laser e uma fonte de energia, pesando aproximadamente 7kg. As pessoas utilizaram o relógio em diversas condições para permitir o estudo de seu sistema circulatório parado e em movimento.


No futuro, a ideia é diminuir ainda mais o dispositivo / Lei Xi, Southern University of Science and Technology/Divulgação

Segundo Lei Xi, coordenador da pesquisa, Sistemas de imagem vestíveis em miniatura, como o que desenvolvemos, poderiam ser usados por centros de saúde comunitários para diagnósticos preliminares de doenças ou para monitoramento de longo prazo de parâmetros relacionados à circulação sanguínea em um ambiente hospitalar, oferecendo insights valiosos para informar tratamentos para diversas doenças.

No futuro, a ideia é que seja desenvolvido um dispositivo que não precise da mochila para acompanhar, permitindo que as avaliações de saúde sejam feitas durante atividades como correr e pular. Assim, o coração poderá ser avaliado em diferentes situações, acelerando ainda mais o diagnóstico de doenças.

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IPCA: preços sobem 0,83% em fevereiro, com reajuste anual da educação

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País tem uma inflação acumulada de 4,50% em 12 meses. Grupo de Educação teve alta de 4,98% e impacto de 0,29 ponto percentual no índice geral.
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Por Raphael Martins, g1

Postado em 12 de março de 2023 às 11h00m

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IPCA: mais uma vez, destaque para o grupo de Educação, em virtude dos reajustes de preços praticados no início do ano — Foto: Divulgação/Cursinho Solidário
IPCA: mais uma vez, destaque para o grupo de Educação, em virtude dos reajustes de preços praticados no início do ano — Foto: Divulgação/Cursinho Solidário

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, mostra que os preços subiram 0,83% em fevereiro, segundo dados divulgados nesta terça-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os ajustes anuais do grupo de Educação (4,98%) foram o principal motor para o resultado do mês. O resultado do mês representa uma aceleração contra o mês anterior, já que o IPCA havia fechado janeiro com alta de 0,42%. E em fevereiro de 2023, teve alta de 0,84%.

Com isso, o país tem uma inflação acumulada de 4,50% em 12 meses.

O resultado veio acima das expectativas do mercado financeiro, que esperavam aumento de 0,78% dos preços em janeiro. No acumulado, era esperada uma alta de 4,42%.

Sete dos nove grupos do IPCA tiveram alta no mês de fevereiro. Além de Educação (0,29 ponto percentual), o grupo de Alimentação e bebidas teve peso relevante na alta do mês, com 0,20 p.p. de contribuição no índice geral.

Veja o resultado dos grupos do IPCA:

  • Alimentação e bebidas: 0,95%;
  • Habitação: 0,27%;
  • Artigos de residência: -0,07%;
  • Vestuário: -0,44%;
  • Transportes: 0,72%;
  • Saúde e cuidados pessoais: 0,65%;
  • Despesas pessoais: 0,05%;
  • Educação: 4,98%;
  • Comunicação: 1,56%.

Reajustes escolares e alimentação em destaque

O mês de fevereiro sempre é marcado pelos ajustes anuais na educação particular e cursos pagos. De acordo com o IBGE maior contribuição, em peso no índice, veio do subgrupo cursos regulares (6,13%).

Ali, estão compiladas as altas do ensino médio (8,51%), do ensino fundamental (8,24%), da pré-escola (8,05%) e da creche (6,03%). Subiram também o curso técnico (6,14%), o ensino superior (3,81%) e a pós-graduação (2,76%).

Esse resultado se deve aos reajustes habitualmente praticados no início do ano letivo, explica o gerente da pesquisa, André Almeida.

Outro grupo que volta a pesar na inflação oficial do país é o grupo de Alimentação e bebidas (0,95%). A Alimentação no domicílio teve nova alta forte (1,12%), por influência das temperaturas mais elevadas neste início de ano e um maior volume de chuvas que prejudica a safra de produtos.

No contexto mais complexo de colheita, subiram os preços da cebola (7,37%), da batata-inglesa (6,79%), das frutas (3,74%), do arroz (3,69%). O leite longa vida também é destaque (3,49%). Houve, porém, uma desaceleração no subgrupo Alimentação no domicílio em relação ao mês anterior, quando havia subido 1,81%.

"Historicamente, nos meses de verão, os preços dos alimentos sobem, principalmente por conta do clima que afeta a produção dos alimentos mais sensiveis às variações de temperatura e chuvas. No final do ano passado e início do ano, o efeito foi intensificado pelo El Niño", afirma André Almeida, do IBGE.

Arroz e feijão ficaram mais caros em fevereiro, segundo resultado do IPCA-15

Outros grupos importantes

O grupo de Transportes voltou a ter uma alta que incomoda no índice geral. Todos os combustíveis (2,93%) pesquisados tiveram alta: etanol (4,52%), gasolina (2,93%), gás veicular (0,22%) e óleo diesel (0,14%). A gasolina, inclusive, contribuiu sozinha com 0,14 p.p. no índice geral.

O resultado dos combustíveis têm como plano de fundo a decisão dos secretários de Fazendas dos estados e do Distrito Federal de aumentarem em 12,5% as alíquotas do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre os produtos desde 1º de fevereiro.

Segundo o Comsefaz, o aumento considera a atualização pela inflação no período de novembro de 2021, quando a base de incidência do imposto foi fixada conforme valores médios de venda. De acordo com o comitê, essa foi uma "forma de mitigar a instabilidade do impacto da então política de preços praticada pela Petrobras".

Por fim, os preços da passagem aérea tiveram queda neste mês, 10,71% e reduziram o índice geral em 0,09 p.p. "As passagens aéreas subiram 80% nos últimos quatro meses de 2023, e agora tiveram duas quedas consecutivas no início do ano", lembra André Almeida, do IBGE.

O grupo de Comunicação também teve alta relevante (1,56%), por conta de reajustes de tarifas anuais, casos da tv por assinatura (4,02%) e do combo de telefonia, internet e tv por assinatura (3,29%). O peso no índice geral, porém, é menor: apenas 0,07 p.p.

Serviços e monitorados

O IBGE aponta uma dinâmica de desaceleração na inflação de serviços. Em janeiro, a janela de 12 meses acumulava alta de 5,62%. Em fevereiro, o grupo agregado passou para 5,25%, o menor indice de serviços para 12 meses desde janeiro de 2022 (5,09%).

O IBGE destaca, contudo, que a dinâmica do mercado de trabalho ainda bastante aquecido, da queda da taxa de juros e do aumento de salários nos últimos meses ainda demanda cuidado com pressões de demanda.

Já os monitorados voltaram a acelerar, puxados pela alta da gasolina, que acumula alta de 12,75% em 12 meses. Nessa janela, os monitorados passaram de 8,56% para 8,60% entre janeiro e fevereiro.

"Parte dos monitorados tem ajustes concedidos ao longo do tempo, que podem ter a ver com períodos de inflação mais alta nos anos anteriores e que estão sendo repassados aos poucos. Mas a gasolina segue subindo por conta dos preços de mercado internacional e questões cambiais", diz André Almeida, do IBGE. 
Resultado acima das expectativas

Apesar de um índice cheio acima do esperado pelo mercado financeiro, analistas apontam que a abertura de dados é positiva.

Laiz Carvalho, economista para Brasil do BNP Paribas, diz que os resultados de Alimentação no domicílio e Comunicação vieram acima do que sua equipe esperava, mas Despesas pessoais e Vestuário compensaram para baixo.

"O que todo o mercado queria ver, que são os serviços subjacentes, vieram abaixo do esperado, com 0,44%. Se esperava algo na casa dos 0,55%. Isso traz um certo alívio para as próximas observações. Já esperávamos uma desaceleração, mas ela veio mais rápido", afirma a economista.

Andrea Damico, economista-chefe da Armor Capital, reforça que a desaceleração dos serviços subjacentes foi boa para o prognóstico de cortes da taxa básica de juros pelo Banco Central.

"O resultado mostra que as altas recentes dos serviços subjacentes foi pontual e não mudou a tendência de acomodação que prevíamos para os próximos meses. Ainda é um nível alto, mas a partir de março devem mostrar um arrefecimento mais consistente", diz. 
INPC tem alta de 0,81% em fevereiro

Por fim, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) — que é usado como referência para reajustes do salário mínimo, pois calcula a inflação para famílias com renda mais baixa — teve alta de 0,81% em fevereiro. Em janeiro, a alta foi de 0,57%.

Assim, o INPC acumula alta de 1,38% no ano e de 3,86% nos últimos 12 meses. Em fevereiro de 2023, a taxa foi de 0,77%.

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