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terça-feira, 5 de setembro de 2023

O novo combustível que pode manter astronautas na Lua por longos períodos

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Uma fonte de energia que poderia sustentar a vida na Lua por longos períodos foi projetada por pesquisadores.
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TOPO
Por Peter Gillibrand, Rob Thomas

Postado em 05 de setembro de 2023 às 15h05m

#.*Post. - N.\ 10.937*.#

Se uma base lunar for estabelecida, será necessária uma fonte de energia confiável para sustentar a vida lá — Foto: ROLLS ROYCE via BBC
Se uma base lunar for estabelecida, será necessária uma fonte de energia confiável para sustentar a vida lá — Foto: ROLLS ROYCE via BBC

Cientistas desenvolveram uma nova fonte de energia que pode permitir aos astronautas viver na Lua por longos períodos de tempo.

O Programa Artemis, liderado pela Nasa, espera ter um posto avançado na Lua por volta de 2030.

A Universidade de Bangor projetou células de combustível nuclear, do tamanho de sementes de papoula, para produzir a energia necessária para sustentar a vida ali.

O professor Simon Middleburgh, da universidade, disse que o trabalho foi um desafio – "mas foi divertido".

O professor Simon Middleburgh (à direita) disse que o trabalho foi um desafio — Foto: BBC
O professor Simon Middleburgh (à direita) disse que o trabalho foi um desafio — Foto: BBC

A Lua, que é vista por alguns como a "porta de entrada" para Marte, contém muitos recursos valiosos necessários para a tecnologia moderna.

A esperança é que ela possa ser usado como uma base para alcançar os planetas além.

À medida que a tecnologia espacial avança em ritmo acelerado, a BBC teve acesso exclusivo ao laboratório do Nuclear Futures Institute da Universidade de Bangor.

A equipe de Bangor, líder mundial em combustíveis, trabalha com parceiros como a Rolls Royce, a Agência Espacial do Reino Unido, a Nasa e o Laboratório Nacional de Los Alamos, nos EUA.

O professor Middleburgh, do Nuclear Futures Institute, disse que a equipe espera testar completamente o combustível nuclear nos próximos meses.

Em partes da Lua, as temperaturas caem para mínimas surpreendentes de -248°C porque não há atmosfera para aquecer a superfície.

A Universidade de Bangor é um ator importante na busca por gerar outra forma de produzir energia e calor para sustentar a vida ali.

Os pesquisadores acabaram de enviar a minúscula célula de combustível nuclear, conhecida como Trisofuel, aos seus parceiros para testes.

Esta célula Trisofuel poderia ser usada para alimentar um microgerador nuclear, criado pela Rolls Royce.

O gerador é um dispositivo portátil, do tamanho de um carro pequeno, e algo que você pode colocar em um foguete, disse o professor Middleburgh.

Isso agora será totalmente testado e submetido a forças semelhantes às de uma explosão no espaço, pronta para uma base lunar em 2030.

Ele acrescentou: Você pode lançá-los ao espaço, com todas as forças… e eles ainda funcionarão com bastante segurança quando forem colocados na Lua.

O histórico pouso na Lua foi comemorado em toda a Índia — Foto: GETTY IMAGES via BBC
O histórico pouso na Lua foi comemorado em toda a Índia — Foto: GETTY IMAGES via BBC

No início deste mês, a Índia fez uma aterragem histórica perto do polo sul da Lua com a sua sonda robótica Chandrayaan-3.

O professor Middleburgh disse que o trabalho da Universidade de Bangor estava colocando o País de Gales no mapa.

Eu diria que estamos realmente empurrando as coisas [globalmente].
— Simon Middleburgh, professor da Universidade de Bangor.

A universidade espera que os microgeradores também possam ser usados aqui na Terra, por exemplo em zonas de desastre quando a eletricidade for cortada.

Phylis Makurunje está liderando uma equipe para desenvolver energia nuclear para foguetes espaciais — Foto: BBC
Phylis Makurunje está liderando uma equipe para desenvolver energia nuclear para foguetes espaciais — Foto: BBC

A equipe de Bangor também está trabalhando em um sistema nuclear para alimentar foguetes, liderado pela Dra. Phylis Makurunje.

Ela disse: É muito poderoso – o impulso que dá ao foguete é muito alto. Isto é muito importante porque permite que os foguetes alcancem os planetas mais distantes.

Makurunje disse que a nova tecnologia poderia reduzir quase pela metade o tempo necessário para chegar a Marte.

Com a propulsão térmica nuclear – você espera cerca de quatro a seis meses para chegar a Marte. A duração atual é de mais nove meses, disse ela. 
Bases lunares na década de 2030

O autor e jornalista geopolítico Tim Marshall disse que o avanço em relação ao combustível foi um passo em direção a uma corrida global ao polo sul lunar.

Ele disse:Estou confiante de que haverá bases lunares na década de 2030. Provavelmente uma chinesa; provavelmente uma liderada pelos americanos.

"Estou confiante porque não creio que as grandes potências possam dar-se ao luxo de não estar presentes apenas no caso de isto ser, o que provavelmente será, um grande avanço."

Portanto, os chineses estão falando de 2028, colocando o primeiro tijolo no chão, provavelmente simbolicamente para dizer que foram os primeiros. Mas no início da década de 2030, ambos terão uma base", disse.

A Lua está sendo considerada um ponto de parada antes de viajar para planetas além de Marte — Foto: GETTY IMAGES via BBC
A Lua está sendo considerada um ponto de parada antes de viajar para planetas além de Marte — Foto: GETTY IMAGES via BBC

"Acredita-se que exista titânio, lítio, silício, ferro e muitos outros minerais que são usados em todos os tipos de tecnologias do século XXI", afirmou ainda.

"O valor real é desconhecido... mas a maioria das empresas está confiante de que é suficiente para torná-lo economicamente viável."

Ele alertou que as coisas podem ficar complicadas à medida que o espaço é comercializado, citando leis espaciais desatualizadas.

As regras de trânsito, tais como são, foram escritas em 1967 – o Tratado do Espaço Exterior."

Ainda é um modelo, mas está 50 anos desatualizado porque não conhecia a tecnologia moderna, a concorrência que existe e os aspectos comerciais – porque naquela época era muito liderado pelo Estado."

"Portanto, sem leis atualizadas, acordadas pelas Nações Unidas, é um pouco como um vale-tudo para todos - e isso traz perigos."

"Porque se você não tiver as diretrizes para operar, então a competição clara que acontecerá estará operando sem uma estrutura legal."

Veja no vídeo abaixo o lançamento do satélite indiano que vai estudar o nosso Sol.

Índia lança satélite para estudar o Sol, após pouso histórico na LuaÍndia lança satélite para estudar o Sol, após pouso histórico na Lua

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Vendas caem com fim dos descontos no carro zero, mas produção sobe 24% em agosto, diz Anfavea

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Foram 208 mil carros vendidos, contra 226 mil no mês de julho. É o primeiro mês sem efeitos claros do programa de descontos em veículos novos do governo federal.
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Por g1

Postado em 05 de setembro de 2023 às 14h55m

#.*Post. - N.\ 10.936*.#

Fábrica da Toyota em Sorocaba (SP) produz Yaris e Etios — Foto: Toyota/Divulgação
Fábrica da Toyota em Sorocaba (SP) produz Yaris e Etios — Foto: Toyota/Divulgação

As vendas de veículos caíram 8% no mês de agosto, primeiro mês desde o fim do programa do governo federal de descontos no carro zero. Foram 208 mil carros vendidos, contra 226 mil no mês de julho.

Ainda assim, agosto foi o segundo melhor mês deste ano em vendas, de acordo com os dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), divulgados nesta terça-feira (5).

Agosto foi o primeiro mês sem efeitos claros do programa de incentivos do governo federal. Com os descontos, a média diária de vendas em julho chegou a 10,7 mil veículos. Em agosto, foram 9 mil vendas diárias.

A produção de veículos, por outro lado, teve aumento de 24% em agosto, com a redução dos estoques no mês anterior. Foram 227 mil veículos produzidos, contra 183 mil no mês de julho. Em relação ao mesmo mês do ano anterior, houve queda de 4,6%.

No acumulado do ano, houve queda de 0,4% em relação à mesma janela do ano anterior. Foram 1,542 milhão de veículos produzidos agora, contra 1,549 milhão em 2022.

A ausência da parada de fábricas é um sinal muito positivo em relação ao que vivemos nos últimos anos, disse Márcio de Lima Leite, presidente da Anfavea.

Segundo Lima Leite, parte do resultado foi ajudado pelas exportações. O executivo aponta para um crescimento expressivo de vendas para o México, que representa hoje 31% das exportações de veículos brasileiros. Em seguida, vem a Argentina, com 29% de participação, seguida de Colômbia (10%) e Chile (6%).

O México tem recebido investimentos expressivos nos últimos anos. O país está crescendo muito, tem investimentos vindos da China e de países asiáticos. Vive um outro momento em termos de indústria automotiva, mas tem impacto direto no Brasil em função do nosso acordo de livre comércio, diz.

Sem descontos, perfil muda

O programa de redução de preços de veículos do governo federal tinha como foco a venda de carros populares. Os descontos, portanto, foram de R$ 2 mil a R$ 8 mil para carros de pequeno porte, com valor total de até R$ 120 mil.

Inicialmente, o prazo previsto era de quatro meses, mas os recursos terminaram depois de apenas um mês. A estimativa do governo é que 125 mil veículos tenham sido vendidos, após liberação de R$ 650 milhões dos R$ 800 milhões previstos em descontos para a modalidade.

Com preço menor em carros de entrada, a venda de hatches subiu, enquanto SUVs e picapes tiveram queda. No mês de agosto, a tendência se inverteu.

Veja abaixo:

HATCHES

  • 20,8% em maio;
  • 25,2% em junho;
  • 28,6% em julho;
  • 22,7% em agosto.

SUVs

  • 42,2% em maio;
  • 39,9% em junho;
  • 38,1% em julho;
  • 40% em agosto.

PICAPES

  • 20,8% em maio;
  • 18,1% em junho;
  • 16% em julho;
  • 19,1% em agosto.

As ondas aconteceram porque, em geral, os hatches têm preços mais baixos e passaram pelo teto definido pelo governo. Não é o caso de boa parte dos SUVs e das picapes no mercado brasileiro. Já os sedãs tiveram pouca variação no período, por terem faixas variadas de preço.

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segunda-feira, 4 de setembro de 2023

Dólar recua e fecha a R$ 4,93, de olho em China e melhora nas projeções do PIB brasileiro

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A moeda norte-americana encerrou em queda de 0,12%, vendida a R$ 4,9342.
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Por g1

Postado em 04 de setembro de 2023 às 13h10m

#.*Post. - N.\ 10.935*.#

Cédulas de dólar — Foto: John Guccione/Pexels
Cédulas de dólar — Foto: John Guccione/Pexels

O dólar fechou a sessão desta segunda-feira (4) em queda, em uma semana mais curta por conta do feriado de Dia da Independência, que acontece na próxima quinta-feira. O dia também foi de liquidez reduzida, com os mercados norte-americanos fechados hoje por conta do feriado do Dia do Trabalho.

Por aqui, o investidores repercutiram as novas projeções para a economia brasileira reunidas pelo Banco Central do Brasil, com destaque para uma maior perspectiva de crescimento neste ano. A economia na China também ficou no radar.

Ao final da sessão, a moeda norte-americana recuou 0,12%, cotada a R$ 4,9342. Veja mais cotações.

Na última sexta-feira (1°), o dólar encerrou o pregão com baixa de 0,20%, vendido a 4,9400. Com o resultado de hoje, a moeda passou a acumular:

  • quedas de 0,32% no mês e de 6,51% no ano.

Com a menor liquidez e volatilidade nos mercados por conta do feriado de Dia do Trabalho nos Estados Unidos, o volume de negociações ao longo do dia foi bem menor.

No exterior, as atenções mais uma vez ficaram voltadas para a economia chinesa, com um noticiário mais positivo para o mercado imobiliário do país após os governos locais indicarem que vão aliviar as restrições à compra de casas e às políticas hipotecárias.

Dados recentes de arrefecimento do mercado de trabalho norte-americano, que podem indicar uma pausa no ciclo de alta de juros por parte do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), também seguiram sob os holofotes.

Já por aqui, os investidores começaram a semana repercutindo, ainda, os números do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre, e o último Boletim Focus, relatório do Banco Central do Brasil (BC) que reúne as projeções de diversas instituições financeiras para os principais indicadores econômicos do país.

Com o resultado bem acima do esperado do PIB na última sexta-feira, as expectativas para a atividade brasileira em 2023 subiram de um crescimento de 2,31% para um de 2,56%. Enquanto isso, para 2024, as estimativas foram de 1,33% para 1,32%.

Mas não foram só as projeções para o PIB deste ano que passaram por uma alta na última semana: agora, os analistas enxergam um Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do Brasil, em 4,92% até o final do ano, de uma expectativa de 4,90% anteriormente.

Essa revisão para cima da inflação vem depois da Petrobras anunciar um reajuste nos preços dos combustíveis em agosto. Se as projeções se concretizarem, a inflação vai encerrar 2023 acima da meta do BC, que é de 3,25%, podendo oscilar entre 1,75% e 4,75%.

Entenda o que faz o dólar subir ou descerEntenda o que faz o dólar subir ou descer
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Maior PIX feito até o fim de 2022 foi de R$ 1,2 bilhão, informa BC; veja números da ferramenta

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Dado consta de relatório de gestão do PIX, com informações de 2020 até o fim de 2022. Segundo o documento, 93,1% das operações feitas por pessoas físicas são de até R$ 200.
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Por Alexandro Martello, g1 — Brasília

Postado em 04 de setembro de 2023 às 12h20m

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Operações via PIX somaram R$ 1,2 trilhão em dezembro de 2022 — Foto: Núbia Pacheco/g1
Operações via PIX somaram R$ 1,2 trilhão em dezembro de 2022 — Foto: Núbia Pacheco/g1

maior transferência de recursos registrada por meio do PIX, sistema em tempo real desenvolvido pelo Banco Central, foi de R$ 1,2 bilhão, em dezembro de 2022.

A informação consta no relatório de gestão do PIX, documento que traz uma análise sobre os primeiros anos de funcionamento da ferramenta de pagamentos, entre 2020 e 2022, além de previsões sobre novas funcionalidades que poderão ser incorporadas no futuro.

O Banco Central não deu detalhes sobre a transação de R$ 1,2 bilhão. Apenas informou que ocorreu em dezembro de 2022. Naquele mês, o valor médio das operações via PIX entre pessoas físicas foi de R$ 257.

Os dados de 2023 não constam do relatório divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira (4).

Segundo o BC:

  • Considerando todas as transações, desde o lançamento do PIX até dezembro de 2022, quase 61% delas foram inferiores a R$ 100
  • Quando consideradas transações cujos pagadores são apenas pessoas físicas, 93,1% dessas operações são abaixo de R$ 200
  • Já considerando transações apenas entre pessoas jurídicas privadas, ainda há certa concentração na faixa até R$ 500
  • Entre pessoas jurídicas, 18,6% das transações têm valor a partir de R$ 2 mil

De acordo com a instituição, houve crescimento no volume de recursos transferido por meio do PIX, que atingiu R$ 1,2 trilhão em dezembro de 2022, uma alta de 914% em dois anos.

Fiz um PIX errado, e agora?
Fiz um PIX errado, e agora?

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sábado, 2 de setembro de 2023

Brasil pode voltar ao grupo das 10 maiores economias do mundo em 2023, aponta Austin Rating

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País teve crescimento de 0,9% no 2º trimestre; estimativa do FMI é de um avanço de 2,1% neste ano.
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Por Isabela Bolzani, g1

Postado em 02 de setembro de 2023 às 13h00m

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Bandeira do Brasil hasteada na entrada da Agrishow 2023, a maior feira para o agro do país, em Ribeirão Preto, SP — Foto: Érico Andrade/g1
Bandeira do Brasil hasteada na entrada da Agrishow 2023, a maior feira para o agro do país, em Ribeirão Preto, SP — Foto: Érico Andrade/g1

O Brasil pode voltar a fazer parte do grupo das 10 maiores economias do mundo já em 2023, aponta um levantamento da Austin Rating, com base nas projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Nesta sexta-feira (1º), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 0,9% entre abril e junho deste ano, no oitavo resultado positivo consecutivo do indicador em bases trimestrais.

As projeções do Fundo divulgadas em julho apontam para um crescimento de 2,1% da economia brasileira neste ano, e ainda não levam em conta o resultado do 2º trimestre divulgado pelo IBGE. O mercado financeiro esperava um crescimento menor do que o apurado, de apenas 0,3% em relação ao trimestre anterior.

Segundo o economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini, caso não haja grandes movimentações no cenário econômico internacional, e o Brasil mantenha o atual ritmo de crescimento da atividade, as chances de o País voltar para a lista das 10 maiores economias do mundo são grandes.

O Brasil precisa continuar fazendo a lição de casa. Aprovando as medidas necessárias, como já vem acontecendo com o novo marco fiscal, [resolvendo] a questão da reforma tributária, trazendo a continuidade da queda de juros e mostrando um equilíbrio maior nas questões institucionais, para resgatar a confiança de empresários e investidores, explica o economista.

As projeções da agência de classificação de risco são que o Brasil tenha um avanço de 2,4% do PIB neste ano — acima do que estima o FMI.

Estamos em um caminho bastante sólido [...] e, se de fato o crescimento for em um ritmo maior do que o que projetamos [de 2,4%] e o real voltar a se valorizar, o Brasil pode inclusive chegar a ocupar a 8ª colocação em 2023, acrescenta Agostini, reiterando que a última vez que o país esteve nessa posição foi em 2017.

Veja como pode ficar o ranking das 15 maiores economias do mundo em 2023

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Depois de pouso na Lua, Índia lança satélite que vai levar 4 meses para chegar a ponto de observação do Sol

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Primeiro observatório solar espacial do país desvendará os mistérios do nosso astro.
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Por Roberto Peixoto, g1

Postado em 02 de setembro de 2023 às 10h50m

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Índia lança satélite para estudar o Sol, após pouso histórico na Lua
Índia lança satélite para estudar o Sol, após pouso histórico na Lua

Dias depois de se tornar o primeiro país a conseguir pousar no polo sul da Lua, a Índia realizou mais um avanço significativo em sua exploração espacial ao lançar seu primeiro observatório espacial destinado a estudar o Sol.

Batizada de "Aditya-L1", que se traduz para "sol" em sânscrito, a língua sagrada do hinduísmo, a missão decolou com sucesso na madrugada do próximo sábado (02), a partir de Sriharikota, principal base espacial do país.

Aditya, que significa "sol" em hindu, ficará em órbita a 1,5 milhão de quilômetros da Terra, no Ponto de Lagrange-1 (um local onde as órbitas são estáveis pela interação das forças gravitacionais da Terra e da Lua). — Foto: VDOS/URSC/ISRO
Aditya, que significa "sol" em hindu, ficará em órbita a 1,5 milhão de quilômetros da Terra, no Ponto de Lagrange-1 (um local onde as órbitas são estáveis pela interação das forças gravitacionais da Terra e da Lua). — Foto: VDOS/URSC/ISRO

O lançamento do Aditya-L1 representa um marco significativo para a Organização de Pesquisa Espacial da Índia (ISRO) pois, a missão promete revelar novos achados sobre o comportamento dos ventos solares, correntes potentes de partículas provenientes do Sol que podem causar perturbações na Terra e dar origem às auroras boreais.

"Isso oferecerá uma maior vantagem para observar a atividade solar e seus efeitos sobre a meteorologia espacial em tempo real", informou a ISRO.

A Nasa e a Agência Espacial Europeia (ESA) já puseram em órbita observatórios espaciais do tipo para estudar o Sol, mas esta será a primeira vez da Índia.

Operando a uma distância de aproximadamente 1,5 milhão de quilômetros da Terra, no chamado Ponto de Lagrange L1 (um ponto orbital estável onde as forças gravitacionais da Terra e da Lua interagem), o Aditya-L1 oferecerá visões contínuas e ininterruptas do Sol.

Startup que planeja missão para limpar lixo na órbita da Terra diz que 1° alvo foi atingido por outros detritos
Startup que planeja missão para limpar lixo na órbita da Terra diz que 1° alvo foi atingido por outros detritos

Esse ponto de vista único proporcionará observações claras e constantes da atividade solar, auxiliando também os cientistas indianos na compreensão do impacto da atividade do astro nas condições climáticas espaciais em tempo real.

Impulsionado ao espaço por meio do Veículo Lançador de Satélites Polar (PSLV) da Índia, o Aditya-L1 está projetado para realizar uma jornada de quatro meses desde o lançamento até o ponto de Lagrange.

Durante sua trajetória, ele transporta um conjunto de sete instrumentos avançados projetados para observar várias camadas do Sol, incluindo a fotosfera, a cromosfera e a coroa.

São esses instrumentos, equipados com detectores de campo eletromagnético e sensores de partículas, entre outras ferramentas, que viabilizarão investigações abrangentes sobre os fenômenos solares e a meteorologia espacial.

Índia pousa foguete em região inexplorada da LuaÍndia pousa foguete em região inexplorada da Lua

Mas por que a Índia também quer estudar o Sol do espaço?

O Sol emite uma ampla gama de radiação, partículas energéticas e campos magnéticos. No entanto, a atmosfera e o campo magnético da Terra nos protegem de grande parte dessa radiação, tornando-a inacessível para instrumentos terrestres.

Para compreender as complexidades do Sol, incluindo o comportamento do vento solar e o movimento das partículas e campos magnéticos solares através do espaço interplanetário, observações precisam ser conduzidas além da atmosfera terrestre, daí a necessidade de missões espaciais como a Aditya-L1.

Além disso, determinadas regiões do Sol, como suas áreas polares, permanecem pouco estudadas devido a desafios tecnológicos. Essas dinâmicas polares e campos magnéticos desempenham um papel crucial na compreensão dos ciclos solares e processos associados. A ambiciosa missão da Índia pretende então preencher essas lacunas sobre a física solar.

E a Índia vem construindo de maneira constante uma reputação por realizar missões espaciais bem-sucedidas a custos notavelmente econômicos. Suas missões à Lua, incluindo a Chandrayaan-3, foram realizações notáveis, demonstrando o compromisso do país em avançar na exploração espacial com soluções inovadoras.

A Chandrayaan-3, por exemplo, teve um orçamento modesto de aproximadamente 6,15 bilhões de rúpias (cerca de R$ 368 milhões), em contraste com os valores astronômicos associados a algumas missões internacionais.

Espectadores assistem a uma transmissão ao vivo do pouso da sonda Chandrayaan-3 na Lua, dentro de um auditório da Gujarat Science City, em Ahmedabad, na Índia. — Foto: REUTERS/Amit Dave
Espectadores assistem a uma transmissão ao vivo do pouso da sonda Chandrayaan-3 na Lua, dentro de um auditório da Gujarat Science City, em Ahmedabad, na Índia. — Foto: REUTERS/Amit Dave

Já essa nova missão, de acordo com informações da Reuters, foi financiada com um investimento de US$ 46 milhões em 2019. No entanto, a ISRO ainda não divulgou uma atualização oficial referente aos custos totais.

E os projetos inovadores do país não param por aí. Em 2014, a Índia tornou-se a primeira nação asiática a colocar um satélite em volta de Marte, e no próximo ano planeja enviar uma missão tripulada de três dias ao redor da Terra.

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