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sexta-feira, 25 de agosto de 2023

Foto de raios no Cristo é finalista em concurso de imagens de fenômenos meteorológicos

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Resultado será anunciado no dia 5 de outubro. Entre os finalistas está o brasileiro Fernando Braga, que flagrou uma tempestade de raios no Cristo Redentor.
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Por g1

Postado em 25 de agosto de 2023 às 15h45m

#.*Post. - N.\ 10.923*.#

8ª edição do concurso de fotos da Royal Meteorological Society — Foto: Reprodução
8ª edição do concurso de fotos da Royal Meteorological Society — Foto: Reprodução

O prêmio Weather Photographer of the Year, promovido pela Royal Meteorological Society divulgou nesta quinta-feira (24) os finalistas de sua oitava edição (VEJA FOTOS ABAIXO ⬇️).

A competição reúne fotógrafos amadores e profissionais de diversos países incluindo o Brasil com o clique do fluminense Fernando Braga mostrando uma tempestade de raios no Cristo Redentor.

O público pode votar em sua imagem favorita por meio deste link até 24 de setembro, e os vencedores serão anunciados em 5 de outubro.

Confira as imagens finalistas abaixo:

'Poder Divino', registro de uma tempestade de raios no Cristo Redentor pelo fotógrafo Fernando Braga. — Foto: Royal Meteorological Society/Fernando Braga
'Poder Divino', registro de uma tempestade de raios no Cristo Redentor pelo fotógrafo Fernando Braga. — Foto: Royal Meteorological Society/Fernando Braga


"Uma Nuvem Perfeita" de Francisco Negroni. Registro mostra gigantesca nuvem lenticular cercando a cratera do vulcão Villarrica, enquanto a lava ilumina a nuvem por dentro. Local da foto: Pucón, Chile — Foto: Royal Meteorological Society/Francisco Negroni
"Uma Nuvem Perfeita" de Francisco Negroni. Registro mostra gigantesca nuvem lenticular cercando a cratera do vulcão Villarrica, enquanto a lava ilumina a nuvem por dentro. Local da foto: Pucón, Chile — Foto: Royal Meteorological Society/Francisco Negroni


'Ethel Alice' por Shaun Mills. Esta foto captura duas paisagens deslumbrantes: os restos de um arco-íris duplo; e o histórico navio pesqueiro de 1897, Ethel Alice. Local da foto: Mersea Island, Essex, Reino Unido — Foto: Royal Meteorological Society/Shaun Mills
'Ethel Alice' por Shaun Mills. Esta foto captura duas paisagens deslumbrantes: os restos de um arco-íris duplo; e o histórico navio pesqueiro de 1897, Ethel Alice. Local da foto: Mersea Island, Essex, Reino Unido — Foto: Royal Meteorological Society/Shaun Mills


'Montanha Fichtelberg' por Christoph Schaarschmidt. 'Incríveis esculturas de gelo' – foi assim que Schaarschmidt descreveu sua visão sobrenatural da montanha Fichtelberg, na Alemanha. — Foto: Royal Meteorological Society/Christoph Schaarschmidt
'Montanha Fichtelberg' por Christoph Schaarschmidt. 'Incríveis esculturas de gelo' – foi assim que Schaarschmidt descreveu sua visão sobrenatural da montanha Fichtelberg, na Alemanha. — Foto: Royal Meteorological Society/Christoph Schaarschmidt


'Voo na Tempestade' de Daniela Solera Meneses. Nesta foto, Meneses capta a urgência durante uma chuva torrencial em San José, Costa Rica. — Foto: Royal Meteorological Society/Daniela Solera Meneses
'Voo na Tempestade' de Daniela Solera Meneses. Nesta foto, Meneses capta a urgência durante uma chuva torrencial em San José, Costa Rica. — Foto: Royal Meteorological Society/Daniela Solera Meneses


'Limite de incêndio florestal' por Tran Tuan. Esta foto captura a devastação que os incêndios florestais causam ao mundo natural. Tuan usou um drone para revelar uma floresta dividida em duas: um lado em chamas, o outro ainda exuberante... por enquanto. Local da foto: província de Bac Giang, Vietnã. — Foto: Royal Meteorological Society/Tran Tuan
'Limite de incêndio florestal' por Tran Tuan. Esta foto captura a devastação que os incêndios florestais causam ao mundo natural. Tuan usou um drone para revelar uma floresta dividida em duas: um lado em chamas, o outro ainda exuberante... por enquanto. Local da foto: província de Bac Giang, Vietnã. — Foto: Royal Meteorological Society/Tran Tuan


'Nuvem Nacarada (e rastros)' por Colin Heggie. Nesta foto, Colin Heggie capturou o devaneio multicolorido de uma nuvem estratosférica nacarada ou polar, em contraste com a nuvem de rastros de um voo iluminado pelo pôr do sol. Local da foto: Whitehills, Escócia, Reino Unido. — Foto: Royal Meteorological Society/Colin Heggie
'Nuvem Nacarada (e rastros)' por Colin Heggie. Nesta foto, Colin Heggie capturou o devaneio multicolorido de uma nuvem estratosférica nacarada ou polar, em contraste com a nuvem de rastros de um voo iluminado pelo pôr do sol. Local da foto: Whitehills, Escócia, Reino Unido. — Foto: Royal Meteorological Society/Colin Heggie


'Nuvem polar estratosférica' por Tania Engbo Dyck-Madsen. Esta foto revela a beleza vibrante das extremamente raras nuvens estratosféricas polares, também conhecidas como nuvens nacaradas ou madrepérolas. Local da foto: Øvre Svatsum, Espedalen, sul da Noruega. — Foto: Royal Meteorological Society/Tania Engbo Dyck-Madsen
'Nuvem polar estratosférica' por Tania Engbo Dyck-Madsen. Esta foto revela a beleza vibrante das extremamente raras nuvens estratosféricas polares, também conhecidas como nuvens nacaradas ou madrepérolas. Local da foto: Øvre Svatsum, Espedalen, sul da Noruega. — Foto: Royal Meteorological Society/Tania Engbo Dyck-Madsen


'Sprites vermelhos' sobre a montanha de neve Ama Drime por Zhengjie Wu. SPRITE significa Perturbações Estratosféricas Resultantes de Eletrificação Intensa de Trovoadas. Assim como os relâmpagos com os quais estamos mais familiarizados, os sprites vermelhos envolvem descargas elétricas de nuvens de trovoada. Local da foto: Tibete, China. — Foto: Royal Meteorological Society/Zhengjie Wu
'Sprites vermelhos' sobre a montanha de neve Ama Drime por Zhengjie Wu. SPRITE significa Perturbações Estratosféricas Resultantes de Eletrificação Intensa de Trovoadas. Assim como os relâmpagos com os quais estamos mais familiarizados, os sprites vermelhos envolvem descargas elétricas de nuvens de trovoada. Local da foto: Tibete, China. — Foto: Royal Meteorological Society/Zhengjie Wu


'Cabanas de praia cobertas de neve' por Owen Humphreys. Local da foto: Blyth, Northumberland, Inglaterra. — Foto: Royal Meteorological Society/Owen Humphreys
'Cabanas de praia cobertas de neve' por Owen Humphreys. Local da foto: Blyth, Northumberland, Inglaterra. — Foto: Royal Meteorological Society/Owen Humphreys


'Alagado' por Sudipta Chatterjee. Nesta foto, Chatterjee nos lembra dos impactos que eventos climáticos extremos podem ter tanto sobre os humanos quanto sobre os animais. Local da foto: Calcutá, Bengala Ocidental, Índia. — Foto: Royal Meteorological Society/Sudipta Chatterjee
'Alagado' por Sudipta Chatterjee. Nesta foto, Chatterjee nos lembra dos impactos que eventos climáticos extremos podem ter tanto sobre os humanos quanto sobre os animais. Local da foto: Calcutá, Bengala Ocidental, Índia. — Foto: Royal Meteorological Society/Sudipta Chatterjee


'Pior inundação' por Azim Khan Ronnie. Este não é o registro de uma ilha, mas sim o da devastação causada pelas inundações em Bangladesh em 2022, que custaram a vida de dezenas de pessoas e deixaram milhões de desabrigados num piscar de olhos. — Foto: Royal Meteorological Society/Azim Khan Ronnie
'Pior inundação' por Azim Khan Ronnie. Este não é o registro de uma ilha, mas sim o da devastação causada pelas inundações em Bangladesh em 2022, que custaram a vida de dezenas de pessoas e deixaram milhões de desabrigados num piscar de olhos. — Foto: Royal Meteorological Society/Azim Khan Ronnie

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Pela 1ª vez, cientistas sequenciam completamente o cromossomo Y humano

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Trabalho revelou características de regiões medicamente relevantes do cromossomo. Descoberta poderá ajudar a orientar investigações sobre fertilidade.
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TOPO
Por Will Dunham, Reuters

Postado em 25 de agosto de 2023 às 13h55m

#.*Post. - N.\ 10.922*.#

Os cromossomos X e Y, também conhecidos como cromossomos sexuais, determinam o sexo biológico de um indivíduo. — Foto: Jonathan Bailey, National Human Genome Research Institute, National Institutes of Health
Os cromossomos X e Y, também conhecidos como cromossomos sexuais, determinam o sexo biológico de um indivíduo. — Foto: Jonathan Bailey, National Human Genome Research Institute, National Institutes of Health

Cientistas deram um passo importante para compreender o genoma humano ao decifrar completamente o enigmático cromossomo Y presente nos homens, uma conquista que poderá auxiliar na orientação da pesquisa sobre a infertilidade masculina.

👶🔎 Na quarta-feira (23), pesquisadores revelaram a primeira sequência completa do cromossomo Y humano, que é um dos dois cromossomos sexuais - sendo o cromossomo X o outro - e é geralmente transmitido do pai para o filho. Ele é o último dos 24 cromossomos - estruturas filamentosas que carregam informações genéticas de célula para célula - no genoma humano a ser sequenciado.

Nós seres humanos temos um par de cromossomos sexuais em cada célula. Os homens possuem um cromossomo Y e um cromossomo X, enquanto as mulheres têm dois cromossomos X, com algumas exceções.

🧬👨‍🔬 Os genes do cromossomo Y ajudam a governar funções reprodutivas cruciais, incluindo a produção de esperma, formalmente chamada de espermatogênese, e estão até envolvidos no risco e na gravidade do câncer. Mas esse cromossomo havia se mostrado difícil de ser decifrado devido à sua estrutura excepcionalmente complexa.

"Eu atribuiria isso às novas tecnologias de sequenciamento e métodos computacionais", disse Arang Rhie, um cientista do Instituto de Pesquisa do Genoma Humano Nacional dos EUA e autor principal de um artigo de pesquisa que detalha a conquista na revista Nature.

A geneticista Karen Miga no laboratório da Universidade da Califórnia, nos EUA. — Foto: Carolyn Lagattuta, UC Santa Cruz/Handout via REUTERS
A geneticista Karen Miga no laboratório da Universidade da Califórnia, nos EUA. — Foto: Carolyn Lagattuta, UC Santa Cruz/Handout via REUTERS

"Isso finalmente nos dá a primeira visão completa do código de um cromossomo Y, revelando mais de 50% do comprimento do cromossomo que estava ausente em nossos mapas genômicos", disse Karen Miga, professora de engenharia biomolecular da Universidade da Califórnia, Santa Cruz (UCSC) e co-autora do estudo, co-líder do consórcio Telômero-a-Telômero por trás da pesquisa.

🔬📖 A sequência completa do cromossomo X foi publicada em 2020. Mas até agora, a parte do cromossomo Y do genoma humano continha grandes lacunas. O trabalho revelou características de regiões medicamente relevantes do cromossomo Y, incluindo um trecho de DNA contendo vários genes envolvidos na produção de espermatozoides.

A nova compreensão mais completa dos genes do cromossomo Y oferece promessas para aplicações práticas, incluindo pesquisas relacionadas à fertilidade, segundo os pesquisadores.

Muitos desses genes são importantes para a fertilidade e reprodução, especialmente a espermatogênese. Portanto, poder catalogar variações normais, bem como situações em que ocorre a azoospermia (ausência de espermatozoides no sêmen), poderia ser útil para clínicas de fertilização in vitro, bem como para pesquisas futuras sobre a atividade desses genes.
— Monika Cechova, coautora principal do artigo e pós-doutoranda em engenharia biomolecular na UCSC

Além de identificar alguns genes adicionais do cromossomo Y, os pesquisadores descobriram que parte do DNA do cromossomo havia sido erroneamente considerada de origem bacteriana em estudos anteriores.

Os cientistas continuam ampliando a compreensão da genética humana. Um primeiro mapeamento do genoma humano foi revelado em 2003.

O primeiro genoma humano completo - embora com apenas uma parte do cromossomo Y - foi publicado no ano passado. Em maio, os pesquisadores publicaram uma nova versão do genoma que melhorou seu antecessor ao incluir uma diversidade ampla de pessoas para refletir melhor a população global de 8 bilhões de indivíduos.

No vídeo abaixo, o JN explica como um consórcio internacional de cientistas conseguiu sequenciar em 2022 a totalidade do genoma humano.

Cientistas sequenciam, pela primeira vez, 100% do genoma humanoCientistas sequenciam, pela primeira vez, 100% do genoma humano

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quinta-feira, 24 de agosto de 2023

FOTOS: Como é o maior navio de cruzeiro do mundo, que pesa 5 vezes mais que o Titanic

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Icon of the Seas partirá de Miami e passará pelo mar do Caribe, em viagem prevista para janeiro de 2024.
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Por Murillo Otavio, g1

Postado em 24 de agosto de 08h00m

#.*Post. - N.\ 10.921*.#

Ilustração área do navio  Icon of the Seas — Foto: Divulgação -  Royal Caribbean
Ilustração área do navio Icon of the Seas — Foto: Divulgação - Royal Caribbean

A empresa de transporte marítimo Royal Caribbean deve realizar, em janeiro de 2024, a primeira viagem do Icon of the Seas. Segundo a empresa, é o maior navio de cruzeiros do mundo, cinco vezes mais pesado do que o Titanic (veja detalhes aqui).

A embarcação tem capacidade para receber quase 10 mil pessoas, sendo 7.600 passageiros e 2.350 tripulantes.

O primeiro cruzeiro do Icon of the Seas terá sete dias de duração e começará em Miami, nos Estados Unidos. A embarcação passará pelo mar do Caribe, na viagem que inclui visita a uma ilha privativa da empresa, nas Bahamas.

Os preços por passageiro variam entre US$ 1.537 e US$ 5.245 a depender da hospedagem e das atrações exclusivas. Veja mais detalhes sobre as atrações do cruzeiro.

🏖️ Uma piscina para cada dia da semana

O navio tem sete piscinas com diferentes formatos. Há opções com hidromassagem exclusivas para adultos, além de um bar aquático e uma piscina que fica na borda da embarcação, oferecendo visão privilegiada para o mar.

Os passageiros ainda podem aproveitar o parque aquático: são 6 tobogãs, sendo que um deles chega a 14 metros de altura.

Ilustração de uma das piscinas do cruzeiro Icon of the Seas — Foto: Divulgação/Royal Caribbean
Ilustração de uma das piscinas do cruzeiro Icon of the Seas — Foto: Divulgação/Royal Caribbean


Ilustração de um dos tobogãs do cruzeiro  Icon of the Seas — Foto: Divulgação/Royal Caribbean
Ilustração de um dos tobogãs do cruzeiro Icon of the Seas — Foto: Divulgação/Royal Caribbean

🍹O que tem mais para fazer?

O cruzeiro oferece atividades para todos os gostos. São 40 opções entre bares e restaurantes temáticos. Balada, barzinho com jazz e karaokê são algumas opções, e o cardápio inclui comida mediterrânea, pratos mexicanos, entre outros.

Para relaxar, os passageiros poderão escolher entre 28 tipos de cabines que podem receber casais, grupos de viajantes e aventureiros solos.

Ilustração do bar de jazz no cruzeiro Icon of the Seas — Foto: Divulgação/Royal Caribbean
Ilustração do bar de jazz no cruzeiro Icon of the Seas — Foto: Divulgação/Royal Caribbean


Ilustração de um dos ambientes temáticos do cruzeiro  Icon of the Seas — Foto: Divulgação/Royal Caribbean
Ilustração de um dos ambientes temáticos do cruzeiro Icon of the Seas — Foto: Divulgação/Royal Caribbean

🛥️ Maior que o famoso Titanic

Os navios de cruzeiro são classificados de acordo com a arqueação bruta, isto é, o peso. É aqui que o Icon of the Seas supera a concorrência, com 250.800 toneladas.

A nível de comparação, o Titanic, que naufragou em 1912 após bater em um iceberg, pesava 46.329 toneladas.

O Icon of the Seas também supera a famosa embarcação em termos de capacidade para receber tripulantes, comprimento e altura.

Infográfico mostrando as diferenças entre os navios Icon of the Seas e Titanic — Foto: g1
Infográfico mostrando as diferenças entre os navios Icon of the Seas e Titanic — Foto: g1

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quarta-feira, 23 de agosto de 2023

A corrida para revelar os mistérios do lado escuro da Lua

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Vários países estão tentando pousar no polo do sul da Lua, uma região com temperaturas de -248º C. Por quê? Porque ali pode ser uma região abundante em água.
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TOPO
Por Soutik Biswas, BBC

Postado em 23 de agosto de 2023 às 07h10m

#.*Post. - N.\ 10.920*.#

Alguns países, como Índia e Rússia, estão tentando chegar ao polo sul da Lua — Foto: GETTY IMAGES
Alguns países, como Índia e Rússia, estão tentando chegar ao polo sul da Lua — Foto: GETTY IMAGES

O sol permanece um pouco acima ou logo abaixo do horizonte, enquanto altas montanhas projetam sombras escuras.

🌚Crateras profundas guardam uma escuridão que parece eterna. Algumas dessas áreas foram protegidas da luz solar por bilhões de anos.

Nessas regiões, as temperaturas chegam a surpreendentes -248ºC, porque a Lua não tem atmosfera para aquecer a superfície.

Até agora, nenhum ser humano pôs os pés neste mundo completamente inexplorado.

🚀O polo sul da Lua, segundo a Nasa (agência espacial americana), é intrigante e cheio de "mistério e ciência".

Não é de se admirar que haja uma "corrida espacial" para alcançar esse ponto no sul da Lua, longe dos locais de pouso das missões tripuladas que visitaram o satélite há algumas décadas, agrupados ao redor do equador.

👉Nesta semana, a Índia planeja pousar uma sonda robótica Chandrayaan-3 perto do polo sul.

No domingo, o Luna-25, da Rússia, que deveria ser o primeiro veículo a fazer isso, caiu na Lua.

Era a primeira missão lunar da Rússia em quase 50 anos.

Informações preliminares mostraram que a sonda de 800 kg "deixou de existir como resultado de uma colisão com a superfície da Lua", afirmou a Rússia, em comunicado.

A Índia também está planejando uma missão conjunta do Exploração Polar Lunar (Lupex) com o Japão para explorar as regiões sombreadas ou o chamado "lado escuro da Lua" até 2026.

Por que o Polo Sul está emergindo como um destino científico atraente? Os cientistas dizem que um dos principais motivos é a água.

Os dados coletados pelo Lunar Reconnaissance Orbiter, uma espaçonave da Nasa que orbita a Lua há 14 anos, sugerem que o gelo de água está presente em algumas das grandes crateras permanentemente sombreadas que poderiam potencialmente sustentar vida.

🌙A água existe como sólida ou em vapor na Lua por causa do vácuo — a Lua não tem gravidade suficiente para manter uma atmosfera.

A missão lunar Chandrayaan-1 da Índia foi a primeira a encontrar evidências de água na Lua, em 2008.

A sonda Luna-25 decolou da Rússia em 11 de agosto, mas caiu na Lua no último domingo — Foto: REUTERS
A sonda Luna-25 decolou da Rússia em 11 de agosto, mas caiu na Lua no último domingo — Foto: REUTERS

A história da água

"Ainda não foi comprovado que o gelo d'água é acessível ou manipulável. Em outras palavras, existem reservas de água que podem ser extraídas economicamente?", questiona Clive Neal, professor de geologia planetária na Universidade de Notre Dame, nos Estados Unidos.

A perspectiva de encontrar água na Lua é empolgante de várias maneiras, segundo os cientistas.

A água congelada não contaminada pela radiação do Sol pode ter se acumulado em regiões polares frias ao longo de milhões de anos, levando ao acúmulo de gelo na superfície ou perto dela.

Isso fornece uma amostra única para os cientistas analisarem e entenderem a história da água em nosso sistema solar.

"Podemos abordar questões como de onde veio a água e quando, e quais são as implicações para a evolução da vida na Terra", diz Simeon Barber, cientista da The Open University do Reino Unido, que também trabalha na Agência Espacial Europeia.

Existem outras razões "pragmáticas" para acessar a água na superfície da Lua ou logo abaixo dela, diz o professor Barber.

💧Muitos países estão planejando novas missões com seres humanos à Lua, e os astronautas precisarão de água potável e saneamento.

Transportar equipamentos da Terra para a Lua envolve superar a atração gravitacional da Terra.

Quanto maior o equipamento, mais propulsores e carga de combustível seriam necessários para alcançar um pouso bem-sucedido na Lua.

💸As novas empresas espaciais comerciais cobram cerca de US$ 1 milhão (R$ 4,9 milhões) para levar um quilo de carga útil para a Lua.

É US$ 1 milhão por litro de água potável. Os empreendedores espaciais, sem dúvida, veem o gelo lunar como uma oportunidade de fornecer aos astronautas água de origem local.
— Simeon Barber, cientista da The Open University

Mas isso não é tudo.

A Índia enviou ao espaço o módulo de pouso Chandrayaan-3 — Foto: REUTERS
A Índia enviou ao espaço o módulo de pouso Chandrayaan-3 — Foto: REUTERS

As moléculas de água podem ser quebradas em átomos de hidrogênio e oxigênio, e ambos podem ser usados ​​como propulsores para disparar foguetes.

🧊Mas primeiro os cientistas precisam saber quanto gelo existe na Lua, em quais formas e se ele pode ser extraído de maneira eficiente e purificado para torná-lo seguro para beber.

Além disso, alguns pontos no polo sul são banhados pela luz solar por longos períodos de tempo, até 200 dias terrestres de iluminação constante.

☀️"A energia solar é outro recurso [para estabelecer uma base lunar e equipamentos de energia] potencial que o polo possui", diz Noah Petro, cientista do projeto da Nasa.

O polo sul lunar também fica na borda de uma enorme cratera de impacto.

Com um diâmetro de 2.500 km e atingindo profundidades de até 8 km, esta cratera é uma das formações mais antigas do sistema solar.

"Ao pousar no polo, você pode começar a entender o que está acontecendo com esta grande cratera", diz Petro.

Navegar no polo lunar com trajes espaciais e ferramentas de amostragem em um ambiente de luz e temperatura distintamente diferente em contraste com os locais equatoriais previamente explorados também promete fornecer informações valiosas.

Mas os cientistas são cautelosos em chamar o que está acontecendo de "corrida para o polo sul".

"Essas missões foram planejadas por décadas e foram adiadas muitas vezes. A corrida não é crítica para nossa compreensão da Lua. A última vez que houve uma corrida espacial real, acabamos perdendo o interesse na Lua depois de três anos e não retornamos à sua superfície em 50 anos", diz Vishnu Reddy, professor de ciências planetárias da Universidade do Arizona.

As missões indiana e russa também tinham alguns objetivos comuns, apontam os cientistas.

Ambos pretendiam pousar com espaçonaves de tamanho semelhante na região polar sul, mais ao sul do equador do que qualquer missão lunar anterior.

Após uma tentativa malsucedida de pouso em 2019, a Índia buscará mostrar sua capacidade de precisão de pouso na Lua próximo do polo.

Também visa examinar a exosfera da Lua – uma atmosfera extremamente esparsa – e analisar o regolito polar, um acúmulo de partículas soltas e poeira acumulada ao longo de bilhões de anos que repousam sobre um leito rochoso.

Os objetivos do Luna-25 incluíam a análise da composição do regolito polar, bem como um exame de elementos de plasma e poeira da exosfera do polo lunar.

Para ter certeza, o local de pouso do orbitador indiano está "um pouco longe do polo real".

Mas os dados [que ele vai fornecer] serão fascinantes.
— Clive Neal, professor de geologia planetária na Universidade de Notre Dame (EUA)

A Rússia e a China têm planos de construir uma estação espacial lunar para desenvolver instalações de pesquisa na superfície do satélite, em órbita ou em ambos.

A Rússia está planejando mais missões Luna.

Já a Nasa está enviando instrumentos em aterrissadores comerciais para ir a lugares além da Lua.

O Japão está se preparando para enviar um módulo de pouso inteligente (a missão SLIM) em 26 de agosto - uma missão de pequena escala para demonstrar técnicas precisas de pouso lunar por um pequeno explorador.

E, claro, o programa Artemis da Nasa visa levar astronautas de volta à Lua em uma série de voos espaciais, mais de meio século após a última missão Apollo.

"A Lua é como um quebra-cabeça gigante. Temos algumas das peças, cantos e arestas com base em amostras e dados de meteoritos lunares. Temos uma imagem de como é a Lua, mas essa imagem está incompleta", disse Petro. "A Lua ainda está nos surpreendendo."

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