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domingo, 2 de julho de 2023

Os alimentos que a OMS considera cancerígenos; veja lista

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Agência vinculada à Organização Mundial da Saúde deve declarar que o adoçante aspartame faz parte da lista. Órgão também recomenda de baixa ingestão de carne processada e de álcool.
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Por Fernanda Berlinck, g1

Postado em 02 de julho de 2023 às 06h00m

 #.*Post. - N.\ 10.852*.#

Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer indica que carne processada pode ser cancerígeno — Foto: Pexels
Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer indica que carne processada pode ser cancerígeno — Foto: Pexels

Um dos adoçantes artificiais mais comuns do mundo, o aspartame deve ser declarado como possível cancerígeno pela Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (Iarc, na sigla em inglês), que é ligada à Organização Mundial da Saúde (OMS).

A Iarc recomenda ainda uma evitar de carne processada e limitar o consumo de carne vermelha, como forma de prevenção de câncer de intestino e de estômago. Além disso, a instituição alerta que beber álcool pode estar relacionado à causa de vários tipos de câncer.

Ainda de acordo com a Iarc, estima-se que o risco de câncer é cerca de 11% menor em pessoas que comem principalmente alimentos de origem vegetal (vegetais, leguminosas, cereais não processados ​​e grãos) em comparação com pessoas com baixa ingestão de alimentos vegetais.

Veja, abaixo, a lista de alimentos que a OMS considera cancerígenos:

🥤 Aspartame

Aspartame é um dos adoçantes artificiais mais comuns — Foto: Shutterstock
Aspartame é um dos adoçantes artificiais mais comuns — Foto: Shutterstock

O aspartame é usado em produtos como refrigerantes dietéticos. De acordo com alguns estudos, cerca de 95% dos refrigerantes carbonatados (bebidas efervescentes não alcoólicas) que contêm adoçante usam aspartame.

  • A decisão da agência, finalizada no início de junho deste ano, deve ser anunciada em 14 de julho e não leva em conta a quantidade que pode ser considerada segura para consumo. A informação de que a OMS deve apontar a substância como potencialmente cancerígena foi obtida pela agência Reuters.
  • Esta será a primeira vez que o adoçante receberá essa classificação pela Iarc, e o objetivo é fomentar pesquisas para avaliar perigos potenciais, com base em todas as evidências científicas publicadas.
  • Decisões semelhantes da Iarc no passado para substâncias diferentes levantaram preocupações entre consumidores e resultaram em ações judiciais, além de pressionar fabricantes a recriar receitas e procurar por alternativas.
  • A agência também foi alvo de críticas, que afirmam que as avaliações da Iarc podem ser confusas para o público.
  • No Brasil, a Anvisa diz haver consenso entre diversos comitês internacionais considerando o aspartame seguro.

No mês passado, a OMS publicou diretrizes aconselhando os consumidores a não usar adoçantes sem açúcar para controle de peso.

🍺 Bebidas alcóolicas

bebidas alcóolicas álcool garrafas bar drinks — Foto: Pexels
bebidas alcóolicas álcool garrafas bar drinks — Foto: Pexels

De acordo com a OMS, o álcool pode causar um ônus social e econômico, além de ter "um grande peso na carga de doenças". A instituição alerta que o consumo de bebida alcoólica é um fator causal relacionado a mais de 200 doenças e lesões.

Entre as questões de saúde associadas ao consumo, estão distúrbios mentais e comportamentais, cirrose hepática e alguns tipos de câncer e doenças cardiovasculares.

🌭 Carnes processadas (e carne vermelha)

A agência da OMS informa que o consumo de carnes processadas, como presunto, salsicha, linguiça, bacon, salame, mortadela, peito de peru ou blanquet de peru, está relacionado ao câncer de intestino. Por isso, recomenda-se que esses alimentos sejam evitados "ao máximo possível", como forma de prevenção da doença.

Além disso, a Iarc entende que é preciso limitar o consumo da carne vermelha como outra forma de evitar o câncer de intestino:

"Como orientação, recomenda-se evitar comer mais do que cerca de 500 gramas de carne vermelha por semana (500 gramas de peso cozido, o que equivale a cerca de 700 a 750 gramas de peso cru, dependendo do corte e de como é cozido)". 
🥗 Dieta recomendada

Manter hábitos alimentares saudáveis e fazer atividade física com frequência são as principais recomendações da OMS para pessoas que queiram reduzir o risco de câncer.

A organização comenta que, em populações europeias, as pessoas que seguem um estilo de vida saudável têm um risco estimado de 18% menor de terem câncer em comparação com pessoas cujo estilo de vida e peso corporal não atendem às recomendações.

A Iarc explica que "estilo saudável" significa:

  • estar com peso corporal normal (índice de massa corporal [IMC] entre 18,5 e 24,9 kg/m2);
  • evitar bebidas açucaradas e fast foods;
  • ser moderadamente ativo por pelo menos 30 minutos por dia;
  • comer, principalmente, alimentos de origem vegetal;
  • evitar carnes processadas;
  • limitar a ingestão de carne vermelha;
  • e limitar o consumo de bebidas alcoólicas.
LEIA TAMBÉM:
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sábado, 1 de julho de 2023

O 'pó mágico' que pode ajudar a combater as mudanças climáticas

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O 'intemperismo acelerado' utiliza minúsculas rochas vulcânicas para capturar o carbono da atmosfera.
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TOPO
Por Jonah Fisher, BBC

Postado em 01 de julho de 2023 às 06h30m

 #.*Post. - N.\ 10.851*.#

Jim Mann chama as rochas que poderiam ajudar a resfriar nosso planeta de 'pó mágico' — Foto: Reprodução/BBC
Jim Mann chama as rochas que poderiam ajudar a resfriar nosso planeta de 'pó mágico' — Foto: Reprodução/BBC

Em uma pedreira cercada pelo barulho de maquinário pesado, Jim Mann se agacha e pega um punhado de minúsculas pedras pretas.

"Este é o meu pó mágico", diz ele com um sorriso, esfregando-as suavemente entre os dedos.

Ele está segurando pedaços de basalto — uma rocha vulcânica dura que não é nem rara, tampouco particularmente notável.

Mas, por meio de um processo conhecido como "intemperismo acelerado", poderia ajudar a resfriar nosso planeta superaquecido.

Os cientistas da ONU agora já têm clareza de que apenas a redução das emissões de gases de efeito estufa não será suficiente para interromper os níveis perigosos de aquecimento. Eles dizem que será necessária alguma remoção de dióxido de carbono — ou seja, retirá-lo ativamente da atmosfera.

Plantar árvores é a forma mais natural de fazer isso, mas tem suas limitações: o CO2 capturado é liberado quando a madeira apodrece ou queima — e há limites para a extensão do plantio de árvores.

A tecnologia de Captura Direta de Ar (DAC, na sigla em inglês), enquanto isso, suga mecanicamente o CO2 da atmosfera e o armazena no subsolo; é permanente — mas será que faz sentido investir em um processo com uso tão intensivo de energia quando estamos tentando nos livrar dos combustíveis fósseis?

O intemperismo de rochas acelerado está em algum lugar entre o natural e o artificial. Ele pega o processo de intemperismo natural, mas bastante gradual, e o turbina para remover o carbono mais rápido.

Como funciona o intemperismo de rochas acelerado — Foto: Reprodução/BBC
Como funciona o intemperismo de rochas acelerado — Foto: Reprodução/BBC

Eu fui até uma pedreira do outro lado do estuário Firth of Forth, de Edimburgo, na Escócia, para conversar com Jim Mann, cuja empresa de intemperismo acelerado, chamada UNDO, acaba de garantir £ 12 milhões (aproximadamente R$ 73 milhões) em novos investimentos e pretende ampliar suas operações.

A pedreira de Orrock, na Escócia, não parece à primeira vista ser a fonte de uma solução sustentável — Foto: Reprodução/BBC
A pedreira de Orrock, na Escócia, não parece à primeira vista ser a fonte de uma solução sustentável — Foto: Reprodução/BBC

Ao nosso redor, a encosta preta está sendo constantemente corroída, raspada por enormes escavadeiras para fazer concreto e asfalto para as estradas. A vibe é mais pós-apocalipse nuclear do que salvar o planeta.

Mas os pequenos pedaços de basalto que sobram são valorizados pela empresa de Jim. Eles têm uma propriedade útil — quando sujeitos à ação do intemperismo pela chuva, removem o dióxido de carbono da atmosfera.

A rocha basáltica da pedreira tem uma propriedade útil — quando sujeita à ação do intemperismo pela chuva remove dióxido de carbono da atmosfera — Foto: Reprodução/BBC
A rocha basáltica da pedreira tem uma propriedade útil — quando sujeita à ação do intemperismo pela chuva remove dióxido de carbono da atmosfera — Foto: Reprodução/BBC

Por milênios, rochas vulcânicas e falésias removeram lentamente o carbono enquanto sofriam a ação do intemperismo pela chuva. O intemperismo acelerado usa pedaços minúsculos para aumentar a quantidade de contato entre a chuva e a rocha — e, assim, a quantidade de intemperismo e remoção de carbono.

Seja em uma falésia, ou amontoado numa pedreira, o basalto sofre muito lentamente a ação do intemperismo. Para maximizar a remoção de carbono, ele precisa ser espalhado por uma área maior.

E é aí que entram os agricultores locais, que ajudam o planeta enquanto recebem fertilizantes gratuitos em troca. Além de reter o carbono, o basalto demonstrou em testes melhorar o rendimento das colheitas e a qualidade do pasto.

A meia hora de carro da pedreira, vejo o basalto sendo espalhado em um campo.

Isso não requer equipamento especializado. Uma caçamba sobre rodas é carregada com 20 toneladas de basalto e, na sequência, é rebocada para cima e para baixo por um trator — uma roda giratória na parte de trás dela vai espalhando as pequenas pedras.

"É gratuito, o que é muito importante para um agricultor", diz John Logan com uma risada, enquanto o basalto é colocado em seu campo. Ele tinha visto os testes da UNDO em uma fazenda vizinha.

"Parece que vai melhorar a grama, então isso só pode ser bom para o gado, porque eles vão comer uma grama melhor."

A UNDO afirma que um carregamento de 20 toneladas de basalto absorve cerca de 5 toneladas de CO2 — Foto: Reprodução/BBC
A UNDO afirma que um carregamento de 20 toneladas de basalto absorve cerca de 5 toneladas de CO2 — Foto: Reprodução/BBC

Alguns especialistas receiam que técnicas de remoção de carbono como essa possam distrair as pessoas da prioridade mais urgente de reduzir as emissões —e até mesmo serem usadas como justificativa para continuar vivendo nossas vidas intensivas em carbono.

"A redução de CO2 precisa vir em primeiro lugar", afirma Jim, enquanto o trator guiado por GPS sobe e desce pelo campo.

"Mas também precisamos desenvolver essas tecnologias que podem fazer a remoção em escala. E a coisa boa sobre o que estamos fazendo com o intemperismo de rochas acelerado é que é permanente."

A matemática, deve-se dizer, é assustadora. Os cientistas da UNDO calculam que são necessárias quatro toneladas de rochas basálticas para capturar uma tonelada de CO2.

Com as emissões médias de CO2 de um britânico estimadas em cerca de 7 toneladas por ano, isso significa que cada um de nós precisa de aproximadamente trinta toneladas — ou uma caçamba e meia de basalto a ser espalhada anualmente apenas para alcançar um ponto de equilíbrio.

A UNDO tem planos de expandir rapidamente sua operação nos próximos anos e atraiu apoiadores de peso. A Microsoft concordou em pagar por 25.000 toneladas de basalto a serem espalhadas em campos do Reino Unido. Como parte do acordo, a Microsoft também vai ajudar a auditar o projeto e verificar se está funcionando conforme o esperado.

"A química essencial disso faz sentido", afirma Steve Smith, especialista em remoção de carbono da Universidade de Oxford, no Reino Unido.

"Medir quanto CO2 seria retirado e para onde isso vai, é um dos principais desafios, e não há nenhum sistema padronizado no momento."

Em última análise, Smith acha que a ideia pode acabar sendo apenas uma etapa padrão da maneira como a terra é cultivada.

"É algo que pode ser incluído na forma como usamos a terra no momento e oferece um benefício de remoção de carbono junto a outros benefícios em termos da forma como usamos a terra para alimentos e colheitas", diz ele.

Ainda há muitas perguntas sobre o quão escalonável é. Os projetos da UNDO usam subprodutos da pedreira local — mas se isso for ampliado consideravelmente, a energia e as emissões necessárias para triturar e depois transportar e espalhar o basalto, vão precisar ser levadas em consideração.

"Neste momento, não há desvantagem, é uma vitória para todos os envolvidos." avalia Jim Mann.

Neste ano, a UNDO planeja espalhar 185.000 toneladas de basalto — e espera até 2025 ter removido um milhão de toneladas de CO2. Ainda é uma gota no meio do oceano em comparação com as emissões. Em 2022, acredita-se que o mundo liberou cerca de 37 bilhões de toneladas de CO2 na atmosfera.

Níveis de CO2 continuam a subir — Foto: Reprodução/BBC
Níveis de CO2 continuam a subir — Foto: Reprodução/BBC

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sexta-feira, 30 de junho de 2023

Perseverance, robô da Nasa, descobre rocha com formato de 'rosquinha' em Marte

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Imagem foi capturada no último dia 22 de junho. Segundo a agência, estrutura rochosa pode ter sido formada após um longo processo de erosão.
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Por g1

Postado em 30 de junho de 2023 às 11h15m

 #.*Post. - N.\ 10.850*.#

Rocha com formato de 'rosquinha' encontrada pelo robô Perseverance em Marte. — Foto: NASA/JPL-Caltech/ASU/MSSS/LANL/CNES/IRAP
Rocha com formato de 'rosquinha' encontrada pelo robô Perseverance em Marte. — Foto: NASA/JPL-Caltech/ASU/MSSS/LANL/CNES/IRAP

A Nasa, a agência espacial norte-americana, divulgou na quinta (29) que seu robô Perseverance descobriu uma formação curiosa na superfície de Marte: em formato de "rosquinha". (Veja foto acima.)

🥯 Trata-se de um fragmento rochoso que os cientistas da agência acreditam que tenha se formado após um processo de erosão.

"Essa rocha específica pode ter se originado posteriormente à erosão de uma rocha menor (ou de várias rochas) nas proximidades de seu centro", disse o Laboratório de Propulsão a Jato da agência, em um comunicado.

"Como resultado desse processo, uma cavidade foi formada, que posteriormente foi ampliada pela ação do vento", acrescentou o texto.

Ainda de acordo com a Nasa, rochas de formatos estranhos como essa não são incomuns, seja na Terra ou no Planeta Vermelho.

Essas estruturas geralmente são formadas ao longo de eras, à medida que os ventos "esculpem" suas características.

O diferencial de Marte, no entanto é que ele tem uma atmosfera fina composta principalmente de dióxido de carbono, argônio, nitrogênio e uma pequena quantidade de oxigênio.

Segundo a Nasa, os ventos em fortes tempestades de areia no planeta podem provocar rajadas de mais de 90 km/h.

E essa mais nova imagem do Perseverance foi capturada no último dia 22 de junho, na Cratera Jezero, a cerca de 100 metros de distância do robô.

Na quinta, a Nasa também divulgou uma imagem mais ampla do local onde o objeto foi encontrado. Essa outra imagem foi tirada no último dia 15 de abril, a cerca de 400 metros da estrutura (veja abaixo).

O local onde foi encontrada a formação rochosa em formato de rosquinha. — Foto: NASA/JPL-Caltech/ASU/MSSS/LANL/CNES/IRAP
O local onde foi encontrada a formação rochosa em formato de rosquinha. — Foto: NASA/JPL-Caltech/ASU/MSSS/LANL/CNES/IRAP

🚀 Missão do Perseverance

O pouso do robô aconteceu em fevereiro de 2022, na cratera de Jezero, região do planeta que já foi um lago há bilhões de anos.

O Perseverance está no planeta como parte do Programa de Exploração de Marte da NASA.

O objetivo do projeto é não só melhor entender a formação e evolução inicial do astro, como também analisar a história dos processos geológicos que moldaram Marte ao longo do tempo e interpretar cientificamente o potencial do planeta já ter hospedado vida.

Além disso, a missão tem também como propósito auxiliar o entendimento da ciência da geologia marciana, algo fundamental para os preparativos de uma possível viagem tripulada ao planeta.

Desde a chegada do Perseverance ao planeta vermelho, o robô da Nasa já flagrou diversas fotos curiosas. Veja mais aqui.

  • VEJA TAMBÉM: Você sabe por que o James Webb é um supertelescópio? Entenda assistindo ao vídeo abaixo:

Compare as fotos do supertelescópio James Webb com seu antecessorCompare as fotos do supertelescópio James Webb com seu antecessor

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quinta-feira, 29 de junho de 2023

Brasil cria 155 mil empregos formais em maio, queda de 44% em relação ao mesmo mês de 2022

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Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) foram divulgados pelo Ministério do Trabalho. No acumulado do ano, foram criadas 865,3 mil de vagas formais.
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Por Alexandro Martello, g1 — Brasília

Postado em 29 de junho de 2023 às 11h10m

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Carteira de Trabalho — Foto: Reprodução
Carteira de Trabalho — Foto: Reprodução

A economia brasileira gerou 155,27 mil empregos com carteira assinada em maio deste ano, informou nesta quinta-feira (29) o Ministério do Trabalho e Emprego.

A informação consta do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e representa o saldo líquido (contratações menos demissões) da geração de empregos formais.

Ao todo, segundo o governo federal, foram registrados em maio:

  • 2 milhões de contratações;
  • 1,844 milhão de demissões.

O resultado representa queda em relação a maio do ano passado, quando foram criados 277,73 mil empregos formais. O recuo foi de 44% nesta comparação.

Em maio de 2020, em meio à pandemia da Covid, foram fechados 398,44 mil postos de trabalho e, no mesmo mês de 2021, foram abertas 266,35 mil vagas formais.

A comparação dos números com anos anteriores a 2020, segundo analistas, não é mais adequada porque o governo anterior mudou a metodologia.

Parcial do ano

De acordo com o Ministério do Trabalho, 865,36 mil de vagas formais de emprego foram criadas no país nos cinco primeiros meses deste ano.

O número representa recuo de 21,5% na comparação com o mesmo período de 2022, quando foram criadas 1,1 milhão de empregos com carteira assinada.

  • Ao final de maio de 2023, ainda conforme os dados oficiais, o Brasil tinha saldo de 43,3 milhões de empregos com carteira assinada.
  • O resultado representa aumento na comparação com abril deste ano (43,15 milhões) e com maio de 2022 (41,52 milhões).
Setores

Os números do Caged de maio de 2023 mostram que foram criados empregos formais em todos os setores da economia.

Empregos por setor
Abertura de vagas em maio de 2023

Total

83.91583.9158.4298.42927.95827.95815.41215.41219.55919.559ServiçosIndústriaConstruçãoComércioAgropecuária020k40k60k80k100k
Fonte: Ministério do Trabalho

Regiões do país

Os dados também revelam que foram abertas vagas em todas regiões do país no mês passado.

Empregos por região
Vagas criadas em maio de 2023

Em milhares

102.749102.74914.68314.6838.8708.87014.47314.47312.62412.624SudesteNordesteSulCentro-OesteNorte0100k25k50k75k125k
Fonte: Ministério do Trabalho

Salário médio de admissão

O governo também informou que o salário médio de admissão foi de R$ 2.004,57 em maio deste ano, o que representa queda real (descontada a inflação) em relação a abril desse ano (R$ 2.022,83).

Na comparação com maio de 2022, também houve aumento no salário médio de admissão. Naquele mês, o valor foi de R$ 1.969,02.

Caged x Pnad

Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados consideram os trabalhadores com carteira assinada, isto é, não incluem os informais.

Com isso, os resultados não são comparáveis com os números do desemprego divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), coletados por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua (Pnad).

Os números do Caged são coletados das empresas e abarcam o setor privado com carteira assinada, enquanto que os dados da Pnad são obtidos por meio de pesquisa domiciliar e abrangem também o setor informal da economia.

Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (31) mostram que a taxa de desemprego no Brasil foi de 8,5% no trimestre móvel terminado abril. Essa é a menor taxa para um trimestre encerrado em abril desde 2015, quando ficou em 8,1%.

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