Total de visualizações de página

segunda-feira, 27 de março de 2023

Quais são as novas armas testadas pela Coreia do Norte?

<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>>


País intensificou ensaios bélicos nos últimos cinco anos.Novos sistemas testados indicam sofisticação de arsenal militar norte-coreano.
<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>>
TOPO
Por Deutsche Welle

Postado em 27 de março de 2023 às 06h00m

 #.*Post. - N.\ 10.736*.#

Líder norte-coreano, Kim Jong-un, é presença constante em testes de armas — Foto: Korea News Service/AP
Líder norte-coreano, Kim Jong-un, é presença constante em testes de armas — Foto: Korea News Service/AP

A Coreia do Norte intensificou seus testes de novas armas nos últimos cinco anos, demonstrando a sofisticação de seu arsenal bélico. O novo avanço norte-coreano seria um drone submarino capaz de criar "tsunami radioativo" que destruiria frotas de ataque naval e portos.

Pyongyang afirma que suas forças nucleares são capazes de destruir seus rivais e, com frequência, realiza testes de armas provocativos, cujos resultados são divulgados com detalhes.

Especialistas estrangeiros questionam o real poderio bélico nuclear do país. Apesar da superioridade militar da aliança formada por seus rivais Estados Unidos e Coreia do Sul, os novos sistemas testados por Pyongyang podem causar danos reais em caso de uma guerra.

Não há dúvidas de que a Coreia do Norte possui bombas nucleares e mísseis com capacidade para alcançar o continente nos Estados Unidos, Coreia do Sul e Japão. O que não está claro é se o país já dominou a complicada engenharia necessária para juntar as bombas e os mísseis.

Confira os novos sistemas bélicos testados por Pyongyang nos últimos anos:

Mísseis balísticos de curto alcance

Desde 2019, após o fracasso do diálogo com Washington, a Coreia do Norte começou a testar esses novos sistemas para renovar seu arsenal tático e dotá-lo com capacidade nuclear. Em termos operativos, essa é a ameaça mais real atualmente devido à proximidade do território sul-coreano e de bases americanas presentes na região.

Pyongyang intensificou testes de armas nos últimos cinco anos — Foto: KCNA via Reuters
Pyongyang intensificou testes de armas nos últimos cinco anos — Foto: KCNA via Reuters

O KN-25 é um lançador de mísseis múltiplos de grande calibre. O KN-23 e KN-24 são mísseis de curto alcance que operam com combustível sólido e podem traçar trajetórias não completamente balísticas, o que torna difícil sua interceptação. Esses sistemas são chamados de armas nucleares "táticas".

Aparentemente inspirado no russo Iskander, o KN-23 parece ser o sistema preferido do regime devido à quantidade de testes realizadas e as variações de desenho do projétil ou de suas plataformas de lançamento. Esse tipo de míssil é projetado para ser manobrável e voar baixo, teoricamente oferecendo uma melhor chance de burlar os sistemas de defesa antimísseis sul-coreanos e americanos.

Segundo a agência estatal de notícias norte-coreana KCNA, esses sistemas de artilharia novos podem transportar ogivas nucleares, e apenas quatro mísseis seriam suficientes para acabar com uma base aérea. A capacidade nuclear desses sistemas não foi confirmada de forma independente.

Embora o país consiga colocar ogivas nucleares simples em alguns de seus mísseis antigos, como o Scuds e Rodong, provavelmente mais avanços tecnológicos e mais testes nucleares para a construção de ogivas menores e mais desenvolvidas seriam necessários para seu uso nos novos sistemas táticos, avaliam especialistas.

Míssil hipersônico

Mencionado pela primeira vez no oitavo congresso do único partido da Coreia do Norte, em janeiro de 2021, o míssil hipersônico começou a ser testado em diferentes variações naquele mesmo ano.

Em parada militar em fevereiro, país destacou ICBMs — Foto: KCNA via Reuters
Em parada militar em fevereiro, país destacou ICBMs — Foto: KCNA via Reuters

Posteriormente, o regime apresentou um sistema com suposta capacidade operacional ou quase operacional, o Hwasong-8 – míssil de alcance intermediário, que pode chegar a até 3.000 quilômetros, ou seja, que pode atingir bases americanas no Japão e Guam.

O Hwasong-8 pode ainda, teoricamente, escapar de escudos antimísseis.

Mísseis de cruzeiro de longo alcance

Desde setembro de 2021, Pyongyang testou em várias ocasiões diferentes variações de projéteis de longo alcance de alta precisão por controle remoto. Neste ano, o país revelou o nome de dois modelos testados: Hwasal-1 e Hwasal-2, que teriam capacidade para voar 1.500 e 2.000 quilômetros.

Seul e Washington têm, aparentemente, dificuldades em detectar esses lançamentos, pois, apesar de esses modelos atingirem apenas velocidades subsônicas, eles podem voar por mais de duas horas em padrões irregulares e muito perto do solo.

Em meados de março, Pyongyang anunciou que conseguiu lançar pela primeira vez a partir de um submarino dois mísseis estratégicos de longo alcance, cujas características de voo parecem corresponder ao Hwasal-1.

Míssil balístico de alcance intercontinental (ICBM)

Depois de uma primeira e aparentemente fracassada tentativa em março de 2022, o regime norte-coreano conseguiu lançar com sucesso em duas ocasiões um míssil balístico de alcance intercontinental (ICBM).

Com capacidade de percorrer mais de 15 mil quilômetros – teoricamente podendo atingir qualquer região do planeta, exceto a América do Sul –, o míssil só foi lançado em ângulos altos, para evitar que ele sobrevoasse outros países. Apenas um lançamento com trajetórias operacionais permitiria saber se o projétil é capaz de suportar as duras condições de reentrada na atmosfera da Terra.

De qualquer forma, o Hwasong-17 é o sistema ideal para o regime desenvolver uma ogiva nuclear múltipla – um recurso que em condições operacionais poderia colocar em prova os escudos antimísseis dos EUA.

Além do Hwasong-17, a Coreia do Norte possui outros dois ICBMs: Hwasong-14 e Hwasong-15. Todos os três são movidos com combustível líquido e teriam capacidade nuclear.

Há dúvidas se o país já possui tecnologia para proteger as ogivas de altas temperaturas e do ambiente de alto estresse durante a reentrada do míssil na atmosfera terrestre.

Em uma parada militar no início do ano, a Coreia do Norte exibiu cerca de uma dezena de mísseis balísticos de alcance intercontinental, um número inédito que indicaria um progresso em seus esforços na produção em massa de armas poderosas.

Filha de Kim passou a aparecer ao lado do pai em testes militares — Foto: KCNA/REUTERS
Filha de Kim passou a aparecer ao lado do pai em testes militares — Foto: KCNA/REUTERS

Drone submarino nuclear

O mais recente anúncio de um suposto avanço bélico seria o drone submarino não tripulado capaz de desencadear um "tsunami radioativo" que destruiria frotas de ataque naval e portos. "Este aparelho submarino de ataque nuclear pode ser colocado em qualquer costa e porto ou rebocado por um navio de superfície", noticiou a KCNA.

O drone submarino testado é semelhante ao sistema russo conhecido como Poseidon, que ao explodir provoca ondas gigantes de poluição. Além de destruir frotas e infraestrutura, esse tipo de armamento tem capacidade de causar danos ambientais terríveis às regiões costeiras, que permaneceriam contaminadas por décadas, tanto na parte terrestre quanto nas águas circundantes.

País testou diversos tipos de sistemas de mísseis nos últimos cinco anos — Foto: KCNA/REUTERS
País testou diversos tipos de sistemas de mísseis nos últimos cinco anos — Foto: KCNA/REUTERS

De acordo com a KCNA, o drone submarino começou a ser desenvolvido em 2012 e já foi submetido a 50 tipos de testes nos últimos dois anos, sendo 29 na presença do líder norte-coreano, Kim Jong-un.

Analistas também duvidam das alegações, devido à alta complexidade que tal sistema exige. A Rússia afirma ter drones submarinos em condições operacionais há meses, embora haja enorme sigilo em torno do projeto. Sabe-se, porém, que o sistema russo requer propulsão nuclear – uma capacidade que Pyongyang não possui.

Ogivas nucleares

Estima-se que a Coreia do Norte possua dezenas de ogivas nucleares. Estimativas sobre o número delas variam de entre 20 e 60 a até 115.

A principal questão é se elas são compactas o suficiente para caber num míssil. Especialistas divergem sobre essa capacidade. Alguns argumentam que, devido ao número de anos que o país investiu no programa nuclear, provavelmente já alcançou essa tecnologia. Outros dizem que Pyongyang está longe de construir tais ogivas.

Até agora, o país já realizou seis testes nucleares subterrâneos para fabricar ogivas que possam ser usadas em seus projéteis. No último realizado em 2017, Pyongyang disse se tratar da detonação de uma bomba termonuclear construída para ICBMs. A explosão criou um tremor de magnitude 6,3, e estudos estimam o teor explosivo em cerca de 50 a 140 quilotons de TNT.

Em comparação: as duas bombas atômicas jogadas em Hiroshima e Nagasaki, durante a Segunda Guerra Mundial, que mataram 210 mil pessoas, tinham teores explosivos de 15 e 20 quilotons de TNT, respectivamente.

Seul estima que a Coreia do Norte tenha 70 quilos de plutônio para armas nucleares, além de uma quantidade considerável de urânio enriquecido.

O complexo norte-coreano de Yongbyon tem instalações tanto para produzir plutônio quanto urânio altamente enriquecido, os dois principais ingredientes de armas nucleares. Acredita-se ainda que Pyongyang possua ao menos mais um local secreto para o enriquecimento de urânio.

------++-====-----------------------------------------------------------------------=======;;==========--------------------------------------------------------------------------------====-++----

domingo, 26 de março de 2023

Biodiversidade vertical: pesquisadores fazem descobertas sobre insetos que habitam copa das árvores na Amazônia

<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>>


No Dia Internacional das Florestas, uma pesquisa chama atenção para a biodiversidade desconhecida dessas minúsculas criaturas que vivem bem acima do solo. Maioria das espécies e até alguns gêneros nunca foram descritos na ciência.
<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>>
Por Mayara Subtil, Rede Amazônica

Postado em 26 de março de 2023 às 14h25m

 #.*Post. - N.\ 10.735*.#

Amostras de insetos coletadas pelos pesquisadores do INPA — Foto: Reprodução/INPA
Amostras de insetos coletadas pelos pesquisadores do INPA — Foto: Reprodução/INPA

Pequenos e muitas vezes imperceptíveis ao olhar humano, os insetos cumprem papel fundamental para os ecossistemas. O grupo mais biodiverso da natureza está na base da alimentação de outros animais, inclusive do homem.

Em alusão ao Dia Internacional das Florestas, celebrado nesta terça-feira (21), a Rede Amazônica destaca uma pesquisa que indica um longo caminho de descobertas a ser trilhado quando o assunto é a biodiversidade dos invertebrados que vivem no topo das árvores da floresta. Seres que cumprem funções imprescindíveis na natureza.

"Se eu explodisse uma bomba na Amazônia e essa bomba fosse capaz de matar só os insetos, estaria comprometendo a sobrevivência das demais espécies, inclusive a humana. Não teria mais o polinizador, por exemplo, para a castanheira, para a andiroba, para as fruteiras e, com isso, não teria também alimento para os peixes", exemplificou o pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), José Albertino.

Amostras de insetos coletadas pelos pesquisadores do INPA — Foto: Reprodução/INPA
Amostras de insetos coletadas pelos pesquisadores do INPA — Foto: Reprodução/INPA

São mais frequentes pesquisas de campo sobre insetos serem realizadas próximas do solo ou em baixas altitudes. Porém, um grupo de cientistas resolveu fazer o mesmo experimento na copa das árvores no meio da Amazônia. Segundo o autor do trabalho, o entomólogo Dalton de Souza Amorim, do Departamento de Biologia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP), da Universidade de São Paulo (USP), o resultado chamou a atenção até dos pesquisadores.

"A fauna de insetos de copa é igual a fauna de insetos no solo? Ou seja, se eu coletar no solo, estou pegando o que tem lá em cima também? E a resposta é não. 61% das espécies nunca apareceram na amostra do solo. O que o projeto mostra é a complexidade, não só em números impressionantes, como a complexidade da fauna e da flora", disse Dalton.

Para a coleta das amostras, o grupo instalou cinco armadilhas de interceptação de voo no mesmo eixo vertical na Estação Experimental de Silvicultura Tropical, do Inpa– uma torre de mais de 50 metros de altura em uma região de floresta delimitada para estudos científicos próxima de Manaus. A mais alta estava localizada a 32 metros do chão. A cada duas semanas as amostras eram retiradas das redes.

Amostras de insetos coletadas pelos pesquisadores do INPA — Foto: Reprodução/INPA
Amostras de insetos coletadas pelos pesquisadores do INPA — Foto: Reprodução/INPA

O processo inteiro durou pouco mais de um ano, e 38 mil exemplares de insetos foram contabilizados pelos pesquisadores só na primeira coleta. O mais surpreendente é que cerca de 90% das espécies coletadas ainda não são descritas pela ciência.

"Vamos coletar de novo durante 14 meses e pegaremos várias amostras e sequenciaremos todos os resultados. Deve dar 300 mil insetos sequenciados e envolver mais de 400 pesquisadores", explicou Dalton de Souza.

O objetivo dos pesquisadores nessa nova etapa é responder perguntas, como quantas espécies de insetos vivem em um único local da floresta e qual a porcentagem de espécies de cada ordem de insetos existe em uma fauna de floresta tropical.

Carência de incentivo à pesquisas

Amostras de insetos coletadas pelos pesquisadores do INPA — Foto: Reprodução/INPA
Amostras de insetos coletadas pelos pesquisadores do INPA — Foto: Reprodução/INPA

Conforme o pesquisador do Inpa José Albertino, descobrir cada vez mais sobre a distribuição vertical dos insetos "vai possibilitar que se faça uma análise da real biodiversidade que existe na Amazônia".

Já segundo Joice Ferreira, pesquisadora da Embrapa Amazônia Oriental, trabalhos como esse ilustram o quanto ainda se desconhece sobre a biodiversidade do bioma. E para que haja mais descobertas semelhantes, alerta para a necessidade de incentivo a novos trabalhos.

"Precisamos de fomento às pesquisas. Atualmente vemos que as árvores, que são organismos que não se movimentam e são grandes, temos descobertas de novas espécies até em regiões bastante estudadas", concluiu.

Amostras de insetos coletadas pelos pesquisadores do INPA — Foto: Reprodução/INPA
Amostras de insetos coletadas pelos pesquisadores do INPA — Foto: Reprodução/INPA

------++-====-----------------------------------------------------------------------=======;;==========--------------------------------------------------------------------------------====-++----

A 'espetacular' nova espécie de aranha descoberta na Austrália

<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>>


Uma nova espécie de 'aranha de alçapão gigante' foi descoberta em uma floresta na Austrália.
<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>>
TOPO
Por BBC

Postado em 26 de março de 2023 às 11h40m

 #.*Post. - N.\ 10.734*.#

A nova espécie ganhou o nome de Euoplos dignitas, que significa grandeza e dignidade — Foto: QUEENSLAND MUSEUM via BBC
A nova espécie ganhou o nome de Euoplos dignitas, que significa grandeza e dignidade — Foto: QUEENSLAND MUSEUM via BBC

Uma nova espécie de aranha foi descoberta na Austrália.

A "aranha gigante de alçapão", como animais do tipo são comumente chamados no país, foi encontrada em uma floresta de Queensland, no nordeste da Austrália.

Esse tipo de animal é considerado por especialistas como raro. A aranha pode crescer até atingir cinco centímetros de comprimento, tamanho apontado como "grande para aranhas de alçapão".

Os cientistas que descobriram a espécie dizem que ela pode estar em perigo de extinção devido à perda de vegetação nativa das florestas da região.

O que sabemos sobre a espécie?

A aranha de alçapão tem esse nome porque ela fica em um buraco coberto por folhas durante o dia. À noite, porém, ela abre esse seu alçapão de folhas e pula para capturar insetos para se alimentar.

A aranha foi encontrada em uma floresta da Austrália — Foto: QUEENSLAND MUSEUM via BBC
A aranha foi encontrada em uma floresta da Austrália — Foto: QUEENSLAND MUSEUM via BBC

O nome científico oficial da nova espécie é Euoplos dignitas. Em latim, esse termo pode significar dignidade ou grandeza, e foi escolhido para refletir o tamanho da aranha.

Acredita-se que as fêmeas possam viver por até 20 anos.

Embora elas usem presas cheias de veneno ao caçar, não seriam mortais para os humanos. A mordida, no entanto, pode ser dolorida.

A espécie foi encontrada como parte de uma campanha chamada Project Dig, que dá visibilidade à fauna dessa região da Austrália com o objetivo de fomentar a conservação da natureza.

Cientistas ainda estão estudando a nova aranha — Foto: QUEENSLAND MUSEUM via BBC
Cientistas ainda estão estudando a nova aranha — Foto: QUEENSLAND MUSEUM via BBC

Michael Rix, que liderou a equipe que descobriu o novo aracnídeo, descreveu a nova espécie como uma "aranha espetacular... e uma espécie grande e bonita".

"Ela é muito grande para uma aranha de alçapão", disse Rix, que também é o principal cientista do Museu de Queensland e curador de aracnologia. "As fêmeas dessa espécie podem chegar a cinco centímetros de comprimento corporal."

Já Jeremy Wilson, um dos cientistas da equipe, diz que prefere pensar que a espécie agora é conhecida por todos e pode ser protegida".

------++-====-----------------------------------------------------------------------=======;;==========--------------------------------------------------------------------------------====-++----

sexta-feira, 24 de março de 2023

IPCA-15: prévia da inflação fica em 0,69% em março, puxado por gasolina

<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>>


Indicador desacelerou na comparação com fevereiro, quando ficou em 0,76%, segundo divulgou o IBGE nesta sexta (24). Grupo de transportes registrou maior alta do período.
<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>>
Por Thaís Matos, g1

Postado em 24 de março de 2023 às 10h00m

 #.*Post. - N.\ 10.733*.#

Reajustes nos preços de cursos regulares exerceram o maior impacto sobre a inflação em fevereiro, segundo o IBGE. — Foto: Divulgação
Reajustes nos preços de cursos regulares exerceram o maior impacto sobre a inflação em fevereiro, segundo o IBGE. — Foto: Divulgação

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) — considerado a prévia da inflação oficial do país — ficou em 0,69% em março , informou nesta sexta-feira (24) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O índice desacelerou na comparação com fevereiro, quando ficou em 0,76%. O indicador acumulado em 12 meses também desacelerou de 5,63% para 5,36%. Em março de 2022, o IPCA-15 foi de 0,95%.

De acordo com o IBGE, oito dentre os nove grupos de produtos e serviços pesquisados para composição do indicador tiveram alta na comparação com o mês anterior. A exceção ficou por conta de artigos de residência, único a apresentar deflação no mês.

O maior impacto sobre a prévia da inflação, no entanto, partiu do grupo de transportes, que teve alta de 1,5% em relação a fevereiro, respondendo por 0,3 ponto percentual (p.p) do índice de março. 

Veja abaixo a variação dos grupos em março:
  • Vestuário: 0,11%
  • Transportes: 1,50%
  • Alimentação e bebidas: 0,20%
  • Saúde e cuidados pessoais: 1,18%
  • Habitação: 0,81%
  • Despesas pessoais: 0,28%
  • Artigos de residência: -0,18%
  • Comunicação: 0,08%
  • Educação: 0,75%
Gasolina mais cara

De acordo com o instituto, a alta do grupo transportes foi puxada, principalmente, pelo aumento de 5,76% nos preços da gasolina. Este foi o subitem com o maior impacto individual no IPCA-15 de março (0,26 p.p.). O etanol também subiu, mas com menos intensidade (1,96%).

No fim de fevereiro, o governo anunciou a reoneração de gasolina e etanol, decididos após reuniões e impasses entre as alas política e econômica sobre o tema. De acordo com o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, a reoneração parcial dos impostos vale por quatro meses, até junho.

Além dos combustíveis, os valores de transportes individuais e coletivos também contribuíram para a alta. Os transportes por aplicativo, por exemplo, tiveram alta de 9,02%. Também ficaram mais caros os ônibus urbanos, os intermunicipais, os trens e os táxis.


Reajuste dos planos de saúde

O segundo maior impacto sobre o IPCA-15 de março veio do grupo de saúde e cuidados pessoais. A alta no grupo foi puxada por perfumes (5,88%), maquiagem (3,81%), sabonetes (1,85%) e produtos para cabelo (1,34%).

Além dos produtos de beleza, a saúde também registrou aumento de preços: o plano de saúde subiu 1,20%, e "segue incorporando as frações mensais dos reajustes dos planos novos e antigos", diz o IBGE.

Eletrônicos mais baratos

O grupo artigos de residência foi o único com queda. Ela foi puxada sobretudo pelo recuo de 1,81% dos itens de tv, som e informática, em particular as televisões (-1,89%) e os computadores pessoais (-1,68%).

Alta em todas as regiões pesquisadas

Ainda de acordo com o IBGE, o IPCA-15 teve alta em todas as áreas pesquisadas no mês. As maiores variações foram registradas em Porto Alegre e Curitiba, as duas com 1,13%. As cidades tiveram alta mais expressiva nos preços de energia elétrica.

O menor resultado, por sua vez, ocorreu em Salvador (0,37%), onde pesaram as quedas de 10,35% nas passagens aéreas e 9,13% no seguro voluntário de veículo.

------++-====-----------------------------------------------------------------------=======;;==========--------------------------------------------------------------------------------====-++----

Pesquisadores descobrem fóssil raro de camarão de 120 milhões de anos no sertão nordestino

<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>>


O camarão viveu há cerca de 120 milhões de anos e foi preservado em rochas, coletadas no município de Trindade, no estado do Pernambuco.
<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>>
Por g1 CE

Postado em 24 de março de 2023 às 07h50m

 #.*Post. - N.\ 10.732*.#

Pesquisadores da Urca, no Ceará, descobrem fóssil raro de 'camarão palhaço' — Foto: Divulgação
Pesquisadores da Urca, no Ceará, descobrem fóssil raro de 'camarão palhaço' — Foto: Divulgação

Pesquisadores da Universidade Regional do Cariri (Urca), no Crato, Cariri cearense, descobriram um fóssil raro de um camarão. Eles anunciaram a descoberta nesta quinta-feira (23) através do Museu de Paleontologia Plácido Cidade Nuvens e o Geopark Araripe.

A espécie do camarão palhaço é a primeira descrita para a América do Sul e a quinta descrita no mundo, segundo a Urca. O camarão viveu há cerca de 120 milhões de anos e foi preservado em rochas coletadas no município de Trindade, no estado do Pernambuco.

O local onde o fóssil de um animal de água salgada foi encontrado é atualmente o sertão nordestino, o que prova a mudança climática na Terra ao longo das eras.

A nova espécie faz parte de um grupo atualmente composto por menos de 100 espécies viventes, geralmente escondidas entre as rochas; alguns ainda podem viver em associação com outros animais.

Essa é a primeira espécie fóssil do grupo descrita para a América do Sul e apenas a quinta descrita em todo o mundo.

Pesquisadores descobrem fóssil raro de camarão de 120 milhões de anos — Foto: Urca/Divulgação
Pesquisadores descobrem fóssil raro de camarão de 120 milhões de anos — Foto: Urca/Divulgação


Pesquisadores da Urca, no Ceará, descobrem fóssil raro de 'camarão palhaço' — Foto: Divulgação
Pesquisadores da Urca, no Ceará, descobrem fóssil raro de 'camarão palhaço' — Foto: Divulgação

------++-====-----------------------------------------------------------------------=======;;==========--------------------------------------------------------------------------------====-++----