Objetivo:
“Projetando o futuro e o desenvolvimento autossustentável da sua empresa, preparando-a para uma competitividade e lucratividade dinâmica em logística e visão de mercado, visando sempre e em primeiro lugar, a satisfação e o bem estar do consumidor-cliente."
O aviso veio num relatório divulgado antes da conferência das Nações Unidas sobre a água, que começa nesta quarta-feira (22). <<<===+===.=.=.= =---____-------- ----------____---------____::____ ____= =..= = =..= =..= = =____ ____::____-----------_ ___---------- ----------____---.=.=.=.= +====>>> Por Bom Dia Brasil Postado em 22 de março de 2023 às 10h05m #.*Post. - N.\ 10.727*.#
Planeta está sob risco iminente de escassez de água, diz ONU
Relatório da ONU mostra que o planeta Terra está sob risco iminente de escassez de água. O aviso foi divulgado no Dia Mundial da Água e um dia antes da conferência das Nações Unidas sobre a água, que começa nesta quarta-feira (22).
Representantes de governos e da sociedade civil do mundo inteiro vão
debater por três dias os desafios globais na sede da ONU em Nova York.
No relatório, a ONU afirma que a população está seguindo um caminho perigoso de consumo vampiresco da água.
Em Bagé, moradores têm que racionar água — Foto: Reprodução/TV Globo
O documento alerta que a escassez de água está se tornando um problema endêmico, por causa de três fatores - poluição, demanda exagerada e, claro, as mudanças climáticas.
Os cientistas afirmam que 3,5 bilhões de pessoas - ou seja, quase
metade da população global - já enfrentam condições de estresse hídrico
durante uma parte do ano. Pelo menos 2 bilhões de pessoas não têm acesso
a água potável e até 3,6 bilhões de pessoas não dispõem de condições
mínimas de saneamento básico.
O relatório faz ainda uma projeção: nas cidades, o
número de pessoas que vai enfrentar escassez de água pode chegar a 2,5
bilhões até 2050 - quase o dobro com relação a dados de 2016.
Os responsáveis pelo estudo afirmam que somente uma gestão efetiva e cuidados da água pode garantir recursos no futuro.
Em novo relatório publicado nesta segunda-feira (20), painel da ONU faz um resumo final do consenso científico dos últimos anos sobre o aquecimento do planeta, mas alerta que ritmo atual das ações globais é ‘insuficiente’. <<<===+===.=.=.= =---____-------- ----------____---------____::____ ____= =..= = =..= =..= = =____ ____::____-----------_ ___---------- ----------____---.=.=.=.= +====>>> Por Roberto Peixoto, g1 20/03/2023 10h00 Atualizado há 22 horas Postado em 21 de março de 2023 às 09h00m #.*Post. - N.\ 10.726*.#
Manifestação do 'Fridays For Future' em Berlim, Alemanha, em alerta às
mudanças climáticas na Terra. — Foto: AP Photo/Michael Sohn, File
Após uma semana de negociações, o IPCC, Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas daONU,
divulgou nesta segunda-feira (20) o relatório síntese do seu atual
ciclo de avaliações sobre o aquecimento global provocado pelo homem - o
próximo só deve ser publicado no final desta década.
O documento não traz novos estudos, mas sim um resumo final do conteúdo dos seis últimos relatórios elaborados pelo painel,
reconhecido mundialmente como a fonte mais confiável de informações
sobre as mudanças do clima.
Nele, os cientistas alertam que ainda há esperança para a ação global frente à estabilização da emissão de gases de efeito estufa na atmosfera, embora muito ainda precise ser feito para evitar o colapso climático do nosso planeta.
“Este
Relatório Síntese ressalta a urgência de tomar medidas mais ambiciosas e
mostra que, se agirmos agora, ainda podemos garantir um futuro
sustentável habitável para todos”, disse o presidente do IPCC, Hoesung
Lee.
“A integração de ações climáticas efetivas e equitativas não apenas
reduzirá perdas e danos à natureza e às pessoas, mas também
proporcionará benefícios mais amplos”.
Entre suas principais conclusões, o relatório que tem 93 autores também
pontua que existem várias opções viáveis e eficazes para nos adaptarmos
às mudanças climáticas e reduzirmos globalmente as emissões de
poluentes.
Apesar disso, o IPCC também relembra que esse desafio continua cada vez maior,
já que as demandas vistas como fundamentais para que o aquecimento do
planeta não ultrapasse o limite de 1,5°C até o fim do século vêm sendo
implementadas num ritmo considerado “insuficiente” pelos membros do
painel.
Para chegar lá, segundo os atuais cálculos do IPCC, precisamos reduzir as emissões globais pela metade até 2030 [48%]e até 99% até 2050.
“A humanidade está num gelo fino – e esse gelo está derretendo
rapidamente”, disse o secretário-geral das Nações Unidas, Antonio
Guterres.
“Nosso mundo precisa de ação climática em todas as frentes – tudo, em todos os lugares, ao mesmo tempo", acrescentou.
Principais conclusões do relatório síntese
O uso de combustíveis fósseis está impulsionando de forma esmagadora o aquecimento global;
A temperatura global da superfícieaumentou mais rapidamente desde 1970 do que em qualquer outro período de 50 anos durante os últimos 2000 anos;
Para manter o aquecimento em 1,5°C em relação aos níveis pré-industriais,as emissões de gases de efeito estufa devem ser reduzidas de forma profunda, rápida e sustentável em todos os setores;
Para chegar lá, segundo os atuais cálculos do IPCC,precisamos reduzir as emissões globais pela metade até 2030 [48%] e até 99% até 2050;
Os atuaisníveis de financiamento para o clima são altamente inadequados, e ainda pesadamente ofuscados pelos fluxos financeiros para as energias fósseis;
A mudança climática reduziu a segurança alimentar e afetou a segurança da água, e os eventos de calor extremo estão aumentando as taxas de mortalidade e doenças;
Apesar da crescente conscientização e criação de políticas,o planejamento e a implementação da adaptação estão ficando aquém do necessário;
Para que o nosso mundo seja sustentável e igualitário, precisamos tomar as medidas certas agora;
Um futuro resiliente e habitável ainda está disponível para nós, mas
as ações tomadas nesta década para produzir cortes de emissões
profundos, rápidos e sustentados representam uma janela rapidamente
estreita para a humanidade limitar o aquecimento a 1,5°C com mínimo ou
nenhum excesso.
Correndo contra o tempo
Na última conferência do clima da ONU, a COP27, o documento final assinado pelos mais de 200 países-membros contemplou
pela primeira vez na história uma resolução sobre um tipo de
financiamento climático a países vulneráveis à crise do clima.
Chamado de perdas e danos, esse fundo era uma das questões-chave da cúpula do ano passado e uma demanda antiga de países em desenvolvimento.
Apesar de essa ser uma grande conquista apontada por especialistas, a
COP 27 de Sharm El-Sheikh também foi tida como muito insuficiente em
outros aspectos.
O texto final da Conferência das Partes da ONU, por exemplo, não trouxe
avanços sobre o uso dos poluentes combustíveis fósseis nem colocou um
limiar no pico de emissões globais de gases de efeito estufa até 2025,
duas demandas vistas como fundamentais para que o aquecimento do planeta
não ultrapasse o limite de 1,5°C.
Aumento da temperatura global — Foto: Arte/G1
Esse é o limiar de aumento da taxa média de temperatura global que
temos que atingir até o final do século para evitar as consequências da
crise climática. A taxa é medida em referência aos níveis
pré-industriais, a partir de quando as emissões de poluentes passar a
afetar significativamente o clima global.
Para chegar lá, segundo os atuais cálculos do IPCC, precisamos reduzir as emissões globais pela metade até 2030 [48%] e até 99% até 2050, algo que somente é possível se atingirmos um pico antes de 2025.
O presidente do IPCC, Hoesung Lee, durante a COP 27, a cúpula do clima da ONU de 2022. — Foto: AP Photo/Peter Dejong
Por isso, diversas reivindicações permanecem em aberto e devem ser
discutidas até a próxima cúpula da ONU este ano, em Dubai, nos Emirados
Árabes Unidos.
E o relatório síntese terá um papel fundamental na cúpula, já que esta
será a primeira conferência a analisar os esforços globais para reduzir
as emissões desde o acordo de Paris, e incluirá petições de países mais
pobres que pedem por mais ajuda.
(VÍDEO: IPCC: três próximos anos são cruciais pra manter o aquecimento do planeta dentro da meta do Acordo de Paris.)
IPCC: três próximos anos são cruciais pra manter o aquecimento do planeta dentro da meta do Acordo de Paris
A Agência Espacial Europeia (ESA) argumentou que combinar um fuso horário para a Lua não apenas tornará mais fácil para diferentes agências espaciais trabalharem juntas, mas também pode ajudar a ter orientação e navegação mais precisas na superfície lunar. <<<===+===.=.=.= =---____-------- ----------____---------____::____ ____= =..= = =..= =..= = =____ ____::____-----------_ ___---------- ----------____---.=.=.=.= +====>>> Por BBC 19/03/2023 19h40 Atualizado há um dia Postado em 21 de março de 2023 às 07h30m #.*Post. - N.\ 10.725*.#
Relógios correm mais rápido na Lua do que na Terra — Foto: Getty Images via BBC
Que horas são na Lua? No momento, ninguém tem certeza.
O tempo na órbita da Terra geralmente é o mesmo que na região
correspondente do planeta, mas como diferentes países planejam viajar e
trabalhar na superfície lunar nos próximos anos, há um debate sobre se
não seria uma boa ideia ter um horário lunar oficial.
A Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) argumentou que
combinar um fuso horário para a Lua não apenas tornará mais fácil para
diferentes agências espaciais de todo o mundo trabalharem juntas, mas
também pode ajudar a ter orientação e navegação mais precisas na
superfície lunar.
Agentes espaciais europeus dizem que uma única agência espacial teria
que ser a responsável por estabelecer qual deveria ser o horário lunar.
Também seria necessário tomar uma decisão sobre se deveríamos seguir o
fuso horário de um país aqui na Terra ou se deveríamos ter um horário
específico para a Lua.
A cronometragem do tempo na Lua pode ser complicada pois os relógios
funcionam um pouco mais rápido na superfície lunar - um dia de 24h em um
relógio lunar tem 56 microssegundos a menos do que na Terra. Pode
parecer pouco, mas é uma diferença que vai se acumulando. Isso acontece
porque a Lua tem uma gravidade mais fraca do que a Terra.
Normalmente, as missões de curto prazo para a Lua usam antenas de rádio
para tentar manter o equipamento sincronizado com o tempo na Terra, mas
especialistas da ESA dizem que esse método pode não ser adequado a
longo prazo conforme os humanos comecem a manter uma permanência maior
no satélite natural da Terra.
Bernhard Hufenbach, da ESA, diz que estabelecer um fuso horário na Lua
significará que o mesmo pode ser feito para futuras visitas a outros
locais no espaço, como Marte.
Ele disse ainda que é preciso pensar na praticidade para os astronautas
trabalhando na superfície lunar. Ele também listou certos desafios,
como áreas da Lua onde um dia dura quase um mês terrestre e noites
geladas que duram duas semanas (devido a diferença no tempo de rotação
do astro).
Os EUA, a Índia, a Rússia e o Japão planejam missões à Lua neste ano.
A primeira visita humana à Lua em mais de 50 anos está programada para
2025, com a missão Artemis, da Nasa, que levará a primeira mulher e o
próximo homem à superfície lunar.
O que é um fuso horário?
O tempo é dividido ao redor do globo em fusos horários usando linhas
imaginárias chamadas meridianos. Eles vão do Pólo Norte ao Pólo Sul.
Uma dessas linhas imaginárias passa por Greenwich, em Londres, que estabelece o Greenwich Mean Time, ou GMT.
Países que estão à leste do Reino Unido (como o Japão) estão à frente
desse horário base e países que estão à oeste (como o Brasil) estão
atrasados.
O Brasil tem mais de um fuso, mas o que é seguido na maior parte do
país é o fuso horário de Brasília, que é equivalente a menos 3 horas do
horário em Greenwich, ou seja, é -3 GMT.
Isso significa que quando são 8h da manhã no Brasil, é 11h da manhã em
Londres (a não ser que seja horário de verão em algum dos países).
Fábricas da Volkswagen, General Motors, Hyundai e Stellantis terão paralisação na produção nos próximos dias. Medida visa evitar criação de estoque, já que as vendas não estão positivas. <<<===+===.=.=.= =---____-------- ----------____---------____::____ ____= =..= = =..= =..= = =____ ____::____-----------_ ___---------- ----------____---.=.=.=.= +====>>> Por g1 Vale do Paraíba e Região 20/03/2023 12h20 Atualizado há 6 horas Postado em 20 de março de 2023 às 18h20m #.*Post. - N.\ 10.724*.#
Montadoras de carro adotam férias coletivas por queda nas vendas e desaceleração do mercado — Foto: Reprodução
Com o mercado em desaceleração, ao menos quatro montadoras anunciaram
férias coletivas entre março e abril em suas fábricas no Brasil. As
paralisações na produção vão ocorrer em unidades da General Motors,
Hyundai, Volkswagen e Stellantis, que reúne marcas como Fiat, Peugeot,
Citröen.
Além da falta de componentes para produção, as paradas visam adequar a
produção à demanda do mercado. Na prática, as montadoras vão pisar no
freio para evitar a formação de grandes estoques, motivados pelo atual
cenário econômico.
Um dos motivos é a alta inflação - o aumento no preço dos carros vem
desde o final de 2020 e tem sido sentido cada vez mais. Recentemente, a
Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea)
informou que a demanda realmente dava sinais de desaceleração para 2023.
Montadoras de carro adotam férias coletivas por queda nas vendas e desaceleração do mercado — Foto: Thomas Peter/Reuters
Durante coletiva de imprensa em fevereiro, o presidente da associação,
Márcio de Lima Leite, explicou que, apesar de um aumento de quase 13%
nas vendas em janeiro, era esperado um crescimento maior. Na ocasião,
ele alertou sobre a necessidade de redução da taxa de juros para volta
do crescimento do setor.
"O desempenho do primeiro bimestre, limitado pelas condições de crédito
e oferta de suprimentos, reforça a necessidade de promover o
reaquecimento do mercado e as cadeias locais de produção”, disse Leite.
Até aqui, ao menos quatro montadoras confirmaram férias coletivas para
adequar a produção e evitar a criação de estoque no país. São elas: Volkswagen, General Motors, Hyundai e Stellantis.
O g1 entrou em contato com as empresas para entender a adoção da medida. Confira abaixo:
Volkswagen
A montadora alemã confirmou que dará férias coletivas a dois mil trabalhadores na fábrica de Taubaté (SP). Serão 10 dias, que começam na próxima segunda-feira (27).
De acordo com a fabricante, a medida tem como objetivo a manutenção da
linha de produção da unidade e ainda a instabilidade na cadeira de
fornecimento de componentes, como por exemplo os semicondutores.
Fábrica da Volkswagen em Taubaté — Foto: Volkswagen/Divulgação
General Motors
Outra fabricante da região do Vale do Paraíba a adotar férias coletivas foi a General Motors.
A medida atingirá três mil funcionários da unidade de São José dos
Campos (SP) - cerca de 80% da área de produção – e também terá início no
próximo dia 27.
A empresa não respondeu aos questionamentos feitos pelo g1,
mas o Sindicato dos Metalúrgicos da cidade explicou que o objetivo
também é ajuste de estoque por conta da desaceleração do mercado e queda
das vendas.
Fábrica da GM em São José dos Campos — Foto: GM/Divulgação
Hyundai
A multinacional sul-coreana informou que concede férias a partir desta
segunda-feira (20) até o dia 2 de abril. São afetados 2 mil
colaboradores de três turnos de produção e equipes administrativas de
sua fábrica de veículos em Piracicaba (SP). Não estão incluídas
operações da fábrica de motores, na mesma unidade, que seguirão
normalmente.
De acordo com o comunicado enviado pela empresa, a decisão visa adequar
os volumes de produção para o mês de março, evitar estoque e acompanhar
dinâmica do mercado interno de veículos para o primeiro trimestre.
Ainda segundo a Hyundai, os volumes de produção programados para os outros meses do ano permanecem programados.
Produção de veículos na fábrica da Hyundai, em Piracicaba (SP) — Foto: Divulgação/Hyundai
Stellantis
Dona das marcas Fiat, Jeep, Peugeot e Citroën, a gigante
franco-ítalo-americana informou que adotará férias coletivas na planta
de Goiana (PE) a partir da próxima quarta-feira (22). A medida seguirá
até o dia 10 de abril e atinge um de três turnos de trabalha na fábrica.
A partir do dia 27 de março, os demais turnos também serão interrompidos e retornarão no dia 6 de abril.
De acordo com a multinacional, o objetivo também é ajustar o volume de produção à demanda disponível no momento.
Produção de veículos na fábrica da Stellantis em Goiana (PE) — Foto: Divulgação/Stellantis
Norte-americano Joseph Stiglitz participa do seminário 'Estratégias de Desenvolvimento Sustentável para o Século 21', na sede do BNDES, no Centro do Rio. <<<===+===.=.=.= =---____-------- ----------____---------____::____ ____= =..= = =..= =..= = =____ ____::____-----------_ ___---------- ----------____---.=.=.=.= +====>>> Por Carlos de Lannoy, TV Globo e g1 Rio 20/03/2023 16h39 Atualizado há uma hora Postado em 20 de março de 2023 às 17h40m #.*Post. - N.\ 10.723*.#
Economista vencedor do Nobel se refere à taxa de juros no Brasil como “chocante”
Prêmio Nobel de Economia em 2001, o americano Joseph Stiglitz disse, nesta segunda-feira (20), que o Brasil vem sobrevivendo a uma “pena de morte” ao se referir àalta taxa de juros no país, que classificou como “chocante”.
"O problema que todo mundo fala aqui no Brasil, já ouvimos várias vezes, é a taxa de juros. A taxa de juros reais [entenda abaixo]
de vocês é realmente chocante. Os números que vocês estão falando a
respeito (...) são um tipo de taxa de juros capaz de matar qualquer
economia. Na verdade, eu acho notável que o Brasil tenha sobrevivido ao
que normalmente seria uma pena de morte.”
A taxa de juros hoje está em 13,75% e a de juros reais atingiu 8,52%
ao ano. A taxa de juros real é calculada com abatimento da inflação
prevista para os próximos 12 meses, sendo considerada uma medida melhor
para comparação com outros países.
Para Stigiltz, o Brasil sobreviveu porque conta com bancos estatais de
desenvolvimento, como o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e
Social. A declaração foi feita na sede do BNDES, no Centro do Rio, onde ele participou do seminário “Estratégias de Desenvolvimento Sustentável para o Século 21”.
A taxa básica de juros, a Selic, está em 13,75% desde agosto, e o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom/BC)decidiu mantê-la na última reunião,
em fevereiro — a partir de então, o presidente Lula vem constantemente
criticando o BC pela ata. O colegiado se reúne novamente a partir desta
terça-feira (21), quando discutirá se altera ou não a taxa.
“Não há nada que justifique 8% de juro real acima da inflação quando
não há demanda explodindo e de outro lado quando o mundo inteiro está
praticamente com juro negativo”, declarou.
Apesar de criticar o patamar atual da taxa de juros, Alckmin afirmou
que a inflação — que o Banco Central busca controlar por meio da taxa
Selic — não pode voltar. “Não pode voltar inflação. A inflação não é socialmente neutra: ela tira do mais pobre e põe para o mais rico”, afirmou Alckmin.
Alckmin elogiou a ancoragem fiscal, que deverá ser divulgada nos
próximos dias, que contempla a curva da dívida, o superávit e o controle
de gastos. “Temos inúmeros desafios, entre eles imposto e o custo do
dinheiro, os juros altos. Mas o governo Lula está muito empenhado em
fazer a reforma tributária. Vai simplificar cinco tributos em um único
imposto, o IVA, que vai reduzir o custo Brasil”, explicou o vice-presidente.
O vice-presidente disse também estar muito otimista com o avanço da
reforma tributária. “Simplifica tributos e tira a cumulatividade. Vai
estimular a exportação e também reduzir o custo Brasil”, explicou.
Presidente do BNDES, Aloizio Mercadante
recebeu também José Pio Borges, presidente do Conselho Curador do
Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri), e Josué Gomes,
presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
Mercadante também criticou os juros altos, o que, segundo ele, deixa o
cenário pouco competitivo para investimentos em energia limpa.
“Nós estamos aguardando um novo arcabouço fiscal. O ministro [Fernando]
Haddad pode esperar de mim e do banco total lealdade e parceria, ao
contrário das especulações que são publicadas”, disse Mercadante.
“Nós não estamos aqui para outra razão, não temos expectativa de
substituir ninguém, muito menos de competir; agora, não nos peçam para
deixar de dizer o que nós pensamos e ajudar o governo a acertar, a
encontrar o melhor caminho, a buscar as melhores práticas. É para isso
que nós estamos aqui”, prosseguiu.
“Esse banco esteve historicamente e vai voltar. Aquele banco acanhado
acabou. Ele vai debater, vai investir e vai impulsionar o crescimento do
país”, emendou.