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terça-feira, 13 de dezembro de 2022

Economia brasileira deve crescer pouco em 2023; quais as consequências da estagnação?

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Crescimento abaixo de 1% projetado pelo BC deve impactar geração de empregos, consumo das famílias e investimentos.
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Por Thaís Matos, g1

Postado em 13 de dezembro de 2022 às 09h00m

 #.*Post. - N.\ 10.585*.#

 A economia brasileira deve ter um crescimento tímido no ano que vem. Segundo o último relatório "Focus", divulgado pelo Banco Central do Brasil em 5 de dezembro, a estimativa é que o PIB cresça apenas 0,75% em 2023.

Nós já contamos o que está causando essa piora: efeito defasado dos juros altos, com consequente restrição ao crédito, baixo índice de investimento das empresas, preocupações com as contas do governo, crise em vários países que transacionam com o Brasil.

Agora, vamos falar das consequências dessa estagnação. Segundo os economistas ouvidos pelo g1, o que nos espera é uma junção de menor oferta de empregos, consumo das famílias enfraquecido e fuga de investimentos.

"A economia cresce, mas cresce num ritmo menor. Isso afeta, por exemplo, o ritmo de geração de empregos. A gente está enfrentando ainda um cenário de inflação elevada. O Banco Central tem subido juros para conseguir trazer essa inflação para patamares mais baixos", explica Alessandra Ribeiro, economista da Tendências Consultoria (ouça mais no podcast abaixo).

"Isso significa um esfriamento da economia porque, ao subir juros, o crédito fica mais caro, as pessoas consomem menos, isso acaba afetando a produção de eletrodomésticos, a contratação de trabalhadores, então a gente tem todo esse ciclo que se desenvolve", completa a economista.

Além da diminuição da geração de empregos, os salários também sobem menos em termos reais, analisa Rodolfo Margato, economista da XP Investimentos.

"A gente pode ter um cenário em que o emprego avança de uma forma mais moderada, consequentemente o salário sobe menos e o serviço da dívida fica maior por causa dos juros. Então seria um balanço mais complexo para muitas famílias brasileiras", explica. 
Desaceleração 'desigual'

A desaceleração não impacta os setores com a mesma intensidade. Pela ótica da demanda (de quem consome), ela vai afetar mais fortemente o consumo das famílias, principalmente de bens duráveis por causa do encarecimento do crédito, explica Ribeiro. Outro segmento que deve crescer perto de zero são os investimentos.

E, diferente do que vimos neste ano, o consumo de serviços também deve diminuir. "Nós tivemos um crescimento muito forte da demanda de serviços, principalmente presenciais, uma vez que o quadro pandêmico já estava controlado. Mas não vemos isso permanecendo em 2023, até porque a gente já recuperou uma base de comparação muito fraca que veio de 2021", diz a economista.

Já o agro pode ter um ano mais promissor após um 2022 complicado principalmente pela quebra de safra da soja em alguns estados importantes, projeta Wellington Nobrega, analista da 4Intelligence. O economista também acredita que a construção civil pode crescer devido a investimentos no programa de habitação Casa Verde e Amarela.

Cenário internacional

Dólar opera em alta  — Foto: Alexander Mils/Pexels
Dólar opera em alta — Foto: Alexander Mils/Pexels

Não é só o Brasil que vai enfrentar esse crescimento menor no ano que vem. A média global do crescimento do PIB projetada para 2023 é de 2,7%, frente aos 3,2% projetados para este ano, segundo dados do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Dos 10 países com as maiores participações nas exportações brasileiras em 2021, 8 têm projeção de crescimento para 2023 menor do que para 2022. E um deles, o Chile, tem até expectativa de retração da economia.

"Do ponto de vista externo, o menor crescimento mundial esperado pode afetar negativamente a demanda de importantes parceiros comerciais do Brasil, reduzindo o comércio internacional", explica Nobrega.

As nossas exportações também podem ser afetadas pelo cenário de inflação e juros altos observado nas principais economias.

"Temos os Bancos Centrais das economias desenvolvidas subindo juros e isso também vai ter efeito por lá. E como nós exportamos commodities e produtos manufaturados, isso também pesa aqui no nosso crescimento econômico de 2023", diz Ribeiro.
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segunda-feira, 12 de dezembro de 2022

O ultramoderno caça que 'lê a mente' do piloto desenvolvido por Reino Unido, Itália e Japão

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Sensores no capacete do piloto irão monitorar sinais cerebrais e outros dados médicos.
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TOPO
Por BBC

Postado em 12 de dezembro de 2022 às 10h10m

 #.*Post. - N.\ 10.584*.#

Um modelo do caça apresentado em julho de 2022 — Foto: GETTY IMAGES
Um modelo do caça apresentado em julho de 2022 — Foto: GETTY IMAGES

O Reino Unido, o Japão e a Itália estão fazendo uma parceria para desenvolver um novo caça a jato que usa inteligência artificial e tem tecnologias muito mais modernas que a atual geração de caças britânicos. A colaboração foi anunciada pelo primeiro-ministro britânico Rishi Sunak na semana passada. Ele afirmou que a parceria "manterá o país a salvo das novas ameaças que enfrentamos."

"Somos um dos poucos países do mundo que tem a capacidade de construir caças tecnologicamente avançados", disse Sunak em uma visita à Royal Air Force (RAF, a força aérea britânica).

As nações desenvolverão em conjunto o caça de próxima geração, Tempest, que deve entrar em serviço em meados da década de 2030. Ele deve substituir o caça Typhoon, atualmente em uso no Reino Unido.

O trabalho de desenvolvimento já está em andamento. O objetivo é criar uma aeronave de combate que forneça velocidade, seja discreta, use sensores avançados e até inteligência artificial para auxiliar o piloto humano quando ele estiver sobrecarregado ou sob estresse extremo.

O caça também poderá voar em piloto automático e, se necessário, disparar mísseis hipersônicos.

O desenvolvimento de uma aeronave tão complexa é extremamente caro — criar o jato F35 foi o projeto mais caro já realizado pelo Pentágono, nos Estados Unidos — por isso o Reino Unido está procurando parceiros.

A Itália já estava a bordo do projeto. A adição do Japão é um avanço em um momento em que os britânicos estão estreitando os laços com aliados na região do Indo-Pacífico, preocupados com uma China mais agressiva.

Outros países ainda podem aderir ao programa. França, Alemanha e Espanha já estão trabalhando juntas em seu próprio projeto — assim como os Estados Unidos.

Empresas como a britânica BAE Systems, a japonesa Mitsubishi Heavy Industries e a italiana Leonardo vão participar do desenvolvimento do Tempest. O projeto de caça F-X da Mitsubishi tem muito em comum com o Tempest.

Arte conceitual mostra como seria o caça — Foto: PA MEDIA
Arte conceitual mostra como seria o caça — Foto: PA MEDIA

Um caça que 'lê a mente' do piloto

Um dos recursos mais antecipados do novo caça é uma ferramenta de inteligência artificial (IA) para auxiliar o piloto que será capaz de "ler sua mente".

Sensores no capacete do piloto irão monitorar sinais cerebrais e outros dados médicos. Assim, em voos sucessivos, a IA acumulará um enorme banco de dados de informações biométricas e psicométricas.

Esta biblioteca de características únicas do piloto significa que a IA a bordo poderá intervir e ajudar se os sensores indicarem que ele precisa de ajuda. Por exemplo, a IA pode assumir o controle se o piloto perder a consciência devido às forças de alta gravidade.

A empresa BAE Systems disse que até 2027 um jato de demonstração ficará pronto em sua fábrica no Reino Unido e algumas dessas tecnologias poderão ser testadas.

Os caças Tempest serão a estreia de uma série de diferentes novas tecnologias digitais — entre 60 diferentes projetos em andamento.

A imagem da aeronave Tempest mudou desde que as primeiras fotos foram divulgadas em 2018. Entre outras coisas, seu peso foi reduzido e seu contorno ficou mais esguio.

Quando finalmente for colocado em uso, o Tempest provavelmente viajará acompanhado por drones de combate não tripulados, descritos como 'auxiliares'.

Tais avanços exigirão sistemas inteiramente novos de monitoramento e controle a serem construídos a partir do zero.

"Temos que lidar com o ritmo da mudança na tecnologia", diz John Stocker, diretor de desenvolvimento de negócios do consórcio responsável pela Tempest.

"No passado, os gastos com defesa frequentemente impulsionavam avanços, e a tecnologia comercial alcançava tudo mais tarde. Agora, a tecnologia comercial é frequentemente mais avançada."

Stocker prevê construir o novo caça com sistemas que podem ser atualizados tão facilmente quanto baixar um aplicativo em um smartphone.

Enquanto isso, grande parte da fabricação do jato será automatizada. Os robôs na linha de produção compartilharão dados com os fornecedores, para que as peças possam ser despachadas rapidamente.

A cooperação entre BAE Systems, Leonardo e Mitsubish é uma novidade para as empresas aeroespaciais europeias e também só foi possível graças à tecnologia. A maior cooperação com o Japão tornou-se possível porque os projetos estão sendo feitos em ambiente digital.

"Você pode fazer essas coisas muito mais rapidamente em um ambiente digital, a colaboração é muito mais fácil. Não estamos carregando pastas entre Tóquio e Warton (Reino Unido)", brinca Stocker.

Uma equipe de intérpretes e funcionários fluentes em inglês e japonês mantém o contato com a equipe de caças F-X da Mitsubishi.

As primeiras imagens do projeto, em 2018, mostravam uma aparência diferente — Foto: REUTERS
As primeiras imagens do projeto, em 2018, mostravam uma aparência diferente — Foto: REUTERS

John Healey, o secretário de defesa do Partido Trabalhista, que faz oposição ao governo, disse que seu partido apoia a parceria, mas fez um alerta.

"Os ministros devem deixar claro como isso se encaixa nos planos mais amplos para o futuro da RAF, incluindo como eles evitarão atrasos no treinamento de pilotos de jatos", disse ele.

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domingo, 11 de dezembro de 2022

Como DNA mais antigo já sequenciado revela mundo perdido de 2 milhões de anos

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Material genético extraído de amostras do solo revelou uma rica variedade de plantas e animais no norte da Groelândia.
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TOPO
Por BBC

Postado em 11 de dezembro de 2022 às 18h30m

 #.*Post. - N.\ 10.583*.#

Pesquisadores encontraram traços genéticos de plantas e animais que viveram um dia no norte da Groenlândia — Foto: BETH ZAIKEN/BBC
Pesquisadores encontraram traços genéticos de plantas e animais que viveram um dia no norte da Groenlândia — Foto: BETH ZAIKEN/BBC

Hoje em dia, o norte da Groenlândia é um deserto polar. Mas o material genético extraído de amostras do solo revelou uma rica variedade de plantas e animais.

Os cientistas encontraram traços genéticos de animais parecidos com elefantes - os mastodontes, que perambulavam ao lado de renas e gansos entre as árvores da região, como bétulas e álamos, além de vida marinha como algas e caranguejos-ferradura.

A pesquisa foi publicada na revista Nature. Ela foi realizada em uma área conhecida como Formação Kap København, a parte mais ao norte da Groenlândia.

Antes deste estudo, era difícil observar como era a região dois milhões de anos atrás. Os fósseis de animais daquele período são extremamente raros por ali.

O professor Eske Willerslev, da Universidade de Copenhague, na Dinamarca, e de Cambridge, no Reino Unido, conduziu os estudos. Ele afirma que essa mistura de espécies de climas temperados e do Ártico, vivendo lado a lado, não tem equivalente na era moderna.

"De fato, de Kap København, os únicos animais que já haviam sido descobertos com macrofósseis são o dente de uma lebre e um besouro-do-esterco", explica o professor. "Por isso, as pessoas não tinham ideia do tipo de fauna que havia ali naquela época."

Na falta de fósseis, a equipe concentrou-se no DNA ambiental, ou eDNA - o material genético perdido pelas plantas ou animais (de células da pele ou esterco, por exemplo) que se acumula no ambiente onde eles vivem.

Esta técnica vem sendo amplamente utilizada na conservação ambiental. Estudar o DNA em uma gota de água do mar, por exemplo, pode revelar todas as criaturas que viveram em um trecho de oceano, mesmo se você não conseguir observar os animais individualmente.

Na Groenlândia, os pesquisadores usaram amostras de solo antigo para voltar no tempo e estudar a biologia do Pleistoceno Inferior. Eles encontraram um ecossistema florestal, com arbustos do Ártico, ervas, samambaias e musgos crescendo entre as árvores.

Foi descoberto DNA de criaturas como roedores, renas e gansos, mas o mastodonte foi uma surpresa. Willerslev contou à BBC que, até então, ninguém havia encontrado parentes dos elefantes na Groenlândia.

Amostras de solo foram coletadas em um ambiente desolado do norte da Groenlândia. — Foto: NOVA/ HHMI TANGLED BANK STUDIOS/ HANDFUL OF FILMS/BBC
Amostras de solo foram coletadas em um ambiente desolado do norte da Groenlândia. — Foto: NOVA/ HHMI TANGLED BANK STUDIOS/ HANDFUL OF FILMS/BBC

"O que o estudo realmente nos diz é que a plasticidade dos organismos biológicos - em termos de onde eles podem viver e das plantas ou animais que podem viver junto com eles - é muito maior do que pensávamos", afirma o professor.

Dois milhões de anos atrás, o norte da Groenlândia era muito mais quente do que é agora. A temperatura média anual era cerca de 11-19 °C mais alta.

Extrair e sequenciar o DNA do solo não foi fácil. Os pesquisadores levaram anos para desenvolver a melhor técnica a ser usada. Eles chegaram a pensar que o material genético talvez não conseguisse sobreviver por tanto tempo.

A equipe não sabia ao certo se o DNA sobreviveria por tanto tempo. — Foto: NOVA/ HHMI TANGLED BANK STUDIOS/ HANDFUL OF FILMS/BBC
A equipe não sabia ao certo se o DNA sobreviveria por tanto tempo. — Foto: NOVA/ HHMI TANGLED BANK STUDIOS/ HANDFUL OF FILMS/BBC

"Escrevi um relatório em 2005", conta Willerslev, "dizendo que eu achava que o DNA não sobreviveria por mais de um milhão de anos e aqui estou com DNA de dois milhões de anos atrás". O professor acredita que uma reação química entre o DNA e o solo reduziu a velocidade de degradação.

"O DNA é composto de moléculas eletricamente carregadas e muitos dos minerais que encontramos no solo também possuem carga elétrica", explica ele. "Portanto, o DNA basicamente se unirá aos minerais sólidos e, quando isso acontece, ele reduz a velocidade de degradação espontânea."

Se mais DNA ambiental remanescente for encontrado em outros locais, a descoberta pode mudar a forma como enxergamos o mundo antigo.

(VÍDEO: Gigantes da pré-história: exposição mostra fósseis de dinossauros em SP.)

Gigantes da pré-história: exposição mostra fósseis de dinossauros em SPGigantes da pré-história: exposição mostra fósseis de dinossauros em SP

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Vulcão de Fogo entra em erupção na Guatemala

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O vulcão é um dos mais ativos do país da América Central e, em 2018, provocou mais de 200 mortes.
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TOPO
Por France Presse

Postado em 11 de dezembro de 2022 às 14h15m

 #.*Post. - N.\ 10.582*.#

 Vulcão do Fogo, visto de Alotenango, a 65 quilômetros da Cidade da Guatemala — Foto: Johan Ordonez/AFP
Vulcão do Fogo, visto de Alotenango, a 65 quilômetros da Cidade da Guatemala — Foto: Johan Ordonez/AFP

O Vulcão de Fogo, que em 2018 provocou 215 mortes na Guatemala, iniciou neste sábado (10) uma nova fase de erupção com explosões, expulsão de cinzas e fluxo de lava.

"O Vulcão de Fogo apresentou um aumento de sua atividade e nos últimos minutos entrou em fase de erupção. A erupção é principalmente efusiva acompanhada de pulsos incandescentes da fonte de lava", informou o Instituto de Vulcanologia (Insivumeh) em um boletim informativo.

Segundo a instituição, a erupção do vulcão, de 3.763 metros de altura e localizado 35 quilômetros a sudoeste da Cidade da Guatemala, gera "constantes explosões fracas, moderadas e fortes".

Também provoca uma "fonte incandescente" de lava que ultrapassa 500 metros acima da cratera e uma coluna de cinzas que se eleva a mais de um quilômetro do topo do vulcão, localizado entre os departamentos (províncias) de Escuintla, Chimaltenango e Sacatepéquez, acrescentou o Insivumeh.

Até agora, não foram ordenadas evacuações preventivas nas comunidades próximas do vulcão, segundo Rodolfo García, porta-voz da Coordenação Nacional de Redução de Desastres (Conred), entidade responsável pela defesa civil.

O porta-voz explicou que está em contato com as autoridades das áreas povoadas próximas ao vulcão, por causa da possível chuva de cinzas a noroeste do cone vulcânico, além do risco de um fluxo de lava de cerca de 800 metros descendo uma colina.

Uma erupção do Vulcão de Fogo em 3 de junho de 2018 provocou uma avalanche de material incandescente que devastou a comunidade San Miguel Los Lotes em Escuintla e parte de uma estrada em Sacatepéquez, deixando 215 mortos e um número similar de desaparecidos.

Junto com o Vulcão de Fogo, os vulcões Santiaguito (oeste) e Pacaya (sul) também estão ativos na Guatemala.

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SpaceX lança à Lua primeiro módulo de pouso privado japonês

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O veículo da Space deve pousar no satélite natural somente por volta de abril de 2023, na sua face visível, na cratera Atlas. Se tudo der certo, essa será a primeira missão comercial a pousar na Lua.
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Por g1

Postado em 11 de dezembro de 2022 às 12h40m

 #.*Post. - N.\ 10.581*.#

Um módulo de pouso construído pela empresa japonesa ispace decola na madrugada deste domingo (11) de Cabo Canaveral, na Flórida (EUA) em direção à Lua.  — Foto: AP Photo/John Raoux
Um módulo de pouso construído pela empresa japonesa ispace decola na madrugada deste domingo (11) de Cabo Canaveral, na Flórida (EUA) em direção à Lua. — Foto: AP Photo/John Raoux

Um módulo de pouso construído por uma empresa japonesa decolou na madrugada deste domingo (11) de Cabo Canaveral, na Flórida (EUA) em direção à Lua.

O lançamento foi realizado por um foguete da SpaceX a partir da base americana na Flórida, após dois adiamentos devido a verificações adicionais que precisaram se realizadas.

O módulo, construído pela startup Ispace com sede em Tóquio transporta um veículo lunar fabricado pelos Emirados Árabes Unidos (EAU) e decolou a bordo de um foguete Falcon 9 às 2h38 (4h38 no horário de Brasília), segundo as imagens transmitidas ao vivo do lançamento.

Até o momento, apenas Estados Unidos, Rússia e China conseguiram pousar robôs na superfície da Lua, que está a cerca de 400 mil km da Terra.

Por isso, se tudo der certo com essa missão, esse será o primeiro objeto de caráter privado a pousar no satélite natural.

"Nossa primeira missão estabelecerá as bases para liberar o potencial da Lua e criar um sistema econômico sólido e vibrante", declarou o CEO da empresa, Takeshi Hakamada, em um comunicado.

A Ispace, que tem apenas cerca de 200 funcionários, pretende criar "um serviço de transporte frequente e de baixo custo para a Lua".

O módulo deve pousar na Lua por volta de abril de 2023, na face visível do satélite natural, na cratera Atlas, segundo a companhia.

Com pouco mais de 2 por 2,5 metros de tamanho, o módulo japonês transporta um veículo tipo rover (capazes de se movimentar por uma superfície) de 10 quilos chamado Rashid e construído pelos Emirados Árabes Unidos.

O país do Golfo Pérsico é rico em petróleo e um recém-chegado à corrida espacial, mas conta com sucessos recentes. Entre eles está uma sonda enviada a Marte em 2020. Se for bem-sucedido, Rashid será a primeira missão à Lua do mundo árabe.

O vice-presidente dos Emirados e governante de Dubai, o xeque Mohammed bin Rashid al-Maktoum, comemorou o lançamento deste domingo como "parte do ambicioso programa espacial dos Emirados Árabes Unidos".

"Nosso objetivo é transferir conhecimento, desenvolver nossas capacidades e deixar uma marca científica na história da humanidade", disse ele no Twitter.

O módulo deve pousar na Lua por volta de abril de 2023, na face visível do satélite natural, na cratera Atlas. — Foto: AP Photo/John Raoux
O módulo deve pousar na Lua por volta de abril de 2023, na face visível do satélite natural, na cratera Atlas. — Foto: AP Photo/John Raoux

O projeto Hakuto (coelho branco, em japonês) da Ispace foi um dos cinco finalistas na competição internacional Google Lunar XPrize, um desafio lançado com o objetivo de pousar um objeto explorador na Lua antes da data-limite em 2018, que terminou sem um ganhador. Mas alguns desses projetos ainda estão em curso.

A agência espacial americana pretende desenvolver a economia lunar construindo, nos próximos anos, uma estação espacial na órbita ao redor da Lua e uma base em sua superfície.

Ela concedeu contratos a várias empresas para desenvolver módulos de pouso para transportar experimentos científicos para a Lua. Entre elas, as americanas Astrobotic e Intuitive Machines devem decolar em 2023, podendo chegar ao destino antes da Ispace por uma rota mais direta, segundo a imprensa especializada.

* Com informações da AFP e da Reuters.

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