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quarta-feira, 9 de novembro de 2022

Vendas do comércio crescem 1,1% em setembro, diz IBGE

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Na comparação com setembro de 2021, houve alta de 3,2%. Já nos nove meses do ano, o setor acumula aumento de 0,8%. Nos últimos 12 meses, há queda de 0,7%.
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Por Marta Cavallini, g1

Postado em 09 de novembro de 2022 às 11h00m

 #.*Post. - N.\ 10.548*.#

Fecomércio-BA prevê movimento de cerca de R$ 4,3 bilhões no comércio varejista em novembro deste ano — Foto: Reprodução/TV Bahia
Fecomércio-BA prevê movimento de cerca de R$ 4,3 bilhões no comércio varejista em novembro deste ano — Foto: Reprodução/TV Bahia

As vendas do comércio cresceram 1,1% de agosto para setembro. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na comparação com setembro de 2021, houve alta de 3,2%. Já nos nove meses do ano, o setor acumula aumento de 0,8%. Nos últimos 12 meses, há queda de 0,7%.

No comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, o volume de vendas em setembro cresceu 1,5% frente a agosto e 1% ante setembro de 2021. O acumulado no ano ficou em -0,6%, e nos últimos 12 meses, em -1,6%.

De acordo com Cristiano Santos, gerente da pesquisa, desde maio o comércio não apresentava crescimento - ele considera que os dados ficaram na estabilidade ou no campo negativo nos meses anteriores. Santos informa ainda que o mês de setembro registrou o ponto mais alto desde a passagem de fevereiro para março, quando foi de 1,4%.

"Neste ano, a série está exibindo uma volatilidade menor do que nos anos anteriores e estamos começando a ver um comportamento mais parecido ao que era antes da pandemia, sem muita amplitude na margem, avalia.

O resultado de setembro está 3,6% abaixo do nível recorde de outubro de 2020 e 2,8% acima do patamar pré-pandemia (fevereiro de 2020). Já o varejo ampliado se encontra 1,5% abaixo de fevereiro de 2020.

6 das 8 atividades cresceram

Seis das oito atividades pesquisadas tiveram desempenho positivo e duas recuaram de agosto para setembro. Veja abaixo:

  • Livros, jornais, revistas e papelaria (2,5%)
  • Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (1,7%)
  • Combustíveis e lubrificantes (1,3%)
  • Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,2%)
  • Tecidos, vestuário e calçados (0,7%)
  • Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, e de perfumaria (0,6%)
  • Móveis e Eletrodomésticos (-0,1%)
  • Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-1,0%)

No varejo ampliado, as duas atividades tiveram estabilidade na comparação de agosto para setembro: Veículo e motos, partes e peças (-0,1%) e Material de construção (0,0%).

Duas atividades puxaram o aumento na margem: Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, que tem o maior peso e faz o papel de ancoragem no resultado, e, em segundo lugar, Combustíveis e lubrificantes. Elas também tiveram influência no varejo ampliado, uma vez que suas duas atividades complementares ficaram na estabilidade, explica o gerente.

Segundo Santos, o crescimento de Combustíveis e lubrificantes se deve à queda nos preços - a queda na receita nominal foi de 4,4% em julho, de 3,8% em agosto e de 6,2% em setembro. Porém, o crescimento no volume de vendas vem diminuindo: 12,6% em julho, 3,8% em agosto e 1,3% em setembro.

Já Hiper e supermercados, que perdeu fôlego nos últimos meses, voltou a crescer após três meses sem registrar avanço, destaca o pesquisador.

Em termos setoriais, poucas atividades estão acima do patamar pré-pandemia. Contando com o varejo ampliado, das 10 atividades, apenas quatro estão acima do patamar pré-pandemia: Artigos farmacêuticos (20,8%), Combustíveis de lubrificantes (18,7%), Hiper e supermercados (3,8%) e Material de construção (2,0%), diz Santos.

No acumulado de 12 meses, os destaques de queda ficaram com móveis e eletrodomésticos (-13%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (-7,2%). Nessa base de comparação, cinco das oito atividades tiveram desempenho positivo, com destaque para combustíveis e lubrificantes (7,6%).

Já nos nove meses do ano, seis das oito atividades subiram, com destaque para combustíveis e lubrificantes (12,7%).

Em relação a setembro de 2021, cinco atividades cresceram: Combustíveis e lubrificantes (34,8%), Livros, jornais, revistas e papelaria (31,8%), Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (6,8%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (5,9%) e Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (3,8%).

Três setores tiveram queda: Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-10,0%), Tecidos, vestuário e calçados (-9,5%), Móveis e eletrodomésticos (-5,9%).

No âmbito do varejo ampliado, ambas as atividades caíram: Veículos e motos, partes e peças (-1,2%) e Material de construção (-7,9%).

Crescimento em 18 unidades da Federação

Na passagem de agosto para setembro, 18 unidades da Federação tiveram alta, com destaque para Paraíba (4,5%), Rio de Janeiro (3,1%) e Pernambuco (2,3%). Por outro lado, Mato Grosso do Sul (-1,7%), Espírito Santo (-1,5%) e Roraima (-1,2%) recuaram e Tocantins apresentou estabilidade (0,0%).

Frente a setembro de 2021, houve resultados positivos em 24 estados, com destaque para Paraíba (41,6%), Amapá (13,7%) e Roraima (13,2%). Por outro lado, pressionando negativamente estão: Rio de Janeiro (-3,1%), Bahia (-2,5%) e Pernambuco (-2,1%).

Vendas mais sensíveis à renda sobem e a crédito caem

Rodolfo Margato, economista da XP, ressalta que apenas três entre as 10 atividades do varejo ampliado cresceram no 3º trimestre devido às condições de crédito mais apertadas e o elevado grau de endividamento das famílias que vêm pesando sobre as vendas do comércio brasileiro.

Segundo ele, as vendas dos bens mais sensíveis à renda aumentaram 1,5% no 3º trimestre em relação ao 2º trimestre e 4,9% em relação a dezembro de 2021.

Para ele, a retomada firme do mercado de trabalho – expansão mais suave do emprego nos últimos meses –, combinada com estímulos fiscais de curto prazo ajudam a suavizar a desaceleração das vendas varejistas.

Já as vendas de bens mais sensíveis ao crédito caíram 4,3% no 3º trimestre e 4,5% em relação ao final de 2021.

Para ele, nesse caso, a tendência não deverá ser revertida nos próximos meses, e projeta estagnação para o varejo ampliado no final do ano.

Margato cita ainda a incerteza a respeito dos impactos da Copa do Mundo e das vendas da Black Friday sobre o desempenho do varejo neste último trimestre. Ele acredita que o efeito da Copa sobre as vendas totais do comércio poderá ser negativo devido principalmente ao menor fluxo de consumidores nas lojas físicas.

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terça-feira, 8 de novembro de 2022

Pessoas recebem sangue criado em laboratório em teste inédito

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A expectativa é de que possa revolucionar o atendimento a pacientes com grupos sanguíneos raros e que precisam de transfusões regulares.
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TOPO
Por James Gallagher, BBC

Postado em 08 de novembro de 2022 às 12h20m

 #.*Post. - N.\ 10.547*.#

O sangue criado em laboratório está sendo mantido em Bristol, no Reino Unido — Foto: BBC/NHSBT
O sangue criado em laboratório está sendo mantido em Bristol, no Reino Unido — Foto: BBC/NHSBT

Voluntários receberam transfusões de sangue criado em laboratório, no primeiro ensaio clínico do tipo no mundo, realizado por pesquisadores do Reino Unido.

Pequenas quantidades estão sendo testadas para ver como o sangue de laboratório se comporta dentro do corpo.

O objetivo desse teste não é substituir as doações de sangue por completo — a maior parte das transfusões de sangue vai sempre depender de doadores voluntários. A meta do experimento é fabricar sangue para grupos sanguíneos ultrarraros, difíceis de se obter com doadores.

É o caso de pacientes que dependem de transfusões de sangue regulares para condições como anemia falciforme.

Se o sangue não for exatamente compatível, o corpo começa a rejeitá-lo, e o tratamento não funciona. Este nível de compatibilidade de tecidos vai além dos conhecidos grupos sanguíneos A, B, AB e O.

A professora Ashley Toye, da Universidade de Bristol, no Reino Unido, afirma que alguns grupos são "muito, muito raros" — e "pode ​​haver apenas 10 pessoas no país" capazes de doar.

No momento, existem apenas três unidades do grupo sanguíneo "Bombay" — identificado pela primeira vez na Índia — em estoque em todo o Reino Unido, por exemplo.

Um glóbulo vermelho cultivado em laboratório, que transporta oxigênio e dióxido de carbono ao redor do corpo — Foto: NHSBT/BBC
Um glóbulo vermelho cultivado em laboratório, que transporta oxigênio e dióxido de carbono ao redor do corpo — Foto: NHSBT/BBC

Como o sangue é criado?

O projeto de pesquisa é conduzido por equipes de Bristol, Cambridge, Londres e do NHS Blood and Transplant, órgão do sistema público de saúde do Reino Unido. Ele se concentra nos glóbulos vermelhos que transportam oxigênio dos pulmões para o resto do corpo.

É assim que funciona:

  • O teste começa com uma doação normal de cerca de 470 ml de sangue;
  • Esferas magnéticas são usadas para "pescar" células-tronco flexíveis que são capazes de se tornar um glóbulo vermelho;
  • Essas células-tronco são incentivadas a crescer em grande número nos laboratórios;
  • Depois, elas são direcionadas a se tornar glóbulos vermelhos.

O processo leva cerca de três semanas e uma reserva inicial de cerca de meio milhão de células-tronco resulta em 50 bilhões de glóbulos vermelhos.

Estes são então filtrados para se obter cerca de 15 bilhões de glóbulos vermelhos que estão no estágio certo de desenvolvimento para transplante.

"Queremos produzir o máximo de sangue possível no futuro, então vejo na minha cabeça uma sala cheia de máquinas produzindo continuamente a partir de uma doação de sangue normal", conta Toye.

— Foto: NHSBT/BBC
— Foto: NHSBT/BBC

Duas pessoas já participaram do ensaio, que visa testar o sangue em pelo menos 10 voluntários saudáveis. Eles vão receber duas transfusões de 5 a 10 ml com pelo menos quatro meses de intervalo — uma de sangue normal e outra de sangue criado em laboratório.

O sangue foi marcado com uma substância radioativa, frequentemente usada em procedimentos médicos, para que os cientistas possam ver quanto tempo dura no corpo.

Espera-se que o sangue cultivado em laboratório seja mais potente que o normal.

Os glóbulos vermelhos duram normalmente cerca de 120 dias antes de precisarem ser substituídos. Uma doação de sangue típica contém uma mistura de glóbulos vermelhos jovens e velhos, enquanto o sangue cultivado em laboratório é feito na hora, então deve durar os 120 dias completos.

Os pesquisadores suspeitam que isso poderá permitir doações menores e menos frequentes no futuro.

Há, no entanto, desafios financeiros e tecnológicos consideráveis.

A doação de sangue comum custa ao NHS cerca de 130 libras (R$ 750). O cultivo de sangue custará muito mais, embora a equipe não diga quanto.

Outro desafio é que as células-tronco colhidas acabam se exaurindo, o que limita a quantidade de sangue a ser fabricado. Serão necessárias mais pesquisas para produzir os volumes que seriam necessários clinicamente.

"Esta pesquisa líder a nível mundial estabelece as bases para a fabricação de glóbulos vermelhos que podem ser usados ​​​​com segurança para fazer transfusão em pessoas com distúrbios como anemia falciforme", afirma Farrukh Shah, diretor médico de transfusão do NHS Blood and Transplant.

"O potencial deste estudo para beneficiar pacientes com dificuldade para fazer transfusão é muito significativo."

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O misterioso roubo de US$ 3 bi em bitcoins desvendado com achado em lata de pipoca

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Autoridades dos EUA dizem que a apreensão é a segunda maior da história.
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Por Joe Tidy, BBC

Postado em 08 de novembro de 2022 às 10h25m

 #.*Post. - N.\ 10.546*.#

O Bitcoin roubado foi encontrado em cartões de memória e em dispositivos físicos de Bitcoin — Foto: US DOJ via BBC
O Bitcoin roubado foi encontrado em cartões de memória e em dispositivos físicos de Bitcoin — Foto: US DOJ via BBC

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos anunciou que apreendeu US$ 3,36 bilhões (R$ 17 bilhões) em bitcoins no ano passado, que foi roubado de um site da darkweb.

O estoque de 50.676 bitcoins foi encontrado escondido em vários dispositivos na casa de um hacker em um cofre embaixo do piso e dentro de uma lata de pipoca. A darkweb é uma parte da internet que só pode ser acessada usando software especializado.

James Zhong se declarou culpado de hackear os bitcoins em 2012 do mercado ilegal Silk Road. A batida policial na casa de Zhong, na Geórgia, foi realizada há um ano, mas só foi revelada agora.

Autoridades dos EUA dizem que a apreensão é a segunda maior da história. Ela ocorreu quando o valor do bitcoin estava no seu auge — os fundos apreendidos agora valeriam cerca de US$ 1,1 bilhão (R$ 5,7 bilhões).

Autoridades dizem que encontraram o bitcoin espalhado pela casa em discos rígidos e outros dispositivos de armazenamento em um cofre no piso e em um pequeno computador escondido dentro de uma lata de pipoca em um armário do banheiro.

A polícia diz que Zhong conseguiu roubar os fundos do Silk Road aproveitando uma falha no sistema de pagamento do site.

Em setembro de 2012, ele abriu várias contas no mercado da darkweb e depositou uma pequena quantia de bitcoin em suas carteiras digitais. Ele então encontrou uma maneira de sacar quantias muito maiores rapidamente para não levantar suspeitas.

O Silk Road foi o primeiro mercado da darknet, que operou aproximadamente de 2011 a 2013. Foi usado por traficantes e outros vendedores ilegais para distribuir grandes quantidades de drogas ilegais e outros bens e serviços ilícitos para muitos compradores.

Em 2015, o fundador do Silk Road, Ross Ulbricht, foi condenado por unanimidade por um júri e sentenciado à prisão perpétua.

Zhong se declarou culpado em 4 de novembro de hackear o site e teve confiscados pela polícia o valor em bitcoin e ativos enquanto aguarda a sentença.

Ele pode pegar até 20 anos de prisão.

O advogado Damian Williams disse que a polícia usou técnicas de rastreamento de criptomoedas para localizar o bitcoin.

"Por quase 10 anos, o paradeiro desse enorme pedaço de bitcoin desaparecido se transformou em um mistério de mais de US$ 3,3 bilhões", disse. "Este caso mostra que não vamos parar de seguir o dinheiro, não importa o quão habilmente escondido, mesmo para uma placa de circuito escondida no fundo de uma lata de pipoca."

Na época, essa foi a maior apreensão de criptomoedas na história dos EUA, mas foi posteriormente superada em fevereiro, quando mais de US$ 4 bilhões em bitcoin roubado do hack da Bitfinex em 2016 foi confiscado.

- Este texto foi publicado em https://www.bbc.com/portuguese/geral-63554729

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segunda-feira, 7 de novembro de 2022

'Estamos no caminho para o inferno climático', alerta Guterres na COP 27

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Secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, falou no segundo dia da 27ª cúpula da ONU sobre as mudanças climáticas e fez um apelo para o financiamento à nações vulneráveis à crise do clima.
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Por g1

Postado em 07 de novembro de 2022 às 08h45m

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O secretário-geral da ONU, António Guterres, fala durante sessão da COP 27, em Sharm el-Sheikh, no Egito. — Foto: REUTERS/Mohammed Salem
O secretário-geral da ONU, António Guterres, fala durante sessão da COP 27, em Sharm el-Sheikh, no Egito. — Foto: REUTERS/Mohammed Salem

No início do segundo dia da cúpula do clima da ONU, a COP 27 do Egito, o secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu aos países que se reúnem em Sharm el-Sheikh que trabalhem juntos para reduzir as emissões de gases de efeito estufa ao redor do mundo.

Estamos na luta de nossas vidas. E estamos perdendo. As emissões de gases de efeito estufa continuam crescendo. As temperaturas globais continuam subindo. E nosso planeta está se aproximando rapidamente de pontos de inflexão que tornarão o caos climático irreversível, afirmou o chefe da ONU.

Estamos em uma estrada no caminho para o inferno climático com o pé no acelerador", alertou.

No último mês, um relatório global divulgado pela ONU mostrou que as promessas climáticas dos países ainda não são suficientes para conter os efeitos catastróficos das mudanças climáticas e podem até colocar o mundo para um aquecimento de até 2,5 graus Celsius até o final deste século (em relação aos níveis pré-industriais).

Em seu discurso, o secretário-geral da ONU também afirmou que é preciso que o planeta acelere a transição dos combustíveis fósseis e entregue um financiamento necessário para garantir que os países mais pobres possam reduzir suas emissões e lidar com os impactos inevitáveis das mudanças climáticas que já estão ocorrendo.

Esse tema é chamado de "perdas e danos" e será um dos principais debates da cúpula do clima deste ano.

Perdas e danos não pode mais ser varrido para debaixo do tapete. É um imperativo moral. É uma questão fundamental de solidariedade internacional – e justiça climática", declarou.

Aqueles que menos contribuíram para a crise climática estão colhendo a desordem semeada por outros.

Guterres também chamou atenção para o fato de que as duas maiores economias do mundo, Estados Unidos e China, precisam se unir para que esse pacto financeiro se torne uma realidade.

As duas potências foram as principais responsáveis para a existência do Acordo de Paris, o tratado climático internacional que prevê o controle das emissões de gases de efeito estufa.

* Com informações das agências internacionais.

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domingo, 6 de novembro de 2022

Astrônomos descobrem buraco negro mais próximo da Terra, no nosso 'quintal cósmico'

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Dormente e silencioso, Gaia BH1 está localizado a 1.600 anos-luz de distância do nosso planeta, e foi encontrado na constelação de Ophiuchus.
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Por Roberto Peixoto, g1

Postado em 06 de novembro de 2022 às 15410m

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Impressão artística do buraco negro (no topo, à direita) e sua estrela vizinha, a apenas 1600 anos-luz de distância da Terra. — Foto: International Gemini Observatory/NOIRLab/NSF/AURA/J. da Silva/Spaceengine/M. Zamani
Impressão artística do buraco negro (no topo, à direita) e sua estrela vizinha, a apenas 1600 anos-luz de distância da Terra. — Foto: International Gemini Observatory/NOIRLab/NSF/AURA/J. da Silva/Spaceengine/M. Zamani

Astrônomos que operam o telescópio Gemini North, no Havaí (EUA), e o satélite europeu Gaia afirmam ter descoberto o buraco negro mais próximo da Terra, a apenas 1.600 anos-luz de distância, sem oferecer risco algum ao nosso planeta.

Isso pode não parecer muito perto, já que para chegar aonde está esse novo candidato teríamos que viajar por aproximadamente 1.600 anos na velocidade da luz (algo impossível com nossa atual tecnologia), mas na escala gigantesca do Universo esse buraco negro está no nosso "quintal cósmico", na constelação de Ophiuchus, como descreveu o comunicado do observatório.

Gaia BH1, como foi batizado o objeto, pesa 10 vezes a massa do nosso Sol e além de ser um dos nossos vizinhos mais próximos, possui uma característica curiosa: ele está bem perto de uma estrela também semelhante à nossa.

E isso é interessante porque um buraco negro é uma espécie de abismo cósmico que suga para si tudo o que se aproxima - a uma determinada distância - dele. Como a atração gravitacional desses corpos é extremamente forte, nem mesmo a luz escapa de ser atraída por esses objetos. Justamente por isso que os buracos negros têm esse nome.

Mas no caso de Gaia BH1 isso não está acontecendo. Sua estrela vizinha permanece intacta e esse buraco negro está completamente dormente e silencioso.

Por isso, identificar esse objeto não foi uma tarefa fácil. Embora existam provavelmente milhões de buracos negros vagando pela nossa Via Láctea, apenas alguns poucos foram detectados interagindo nesses sistemas estelares binários (um sistema composto por dois corpos celestes).

Eu tenho procurado buracos negros adormecidos nos últimos quatro anos usando uma ampla variedade de conjuntos de dados e métodos, disse astrofísico El-Badry, principal autor do artigo que descreveu a descoberta.

O grupo só conseguiu ter certeza que estava realmente observando um buraco negro depois de analisar dados da influência gravitacional do objeto sobre sua estrela vizinha, que orbita o Gaia BH1 a uma distância semelhante à da Terra em relação ao Sol.

Embora muitas detecções de sistemas como este já tinha sido feitas, quase todas essas descobertas já foram refutadas, como foi o caso de HR 6819, um candidato a apenas 1.000 anos-luz da Terra.

Como os astrônomos ainda não sabem porque a estrela companheira desse novo buraco negro sobreviveu a sua formação, eles agora querem entender como, de fato, esse sistema binário surgiu, e assim conseguir estimar quantos desses objetos adormecidos existem pelo Universo.

(VÍDEO: g1 explica o que são os buracos negros do nosso Universo.)

O que é um buraco negro?
O que é um buraco negro?

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Copa dos milionários: quanto custa acompanhar os jogos no Catar?

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Quem for assistir aos jogos diretamente no Catar deverá desembolsar mais de R$ 50 mil.
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Por Bruna Miato, g1

Postado em 06 de novembro de 2022 às 08h00m

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Vista do Estádio Lusail, uma das sedes da Copa do Mundo do Catar, no dia 5 de novembro de 2022 — Foto: Kirill Kudryavtsev/AFP
Vista do Estádio Lusail, uma das sedes da Copa do Mundo do Catar, no dia 5 de novembro de 2022 — Foto: Kirill Kudryavtsev/AFP

Apaixonados por futebol ao redor do mundo juntam suas economias a fim de acompanhar os jogos dos seus times do coração. É uma indústria que movimenta muito dinheiro. E, de quatro em quatro anos, fãs do esporte também destinam uma quantia significativa para vivenciar a experiência de assistir a uma Copa do Mundo in loco – ao vivo e em cores.

Mas a Copa de 2022, que acontece no Catar entre 20 de novembro e 18 de dezembro, pode desafiar o sonho de qualquer um com seus altos preços. O torcedor que decidisse hoje fazer uma viagem para acompanhar todos os dias de competição diretamente do país do Oriente Médio desembolsaria, pelo menos, R$ 52.180.

Marcelo Davidovich é apaixonado pelo esporte e já acompanhou outras Copas, inclusive a última edição, realizada na Rússia em 2018. "Eu passei 35 dias na Rússia, vi 11 jogos e gastei cerca de R$ 35 mil", afirma.

O torcedor conta que, desta vez, não poderá assistir aos jogos no país-sede. O alto custo da viagem foi um dos motivos. "Só de avião daria uns R$ 15 mil", comenta. 
Passagens aéreas

O primeiro gasto é com o transporte. A forma mais simples e rápida de chegar ao Catar é por avião e, com uma busca em sites de venda de passagens aéreas realizada no fim de outubro, o voo mais em conta de ida e volta para Doha (capital do país), partindo de São Paulo, custava R$ 11.306, com escalas.

Vale ressaltar que os preços de passagens aéreas tendem a sempre ficar mais caros conforme a data da viagem se aproxima.

Hospedagem é o maior gasto

Outro gasto importante é com a hospedagem – e é neste ponto em que o torcedor deve pagar mais caro. O site oficial da Copa de 2022, organizada pela Fifa, oferece algumas opções de acomodação em diferentes faixas de preço.

As mais baratas são as Fan Villages, que funcionam como acampamentos para diversos torcedores. Para passar os 28 dias de jogos no Catar, a opção mais barata é uma cabine de US$ 207,36 a diária, o que totalizaria cerca de R$ 32 mil na cotação atual do dólar turismo.

Outra opção mais em conta são os apartamentos, que podem ser alugados com diárias a partir de US$ 363,16, chegando a um valor final de cerca de R$ 56 mil, já convertidos, para todos os dias de competição.

Há também os locais classificados como Holiday Homes, ou casa de férias. São diversas opções de tamanhos, comodidades e localização dentro do país – mas o mais barato a por US$ 900,07 por dia. Ao final dos jogos, o torcedor terá gastado pouco mais de R$ 139 mil com a acomodação, caso opte por essa categoria.

Por fim, a Fifa disponibiliza em seu site, ainda, uma opção mais inusitada. É possível se hospedar em um cruzeiro, o MSC World Europe, que permanecerá atracado no Catar durante a Copa. Para todo o período de jogos, é possível encontrar suítes no cruzeiro por diárias a partir de US$ 2.589,23 – as opções mais baratas já estão esgotadas. Na moeda nacional, o valor final para esse tipo de hospedagem é de mais de R$ 400 mil.

Os tradicionais hotéis, alternativa mais buscadas por turistas em diversos destinos ao redor do mundo, já estão com vagas bastante escassas para a Copa. Por ser um país pequeno, o Catar não tem tantos hotéis e, naqueles que são credenciados pela Fifa, já não é mais possível encontrar hospedagem para todos os dias de campeonato.

Para quem não pretende passar os 28 dias de jogos no país, porém, há alguns quartos disponíveis. O mais barato para um período mais curto, de duas semanas, possui diária no valor de US$ 104,80, ou R$ cerca de R$ 580. Para 14 dias, o valor final seria de cerca de R$ 8 mil.

Ingressos e outros custos

Está mais caro acompanhar a Copa do Mundo diretamente do país sede. — Foto: Tembela Bohle/Pexels
Está mais caro acompanhar a Copa do Mundo diretamente do país sede. — Foto: Tembela Bohle/Pexels

Em uma viagem para acompanhar a Copa, os gastos com ingressos podem ser considerados essenciais. Já não há mais muitas opções disponíveis pelo site da Fifa, mas as entradas mais baratas são para os jogos das fases de grupo, que saem por, pelo menos, R$ 360.

Confira, abaixo, os valores para cada tipo de jogo na categoria CAT3, que conta com os ingressos mais baratos.

Uma seleção campeã compete em sete jogos numa Copa: três na fase de grupos e um em cada etapa subsequente – oitavas, quartas, semifinal e final. Um torcedor que queira acompanhar todos esses jogos, então, desembolsaria um montante de, no mínimo, R$ 7,7 mil com os ingressos.

Outros custos com a viagem também devem estar na ponta do lápis, principalmente alimentação. Por ser um país rico, o Catar tem um custo de vida alto, com muitas opções de restaurantes de luxo.

No entanto, para quem busca por refeições mais em conta, há alternativas. De acordo com o índice Big Mac, desenvolvido pela The Economist para medir o preço do sanduíche mais famoso do mundo em diversos países, o preço do lanche no Catar em junho de 2022 era de, em média, US$ 3,57, ou cerca de R$ 19,70.

A nível de comparação, o índice aponta que no Brasil o custo médio do Big Mac é de US$ 4,25, ou R$ 23,46 na moeda local. Hipoteticamente, se o viajante comesse um lanche a cada refeição durante toda a viagem, o gasto seria de R$ 1,1 mil.

Talvez seja na alimentação que os apaixonados por futebol encontrem a principal forma de economizar dinheiro em uma Copa de milionários.

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