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quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

Mais de 14 milhões de famílias vivem na extrema pobreza, maior número desde 2014

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País tinha mais de 14 milhões de famílias em situação de extrema pobreza inscritas no Cadastro Único em outubro de 2020, com renda per capita de até R$ 89.  
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Por Marta Cavallini, G1  
06/01/2021 12h55 Atualizado há 4 horas
Postado em 06 de janeiro de 2021 às 16h55m


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Aumentou o número de famílias em extrema pobreza no Brasil — Foto: Sergio Amaral/Ministério da Cidadania
Aumentou o número de famílias em extrema pobreza no Brasil — Foto: Sergio Amaral/Ministério da Cidadania

O país tinha mais de 14 milhões de famílias em situação de extrema pobreza inscritas no Cadastro Único em outubro de 2020, segundo último balanço divulgado pelo Ministério da Cidadania. Esse total de famílias equivale a 39,99 milhões de pessoas com renda per capita de até R$ 89 que vivem na miséria no Brasil.

O número de famílias em extrema pobreza no Brasil em outubro de 2020 - 14.058.673 - é o maior desde dezembro de 2014, quando eram 14.095.333. Além disso, houve um salto de 1.308.005 de famílias em condição de miséria desde o início do governo Jair Bolsonaro, entre janeiro de 2019 e outubro de 2020 – veja no gráfico abaixo:

Famílias em situação de extrema pobreza cadastradas no CadÚnico — Foto: Economia G1
Famílias em situação de extrema pobreza cadastradas no CadÚnico — Foto: Economia G1

Já o número de famílias em situação de pobreza, com renda per capita de R$ 89,01 a R$ 178, ficou em 2.877.099 em outubro - maior número registrado desde agosto de 2019 (3.005.580) - veja no gráfico abaixo:

Famílias em situação de pobreza cadastradas no CadÚnico — Foto: Economia G1
Famílias em situação de pobreza cadastradas no CadÚnico — Foto: Economia G1

Naquele mês, 29.734.614 de famílias estavam inscritas no Cadastro Único. Desse total, 47% estavam em situação de extrema pobreza. Veja abaixo:

  • Renda per capita de R$ 0,00 até R$ 89,00: 14.058.673 (47%)
  • Renda per capita de R$ 89,01 até R$ 178,00: 2.877.099 (10%)
  • Renda per capita de R$ 178,01 até 1/2 salário mínimo (R$ 522,50): 6.265.934 (21%)
  • Renda per capita acima de 1/2 salário mínimo (R$ 522,50): 6.532.908 (22%)

Quando são analisados os números referentes às pessoas inscritas no Cadastro Único, do total de 77.463.767 em outubro, 52% estavam em situação de extrema pobreza. Veja abaixo:

  • Renda per capita de R$ 0,00 até R$ 89,00: 39.990.357 (52%)
  • Renda per capita de R$ 89,01 até R$ 178,00: 8.848.751 (11%)
  • Renda per capita de R$ 178,01 até 1/2 salário mínimo (R$ 522,50): 17.793.063 (23%)
  • Renda per capita acima de 1/2 salário mínimo (R$ 522,50): 10.831.596 (14%)

O Cadastro Único é um conjunto de informações sobre os brasileiros em situação de pobreza e extrema pobreza e abrange as famílias de baixa renda que ganham até meio salário mínimo por pessoa ou até 3 salários mínimos de renda mensal total.

Essas informações são utilizadas pelo governo federal, Estados e municípios para implementação de políticas públicas. Além disso, diversos programas e benefícios sociais do governo utilizam o Cadastro Único como base para seleção das famílias, em especial o Bolsa Família.

Fim do Auxílio Emergencial

De acordo com o Ministério da Cidadania, 95% das famílias do Bolsa Família migraram para o Auxílio Emergencial, pelo fato de o valor ser mais vantajoso para os beneficiários. De acordo com dados de novembro de 2020, 12,4 milhões de famílias, do total de 14,2 milhões cadastradas no Bolsa, estavam recebendo o Auxílio.

Os beneficiários do Bolsa Família receberam a última parcela do Auxílio Emergencial em 23 de dezembro. A partir de janeiro, esse público voltou a receber o Bolsa.

Essas famílias receberam no ano passado cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil e quatro de R$ 300 ou R$ 600. O valor médio pago pelo Bolsa Família gira em torno de R$ 190. Ou seja, milhares de beneficiários receberam por nove meses em 2020 valores acima do que pagaria o Bolsa Família. Com isso, a tendência é que aumente ainda mais o número de famílias em situação de pobreza e extrema pobreza no país.

Segundo balanço da Caixa até o dia 28 de dezembro, o Auxílio Emergencial pagou R$ 291,8 bilhões a 67,9 milhões de beneficiários, incluindo os inscritos no CadÚnico e Bolsa Família e trabalhadores autônomos e desempregados.

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Juliano Moreira: o psiquiatra negro que revolucionou o tratamento de transtornos mentais no Brasil

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Cientista e professor baiano humanizou o tratamento de pacientes psiquiátricos no século 20 e lutou contra teses racistas que relacionavam miscigenação a doenças mentais no Brasil. 
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TOPO
Por BBC  
06/01/2021 12h14 Atualizado há 2 horas
Postado em 06 de janeiro de 2021 às 14h20m


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Homenagem feita pelo Google a Juliano Moreira no dia em que ele completaria 149 anos — Foto: Google via BBC
Homenagem feita pelo Google a Juliano Moreira no dia em que ele completaria 149 anos — Foto: Google via BBC

No início do século 20, ele "revolucionou o tratamento de pessoas com transtornos mentais no Brasil e lutou incansavelmente para combater o racismo científico e a falsa ligação de doença mental à cor da pele".

É assim que o Google apresenta o trabalho do psiquiatra brasileiro Juliano Moreira, ao homenagear o trabalho do cientista e professor baiano neste dia 6 de janeiro, quando o nascimento dele completa 149 anos.

Moreira nasceu em Salvador, em 1872, filho de uma mulher negra que trabalhava em uma casa de aristocratas na Bahia — algumas biografias apontam que ela mesma era escrava e outros relatos mencionam que ela era descendente de escravos. Só em 1888 o Brasil aprovaria a Lei Áurea, que determinava o fim da escravidão.

Os relatos sobre a vida de Moreira destacam a condição de pobreza na origem dele e o fato de que teve que vencer fortes obstáculos para entrar na Faculdade de Medicina da Bahia aos 13 anos. Com apenas 18 anos, ele estava formado e era um dos primeiros médicos negros do país, segundo a Academia Brasileira de Ciências.

Ali começava a carreira de Moreira, que viria a ser considerado o fundador da disciplina psiquiátrica no Brasil, como aponta artigo do Brazilian Journal of Psychiatry.

Moreira é um dos grandes nomes de estudiosos negros relevantes na história do Brasil e que muitas vezes são apagados de currículos escolares, em um exemplo de como a educação brasileira acentua desigualdade racial e dá menos atenção a heróis negros em diversas áreas.

Moreira entrou na faculdade de Medicina aos 13 anos e, aos 18 anos, já era médico — Foto: Domínio público via BBC
Moreira entrou na faculdade de Medicina aos 13 anos e, aos 18 anos, já era médico — Foto: Domínio público via BBC

Tratamento humanizado

Cinco anos depois de formado, Moreira se tornou professor de psiquiatria na Faculdade de Medicina da Bahia, da Universidade Federal da Bahia (UFBA).

Além da luta contra teses racistas que relacionavam a miscigenação a doenças mentais no Brasil, Moreira também é reconhecido por humanizar o tratamento de pacientes psiquiátricos.

Em 1903, assumiu a direção do Hospício Nacional de Alienados, no Rio de Janeiro. Lá, ele aboliu o uso de camisas de força, retirou grades de todas as janelas e separou pacientes adultos de crianças.

Moreira aboliu o uso de camisas de força, retirou grades de todas as janelas e separou adultos de crianças no Hospício Nacional de Alienados — Foto: Domínio público via BBC
Moreira aboliu o uso de camisas de força, retirou grades de todas as janelas e separou adultos de crianças no Hospício Nacional de Alienados — Foto: Domínio público via BBC

A Academia Brasileira de Ciências aponta que, graças aos esforços de Moreira, foi aprovada uma lei federal para garantir assistência médica e legal a doentes psiquiátricos. Ele também foi um dos fundadores da Sociedade Brasileira de Psiquiatria, Neurologia e Medicina legal e da Academia Brasileira de Ciências, da qual foi presidente.

Quando era vice-presidente da Academia Brasileira de Ciências, Moreira recebeu Albert Einstein em sua primeira visita ao Brasil.

Durante sua carreira, também participou de muitos congressos médicos e representou o Brasil no exterior, na Europa e no Japão.

Ele morreu em 1933, em Petrópolis, depois de ser internado para tratamento de tuberculose. Após o falecimento dele, um hospital psiquiátrico na Bahia foi batizado como Hospital Juliano Moreira.

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terça-feira, 5 de janeiro de 2021

Animal pré-histórico descoberto em São João do Polêsine é capa da revista 'Nature'

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Fósseis de um lagerpetídeo, espécie ainda pouco conhecida que possui características semelhantes aos pássaros, foram encontrados em sítio arqueológico em 2010.  
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Por Janaína Lopes, G1 RS  
05/01/2021 05h30 Atualizado há 09 horas
Postado em 05 de janeiro de 2021 às 14h35m


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Ixalerpeton viveu há mais de 230 milhões de anos e foi encontrado em sítio arqueológico do RS — Foto: Arte/Rodolfo Nogueira
Ixalerpeton viveu há mais de 230 milhões de anos e foi encontrado em sítio arqueológico do RS — Foto: Arte/Rodolfo Nogueira

Um animal pré-histórico encontrado em São João do Polêsine, na Região Central do RS, estampou a capa da revista científica Nature, em dezembro. O ixalerpeton polesinensis, como foi batizado o fóssil, viveu há cerca de 230 milhões de anos, e é tema do artigo "Enigmáticos precursores de dinossauros preenchem lacuna até a origem dos Pterosauros".

O animal é objeto de estudo de um grupo internacional de pesquisadores há cerca de dez anos, desde que foi encontrado no sítio Buriol, na cidade gaúcha. O professor e paleontólogo Sérgio Cabreira, da Associação Sul Brasileira de Paleontologia, é um dos autores da descoberta e assina o artigo, junto com especialistas de vários países, como Argentina e Estados Unidos.

Foi a primeira vez que um lagerpetídeo foi encontrado no Brasil, um tipo ainda raro de animal pré-histórico. Esses pequenos animais são os antepassados dos pterossauros, espécie de dinossauros que voavam. E também possuem semelhanças com os antepassados das aves.

Segundo Sérgio Cabreira, o ixalerpeton encontrado tem mais ou menos o mesmo tamanho de um quero-quero. Estava na mesma rocha em que os fósseis do buriolestes schutlzi, um dos precursores dos dinossauros, foram localizados.

Animal possui características evolutivas semelhantes às dos pterossauros, dinossauros voadores, e das aves — Foto: Reprodução/Nature
Animal possui características evolutivas semelhantes às dos pterossauros, dinossauros voadores, e das aves — Foto: Reprodução/Nature

Embora estivesse desarticulado, o fóssil do ixalerpeton estavam completos, diz o professor. "Partes do crânio, as mandíbulas, esqueleto da coluna, dos membros, muitas peças foram encontradas. Isso trouxe novas informações".

Com o material completo, o bom estado dos ossos e tecnologias de estudo, como uma ferramenta que possibilita a realização de imagens internas dos fósseis, foi possível aprofundar os conhecimentos no até então pouco conhecido grupo de animais.

O lagerpetídeo, por exemplo, possui o labirinto ósseo, que fica no ouvido, bastante desenvolvido, o que está ligado à capacidade de voar. O animal encontrado no RS não voava, mas fornece elementos para desvendar as origens dos pássaros.

"[o animal] Tinha um sistema de equilíbrio extremamente complexo, parecido com o sistema de equilíbrio dos pterossauros, que eram animais voadores. E muito parecido com o labirinto das aves", diz o professor.

Também foi possível observar que o lagerpetídeo tinha um metabolismo acelerado, o que é pré-requisito para a atividade do voo, que exige muita energia.

"Essas pré-adaptações são necessárias. Não tem como o animal se lançar ao espaço pra voar sem que previamente ele tenha adquirido condições", afirma.

Fósseis foram encontrados no sítio arqueológico Buriol, junto com os ossos do buriolestes, um dos dinossauros mais antigos  — Foto: Divulgação
Fósseis foram encontrados no sítio arqueológico Buriol, junto com os ossos do buriolestes, um dos dinossauros mais antigos — Foto: Divulgação

Uma palavra em um livro

O ixalerpeton e buriolestes já foram citados em 113 artigos internacionais sobre paleontologia nos últimos anos, de acordo com o professor Sergio Cabreira. Isso mostra a importância da descoberta.

"Nós brasileiros também estamos participando dessa aventura que é a descoberta da origem desses grupos", afirma.

"Uma das coisas mais difíceis da paleontologia é nós encontrarmos os fósseis que deram origem aos grandes grupos de animais. Por exemplo, o ancestral dos mamíferos, das aves, dos dinossauros", diz.

"Quando surge um grupo novo na natureza, ele surge num momento único. Tu tem uma transformação total, o grupo surge pronto, e diferente do ancestral. O que acontece que os pterossauros é que a origem e o tempo em que eles surgiram era um ponto obscuro dentro da paleontologia de vertebrados", diz.

E mesmo importante, a descoberta não esgota o conhecimento dos animais e do período histórico, e levanta ainda muitas outras dúvidas.

"É uma parte muito pequena que existiu na face na terra. É uma palavra dentro de um livro", ressalta.

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Vendas de veículos novos caem 26% em 2020 e setor tem pior resultado desde 2016

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Foram emplacados 2,05 milhões de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. Pandemia do coronavírus interrompeu sequência de crescimento, mas Fenabrave prevê alta de 16% em 2021.  
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Por Guilherme Fontana, G1  
05/01/2021 10h04 Atualizado há 1 horas
Postado em 05 de janeiro de 2021 às 11h10m


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Venda de carros novos em concessionária de São Paulo — Foto: Fábio Tito/G1
Venda de carros novos em concessionária de São Paulo — Foto: Fábio Tito/G1

As vendas de veículos novos caíram 26,16% em 2020, segundo resultados divulgados nesta terça-feira (5) pela Fenabrave, a associação dos concessionários. Foi a primeira queda nas vendas em 4 anos e o maior tombo anual desde 2015 (26,55%), reflexo da pandemia do coronavírus.

Foram emplacados 2.058.315 automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus no ano passado, o menor número dos últimos 4 anos. Como comparação, em 2019 foram 2.787.618. Em 2016, foram 2.050.240 unidades.

Para o presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Júnior, a queda em 2020 foi menor que a esperada e o resultado só não foi melhor pelos problemas com falta de peças e componentes enfrentado pelas fabricantes.

Os principais fatores que influenciaram nessa melhora, principalmente a partir do segundo semestre, foram a manutenção da taxa de juros, em um patamar baixo e o Auxílio Emergencial, oferecido pelo governo federal, que colaboraram para o aquecimento do comércio e para a baixa inadimplência", disse Alarico.

Vendas de veículos novos no Brasil — Foto: Economia G1
Vendas de veículos novos no Brasil — Foto: Economia G1

Setor tem melhor mês do ano em dezembro

Com o retorno pleno do funcionamento das atividades econômicas, dezembro registrou as maiores vendas do ano, com 194.679 veículos vendidos e crescimento de 8,43%. O melhor resultado anterior havia sido o de novembro, com 177.561 unidades.

O presidente da associação também aponta para a falta de disponibilidade de veículos no mercado, como reflexo da pandemia. Para ele, por isso, a recuperação "não foi suficiente para superar os resultados do último trimestre de 2019".

Ônibus puxaram queda no ano

Entre os segmentos, os ônibus foram os mais afetados pela queda nas vendas, com retração de 33% em 2020. "As empresas de transporte de passageiros, os fretamentos, entre outros, sofreram muito com a queda em seu faturamento", disse o presidente da associação.

Depois deles, os automóveis tiveram a maior variação negativa. Foram 1,16 milhão em 2020, contra 2,26 milhões em 2019, redução de 28,57%.

Por outro lado, com mercado aquecido, os caminhões registraram a menor redução nas vendas, com 12,31%.

Chevrolet na liderança, seguida por Volkswagen

A Chevrolet fechou 2020 na liderança, com 17,35% do mercado de automóveis e comerciais leves. A posição é puxada pelo Onix, modelo mais vendido do Brasil pelo 6º ano seguido.

Em segundo lugar está a Volkswagen, com 16,8%, seguida da Fiat, com 16,5%.

Projeções para 2021

A entidade espera um crescimento gradual das vendas para este ano, projetando uma alta de 16% para automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus, sobre os resultados de 2020. As previsões se baseiam na expectativa de crescimento do PIB e na retomada da economia.

Esperamos poder recuperar, aos poucos, o mercado, mas ainda há incertezas e fatos que podem repercutir nas nossas projeções, aponta Alarico Assumpção Júnior.

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segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Entenda como a fusão bilionária entre Peugeot e Fiat vai dar origem à Stellantis

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Com 14 marcas no portfólio, o grupo de mais de 400 mil funcionários planeja realizar sinergias entre elas, como o compartilhamento de plataformas, motorizações e transmissões.  
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Por G1  
04/01/2021 17h01 Atualizado há 3 horas
Postado em 04 de janeiro de 2021 às 20h10m


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Peugeot e Fiat Chrysler anunciam fusão — Foto: G1 Carros
Peugeot e Fiat Chrysler anunciam fusão — Foto: G1 Carros

Anunciada no final de 2019, a fusão entre os grupos Fiat Chrysler (FCA) e Peugeot-Citroën (PSA) foi aprovada nesta segunda-feira (4) pelos acionistas das fabricantes. O resultado do negócio de US$ 52 bilhões será a quarta maior montadora de veículos do mundo, batizada de Stellantis.

Somando as vendas das 14 marcas que compõem a nova empresa, foram vendidas 8,7 milhões de unidades em todo o mundo em 2018. O número é menor que o registrado por Toyota, com 10,5 milhões, Volkswagen, com 10,6 milhões, e a aliança Renault-Nissan-Mitsubishi, com 10,7 milhões.

Em 2019, PSA e FCA venderam juntas 7,9 milhões de veículos — atrás de Toyota (10,7) e Volkswagen (10,9). O grupo franco-nipônico ainda não divulgou os resultados de 2019 por divergências envolvendo o ano fiscal japonês.

Uma das propostas da fusão é a economia a partir de cooperações entre as marcas, como o acesso às plataformas e tecnologias, com foco em eletrificação e direção autônoma, além do fortalecimento em mercados em que algumas de suas marcas não têm grande participação.

De acordo com o presidente-executivo da FCA, Mike Manley, 40% dos mais de 5 bilhões de euros em sinergias serão de convergência de plataformas, motores e transmissões, além da otimização de investimentos em pesquisa e desenvolvimento.

Quando anunciadas as negociações em 2019, a nova empresa tinha como meta não fechar nenhuma fábrica. Atualmente as marcas somam mais de 400 mil funcionários, e receita líquida de mais de 180 bilhões de euros.

Prevendo mudanças em alguns planos pelo impacto causado pela pandemia do coronavírus em 2020, o G1 questionou FCA e PSA sobre o compromisso de manter as fábricas, além de pedir atualizações sobre números de economias, investimentos e funcionários, e aguarda retorno.

Fusão Peugeot e Fiat — Foto: Arte/G1
Fusão Peugeot e Fiat — Foto: Arte/G1

Veja mais detalhes sobre a Stellantis:

  • A FCA teria acesso às plataformas de veículos mais modernas da PSA, ajudando-a a cumprir regras rígidas de novas emissões;
  • Concentração em eletrificação, direção autônoma e conectividade;
  • Todos os segmentos serão considerados, de carros de luxo, a SUVs, picapes e comerciais leves;
  • Ainda não há previsão de quando será apresentado o primeiro modelo da fusão;
  • Foco será em duas plataformas: uma pequena e uma compacta/média;
  • Serão 14 marcas ao todo: Fiat, Chrysler, Maserati, Jeep, Abarth, Alfa Romeo, Lancia, Dodge e Ram, da FCA, além de Peugeot, Citroën, Opel, Vauxhall e DS da PSA;
  • Total de 5 bilhões de euros em economias anuais;
  • O custo total para alcançar essas economias é estimado em 4 bilhões de euros;
  • Fusão terá proporção 50/50;
  • Empresa controladora do grupo será sediada na Holanda;
  • Não são considerados fechamentos de fábricas;
  • O atual executivo-chefe da Peugeot, Carlos Tavares, será o CEO e membro do conselho em um mandato inicial de 5 anos;
  • O atual presidente da FCA, John Elkann, será o presidente do novo grupo.
Fusão forma o maior grupo do Brasil

Enquanto em proporção global o grupo Stellantis é o quarto maior, no Brasil ele detém a liderança do mercado considerando os números acumulados de janeiro a novembro de 2020, com 2.406.917 automóveis e comerciais leves emplacados. Os dados são da associação dos concessionários, a Fenabrave.

Somando todas as marcas pertencentes à FCA, como Fiat e Jeep, além de Citroën e Peugeot, as duas únicas da PSA em operação no mercado brasileiro, mais de 400 mil veículos.

Sozinha, a Fiat vendeu 282 mil unidades, enquanto a Jeep vendeu 95 mil. A Citroën emplacou 12,6 mil veículos, enquanto a Peugeot teve 11,5 mil.

Logo atrás, a Volkswagen, somada com a Audi (de propriedade do Grupo Volkswagen), teve 299 mil carros vendidos em 2020. A Chevrolet vem em seguida, com 296 mil unidades. Em quarto lugar está a líder global Renault-Nissan-Mitsubishi com 187 mil veículos emplacados.

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