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sábado, 5 de dezembro de 2020

Desemprego alto, juros baixos, inflação contida: veja estimativas para os indicadores econômicos em 2021

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Apesar da provável retomada da economia, inflação, desemprego e juros dependem do controle da pandemia e da situação fiscal do país, e não devem sofrer grandes mudanças no início de 2021.  
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Por Patrícia Basilio, G1  
05/12/2020 06h00 Atualizado há 4 horas
Postado em 05 de dezembro de 2020 às 10h10m


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Auxílio Emergencial foi principal motor do crescimento do país em 2020 — Foto: Kleber Teixeira/Inter TV Cabugi
Auxílio Emergencial foi principal motor do crescimento do país em 2020 — Foto: Kleber Teixeira/Inter TV Cabugi

As projeções para 2021 indicam uma recuperação da crise econômica. O ano deve começar sem grandes solavancos, mas também com poucas notícias boas.

A estimativa de economistas ouvidos pelo G1 é que, ao menos nos primeiros meses de 2021, os principais indicadores sigam trajetória semelhante à atual: PIB em recuperação, desemprego alto, juros baixos, inflação contida (ainda que em patamar um pouco mais elevado).

Com a expectativa de término dos estímulos financeiros, no entanto, o Brasil vai ter de lidar com grandes desafios em 2021: equilibrar as contas públicas e mitigar os efeitos da crise sanitária, afinal o Auxílio Emergencial concedido a 67 milhões de brasileiros se tornou o principal motor do crescimento do país em 2020.

Entre as urgências, segundo os economistas, estão reduzir a taxa de desemprego — de 14,6% no trimestre encerrado em setembro — e manter a inflação dentro da meta para 2021, de 3,75%, podendo variar de 2,25% a 5,25%.

Segundo o boletim Focus, do Banco Central, a expectativa é que o PIB do Brasil tenha uma alta de 3,45% em 2021, após acumular uma queda de aproximadamente 4,5% em 2020. No 3º trimestre deste ano, o PIB brasileiro registrou uma alta de 7,7%.

Confira as projeções para os indicadores:

Desemprego

A taxa de desemprego é a relação entre as pessoas que estão procurando emprego e a população economicamente ativa. Com o fim do Auxílio Emergencial, os brasileiros devem voltar a procurar trabalho e a taxa de desemprego deve aumentar, explicou Maílson da Nóbrega, sócio da Tendências Consultoria e ex-ministro da Fazenda do governo José Sarney.

"A taxa [de desemprego] deve ficar em 16%, mas pode chegar a 20% se a crise fiscal do país se agravar, o que seria uma catástrofe para o país e para o governo Bolsonaro", disse o economista.

Sílvia Matos, coordenadora do Boletim Macro do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Varga (FGV Ibre), acrescenta também que grande parte dos brasileiros deixou de procurar emprego por conta do chamado desalento (desistência por falta de vagas) e por causa da pandemia — fatores que podem mudar em 2021.

"Se todo mundo estivesse procurando emprego desde fevereiro, a taxa de desemprego seria de 24%", calculou ela. 
Inflação

De acordo com o ex-ministro, as previsões para a inflação deste ano ainda estão sendo revistas, mas o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2020 deve ficar entre 3,6% e 4%. "Tudo indica que a inflação vai continuar alta no início do ano também. E está concentrada nos alimentos, pelo IPCA, e no atacado, pelo IGPM", explicou.

A escalada nos preços dos alimentos, como arroz, soja e milho, está relacionada ao aumento de demanda causada pelo Auxílio Emergencial, disse Nóbrega.

"Os pobres passaram a comer mais. Não estou preocupado com a inflação de 2021. A não ser que tenhamos um problema fiscal, conseguiremos colocar a inflação dentro da meta de 3,75%", avaliou
Juros

Sílvia, da FGV, acredita que o BC vá manter a taxa de juros em 2% ao ano até o primeiro semestre de 2021, contanto que a inflação de preços básicos deixe de ser repassada à cadeia de produção. Ou seja, contato que a inflação básica não contamine as cadeias produtivas.

"A Selic deve começar a subir a partir do quarto trimestre e pode terminar 2021 por volta de 3% ao ano", acrescentou o Nóbrega, em linha com a última projeção do Boletim Focus.

Câmbio

O risco fiscal, a crise econômica e uma possível nova onda da Covid-19 podem dificultar a valorização do real nos primeiros meses de 2021, analisa Sílvia. Para ela, o dólar deve ficar por volta de R$ 5,40 no ano que vem — mesmo patamar atual.

"Conseguimos terminar o ano com uma crise menor do que a prevista, mas vamos pagar um preço alto com problema fiscal e inflação. Se avançarmos em reformas, o câmbio pode melhorar, mas acredito que esse é um cenário otimista", disse a coordenadora do Boletim Macro.

O ex-ministro, por outro lado, projeta o dólar cotado a R$ 5,25 em 2021, baseado na confiança do mercado nas vacinas contra a Covid-19 e na experiência dos países em lidar com a pandemia.

"No Brasil, o agravamento da pandemia pode forçar medidas mais duras, o que poderia prejudicar o potencial de crescimento do país. No entanto, a forma de lidar com a Covid hoje é mais eficaz do que era em março. Pode ser que o impacto [econômico] não seja tão grande", justificou.

Especialistas apontam os principais problemas para a recuperação econômica
Especialistas apontam os principais problemas para a recuperação econômica

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sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

Inflação dos mais pobres acelera alta a 0,95% em novembro, aponta FGV

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Indicador acumula alta de 4,85% no ano e 5,82% nos últimos 12 meses, permanecendo em nível superior ao da inflação oficial do país.  
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Por G1  
04/12/2020 08h07 Atualizado há 4 horas
Postado em 04 de dezembro de 2020 às 12h10m


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Pressionada mais uma vez pelos preços dos alimentos, a inflação sentida pela população de baixa renda acelerou em novembro, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (4) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) – que mede a variação de preços de produtos e serviços para famílias com renda entre um e 2,5 salários mínimos – ficou em 0,95% no mês passado, contra 0,71% em outubro.

IPC-C1, novembro de 2020 — Foto: Economia G1
IPC-C1, novembro de 2020 — Foto: Economia G1

Com este resultado, o indicador acumula alta de 4,85% no ano e 5,82% nos últimos 12 meses, bem acima da inflação oficial do país.

Já o IPC-Br, que mede a variação de preços para famílias com renda de 1 a 33 salários mínimos mensais, ficou em 0,94% em outubro, vindo de 0,65%. Com o resultado, acumula alta de 4,06% no ano e de 4,86% em 12 meses, permanecendo em um nível abaixo da inflação sentida pelos mais pobres.

Principais influências de alta no mês

  • passagem aérea: 27,16%
  • gasolina: 2,36%
  • batata inglesa: 32,43%
  • tomate: 18,81%
  • arroz: 5,79%
Inflação por componentes

Segundo a FGV, 6 das oito classes de despesa componentes do IPC-C1registraram acréscimo em suas taxas em novembro: Transportes (0,29% para 0,90%), Educação, Leitura e Recreação (1,33% para 2,56%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,05% para 0,23%), Habitação (0,28% para 0,39%), Alimentação (2,08% para 2,18%) e Despesas Diversas (-0,01% para 0,11%).

Os destaques de alta no mês foram gasolina (0,31% para 2,36%), passagem aérea (15,63% para 27,16%), medicamentos em geral (-0,17% para 0,34%), tarifa de eletricidade residencial (-0,19% para 0,20%), hortaliças e legumes (3,91% para 12,15%) e cigarros (-0,59% para -0,30%).

Em contrapartida, os grupos Vestuário (0,24% para -0,04%) e Comunicação (0,14% para 0,12%) apresentaram recuo, com destaque para os preços de roupas (0,20% para -0,02%) e tarifa de telefone residencial (1,65% para 0,29%).

Os analistas do mercado financeiro estimam uma inflação medida pelo IPCA de 3,54% em 2020, segundo a última pesquisa Focus do Banco Central. Entre os itens que devem pressionar o índice em dezembro está a energia elétrica e o gás de cozinha.

Preço do botijão de gás sobe mais uma vez
Preço do botijão de gás sobe mais uma vez

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quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

Pesquisadores divulgam estudo sobre a destruição causada pelas queimadas no Brasil

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O fogo atingiu uma área equivalente a 18% do território nacional, 1,5 milhão de quilômetros quadrados. É quase o tamanho da Região Nordeste. 
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Por Jornal Nacional  
03/12/2020 21h51  Atualizado há 1 horas
Postado em 03 de dezembro de 2020 às 23h00m


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Em 20 anos, fogo queimou 18% do território brasileiro
Em 20 anos, fogo queimou 18% do território brasileiro

Pesquisadores divulgaram nesta quinta-feira (3) o estudo mais amplo já feito sobre a destruição causada pelas queimadas no Brasil.

O estudo inédito reuniu dados de satélite para mapear o impacto das queimadas nos últimos 20 anos no Brasil. O resultado é impressionante.

O fogo atingiu uma área equivalente a 18% do território nacional, 1,5 milhão de quilômetros quadrados. É quase o tamanho da Região Nordeste.

No momento da queimada, quase 70% das áreas atingidas pelo fogo estavam cobertos por vegetação nativa. Isso equivale a três vezes e meia o estado de São Paulo.

As queimadas, na forma como elas acontecem no Brasil, são queimadas que saíram do controle. Elas também são - não podemos esquecer - fonte de gases de efeito estufa, que agravam o problema climático, e também de poluição que agrava os problemas respiratórios, disse Tasso Azevedo, coordenador do Mapbiomas.

Na maior parte dos casos, as áreas queimadas estavam dentro de propriedades privadas e assentamentos. É quando o fogo costuma ser usado para limpeza de pastagens, roçados e áreas recém-desmatadas.

Mas 18% das áreas atingidas eram dentro de unidades de conservação ou terras indígenas, fogo que, na maioria das vezes, começa em volta dessas áreas e se alastra.

Apenas na Amazônia, o que foi destruído pelo fogo em 20 anos corresponde a um estado do Maranhão. Em 60% dessa área queimada, os incêndios ocorreram duas vezes ou mais.

O fogo na Amazônia não é um evento natural. Se a Amazônia seca, ela vai ter muita dificuldade de recuperar seu ciclo de águas, ciclo de chuvas tão importante para todo o país, explicou Tasso Azevedo.

O problema das queimadas está longe de ser resolvido. Em 2019, a área atingida pelo fogo em todo o país aumentou 55% em relação ao ano anterior. Os biomas mais atingidos foram a Amazônia, o cerrado e principalmente o Pantanal, com um aumento de quase 1.000%.

O fogo destruiu em todo o país uma área equivalente ao estado do Paraná.

Para Luiz Aragão, chefe da Divisão de Observação da Terra do Inpe, esses dados podem ser usados para planejar melhor o combate às queimadas, além de outras medidas.

A redução do desmatamento ilegal a zero é muito importante, o uso de tecnologias na produção agrícola levaria a uma redução do fogo também e o planejamento de intervenções sobre ecossistemas naturais, baseado em conhecimento científico, de forma a minimizar a potencial entrada do fogo nesses ambientes.

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Desempenho do PIB do Brasil no 3º tri fica em 25º em ranking de 51 países

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Lista da Austin Rating leva em conta crescimento de 7,7% da economia em relação ao 2º trimestre de 2020.  
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Por G1  
03/12/2020 10h35 Atualizado há 2 horas
Postado em 03 de dezembro de 2020 às 12h50m


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PIB avança 7,7% entre julho e setembro, diz IBGE
PIB avança 7,7% entre julho e setembro, diz IBGE

O desempenho do Produto Interno Bruno (PIB) brasileiro no 3º trimestre de 2020 ocupa o 25º lugar dentro de um ranking com 51 países, elaborado pela Austing Rating. A lista traz os resultados das maiores economias do mundo.

A comparação leva em conta a alta de 7,7% da economia no 3º trimestre deste ano na comparação com o trimestre anterior, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE). O Brasil ficou empatado com a Holanda na 25ª posição e o resultado está acima de países como Estados Unidos, Suíça, Chile, Japão e China.

Variação do PIB dos países  — Foto: Guilherme Luiz Pinheiro/G1
Variação do PIB dos países — Foto: Guilherme Luiz Pinheiro/G1

O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia.

Na média geral, o crescimento foi de 8,4%. Já no grupo dos BRICs (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), houve alta de 5,2%. A Zona do Euro teve crescimento de 3%. Veja o ranking completo:

  1. Tunísia: 19,8%
  2. França: 18,7%
  3. Malásia: 18,2%
  4. Espanha: 16,7%
  5. Itália: 15,9%
  6. Turquia: 15,6%
  7. Reino Unido: 15,5%
  8. Portugal: 13,3%
  9. Eslovênia: 12,4%
  10. Nigéria: 12,1%
  11. México: 12,1%
  12. Áustria: 12,0%
  13. Eslováquia: 11,7%
  14. Bélgica: 11,4%
  15. Hungria: 11,4%
  16. Chipre: 9,4%
  17. Cingapura: 9,2%
  18. Canadá: 8,9%
  19. Colômbia: 8,7%
  20. Ucrânia: 8,5%
  21. Alemanha: 8,5%
  22. Israel: 8,4%
  23. Filipinas: 8,0%
  24. Polônia: 7,9%
  25. Brasil: 7,7%
  26. Holanda: 7,7%
  27. Estados Unidos: 7,4%
  28. Sérvia: 7,4%
  29. Suíça: 7,2%
  30. Letônia: 7,1%
  31. República Tcheca: 6,9%
  32. Croácia: 6,9%
  33. Tailândia: 6,5%
  34. Romênia: 5,6%
  35. Chile: 5,2%
  36. Indonésia: 5,1%
  37. Japão: 5,0%
  38. Suécia: 4,9%
  39. Dinamarca: 4,9%
  40. Noruega: 4,6%
  41. Bulgária: 4,3%
  42. Taiwan: 3,9%
  43. Lituânia: 3,8%
  44. Estônia: 3,3%
  45. Finlândia: 3,3%
  46. Austrália: 3,3%
  47. Hong Kong: 2,8%
  48. China: 2,7%
  49. Islândia: 2,6%
  50. Coréia do Sul: 2,1%
  51. Arábia Saudita: 1,2%
PIB sustentado pelo Auxílio Emergencial

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 7,7% no 3º trimestre, na comparação com os três meses imediatamente anteriores, confirmando a saída do país da chamada "recessão técnica", segundo dados divulgados nesta quinta-feira (3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A expansão da economia foi recorde no terceiro trimestre, mas ainda é insuficiente para recuperar as perdas vistas no ápice da pandemia de coronavírus no país.

PIB trimestre a trimestre — Foto: Guilherme Luiz Pinheiro/G1
PIB trimestre a trimestre — Foto: Guilherme Luiz Pinheiro/G1

A forte reação do PIB no 3º trimestre foi sustentada principalmente pelos expressivos gastos do governo com auxílios e medidas de transferência de renda. A recuperação, no entanto, foi marcada pela heterogeneidade, com diversos segmentos ainda enfrentando dificuldades para voltar à normalidade, sobretudo atividades do setor de serviços.

Principais destaques do PIB no 3º trimestre:

  • Agropecuária: -0,5%
  • Indústria: 14,8%
  • Indústria extrativa: 2,5%
  • Indústria de transformação: 23,7%
  • Construção civil: 5,6%
  • Serviços: 6,3%
  • Comércio: 15,9%
  • Consumo das famílias: 7,6%
  • Consumo do governo: 3,5%
  • Investimentos: 11%
  • Exportação: -2,1%
  • Importação: -9,6%

O resultado é similar ao verificado em outros países que também tiveram suas economias fortemente afetadas pela pandemia. Nos países que integram a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a alta foi de 9% no 3º trimestre.

PIB DO 3º TRIMESTRE DE 2020


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Após PIB do 3º trimestre, governo diz que 'escudo' contra efeitos da pandemia deve ser 'desarmado'

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Segundo a área econômica, recuperação da atividade pavimenta caminho para que a economia continue avançando sem auxílios governamentais.  
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Por Alexandro Martello, G1 — Brasília  
03/12/2020 11h04 Atualizado há uma hora
Postado em 03 de dezembro de 2020 às 12h05m



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Ministro da Economia, Paulo Guedes, comenta PIB do 3º trimestre
Ministro da Economia, Paulo Guedes, comenta PIB do 3º trimestre

A Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia informou nesta quinta-feira (3) que o "escudo de políticas sociais" que foi criado para amenizar os impactos econômicos e sociais da pandemia deve ser "desarmado".

Segundo a área econômica, o fim de auxílios governamentais abrirá espaço para a agenda de reformas estruturais e medidas de ajuste das contas públicas que, na visão da secretaria, são o "único meio para que a recuperação se mantenha "pujante".

PIB avança 7,7% entre julho e setembro, diz IBGE
PIB avança 7,7% entre julho e setembro, diz IBGE

A avaliação foi divulgada após o anúncio nesta quarta-feira do resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre, que registrou um crescimento de 7,7% na comparação com os três meses anteriores. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com isso, a economia brasileira saiu da chamada "recessão técnica", caracterizada pelo tombo do PIB por dois trimestres seguidos.

PIB trimestre a trimestre — Foto: Guilherme Luiz Pinheiro/G1
PIB trimestre a trimestre — Foto: Guilherme Luiz Pinheiro/G1

"A forte recuperação da atividade, do emprego formal e do crédito neste semestre pavimentam o caminho para que a economia brasileira continue avançando no primeiro semestre de 2021 sem a necessidade de auxílios governamentais", avaliou o Ministério da Economia.

Segundo o governo, a retomada da atividade e do emprego registrada nos últimos meses compensará a redução dos auxílios, previstos para terminar em dezembro deste ano.

"Outro fator positivo será a melhora das condições financeiras que continuarão impulsionando a atividade, principalmente com a retomada da agenda de reformas", acrescentou.

De acordo com o Ministério da Economia, o fraco crescimento do PIB nos últimos anos é uma consequência da baixa produtividade, fruto da má alocação de recursos na economia brasileira.

"Desta forma, o único caminho que poderá gerar a elevação do bem-estar dos brasileiros serão medidas que consolidem o lado fiscal de nossa economia e corrijam a má alocação de recursos, aumentem a produtividade e incentivem a expansão do setor privado", concluiu.

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