Total de visualizações de página

quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

Desempenho do PIB do Brasil no 3º tri fica em 25º em ranking de 51 países

= =---____------- ===  ----                                            -----________::_____   _____= =..= = =..= =..= = =____   _____::________                       --------- ====  -----------____---= =


Lista da Austin Rating leva em conta crescimento de 7,7% da economia em relação ao 2º trimestre de 2020.  
= =---____------- ===  ----                                            -----________::_____   _____= =..= = =..= =..= = =____   _____::________                       --------- ====  -----------____---= =
Por G1  
03/12/2020 10h35 Atualizado há 2 horas
Postado em 03 de dezembro de 2020 às 12h50m


|        .      Post.N.\9.571    .       |
|||.__-_____    _________    ______    ____- _|||

PIB avança 7,7% entre julho e setembro, diz IBGE
PIB avança 7,7% entre julho e setembro, diz IBGE

O desempenho do Produto Interno Bruno (PIB) brasileiro no 3º trimestre de 2020 ocupa o 25º lugar dentro de um ranking com 51 países, elaborado pela Austing Rating. A lista traz os resultados das maiores economias do mundo.

A comparação leva em conta a alta de 7,7% da economia no 3º trimestre deste ano na comparação com o trimestre anterior, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE). O Brasil ficou empatado com a Holanda na 25ª posição e o resultado está acima de países como Estados Unidos, Suíça, Chile, Japão e China.

Variação do PIB dos países  — Foto: Guilherme Luiz Pinheiro/G1
Variação do PIB dos países — Foto: Guilherme Luiz Pinheiro/G1

O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia.

Na média geral, o crescimento foi de 8,4%. Já no grupo dos BRICs (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), houve alta de 5,2%. A Zona do Euro teve crescimento de 3%. Veja o ranking completo:

  1. Tunísia: 19,8%
  2. França: 18,7%
  3. Malásia: 18,2%
  4. Espanha: 16,7%
  5. Itália: 15,9%
  6. Turquia: 15,6%
  7. Reino Unido: 15,5%
  8. Portugal: 13,3%
  9. Eslovênia: 12,4%
  10. Nigéria: 12,1%
  11. México: 12,1%
  12. Áustria: 12,0%
  13. Eslováquia: 11,7%
  14. Bélgica: 11,4%
  15. Hungria: 11,4%
  16. Chipre: 9,4%
  17. Cingapura: 9,2%
  18. Canadá: 8,9%
  19. Colômbia: 8,7%
  20. Ucrânia: 8,5%
  21. Alemanha: 8,5%
  22. Israel: 8,4%
  23. Filipinas: 8,0%
  24. Polônia: 7,9%
  25. Brasil: 7,7%
  26. Holanda: 7,7%
  27. Estados Unidos: 7,4%
  28. Sérvia: 7,4%
  29. Suíça: 7,2%
  30. Letônia: 7,1%
  31. República Tcheca: 6,9%
  32. Croácia: 6,9%
  33. Tailândia: 6,5%
  34. Romênia: 5,6%
  35. Chile: 5,2%
  36. Indonésia: 5,1%
  37. Japão: 5,0%
  38. Suécia: 4,9%
  39. Dinamarca: 4,9%
  40. Noruega: 4,6%
  41. Bulgária: 4,3%
  42. Taiwan: 3,9%
  43. Lituânia: 3,8%
  44. Estônia: 3,3%
  45. Finlândia: 3,3%
  46. Austrália: 3,3%
  47. Hong Kong: 2,8%
  48. China: 2,7%
  49. Islândia: 2,6%
  50. Coréia do Sul: 2,1%
  51. Arábia Saudita: 1,2%
PIB sustentado pelo Auxílio Emergencial

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 7,7% no 3º trimestre, na comparação com os três meses imediatamente anteriores, confirmando a saída do país da chamada "recessão técnica", segundo dados divulgados nesta quinta-feira (3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A expansão da economia foi recorde no terceiro trimestre, mas ainda é insuficiente para recuperar as perdas vistas no ápice da pandemia de coronavírus no país.

PIB trimestre a trimestre — Foto: Guilherme Luiz Pinheiro/G1
PIB trimestre a trimestre — Foto: Guilherme Luiz Pinheiro/G1

A forte reação do PIB no 3º trimestre foi sustentada principalmente pelos expressivos gastos do governo com auxílios e medidas de transferência de renda. A recuperação, no entanto, foi marcada pela heterogeneidade, com diversos segmentos ainda enfrentando dificuldades para voltar à normalidade, sobretudo atividades do setor de serviços.

Principais destaques do PIB no 3º trimestre:

  • Agropecuária: -0,5%
  • Indústria: 14,8%
  • Indústria extrativa: 2,5%
  • Indústria de transformação: 23,7%
  • Construção civil: 5,6%
  • Serviços: 6,3%
  • Comércio: 15,9%
  • Consumo das famílias: 7,6%
  • Consumo do governo: 3,5%
  • Investimentos: 11%
  • Exportação: -2,1%
  • Importação: -9,6%

O resultado é similar ao verificado em outros países que também tiveram suas economias fortemente afetadas pela pandemia. Nos países que integram a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a alta foi de 9% no 3º trimestre.

PIB DO 3º TRIMESTRE DE 2020


------++-====-----------------------------------------------------------------------=================---------------------------------------------------------------------------------====-++------

Após PIB do 3º trimestre, governo diz que 'escudo' contra efeitos da pandemia deve ser 'desarmado'

= =---____------- ===  ----                                            -----________::_____   _____= =..= = =..= =..= = =____   _____::________                       --------- ====  -----------____---= =


Segundo a área econômica, recuperação da atividade pavimenta caminho para que a economia continue avançando sem auxílios governamentais.  
= =---____------- ===  ----                                            -----________::_____   _____= =..= = =..= =..= = =____   _____::________                       --------- ====  -----------____---= =
Por Alexandro Martello, G1 — Brasília  
03/12/2020 11h04 Atualizado há uma hora
Postado em 03 de dezembro de 2020 às 12h05m



|        .      Post.N.\9.570    .       |
|||.__-_____    _________    ______    ____- _|||

Ministro da Economia, Paulo Guedes, comenta PIB do 3º trimestre
Ministro da Economia, Paulo Guedes, comenta PIB do 3º trimestre

A Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia informou nesta quinta-feira (3) que o "escudo de políticas sociais" que foi criado para amenizar os impactos econômicos e sociais da pandemia deve ser "desarmado".

Segundo a área econômica, o fim de auxílios governamentais abrirá espaço para a agenda de reformas estruturais e medidas de ajuste das contas públicas que, na visão da secretaria, são o "único meio para que a recuperação se mantenha "pujante".

PIB avança 7,7% entre julho e setembro, diz IBGE
PIB avança 7,7% entre julho e setembro, diz IBGE

A avaliação foi divulgada após o anúncio nesta quarta-feira do resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre, que registrou um crescimento de 7,7% na comparação com os três meses anteriores. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com isso, a economia brasileira saiu da chamada "recessão técnica", caracterizada pelo tombo do PIB por dois trimestres seguidos.

PIB trimestre a trimestre — Foto: Guilherme Luiz Pinheiro/G1
PIB trimestre a trimestre — Foto: Guilherme Luiz Pinheiro/G1

"A forte recuperação da atividade, do emprego formal e do crédito neste semestre pavimentam o caminho para que a economia brasileira continue avançando no primeiro semestre de 2021 sem a necessidade de auxílios governamentais", avaliou o Ministério da Economia.

Segundo o governo, a retomada da atividade e do emprego registrada nos últimos meses compensará a redução dos auxílios, previstos para terminar em dezembro deste ano.

"Outro fator positivo será a melhora das condições financeiras que continuarão impulsionando a atividade, principalmente com a retomada da agenda de reformas", acrescentou.

De acordo com o Ministério da Economia, o fraco crescimento do PIB nos últimos anos é uma consequência da baixa produtividade, fruto da má alocação de recursos na economia brasileira.

"Desta forma, o único caminho que poderá gerar a elevação do bem-estar dos brasileiros serão medidas que consolidem o lado fiscal de nossa economia e corrijam a má alocação de recursos, aumentem a produtividade e incentivem a expansão do setor privado", concluiu.

------++-====-----------------------------------------------------------------------=================---------------------------------------------------------------------------------====-++------

quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

Produção industrial cresce 1,1% em outubro, mas ainda acumula queda no ano

= =---____------- ===  ----                                            -----________::_____   _____= =..= = =..= =..= = =____   _____::________                       --------- ====  -----------____---= =


Com a 6ª alta seguida, atividade industrial no país agora se encontra 1,4% acima do nível de fevereiro, mas acumula perda de 6,3% em 2020 e mostra desaceleração do ritmo de recuperação.  
= =---____------- ===  ----                                            -----________::_____   _____= =..= = =..= =..= = =____   _____::________                       --------- ====  -----------____---= =
Por Darlan Alvarenga e Daniel Silveira, G1  
02/12/2020 09h00 Atualizado há 2 horas
Postado em 02 de dezembro de 2020 às 11h05m


|        .      Post.N.\9.569    .       |
|||.__-_____    _________    ______    ____- _|||

A produção industrial brasileira cresceu 1,1% em outubro, na comparação com setembro, segundo divulgou nesta quarta-feira (2) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com o setor cravando a sexta alta seguida mas mostrando desaceleração no ritmo de recuperação.

Em relação a outubro de 2019, avançou 0,3%, após crescer 3,7% em setembro, quando interrompeu 10 meses de resultados negativos seguidos nessa comparação.

Com o avanço de 39% em seis meses, o setor está agora 1,4% acima do patamar de fevereiro, quando a pandemia de coronavírus ainda não havia afetado a produção do país. Em setembro, a indústria já tinha conseguido recuperar o patamar pré-crise.

"Mesmo com o desempenho positivo nos últimos meses, o setor industrial ainda se encontra 14,9% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011", destacou o IBGE.

Produção industrial mensal — Foto: Economia G1
Produção industrial mensal — Foto: Economia G1

O IBGE revisou os dados da indústria dos dois meses anteriores. A alta de agosto foi de 3,4%, pouco abaixo do divulgado anteriormente, que foi de 3,6%. Já a alta de setembro foi revisada para cima, de 2,6% para 2,8%.

Os dados de outubro ficaram abaixo das expectativas em pesquisa da Reuters, de aumentos de 1,4% na comparação mensal e de 1,0% na base anual.

Menor alta em seis meses

De acordo com o gerente da pesquisa André Macedo, o resultado de outubro, embora também no campo positivo, contrasta com os cinco meses anteriores em que o setor apresentou crescimento. Além de ser a menor taxa, não houve espalhamento de taxas positivas entre a maioria das atividades industriais.

Questionado se o fim do pagamento do auxílio emergencial de R$ 600 teria contribuído para desacelerar a produção industrial em outubro, Macedo disse não ter como afirmar isso ainda. Porém, ele ponderou que intuitivamente sabemos que isso impacta o consumo e, claro, reflete na produção industrial.

Ainda segundo o pesquisador, a crise no mercado de trabalho é uma das principais influências nessa desaceleração.

Qualquer tipo de manutenção desse crescimento ou aceleração da produção passa claramente pela demanda doméstica, especialmente quando a gente considera o mercado de trabalho. Ainda temos um contingente grande de trabalhadores fora desse mercado, o que é um fator limitador para resultados positivos na indústria, enfatizou. 
Indústria ainda tem queda de 6,3% no ano

No acumulado no ano, porém, o setor ainda acumula queda de 6,3%. Em 12 meses, a perda é de 5,6%, ligeiramente maior do que a acumulada nos 12 meses até setembro (-5,5%).

A baixa no ano tem sido puxada principalmente pela menor produção de veículos automotores, reboques e carrocerias (-34,4%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (-29,1%), metalurgia (-11,2%), e máquinas e equipamentos (-9,4%).

Produção industrial no acumulado em 12 meses — Foto: Economia G1
Produção industrial no acumulado em 12 meses — Foto: Economia G1

Destaques de outubro

Segundo o IBGE, 15 dos 26 ramos pesquisados mostraram crescimento na produção em outubro, contra 22 em setembro, apontando para um avanço menos disseminado.

A influência positiva mais relevante no resultado foi a da produção de veículos automotores, reboques e carrocerias (4,7%). O segmento acumulou expansão de 1.075,8% em 6 meses, mas ainda assim se encontra 9,1% abaixo do patamar de fevereiro.

Outras destaques vieram de metalurgia (3,1%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (4,5%), máquinas e equipamentos (2,2%), produtos de metal (2,8%) e couro, artigos para viagem e calçados (5,7%).

Produtos alimentícios têm 1ª queda em 4 meses

Na outra ponta, o ramo de produtos alimentícios caiu 2,8%, após 3 meses de altas seguidas.

Também contribuíram negativamente para o resultado de outubro o setor de Indústrias extrativas (-2,4%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-1,2%), produtos do fumo (-18,7%) e outros produtos químicos (-2,3%).

Dos 26 ramos pesquisados pelo IBGE, apenas 6 acumulam alta na produção em 2020. Veja gráfico abaixo:

Dos 26 ramos da indústria pesquisados pelo IBGE, apenas 6 acumulam alta em 2020 — Foto: Divulgação/IBGE
Dos 26 ramos da indústria pesquisados pelo IBGE, apenas 6 acumulam alta em 2020 — Foto: Divulgação/IBGE

Bens duráveis acumulam baixa de 24,6% no ano

Duas das quatro grandes categorias econômicas apresentaram crescimento na passagem de setembro para outubro: bens de capital (7%) e bens de consumo duráveis (1,4%). Já bens intermediários (-0,2%) e bens de consumo semi e não duráveis (-0,1%) tiveram queda, interrompendo cinco meses consecutivos de crescimento.

No acumulado no ano, destacam-se as quedas em bens de consumo duráveis (-24,6), pressionados pela redução na fabricação de automóveis (-40,4%), e para bens de capital (-15,6%), impactados pela queda em equipamentos de transporte (-29,2%) e para fins industriais (-10,1%).

Setor que serve de parâmetro para o ritmo da indústria se adapta para atender encomendas
Setor que serve de parâmetro para o ritmo da indústria se adapta para atender encomendas
Perspectivas

Após o tombo recorde em meio à pandemia de coronavírus, a indústria mostrou uma recuperação rápida no 3º trimestre e tem sido um dos destaques da retomada da economia.

Estudo divulgado na véspera pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostrou que a produtividade do trabalho na indústria cresceu 8% no 3º trimestre, depois de duas quedas consecutivas. Outro levantamento apontou também que o uso da capacidade industrial em setembro foi o maior dos últimos 5 anos.

A recuperação do setor, porém, ainda é desigual. Embora a produção e faturamento já tenham retornado aos patamares de fevereiro, continuam abaixo da média de 2019, segundo a CNI. Já o emprego industrial permanece inferior ao nível pré-crise.

O mercado financeiro passou a estimar uma retração de 4,50% para a economia brasileira neste ano e de 3,45% em 2021, segundo pesquisa Focus divulgada na segunda-feira (30) pelo Banco Central.

Falta de matéria-prima atrapalha retomada da indústria
Falta de matéria-prima atrapalha retomada da indústria

------++-====-----------------------------------------------------------------------=================---------------------------------------------------------------------------------====-++------

terça-feira, 1 de dezembro de 2020

Maior VW do mundo: como é dirigir o Meteor, caminhão gigante de 520 cv capaz de carregar até 74 toneladas

= =---____------- ===  ----                                            -----________::_____   _____= =..= = =..= =..= = =____   _____::________                       --------- ====  -----------____---= =


Modelo ultratecnológico tem câmbio inteligente, ajuste pneumático do banco do motorista, tela multimídia de sete polegadas, geladeira e até carregamento do celular por indução  
= =---____------- ===  ----                                            -----________::_____   _____= =..= = =..= =..= = =____   _____::________                       --------- ====  -----------____---= =
Por Michelle Ferreira  
19/11/2020 08h30 Atualizado há uma semana
Postado em 01 de dezembro de 2020 às 13h00m


|        .      Post.N.\9.568    .       |
|||.__-_____    _________    ______    ____- _|||

Maior VW do mundo: como é dirigir o Meteor, caminhão gigante de 520 cv capaz de carregar até 74 toneladasDivulgação

A Volkswagen retornou ao segmento de caminhões extrapesados: lançou a linha Meteor, os maiores e mais potentes Volkswagen do mundo, que chegam às lojas do Brasil em dezembro. As novidades são os Meteor 29.520 6x4 e 28.460 6x2, além do Constellation 33.460 6x4, todos equipados com motor seis-cilindros MAN de 12,4 litros turbodiesel com 460 cv ou 520 cv de potência.

Depois de dois anos de desenvolvimento, 20 protótipos e quatro milhões de quilômetros em testes de durabilidade, Autoesporte foi até o complexo de produção e desenvolvimento da VW Caminhões e Ônibus em Resende (RJ) para dirigir os três lançamentos.

Linha Meteor vem equipada com motor seis-cilindros de 12,4 litros — Foto: Divulgação
Linha Meteor vem equipada com motor seis-cilindros de 12,4 litros — Foto: Divulgação

Primeiro encontro

É lógico que encontrar os novos gigantes é algo intimidador, ainda mais para quem só está acostumado a dirigir carros. Para você ter uma ideia, o Peso Bruto Total (PBT) pode chegar a até 74 toneladas, e o maior caminhão que dirigi é um biarticulado que tem nada menos do que 30 metros de comprimento.

O visual é outro fator que impressiona. Os caminhões usam a base do MAN TGX, mas com design da Volkswagen. Pena o logotipo ainda não ser o novo da fabricante alemã: a homologação dos fornecedores responsáveis pelo componente não foi feita a tempo do lançamento.

Os caminhões usam a base do MAN TGX, mas com design da Volkswagen — Foto: Divulgação
Os caminhões usam a base do MAN TGX, mas com design da Volkswagen — Foto: Divulgação

Para entrar, são quatro degraus e mais de três metros de altura do chão até o topo da cabine. Espaço e conforto são os principais pontos fortes: os ocupantes podem andar livre, sem necessidade de abaixar, e há diversos mimos, mas vale dizer que a maioria é vendido como opcional.

A cabine Meteor proporciona um ambiente ergonômico para as atividades diárias dos  clientes — Foto: Divulgação

A cabine Meteor proporciona um ambiente ergonômico para as atividades diárias dos clientes — Foto: Divulgação

Geladeira, tela multimídia de sete polegadas (com MirrorLink e Apple CarPlay), aquecimento do retrovisor, faróis com luzes diurnas de LEDs (DRLs) integrados e lanternas de LEDs, quadro de instrumentos com tela colorida para o computador de bordo, ar-condicionado automático, controle de estabilidade com assistente de partida em rampa, cortina blackout, maleiro, cama, entrada USB, luz de LED para leitura, tomadas 12V e 24V, relógio digital e até carregamento de celular por indução podem ser disponibilizados.

Volkswagen Meteor tem volante multifuncional e tela multimídia de sete polegadas — Foto: Divulgação
Volkswagen Meteor tem volante multifuncional e tela multimídia de sete polegadas — Foto: Divulgação

Os ajustes do banco e do volante te fazem querer viajar por horas. É praticamente impossível não encontrar uma boa posição para dirigir. O assento de courino tem suspensão com diversos ajustes pneumáticos: são oito níveis para a altura. Dá até para regular o amortecedor do banco, que pode ficar mais mole ou mais duro, você escolhe.

Tem apoio para o braço de série e cinto de segurança integrado ao próprio banco para ficar mais fácil colocá-lo. O volante tem ajustes de altura e profundidade pneumáticos e é multifuncional. Basta apertar um botão no painel para regular.

Na pista

Bastou ligar o Meteor para perceber que o nível de ruído e de vibração eram muito menores do que eu havia imaginado. Coloco o câmbio em Drive, solto o freio de estacionamento e noto algo interessante: um visor no painel indica que o caminhão sairá de segunda marcha.

A ZF Traxon automatizada de uma embreagem e 12 ou 16 marchas é chamada pela Volkswagen de transmissão inteligente e consegue perceber quando o caminhão está em uma rua plana, por exemplo. O câmbio é capaz de pular marchas para economizar combustível e aumentar a performance. Para liberar espaço na cabine, é possível ainda trocar as marchas pela coluna de direção, por botões no volante multifuncional.

A suspensão pneumática vem com um sistema inteligente de leitura da carga transportada por eixo e com a habilidade para redistribuição de forma a equilibrar o peso em cada eixo. O motorista também tem a opção de programar os bolsões de ar para ajustar a altura do implemento durante o carregamento ou o descarregamento do veículo. Tudo executado por controle remoto, a partir de dentro da cabine.

Logo na primeira curva uso o freio motor: o Meteor tem quatro níveis, um bom jeito de economizar com manutenção. Também percebi a leveza do volante e o silêncio, algo que também não esperava em um caminhão desse tamanho.

Bastou ligar o Meteor para perceber que o nível de ruído e de vibração eram muito menores do que eu havia imaginado — Foto: Divulgação
Bastou ligar o Meteor para perceber que o nível de ruído e de vibração eram muito menores do que eu havia imaginado — Foto: Divulgação

Alguns pontos de melhoria? O Meteor perde velocidade nas trocas de marcha, o que já era esperado, mas no geral é extremamente confortável. Para um caminhão com tanta tecnologia, sinto falta de alguns equipamentos: não há airbag (não são obrigatórios em caminhões e ônibus) e nem freios a disco, algo que a Volkswagen promete mudar em breve.

Quanto custa?

O Meteor tem duas versões: a 28.460 6×2 tem preço inicial de R$ 550 mil, enquanto a 29.520 6×4, de R$ 590 mil. O modelo de entrada tem 460 cv e 234,5 kgfm e o maior, 520 cv e 255 kgfm de torque. O câmbio padrão é um ZF Traxon automatizado de 12 marchas. Mas é possível optar por um de 16 marchas.

Ser bom não é suficiente

O Meteor é o caminhão mais moderno do mundo? Não, mas ele tem mimos importantes e algumas vantagens por levar o logotipo da Volkswagen. É inegável que o Meteor é um produto bom e tecnológico, mas resta saber como a marca irá trabalhar aspectos tão importantes para esse tipo de cliente, como baixo custo de manutenção, atendimento pós-venda e até oferta de peças.

Para conquistar o mesmo sucesso dos caminhões menores, a montadora desenvolveu mais de mil peças para garantir disponibilidade e reduzir preços, além de fazer diversos treinamentos com a rede. Se vai dar certo? Antes de chegar às lojas, o Meteor já teve 210 unidades vendidas. O futuro é promissor.

Ficha Técnica - Meteor 29.520

Motor: Dianteiro, longitudinal, 6 cilindros em linha, 24V, 12.419 cm³, turbodiesel
Potência: 520 cv a 1.800 rpm
Torque: 255 kgfm entre 1.000 e 1.400 rpm
Câmbio: automatizado com uma embreagem, 12 marchas
Tração: 6x4
Direção: setor e rosca sem fim, hidráulica, 18 metros (diâmetro de giro)
Suspensão: Eixo rígido com molas parabólicas e barra estabilizadora (dianteira) e eixo rígido com molas parabólicas (traseira)
Dimensões
Comprimento: 7,33 m
Largura: 2,54 m
Altura: 3,21 m (teto baixo) / 3,49 m (teto alto)
Entre-eixos: 3,6 m (eixos extremos: 5 m)
Freios: Tambores nas rodas dianteiras e traseiras com ABS
Pneus: 295/80 R22.5
Peso: 10.325 kg

Quer ter acesso a conteúdos exclusivos da Autoesporte? É só clicar aqui para acessar a revista digital.

------++-====-----------------------------------------------------------------------=================---------------------------------------------------------------------------------====-++------