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quinta-feira, 25 de junho de 2020

Garimpeiro fica milionário após encontrar duas pedras preciosas na Tanzânia

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Tanzanitas de 9,27 kg e 5,1 kg foram vendidas por US$ 3,4 milhões (R$ 18 milhões). Pedras só são encontradas no norte do país.  
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Por G1  
25/06/2020 08h48  Atualizado há uma hora
Postado em 25 de junho de 2020 às 10h00 

                     Post.N.\9.358                
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Mineiro Saniniu Kuryan Laizer, de 52 anos, é fotografado com as duas maiores pedras tanzanitas do país, na quarta-feira (25)  — Foto: Filbert Rweyemamu / AFP
Mineiro Saniniu Kuryan Laizer, de 52 anos, é fotografado com as duas maiores pedras tanzanitas do país, na quarta-feira (25) — Foto: Filbert Rweyemamu / AFP

Um garimpeiro de 52 anos ficou milionário na Tanzânia após vender as duas maiores tanzanitas já encontradas no país da África Oriental. Uma delas tem 9,27 kg e a outra, 5,1 kg. Até então, a maior descoberta tinha sido de uma pedra de 3,5 kg.

Saniniu Laizer, que tem quatro mulheres e mais de 30 filhos, recebeu na quarta-feira (24) um cheque de US$ 3,4 milhões (R$ 18 milhões ou 7,74 bilhões de xelins tanzanianos) pelas pedras raras, só encontradas no norte da Tanzânia.

Laizer disse que planeja investir em sua comunidade no distrito de Simanjiro, em Manyara.

"Quero construir um shopping e uma escola. Quero construir esta escola perto da minha casa. Há muitas pessoas pobres por aqui que não podem dar ao luxo de levar seus filhos para a escola", afirmou.
Garimpeiro Saniniu Laizer exibe cópia de cheque que recebeu pela venda de duas tanzanitas na quarta-feira (24)   — Foto: Filbert Rweyemamu / AFP
Garimpeiro Saniniu Laizer exibe cópia de cheque que recebeu pela venda de duas tanzanitas na quarta-feira (24) — Foto: Filbert Rweyemamu / AFP

O garimpeiro que não foi à escola disse que gostaria que o os filhos administrassem os negócios profissionalmente.

A tanzanita pode ser verde, vermelha, roxa ou azul, de acordo com a BBC. Quanto mais fina a cor ou a clareza, maior é o preço.
Duas pedras de tanzanita, as maiores já encontradas na Tanzânia, foram mostradas à imprensa na quarta-feira (24)  — Foto: Ministério de Minerais / Reuters
Duas pedras de tanzanita, as maiores já encontradas na Tanzânia, foram mostradas à imprensa na quarta-feira (24) — Foto: Ministério de Minerais / Reuters

O governo organizou um evento, que foi transmitido ao vivo, para divulgar a venda das pedras que Saniniu Laizer encontrou em Mirerani, que é uma área de mineração cercada por seguranças para evitar tráfico das pedras preciosas.

Laizer recebeu o cheque do Banco da Tanzânia e o presidente John Magufuli telefonou para parabenizar Laizer durante a transmissão.

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quarta-feira, 24 de junho de 2020

O que é a 'nuvem de poeira Godzilla', que viaja 10 mil km do Saara para as Américas

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Poeira chega a cobrir um território maior que Estados Unidos e Canadá juntos e tem efeitos no clima e na saúde das pessoas.
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Por BBC

Postado em 24 de junho de 2020 às 12h30m
                     Post.N.\9.357                
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Nuvem se formou no continente africano e atravessou o oceano — Foto: NOAA/ BBC
Nuvem se formou no continente africano e atravessou o oceano — Foto: NOAA/ BBC

Uma gigantesca mancha opaca encobre há dias parte do Oceano Atlântico. Nas imagens capturadas por satélites, uma nuvem marrom que vai da África até o Caribe cobre os tradicionais azul e branco vistos por satélite.

Esse é um sinal inequívoco de que uma nuvem de ar do Saara — uma massa de ar muito seco e com poeira do deserto africano — se move em direção às Américas. Alguns especialistas chamam ela de "nuvem de poeira Godzilla". Se trata de um fenômeno recorrente a cada ano, mas que parece ter se intensificado em 2020.
Grande nuvem de poeira do Saara atinge o Caribe e segue em direção aos Estados Unidos
Grande nuvem de poeira do Saara atinge o Caribe e segue em direção aos Estados Unidos

No Caribe, os efeitos já são sentidos. Em vários países existe a recomendação para que os cidadãos usem máscaras e evitem atividades ao ar livre, dada a alta concentração de partículas no ar.

Navios também foram advertidos sobre a baixa visibilidade para navegação.
De acordo com Olga Mayol, especialista do Instituto de Estudos de Ecossistemas Tropicais da Universidade de Porto Rico, a atual nuvem tem uma concentração mais alta de partículas de poeira observadas na região em comparação com os últimos 50 anos.

O fenômeno começou a ser observado em uma área do oeste da África há uma semana e agora já percorreu mais de 5 mil km pelo mar até o Caribe, passando por terra em partes dos continentes americanos, como a Venezuela.

A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA, na sigla em inglês) prevê que a coluna de poeira do Saara continuará se movendo rumo ao oeste pelo Mar do Caribe, alcançando áreas do norte da América do Sul, América Central e da Costa do Golfo dos Estados Unidos nos próximos dias.

Vários países da área registraram a presença da poeira do Saara e usuários das redes sociais compartilharam imagens de paisagens alteradas pela nuvem, algumas com intensas cores diferentes no amanhecer e no entardecer.

De que se trata?
Essa massa de ar seco e carregada de partículas de areia se forma sobre o deserto do Saara no final da primavera, no verão e no começo do outono no Hemisfério Norte, e geralmente se desloca em direção ao Oeste sobre o Oceano Atlântico a cada três ou cinco dias.

Quando ocorre, costuma ser de curta duração, não superior a uma semana. Porém a presença de ventos suaves em certas épocas do ano a tornam mais propensa a cruzar o Atlântico e percorrer mais de dez mil quilômetros.
A chegada à América da nuvem de poeira do Saara não é incomum e ocorre várias vezes ao ano. No entanto, segundo os meteorologistas, a nuvem atual é uma das mais densas em meio século.

Tradicionalmente, a atividade da camada de ar do Saara aumenta em meados de junho, alcançando seu ponto máximo do final deste mês até meados de agosto, quando começa a diminuir rapidamente.
Durante seu período de maior atividade, a camada de ar saariana chega até a Flórida, América Central e Texas, cobrindo uma área enorme que, incluindo as partes do Atlântico, é superior ao território dos Estados Unidos e do Canadá juntos.

De acordo com a NOAA, a cada ano, mais de cem milhões de toneladas de poeira saariana sopram da África — e algumas partículas já chegaram até o Rio Amazonas.

A camada geralmente tem entre três e cinco quilômetros de espessura, e e encontra a uma altura de um a dois quilômetros na atmosfera. 

Quais são seus efeitos?
Poeira está composta de diferentes elementos químicos que fertilizam o solo e o mar — Foto: Nasa/BBC
Poeira está composta de diferentes elementos químicos que fertilizam o solo e o mar — Foto: Nasa/BBC

Como todo fenômeno natural, as nuvens de poeira contribuem de diversas formas para os ciclos da natureza no planeta.

Em primeiro lugar, o calor da camada ajuda a estabilizar a atmosfera quando o ar quente da nuvem passa por cima de ares mais frios e densos.

A poeira mineral absorve luz solar, o que contribui para regular a temperatura do planeta.

Os minerais contidos na poeira também repõem nutrientes nos solos das zonas tropicais, que são afetados por chuvas.

Alguns dos químicos podem ajudar a vida nos oceanos. Mas especialistas também alertaram para a presença de alguns elementos tóxicos que podem ser nocivos para algumas espécies, como os corais.

Segundo a NOAA, o calor, a secura e os fortes ventos associados a esta camada de ar saariana suprimem também a formação e intensificação de ciclones e furacões.

O Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos projetou para 2020 uma temporada mais intensa do que o habitual, mas se nuvens como essas se formarem nos próximos meses elas podem contribuir para que os furacões sejam enfraquecidos.

Quais são as implicações disso para saúde humana?
A qualidade do ar é consideravelmente afetada e isso pode ter impacto sobre a saúde humana.
O ar seco e empoeirado tem aproximadamente 50% menos umidade do que a atmosfera tropical típica, o que pode afetar a pele e os pulmões.

O alto teor de partículas também pode ser nocivo para pessoas com problemas respiratórios, causando alergias e irritações nos olhos.
No contexto atual, com a epidemia do coronavírus, as autoridades sanitárias de alguns países têm alertado sobre o risco extra da nuvem de poeira para pessoas com problemas respiratórios.

No domingo, o departamento de Saúde de Porto Rico alertou que pessoas com asma, problemas respiratórios e alergias, assim como aqueles que foram contaminados com covid-19, deveriam tomar medidas extras de cautela e proteção.

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A preocupação de cientistas com recorde histórico de calor no Círculo Ártico

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Cidade da Sibéria atingiu 38 graus no sábado. Muitos estudiosos alertam que 2020 pode se tornar o ano mais quente da história.
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Por BBC

Postado em 24 de junho de 2020 às 09h35m
                     Post.N.\9.356                
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Cidade da Sibéria, no Circulo Polar Ártico, registra 38°C
Cidade da Sibéria, no Circulo Polar Ártico, registra 38°C

As temperaturas no Círculo Polar Ártico provavelmente atingiram no sábado a maior temperatura já registrada na história, com escaldantes 38 graus na cidade siberiana de Verkhoyansk, na Rússia.

O recorde ainda precisa ser confirmado, mas ele parece ser 18 graus maior do que a média de máximas para o mês de junho.

Verões quentes não são incomuns no Círculo Polar Ártico, mas os últimos meses têm tido temperaturas altas fora do normal.

O Ártico parece estar se aquecendo duas vezes mais rápido que a média global.
Verkhoyansk, que abriga cerca de 1,3 mil pessoas, está dentro do Círculo Polar Ártico, em um lugar remoto na Sibéria. O local tem temperaturas extremas, que podem ir de uma média de -42 graus em janeiro a uma média de 20 graus na estação quente.

Este ano, uma onda de calor persistente está preocupando os meteorologistas. Em março, abril e maio, o serviço de meteorologia Copernicus Climate Change noticiou que a temperatura média esteve 10 graus acima do normal.
Esse gráfico da BBC mostra as temperaturas altas no Ártico — Foto: BBC
Esse gráfico da BBC mostra as temperaturas altas no Ártico — Foto: BBC

Neste mês, partes da Sibéria chegaram a registrar 30 graus, enquanto no mês passado, a localidade de Khatanga, também no Círculo Ártico na Rússia, registrou o recorde de 25,4 graus.

"Os recordes de temperatura estão sendo quebrados em todo o mundo, mas o Ártico está se aquecendo mais aceleradamente do que em qualquer outra parte", diz Dann Mitchell, professor de ciências atmosféricas da Universidade de Bristol, no Reino Unido.

"Então, não é surpreendente ver recordes sendo quebrados nesta região. Veremos mais disso no futuro próximo."

Por que devemos nos preocupar com aquecimento no Ártico?
O aquecimento no Ártico está provocando o derretimento da chamada permafrost - camada que antes ficava permanentemente congelada abaixo do solo.

Isso está preocupando os cientistas porque o derretimento da permafrost faz com que gases como dióxido de carbono e metano, que estavam presos ali, sejam liberados na atmosfera.
Esses gases do efeito estufa podem aquecer ainda mais o planeta e causar mais derretimento, em um círculo vicioso de retroalimentação.

As temperaturas altas também fazem com que o gelo na superfície derreta em um ritmo mais acelerado, fazendo com que o nível do mar cresça.

Também existe retroalimentação neste caso, porque a diminuição da superfície branca do gelo faz com que o mar absorva mais calor. Isso provoca ainda mais aquecimento.
O impacto de incêndios florestais também é um fator. No verão passado, houve incêndios no Ártico.

Apesar de comuns no verão, as altas temperaturas e os ventos fortes foram mais graves do que o normal.

Geralmente eles começam em maio e chegam ao seu ápice em julho e agosto, mas este ano já no final de abril esses fenômenos estavam dez vezes maiores na região de Krasnoyarsk, na Sibéria, comparado com o ano passado, segundo o ministro de Emergências da Rússia.

Este será o verão mais quente da história?
2020 certamente é um forte candidato para isso. A maior parte do norte da Europa e da Ásia teve uma primavera moderada e um verão com temperaturas até 10 graus acima do normal, em alguns lugares.

O ano mais quente já registrado foi 2016, que ainda está apenas levemente na frente de 2020.

Isso não deve surpreender ninguém.
"Nós perturbamos o equilíbrio de energia do planeta inteiro", alerta o professor Chris Rapley, da University College London (UCL).
Ano após ano vemos recordes de temperatura sendo quebrados, diz o cientista.

"Isso é uma mensagem de alerta da própria Terra. Nós a ignoramos por nossa conta e risco."

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