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sexta-feira, 27 de março de 2020

Um terço da população mundial está em isolamento; veja medidas de diferentes países para conter o coronavírus

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Para diminuir a velocidade de transmissão da pandemia de Covid-19 e ganhar tempo para equipar os sistemas de saúde, a OMS tem recomendado que os países apliquem restrições de circulação de pessoas em seus territórios. 
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 Por Amanda Polato, Letícia Macedo e Laís Modelli, G1  

 Postado em 27 de março de 2020 às 21h00m  
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Pelo menos 2,8 bilhões de pessoas -- o que representa mais de um terço da população mundial -- vivem atualmente sob algum tipo de restrição de circulação para conter o rápido avanço da Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2), aponta um balanço da agência France Presse (AFP).

Num momento em que a pandemia se acelera em uma taxa exponencial -- os últimos 100 mil novos casos no mundo foram registrados em apenas dois dias --, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que os países tomem medidas duras que favoreçam o isolamento físico das pessoas, apesar do custo social e econômico significativo. "Sem ação agressiva em todos os países, milhões poderão morrer, declarou o diretor-geral da organização, Tedros Ghebreyesus, em 25 de março.

As regras de isolamento social, que variam de país para país, têm por objetivo diminuir o tempo de transmissão do vírus de pessoa a pessoa, dando aos governos tempo para equipar e fortalecer seus sistemas de saúde com equipamentos, expansão de leitos, construção de hospitais e contratação de profissionais de saúde.

Veja um resumo abaixo dos principais países em quarentena (regional ou nacional):
Países em quarentena
País1º caso de Covid-19Primeiras medidas de isolamentoMedidas são regionais ou federaisMedidas adotadasCasos confirmados até 26/3Mortes até 26/3
China*31/12/1922/1RegionalRestringiu circulação; fechou escolas, serviços não essenciais e fronteiras81.3293.287
Coreia do Sul20/120/1RegionalRestringiu aglomeração; fechou escolas e serviços não essenciais9.241131
Taiwan21/120/1NacionalRestringiu aglomeração e circulação; fechou escolas, serviços não essenciais e fronteiras aéreas2522
EUA22/11/3RegionalRestringiu aglomeração; fechou escolas e serviços não essenciais83.8361.209
Singapura23/127/3NacionalRestringiu aglomeração e circulação; fechou escolas; fechou serviços não essenciais e fechou fronteiras aéreas6832
Hong Kong23/120/3NacionalRestringiu circulação; fechou escolas, serviços não essenciais e fronteiras4534
França24/117/3NacionalRestringiu circulação e aglomeração; fechou serviços não essenciais; Escolas e universidades já estavam fechadas desde 12/03; fronteiras com países de fora da UE já estavam bloqueadas.29.1551.696
Alemanha27/120/3RegionalRestringiu aglomeração; fechou escolas nos estados em quarentena; fechou fronteiras terrestres 43.938267
Itália31/123/2NacionalRestringiu aglomeração; fechou escolas, serviços não essenciais e fronteiras80.5898.215
Índia31/125/3nacional Restringiu circulação e aglomeração; fechou escolas e serviços não essenciais72720
Reino Unido31/124/3NacionalRestringiu aglomeração; fechou escolas, serviços não essenciais; fronteiras com países de fora da UE já estavam bloqueadas11.658578
Espanha1/214/3NacionalRestringiu circulação e aglomeração; fechou escolas e serviços não essenciais; escolas já estavam fechadas57.7864.365
Brasil26/216/3RegionalRestringiu aglomeração; fechou escolas; fechou serviços não essenciais e fronteiras2.98577
Chile
3/318/3NacionalRestringiu aglomeração; fechou escolas e serviços não essenciais; fechou fronteiras terrestres, marítimas e aéreas de todo o país. 1.3064
Argentina3/320/3NacionalRestringiu circulação e aglomeração; escolas já estavam fechadas desde 16/03; fronteiras já estavam fechadas desde o dia 155029
Peru6/316/3NacionalRestringiu circulação e aglomeração; fechou escolas, serviços não essenciais e todas as fronteiras5809
Em geral, o modelo de restrição depende do grau de disseminação da doença, do contexto político e do alinhamento com as recomendações da OMS. Costuma começar com limitações de aglomerações, suspensão de aulas, avança com restrições na circulação e, nos casos mais extremos, prevê até toque de recolher e multa a quem sair de casa.

Veja mais detalhes das medidas de restrição em alguns destes países e saiba o que líderes de diferentes espectros políticos têm dito em relação à quarentena:

BRASIL, Jair Bolsonaro
27 de março - Rua 25 de Março, em São Paulo, com movimento baixo na manhã desta sexta-feira (27)  — Foto: Giaccomo Voccio/G1
27 de março - Rua 25 de Março, em São Paulo, com movimento baixo na manhã desta sexta-feira (27) — Foto: Giaccomo Voccio/G1

No país, as medidas de quarentena têm sido adotadas pelos governos estaduais e municipais, que estão preocupados com a sobrecarga nos sistemas de saúde. Mesmo antes da crise do coronavírus, o Brasil já sofria com falta de leitos em UTI em muitas cidades.

No dia 16 de março, o governo do Rio implementou quarentena no estado todo, com fechamento de escolas, shows, cinemas e cancelamento de eventos públicos e culturais; restrição de aglomerações em bares e restaurantes. Naquela semana, outros estados anunciaram o fechamento de escolas e recomendaram que a população evitasse aglomerações.

Em 24 de março, foi vez de o estado de São Paulo entrar em quarentena, com o fechamento de serviços não essenciais, como nas áreas de saúde e segurança.

O governo do presidente Jair Bolsonaro se limitou a fechar as fronteiras terrestres com países da América do Sul, que não são hoje os maiores focos de casos de coronavírus. Em diversas manifestações, Bolsonaro tem criticado a atuação dos governadores e defendido que as cidades voltem à normalidade para evitar danos econômicos.

Tem alguns governadores, no meu entender, eu posso até estar errado, mas estão tomando medidas que vão prejudicar em muito a nossa economia”, afirmou o presidente em entrevista em 17 de março.

Em pronunciamento na TV no dia 24, ele disse que devemos sim voltar à normalidade. Algumas poucas autoridades estaduais e municipais devem abandonar o conceito de terra arrasada, a proibição de transportes, o fechamento de comércios e o confinamento em massa. O que se passa no mundo tem mostrado que o grupo de risco é o das pessoas acima dos 60 anos. Por que fechar escolas?

CHINA, Xi Jinping
Funcionários espalham desinfetante na Estação de Trens de Wuhan, na província de Hubei, na China, preparando o local para a reabertura após fim da quarentena, na terça-feira (24) — Foto: STR/AFP
Funcionários espalham desinfetante na Estação de Trens de Wuhan, na província de Hubei, na China, preparando o local para a reabertura após fim da quarentena, na terça-feira (24) — Foto: STR/AFP

O presidente chinês, Xi Jinping (Partido Comunista), tomou medidas drásticas para conter o rápido avanço do novo coronavírus no país. A cidade de Wuhan, epicentro da epidemia foi totalmente isolada em 22 de janeiro. Ninguém podia entrar ou sair. Indústrias importantes, comércios, obras, escolas foram fechadas. Dois dias depois, a quarentena foi estendida a mais cidades da província de Hubei, chegando a atingir quase 60 milhões de pessoas. Toda a China passou a ter restrições de viagens internas e externas.

Ainda assim, o presidente foi acusado de não dar alertas mais incisivos no começo da epidemia. Um discurso dele divulgado pela TV estatal mostrou que ele estava no comando do combate ao surto do Covid-19 desde o princípio (7 de janeiro), e só ordenou o confinamento semanas depois.

"Em 22 de janeiro, diante da rápida propagação da epidemia e dos desafios de prevenção e controle, solicitei claramente que a província de Hubei implementasse controles abrangentes e rigorosos sobre a saída de pessoas", disse ele em uma reunião do comitê permanente do Partido Comunista.

O país chegou a construir 16 hospitais temporários para atender à enorme quantidade de pessoas infectadas pelo novo vírus. Semanas após o confinamento em massa, a região começou a ver os números de casos caírem. No país, a taxa de transmissão local chegou a zerar.

Na última sexta-feira (20), a Organização Mundial da Saúde (OMS) elogiou o sucesso da China no controle do surto. "Wuhan oferece esperança ao resto do mundo de que mesmo a situação mais grave pode ser alterada", disse o secretário-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em uma teleconferência em Genebra.

A partir de quarta-feira (25), habitantes saudáveis da província de Hubei começaram a circular livremente. Mas os que moram em Wuhan terão que esperar até 8 de abril.

ITÁLIA, Giuseppe Conte
Milão, capital da Lombardia, onde o avanço da doença foi mais acentuado na Itália.  — Foto: Arquivo Pessoal
Milão, capital da Lombardia, onde o avanço da doença foi mais acentuado na Itália. — Foto: Arquivo Pessoal

Os dois primeiros casos de coronavírus na Itália foram registrados na região norte, em 31 de janeiro. No mesmo dia, o governo suspendeu os voos com origem e destino na China. Desde 23 de fevereiro, os governos locais tomavam medidas para restringir a circulação, mas chegaram a ser criticadas pelo primeiro-ministro Giuseppe Conte, que disse que elas poderiam gerar o caos.

Nas semanas seguintes, conforme os casos de coronavírus disparavam, Conte recuou. Em 7 de março, toda a região norte foi colocada em lockdown (fechamento completo): ninguém podia entrar ou sair sem autorização, havia toque de recolher e todos os serviços não essenciais foram fechados.
"Estamos evitando que o sistema de saúde entre em colapso, as medidas restritivas funcionam", disse o primeiro-ministro Conte no dia 19 de março. Mas, naquele momento, a Itália já era o epicentro da epidemia na Europa, com mais de 41 mil casos de Covid-19 e quase 3 mil mortes.
Conte não foi o único líder italiano a voltar a atrás. Durante uma entrevista à TV RAI, o prefeito de Milão, Giuseppe Sala, afirmou que errou ao divulgar, no fim de fevereiro, um vídeo que dizia que a cidade não pode parar.

Muitos se referem àquele vídeo que circulava com o título Milão não Para. Era 27 de fevereiro, o vídeo estava explodindo nas redes, e todos o divulgaram, inclusive eu. Certo ou errado? Provavelmente, errado”, ele afirmou à RAI no domingo (22).

EUA, Donald Trump
Times Square, em Nova York, nesta quinta-feira (26) — Foto:  REUTERS/Carlo Allegri
Times Square, em Nova York, nesta quinta-feira (26) — Foto: REUTERS/Carlo Allegri

Os Estados Unidos já passaram a China em número de casos de infecção por Covid-19. Por lá, as medidas restritivas demoraram a ser tomadas -- e foram decididas pelos governadores e prefeitos.

Apesar da demora, ao longo de março, vários estados começaram a decretar quarentena: apenas 20, dentre 57 estados e territórios americanos, não tomaram nenhuma medida de restrição de circulação. Ainda assim, praticamente todos suspenderam as aulas e restringiram aglomerações e o funcionamento de bares e restaurantes.

O fechamento do comércio não essencial ocorreu na maior parte dos estados e território -- apenas 17 não aderiram ao pedido. Em alguns estados, como a Califórnia (o mais rico e populoso do país), o "lockdown" é completo: as pessoas só podem sair de casa para atividades essenciais.

Na última terça-feira (24), o presidente Donald Trump (Partido Republicano) chegou a defender a flexibilização do isolamento em várias partes dos Estados Unidos até meados de abril. "Nosso país não foi projetado para fechar. Você pode destruir um país dessa maneira, fechando-o", disse ele à Fox News. Uma "grande recessão" poderá deixar mais vítimas do que o coronavírus, acrescentou.

No entanto, no dia seguinte, ele disse que não se precipitaria para pôr fim às medidas de isolamento.

Nesta semana, Trump enviou cartas à população norte-americana com diretrizes para o combate ao coronavírus, como a recomendação de ficar em casa e a de evitar contato com idosos. A primeira orientação da carta é escutar e seguir as determinações dos estados e autoridades locais.

COREIA DO SUL, Moon Jae-in
Coreia do Sul - Equipe médica usa trajes de proteção em 'drive-thru' de centro montado para realizar testes de coronavírus no Centro Médico da Universidade Yeungnam, em Daegu — Foto: Reuters/Kim Kyung-Hoon/File Photo
Coreia do Sul - Equipe médica usa trajes de proteção em 'drive-thru' de centro montado para realizar testes de coronavírus no Centro Médico da Universidade Yeungnam, em Daegu — Foto: Reuters/Kim Kyung-Hoon/File Photo

Logo após o surgimento dos primeiros casos, no fim de janeiro, o governo sul-coreano começou a rastrear os possíveis focos de transmissão no país, com monitoramento das pessoas suspeitas. Também estabeleceram quarentena para todas as pessoas que chegavam de Wuhan. Houve adoção de testes em massa da população e isolamento dos casos suspeitos e confirmados. Funcionários também foram estimulados a trabalhar de casa.

Em fevereiro, as autoridades descobriram um dos focos de transmissão e determinou quarentena na cidade Daegu, afetando 2,5 milhões de pessoas.

O país inteiro entrou em guerra à doença infecciosa desde que a crise em Daegu e Gyeongbuk atingiu seu ápice, disse o presidente Moon Jae-in (Partido Democrático) em uma reunião em seu gabinete em março, segundo a Reuters.

CHILE, Sebastián Piñera
O conservador Sebastián Piñera tem tomado medidas duras para proteger o país do coronavírus. Em 18 de março, ele decretou estado de exceção por catástrofe para poder restringir reuniões em espaços públicos, assegurar a distribuição de bens e serviços básicos, estocar alimentos e outros bens e impor quarentenas e toques de recolher.

As aulas e eventos públicos foram suspensos, e foi ordenada quarentena de 14 dias para todo mundo que chegasse de outro país.

Em 22 de março, o presidente decretou toque de recolher em todo o território nacional, das 22h às 5h do dia seguinte".
Governadores decidem manter medidas de restrição à circulação de pessoas
Governadores decidem manter medidas de restrição à circulação de pessoas


Aumentam as medidas de restrição à circulação de pessoas na Europa
Aumentam as medidas de restrição à circulação de pessoas na Europa

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quinta-feira, 26 de março de 2020

Brasil tem 77 mortes e 2.915 casos confirmados de novo coronavírus, diz Ministério da Saúde

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Ministério da Saúde diz que, até as 17h30, país tinha 194 pacientes internados em UTIs e outros 205 em enfermarias.
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 Por G1  

 Postado em 26 de março de 2020 às 21h10m  

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O primeiro mês da circulação do coronavírus Sars-Cov-2 no Brasil deixou 77 mortes e 2.915 casos confirmados. Os dados são do balanço do Ministério da Saúde, que compilam os dados repassados pelas secretarias estaduais até as 17h30 desta quinta-feira (26).

Cardíacos, homens e pessoas acima de 60 anos estão entre os grupos que tiveram mais casos graves e mortes neste mês. O balanço aponta ainda que, nesta tarde, o país tinha 194 pacientes internados em UTIs e outros 205 em enfermarias.
Em relação ao dia anterior, quando o balanço apontava 57 mortes, houve um aumento de 35%. Em relação aos casos, que somavam 2.433 casos na quarta, a alta foi de 19%. Dos casos, 1.665 estão no Sudeste. No Brasil, a taxa de letalidade é de 2,7%.

O secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo dos Reis, afirmou que a pasta não vai dar projeção de qual a estimativa de casos para o próximo mês, mas afirmou que não trabalha com a perspectivas de redução dos casos em abril.
"A previsão é que nós vamos ter 30 dias muito difíceis. Provavelmente nós estejamos aí na fase crítica da pandemia. Nós não vamos começar a reduzir os casos em 30 dias, nós temos uma estimativa maior pra ter a redução dos casos" - João Gabbardo, secretário-executivo
Mapa dos casos de coronavírus no Brasil — Foto: Arte G1
Mapa dos casos de coronavírus no Brasil — Foto: Arte G1

O Ministério da Saúde chegou a divulgar que o total de mortes era de 78, mas o número foi corrigido pelo governo porque a tabela considerava uma morte a mais no Distrito Federal.

Perfil das vítimas
De acordo com o governo, pessoas com problemas no coração, do sexo masculino e com mais de 60 anos são maioria entre os casos graves e mortes causadas pelo coronavírus Sars-CoV-2 no Brasil.
  • Maior parte dos casos graves e óbitos ocorreu com em brasileiros com mais de 60 anos
  • 58% dos casos graves e 68% das mortes são de pacientes homens
  • Doenças do coração são as principais associadas aos casos graves e mortes
  • Diabéticos e pacientes com outras doenças respiratórias, como asma, também estão entre casos mais graves
"Vocês podem observar que as curvas estão mais elevadas para os óbitos a partir de 60 anos, mas elas ficam muito mais intensas entre 70 anos ou mais. Por isso, a gente está recomendando que as pessoas acima de 60 anos fiquem em isolamento, cumprindo as orientações", disse Wanderson Oliveira, secretário de Vigilância em Saúde.

100 mil casos em 2 dias no mundo
A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou nesta quinta-feira (26) que, nos últimos dois dias, o mundo registrou mais 100 mil novos casos de coronavírus. Ao todo, já são mais de meio milhão de pessoas infectadas.

Na segunda-feira (23), a OMS apresentou um balanço dos casos a cada marca de 100 mil para alertar como a pandemia está se acelerando nesta semana: os primeiros 100 mil casos de Covid-19 foram registrados em 67 dias - mas foram necessários apenas mais 11 dias para dobrar e atingir 200 mil casos e outros quatro dias para chegar a 300 mil casos. 
Agora, a pandemia levou dois dias para somar mais 100 mil novos casos ao balanço.
Japão tem recorde de infectados pelo novo coronavírus em 24 horas
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"A pandemia da Covid-19 está se acelerando a uma taxa exponencial", publicou nas redes sociais o diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus. "Sem ação agressiva em todos os países, milhões poderão morrer", completou.
Itália registra mais 662 mortes nas últimas 24 horas por causa da COVID-19
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CORONAVÍRUS


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Banco Central passa a prever PIB estável em 2020 em meio à pandemia de coronavírus

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Banco Central passa a prever PIB estável em 2020 em meio à pandemia de coronavírus  Expectativa anterior, divulgada em dezembro, previa alta de 2,2%. BC observou que pandemia está provocando 'desaceleração significativa da atividade econômica'.
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 Por Alexandro Martello, G1 — Brasília  

 Postado em 26 de março de 2020 às 13h15m  

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O Banco Central (BC) revisou sua projeção para a economia brasileira em 2020 e passou a projetar estabilidade para o nível de atividade, ou seja, sem alta nem queda do Produto Interno Bruto (PIB). A previsão anterior, divulgada em dezembro, era de expansão de 2,2%.

A nova estimativa consta do relatório trimestral de inflação e foi divulgada nesta quinta-feira (26).

O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos no país, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o comportamento da economia brasileira.

A mudança na projeção decorre dos impactos da pandemia do coronavírus, que têm interrompido a atividade econômica ao redor do mundo e aumentado o desemprego.

"A economia mundial, incluindo a brasileira, passa por momento de elevado grau de incerteza em decorrência da pandemia de coronavírus, que está provocando desaceleração significativa da atividade econômica, queda nos preços das 'commodities' [produtos básicos com cotação internacional, como petróleo e minério de ferros] e aumento da volatilidade nos preços de ativos financeiros", informou o BC no relatório de inflação.

O Banco Central também reafirmou, no documento, que "continuará fazendo uso de todo o seu arsenal de medidas de políticas monetária [relativas à taxa básica de juros e injeção e liquidez nos mercados], cambial [evitar distorções no mercado de câmbio] e de estabilidade financeira [acompanhamento da situação das instituições financeiras] no enfrentamento da crise atual".

A nova previsão do BC ainda é mais otimista do que algumas instituições financeiras que já esperam retração econômica neste ano.

Na semana passada, o Ministério da Economia estimou uma expansão de apenas 0,02% do PIB em 2020, ou seja, um cenário ainda de estabilidade. Porém, a pasta também informou que está sendo previso cenário de recessão técnica em 2020, quando há queda do PIB por dois trimestres seguidos.

O Banco Central avaliou que "perseverar no processo de reformas e ajustes necessários na economia brasileira é essencial para permitir a recuperação sustentável da economia".

Em 2019, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB cresceu 1,1%. Foi o desempenho mais fraco em três anos, com o resultado afetado principalmente pela perda de ritmo do consumo das famílias e dos investimentos privados. Em 2017 e 2018 o crescimento foi de 1,3% em ambos os anos.

Inflação e taxa de juros
O BC também informou que a sua estimativa de inflação para 2020, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), recuou de 3,5% (em dezembro do ano passado) para 2,6%.

Essa previsão considera a trajetória estimada pelo mercado financeiro para a taxa de juros e de câmbio neste ano e no próximo.

Em outro cenário, que considera taxa de juros (Selic) e câmbio estáveis, por sua vez, a previsão do Banco Central para a inflação oficial deste ano recuou de 3,6% para 3%.

As previsões estão em linha com as metas de inflação. Neste ano, a meta central de inflação é de 4% e terá sido oficialmente cumprida se o IPCA oscilar de 2,5% a 5,5%.

Quando as estimativas para a inflação estão em linha com as metas, o BC pode reduzir os juros. Quando estão acima da trajetória esperada, a taxa Selic é elevada.

O mercado prevê que a inflação oficial fique em 3,10% este ano e em 3,65% para 2021 – projeções em linha com as metas.

Para 2021 e 2022, no cenário de mercado (Selic e câmbio projetados pelos bancos), o Banco Central projetou uma inflação de 3,2% e 3,3%, respectivamente. Em dezembro do ano passado, no relatório de inflação anterior, ambas ass projeções estavam em 3,4%.

Sobre a taxa básica de juros, que está na mínima histórica de 3,75% ao ano, o BC informou que vê como "adequada" a manutenção da taxa Selic em seu atual patamar.

"No entanto, o Comitê [de Política Monetária do BC, que define a taxa Selic] reconhece que se elevou a variância do seu balanço de riscos e novas informações sobre a conjuntura econômica serão essenciais para definir seus próximos passos", acrescentou a instituição.

Medidas anunciadas
Nos últimos dias, a área econômica do governo tem anunciado uma série de medidas para garantir a prestação de serviços de saúde em meio à pandemia e para tentar frear os efeito da crise na economia e no nível de emprego:
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'Prévia' do PIB do BC indica que economia brasileira cresceu 0,24% em janeiro

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Indicador, divulgado pelo Banco Central, não captou os efeitos da pandemia do coronavírus na economia, que começaram a ser sentidos com mais intensidade a partir de março.
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 Por Alexandro Martello, G1 — Brasília  

 Postado em 26 de março de 2020 às 12h10m  

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A economia brasileira cresceu 0,24% em janeiro, na comparação com dezembro de 2019, aponta o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), divulgado nesta quinta-feira (26) pelo Banco Central (BC).

O indicador é considerado uma "prévia" do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia.

O resultado foi calculado após ajuste sazonal (uma espécie de "compensação" para comparar períodos diferentes).
Na comparação com janeiro do ano passado, o índice de atividade apresentou crescimento de 0,69%, segundo informações do Banco Central.
Guedes anuncia medidas para conter impacto na economia
Guedes anuncia medidas para conter impacto na economia

Esse resultado ainda não capta os efeitos da pandemia do coronavírus na economia mundial e brasileira, que começaram a ser sentidos com mais intensidade a partir do mês de março.
Também nesta quinta-feira, o BC revisou sua projeção para a economia brasileira em 2020 e passou a prever estabilidade para o nível de atividade, ou seja, sem alta nem queda do PIB.

Retomada do crescimento
De acordo com a instituição, o crescimento de janeiro representa uma retomada do crescimento após dois meses de retração do nível de atividade.

Em novembro de 2019 houve queda de 0,10%, e, em dezembro, queda de 0,38%. A comparação é sempre com o resultado do mês anterior.
Evolução do IBC-Br
Em %, frente ao mês anterior
Fonte: Banco Central

Ainda de acordo com a instituição, foi registrada uma alta de 0,86% no IBC-Br em 12 meses até janeiro de 2020. Esse valor foi calculado sem ajuste sazonal, pois considera períodos iguais.

PIB e IBC-Br
O IBC-Br foi criado para tentar antecipar o resultado do PIB, que é divulgado pelo IBGE. Os resultados do IBC-Br, porém, nem sempre mostraram proximidade com os dados oficiais do PIB.

O cálculo dos dois têm diferenças. O índice do BC incorpora estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, além dos impostos.

Definição dos juros básicos da economia
O IBC-Br ajuda o Banco Central na definição dos juros básicos da economia. Com o menor crescimento, por exemplo, teoricamente haveria menos pressão inflacionária.
Pelo sistema que vigora no Brasil, o BC precisa ajustar os juros para atingir as metas preestabelecidas de inflação. Quanto maiores as taxas, menos pessoas e empresas ficam dispostas a consumir, o que tende a fazer com que os preços baixem ou fiquem estáveis.

Para 2020, a meta central de inflação é de 4%, com um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. Desse modo, o IPCA, considerado a inflação oficial do país e medida pelo IBGE, pode ficar entre 2,5% e 5,5%, sem que a meta seja formalmente descumprida.

No relatório de inflação, divulgado nesta quinta-feira, o BC informou que vê como "adequada" a manutenção da taxa Selic em seu atual patamar de 3,75% ao ano.

"No entanto, o Comitê [de Política Monetária do BC, que define a taxa Selic] reconhece que se elevou a variância do seu balanço de riscos e novas informações sobre a conjuntura econômica serão essenciais para definir seus próximos passos", acrescentou a instituição.