Total de visualizações de página

quinta-feira, 12 de março de 2020

Um gráfico explica a pandemia

=.=.=.= =---____---------   ---------____--------------____::_____   _____= =..= = =..= =..= = =____   _____::____-------------______---------   -----------____---.=.=.=.


Não é histeria nem exagero. Para "achatar a curva" de contágio e evitar o colapso dos hospitais, será essencial evitar aglomerações e adotar as medidas básicas de prevenção.
=.=.=.= =---____---------   ---------____------------____::_____   _____= =..= = =..= =..= = =____   _____::____--------------______---------   -----------____---.=.=.=.= =

 Por Helio Gurovitz  
 Diretor de redação da revista Época por 9 anos, tem um olhar único sobre o noticiário. Vai ajudar você a entender melhor o Brasil e o mundo. Sem provincianismo

 Postado em 12 de março de 2020 às 12h00m  
Gipope-Marketing
      Post.N.\9.173  
    .__-___________    ____--_________    _______________    ___________    _________     ____--________   _______-
Gráfico elaborado pelo cientista Drew Harris e adaptado pelo biólogo Carl Bergstrom mostra como medidas de prevenção podem retardar o contágio da Covid-19 e evitar o colapso do sistema de saúde  — Foto: Carl Bergstrom e Esther Kim/CC BY 2.0Gráfico elaborado pelo cientista Drew Harris e adaptado pelo biólogo Carl Bergstrom mostra como medidas de prevenção podem retardar o contágio da Covid-19 e evitar o colapso do sistema de saúde — Foto: Carl Bergstrom e Esther Kim/CC BY 2.0

Dias atrás o biólogo Carl Bergstrom tuitou elogios enfáticos a um gráfico. Publicado pela jornalista visual Rosamund Pearce na revista The Economist, depois modificado pelo especialista em saúde pública Drew Harris com base em recomendações de 2017 dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDCs) para a epidemia de gripe, ele traduz com perfeição o desafio das autoridades sanitárias diante da pandemia de Covid-19, a doença provocada pelo novo coronavírus.

Explica, numa imagem simples e de fácil compreensão, o sentido da expressão mais importante para enfrentá-lo: achatar a curva(acima, a tradução da versão de Bergstrom e da designer Esther Kim).

O erro mais frequente cometido por quem desdenha a pandemia é chamar a atenção para o a proporção aparentemente baixa de mortos (entre 0,5% e 3,5% do infectados), para a alta quantidade de casos leves (mais de 80%) e para a gravidade reduzida, a não ser em grupos de risco específicos (como idosos, diabéticos e doentes do coração). É afirmar que o risco mínimo para crianças não justifica medidas como a supensão de aulas ou comparar tudo a uma gripe, como fez ontem o presidente Jair Bolsonaro em mais uma manifestação infeliz.

O crucial não é a gravidade da doença em si, mas na capacidade de dar atenção a todos os infectados no momento em que eles precisam. Quanto mais as infecções são adiadas, quanto mais se "achata" a curva de contágio ao longo do tempo, menor a pressão sobre o sistema de saúde, maior a probabilidade de que ele dê conta da epidemia no pico. Quando o vírus se espalha rápido, não há leitos, máscaras, tomógrafos, respiradores e outros equipamentos para quem precisa.

A situação na Itália demonstra o que pode acontecer: hospitais lotados, sem condição de atender pacientes não só de Covid-19, mas de qualquer doença: câncer, ataque do coração, perna quebrada ou mesmo gripe.
Italianos hoje morrem do que não morreriam em situação normal. A tragédia deriva não do efeito da Covid-19, mas do impacto dela no sistema de saúde. O alerta do colunista David von Drehle em artigo no Washington Post resume a questão com perfeição:
– Uma doença não precisa ser a pior de todos os tempos para produzir o pior cenário de todos os tempos. Basta impor ônus adicionais aos recursos de saúde superiores à capacidade desses recursos.
É por isso que todos os países afetados pela pandemia precisam fazer o possível para achatar a curva de contágio. Como a imagem demonstra, o mesmo número de infectados, mas mais espalhados ao longo do tempo, pode representar um ônus tolerável sobre a infra-estrutura de saúde. Quando todos precisam ser atendidos no hospital ao mesmo tempo, as mortes disparam.

Comparar as medidas adotadas por países que têm obtido sucesso no combate à pandemia ajuda a entender o problema. Na Itália, quando havia cerca de 7.500 infectados confirmados, o número de mortes já beirava 400 (hoje são quase 830 mortos para 12.500 infectados). Na Coreia do Sul, havia pouco mais de 50 mortes para 7.500 infectados (hoje há 66 para menos de 7.900). O que os sul-coreanos fizeram? Por que estão conseguindo controlar o vírus, ao contrário dos italianos?

A resposta pode ser resumida em duas palavras: testes e isolamento. Mais de 200 mil testes foram aplicados para confirmar as infecções. Cientistas desenvolveram um método que afirmam levar apenas 10 minutos para fornecer o resultado. Assim que um paciente com o vírus é descoberto, passa imediatamente a ficar confinado.

Evitar a transmissão é essencial para achatar a curva e evitar a pressão sobre o sistema hospitalar. Medidas drásticas, como quarentenas (Itália), confinamento de milhões de pessoas (China) ou proibição de viagens (Estados Unidos) podem até render mais repercussão. Mas têm eficácia menor que atitudes simples, como lavar as mãos, trabalhar em casa e evitar aglomerações (leia mais aqui).

Em vez de proibir os europeus de entrar nos Estados Unidos, o presidente Donald Trump deveria era garantir o acesso a testes rápidos e baratos a todas as cidades americanas. Até 8 de março, quando os coreanos já tinham aplicado 190 mil testes (ou 3.700 para cada milhão de habitantes) e os italianos 50 mil (826 por milhão), os americanos mal passavam de 1700 (5 por milhão). Não é coincidência que os maiores sucessos na contenção da pandemia sejam Hong Kong e Cingapura, cuja população adotou medidas de auto-isolamento sozinha, em virtude da experiência com epidemias anteriores.

Não se trata de histeria, nem de exagero. Quanto antes as autoridades brasileiras entenderem a extensão da ameaça, quanto antes adotarem as medidas de prevenção necessárias, mais terão sucesso no desafio de achatar a curva e menor será o impacto da pandemia no sistema de saúde e na economia.

Cada indivíduo também deve fazer sua parte: lavar as mãos, evitar aglomerações e contatos desnecessários, só sair de casa quando essencial. Não porque pegar a doença seja necessariamente grave, mas porque, assim, evitará se transformar numa fonte de contágio para aqueles que realmente correm risco maior, como idosos ou diabéticos. Qualquer um que seja patriota de verdade e queira o bem da nação precisa contribuir para achatar a curva.

=.=.=.= =---____---------   ---------____--------------____::_____   _____= =..= = =..= =..= = =____   _____::____-------------______---------   -----------____---.=.=.=.

quarta-feira, 11 de março de 2020

Samsung anuncia o inédito Galaxy S20 no Brasil, a partir de R$ 5.499; veja primeiras impressões

=.=.=.= =---____---------   ---------____--------------____::_____   _____= =..= = =..= =..= = =____   _____::____-------------______---------   -----------____---.=.=.=.


Aparelho é um dos principais lançamentos da empresa no ano e conta com câmera de 108MP e 'supertela'. Especificações são parrudas, muito além do necessário para usuário comum; zoom de 100x tem pouca definição.
=.=.=.= =---____---------   ---------____------------____::_____   _____= =..= = =..= =..= = =____   _____::____--------------______---------   -----------____---.=.=.=.= =
 Por Thiago Lavado, G1  

 Postado em 11 de março de 2020 às 22h10m  
Gipope-Marketing
      Post.N.\9.172  
    .__-___________    _____________    _______________    ___________ _________  ____________   _______-
Samsung Galaxy S20 Ultra — Foto: Celso Tavares/G1Samsung Galaxy S20 Ultra — Foto: Celso Tavares/G1

A Samsung anuncia no Brasil, nesta quarta-feira (11), os novos Galaxy S20, um dos principais lançamentos da empresa no ano. Eles foram anunciados em fevereiro, durante evento nos EUA.

Sucessor do Galaxy S10, o modelo pulou algumas numerações por um motivo: evoluiu em diversos aspectos em relação à geração anterior. A tela ficou melhor e com maior definição, a câmera está mais potente e o smartphone como um todo, mais rápido.

Outra diferença está em como a linha foi apresentada: a Samsung "matou" o Galaxy S10e, versão de entrada do modelo, e criou um novo do topo de linha Galaxy S20 Ultra, que conta com todas as configurações mais parrudas da linha.

A venda dos smartphones começa no dia 3 de abril.

Veja os preços dos novos Galaxy S20:
  • S20: R$ 5.499, com 128GB de armazenamento e 8GB RAM
  • S20+: R$ 5.999, com 128GB de armazenamento e 8GB RAM
  • S20 Ultra: R$ 7.999, com 128GB de armazenamento e 12GB RAM
  • S20 Ultra: R$ 8.499, com 512GB de armazenamento e 16GB RAM
Samsung Galaxy S20 Ultra — Foto: Celso Tavares/G1Samsung Galaxy S20 Ultra — Foto: Celso Tavares/G1

Os novos Galaxy S20 são uma reação à crescente onda de bons smartphones com sistema operacional Android que outras marcas têm lançado no mundo.

A Huawei investiu em câmeras superpotentes, a Xiaomi oferece funcionalidade e preço baixo, o Google traz fotografia com inteligência artificial, e a OnePlus investe em supertelas. Embora alguns desses aparelhos não estejam no Brasil, a Samsung focou em juntar algumas dessas inovações em um único smartphone.

Câmera
Uma das demandas mais comuns dos consumidores de smartphones é também uma das características principais da linha S20: as câmeras.

Elas chamam atenção pela capacidade de aproximação e definição. Nos modelos S20 e S20+, o zoom conta com inteligência artificial e capacidade de aproximação de até 30x.
Câmeras do Samsung Galaxy S20 Ultra — Foto: Celso Tavares/G1Câmeras do Samsung Galaxy S20 Ultra — Foto: Celso Tavares/G1

Mas o destaque fica com as supercâmeras do S20 Ultra, que permite tirar fotos com até 108 Mega pixel de definição e também conta com um zoom de até 100x.

Tecnicamente, o smartphone conta com um sistema de lentes "dobradas", em que a luz passa por um sistema de espelhos que permite ampliar a imagem antes que ela chegue ao sensor. O zoom óptico, que é feito exclusivamente com as lentes, atinge até 4x, e o aparelho consegue um zoom de 10x com bastante qualidade.
Zoom do Galaxy S20 Ultra em diferentes distâncias. — Foto: Thiago Lavado/G1Zoom do Galaxy S20 Ultra em diferentes distâncias. — Foto: Thiago Lavado/G1 

A qualidade do zoom, varia de acordo com a distância. No zoom de 30x, a qualidade se perde bastante, mas ainda parece uma câmera de smartphone.
Com mais que isso, e principalmente próximo de 100x, a imagem é bastante pixelada e com pouca definição. É mais impressionante pela capacidade do que pela qualidade.
As imagens de 108 MP impressionam pela definição, mas ocupam bastante espaço no armazenamento (cerca de 20MB cada). A câmera ainda tem capacidade de filmar em 4K e 8K.

Tela, bateria, processador
Nas especificações técnicas, o S20 Ultra é bastante parrudo.
Ele vem para o Brasil com processador Exynos 990, de fabricação da própria Samsung e, nesse modelo, há opção de memória de 12GB e 16GB — uma especificação melhor que a de muitos computadores.
É muito, mas evita que aplicativos fechem sozinhos por causa de falta de memória.
A Samsung também permite utilizar uma função que determina que alguns aplicativos sempre fiquem funcionando, mesmo quando não estão sendo utilizados. Essa função deve ser aproveitada por usuários que demandam tarefas específicas.

Os aparelhos também são bem grandes. O S20 Ultra, por exemplo, tem display de 6,9 polegadas. Os modelos S20+ e S20 têm, respectivamente 6,7 e 6,2 polegadas. A título de comparação, o iPhone 11 Pro, maior modelo da Apple, tem 5,8 polegadas.
Compare o iPhone 11 Pro com o Galaxy S20 Ultra — Foto: Aparecido Gonçalves/G1 
Compare o iPhone 11 Pro com o Galaxy S20 Ultra — Foto: Aparecido Gonçalves/G1
Pela primeira vez, a linha Galaxy S veio sem a entrada para fone de ouvido, algo que a Samsung manteve por mais tempo do que outras marcas.
Pra quem joga, a tela do S20 conta com uma novidade interessante: há a opção de aumentar a taxa de atualização do visor. Por padrão, ele vem com 60Hz, mas é possível ampliar para 120Hz.

Isso significa que as imagens apresentadas tem melhor transição e são mais suaves — na prática, aumentar essa velocidade pode significar a diferença entre vitória ou derrota em um jogo de tempo real, por exemplo. Ela acaba também melhorando a usabilidade do sistema Android.
Galaxy S20 permite determinar taxa de atualização da tela. — Foto: Reprodução 
Galaxy S20 permite determinar taxa de atualização da tela. — Foto: Reprodução

Porém, é preciso escolher: o smartphone não permite usar a taxa de 120Hz e manter a tela com resolução de 3200 x 1440, apenas a padrão de 2300 x 1080.

As diferentes versões vêm com capacidades de bateria distintas, 4.000 mAh para o S20, 4.500mAh para o S20+ e 5.000mAh para o S20 Ultra.

As baterias são grandes o bastante para aguentar os mais variados usos dos smartphones, com as opções de taxa de atualização da tela, filmagem em alta definição e até de usar a rede 5G, onde ela estiver disponível — esse recurso não estará disponível nos aparelhos que serão vendidos no Brasil.

A marca diz que, para a linha S20, prefere entregar os aparelhos com a conexão que o mercado local suporta atualmente. A rede 5G ainda está em discussão no Brasil e deve começar a ser oferecida apenas no ano que vem.

(Correção: ao publicar a reportagem, o G1 errou ao informar que o S20 e o Galaxy Fold, outro aparelho vendido pela Samsung, são vendidos no Brasil preparados para conexão 5G. A informação foi corrigida às 20h54)
=.=.=.= =---____---------   ---------____--------------____::_____   _____= =..= = =..= =..= = =____   _____::____-------------______---------   -----------____---.=.=.=.

Caçadores matam duas das últimas três girafas brancas do mundo

=.=.=.= =---____---------   ---------____--------------____::_____   _____= =..= = =..= =..= = =____   _____::____-------------______---------   -----------____---.=.=.=.


Guardas florestais encontraram as carcaças de uma fêmea e seu filhote em um vilarejo no nordeste do Quênia.
=.=.=.= =---____---------   ---------____------------____::_____   _____= =..= = =..= =..= = =____   _____::____--------------______---------   -----------____---.=.=.=.= =

 Por BBC  

 Postado em 11 de março de 2020 às 15h30m  
Gipope-Marketing
      Post.N.\9.171  
    .__-___________    _____________    _______________    ___________ _________  ____________   _______-
Guardas florestais encontraram as carcaças de uma fêmea e seu filhote em um vilarejo no nordeste do Quênia.  — Foto: HIROLA CONSERVANCY via BBC
Guardas florestais encontraram as carcaças de uma fêmea e seu filhote em um vilarejo no nordeste do Quênia. — Foto: HIROLA CONSERVANCY via BBC
Duas girafas brancas extremamente raras foram mortas por caçadores no nordeste do Quênia, segundo ambientalistas.

Os guardas florestais encontraram as carcaças da fêmea e do filhote em um vilarejo no condado de Garissa, no nordeste do Quênia.

Uma terceira girafa branca ainda está viva. Ambientalistas acreditam que ela seja o único exemplar no mundo.
Única girafa branca fêmea do Quênia e o filhote dela são abatidos por caçadores
Única girafa branca fêmea do Quênia e o filhote dela são abatidos por caçadores

Sua aparência branca é devido a uma condição rara chamada leucismo, que faz com que as células da pele não tenham pigmentação.

A notícia da existência das girafas brancas se espalhou pelo mundo depois que foram fotografadas em 2017.

O chefe da Preservação Comunitária do Quênia, Ishaqbini Hirola, Mohammed Ahmednoor, disse que as duas girafas mortas foram vistas pela última vez há mais de três meses.

"Este é um dia muito triste para a comunidade de Ijara e do Quênia como um todo. Somos a única comunidade do mundo que é guardiã da girafa branca", disse Ahmednoor em um comunicado.

"Seu assassinato é um golpe para os importantes passos dados pela comunidade para preservar espécies raras e únicas e um alerta para o apoio contínuo aos esforços de preservação", acrescentou.

Os caçadores ainda não foram identificados, e seu motivo ainda não está claro.
A Kenya Wildlife Society, o principal órgão de preservação da África Oriental, disse que está investigando os assassinatos.

O que é leucismo?
  • Leucismo inibe a pigmentação em algumas células da pele
  • É diferente do albinismo, onde nenhuma melanina é produzida
  • Animais com leucismo podem ter pigmentos mais escuros nos tecidos moles
  • Girafas com leucismo retêm seus olhos escuros, enquanto animais com albinismo têm olhos rosados
  • Aves, leões, peixes, pavões, pinguins, águias, hipopótamos, alces e cobras exibiram traços de leucismo
A reserva está em uma vasta área não cercada. Existem também vilarejos dentro da reserva.

As girafas brancas foram avistadas pela primeira vez no Quênia em março de 2016, cerca de dois meses depois de uma aparição na vizinha Tanzânia, segundo a revista.

Cerca de 40% da população de girafas desapareceu nos últimos 30 anos e a caça às carnes e peles continua, de acordo com a Africa Wildlife Foundation.

A população passou de cerca de 155 mil indivíduos em 1985 para 97 mil em 2015, de acordo com a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN).

=.=.=.= =---____---------   ---------____--------------____::_____   _____= =..= = =..= =..= = =____   _____::____-------------______---------   -----------____---.=.=.=.